Defesa Sanitária Vegetal

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    Germinação, vigor e intensidade de podridões de sementes de milho em diferentes épocas de inoculação de Fusarium verticillioides e Stenocarpella macrospora
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-04-30) Andrade, Naira Fernanda Teixeira de; Maffia, Luiz Antonio
    Fusarium verticillioides e Stenocarpella macrospora são os principais fitopatógenos causadores de grãos ardidos na cultura do milho (Zea mays). Visando ampliar o conhecimento relacionado à interação fungos-plantas de milho, avaliou-se a reação de seis híbridos (30K75YH, P2530, P3340YH, BG7061H, P3646YH e DKB310PRO2), inoculados com os dois patógenos em três estádios de florescimento: inicial, quando da emissão de estilo- estigma; florescimento pleno, 15 dias após o estádio inicial; e final, 30 dias após o estadio inicial. Houve efeito da época de inoculação na qualidade fisiológica e sanitária das sementes. Quanto a F. verticilioides, a severidade da podridão foi maior principalmente quando inoculado nos estádios 2 e 3, com houve redução significativa da qualidade sanitária, germinação e vigor das sementes. Quanto a S. macrospora, a severidade da podridão de sementes foi alta com a inoculação nos três estádios, principalmente no estádio 2. Em conclusão, ambos os fungos reduzem a germinação e vigor de sementes de milho, e a intensidade da redução depende da época de infecção das flores.
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    Mapeamento e avaliação da qualidade das sementes de forrageiras comercializadas em Rondônia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-04-17) Silva, Rachel Barbosa da; Venzon, Madelaine; http://lattes.cnpq.br/5140825571411916
    A qualidade dos atributos genéticos, físicos, fisiológicos e sanitários de sementes é fundamental para o sucesso na implantação das pastagens, que servem como principal alimento do rebanho bovino, fonte de renda de produtores rurais. Porém, análises laboratoriais apontam o comércio de sementes de forrageiras com baixa qualidade no Brasil. Neste panorama, objetivou-se realizar o levantamento da qualidade física, fisiológica e sanitária de sementes de Brachiaria brizantha, Brachiaria humidicola, Brachiaria decumbens e Panicum maximum coletadas por fiscais da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril no comércio do estado de Rondônia, nos meses de setembro, outubro e novembro de 2012, 2013 e 2014, seguindo as Regras para Análise de Sementes - RAS. Os resultados foram obtidos das análises realizadas em Laboratórios Oficiais, localizados no Pará, Paraíba e Pernambuco, para “Pureza Física”, Germinação e “Outras Sementes por Número”. Foi verificado que, 98,2%, 90,3% e 94,7% (safra 2011-2012); 87,7%, 100% e 76% (safra 2012-2013) e, 80,4%, 60% e 92,8% (safra 2013-2014) de B. brizantha, B. humidicola e P. maximum respectivamente, estavam em desacordo com os padrões exigidos para a comercialização das espécies. A pureza física foi o principal parâmetro de baixa qualidade. As sementes de forrageiras das espécies B. brizantha, B. decumbens e P. maximum, produzidas em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo foram avaliadas quanto a sanidade, no Laboratório de Fitopatologia da Embrapa Rondônia, em Porto Velho, RO. Quanto à incidência de fungos e ao potencial de disseminação de cigarrinha das pastagens, principal praga de gramíneas e um dos mais importantes problemas fitossanitários para a agropecuária brasileira. Em relação aos fungos, foram relacionados treze gêneros associados às sementes analisadas, sendo os de maior incidência Fusarium sp., Cercospora sp., Rizoctonia sp. e Helminthosporium sp. em todas as três espécies estudadas, com maior frequência nas sementes das espécies B. brizantha. Em relação à presença da cigarrinha das pastagens, nas impurezas destas sementes, não foram observados presença de ovos da praga nas amostras de sementes e nem o surgimento de ninfas da cigarrinha quando as sementes foram plantadas juntamente com as impurezas das amostras. Nestes experimentos, ficou evidente que as sementes comercializadas em Rondônia estão associadas à uma grande quantidade de impurezas e sendo o Estado importador de sementes, estes resultados evidenciam a necessidade de identificação da origem e a importância das ações de fiscalização do comércio, visando reduzir a vulnerabilidade a que se expõe a pecuária rondoniense.
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    Panorama do mercado de sementes e da disseminação de pragas quarentenárias no Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-03-30) Santana, Vanessa Campos; Pereira, Eliseu José Guedes; http://lattes.cnpq.br/2110748685560708
    Semente é o insumo básico em qualquer produção agrícola e sem dúvida o sucesso do agronegócio brasileiro depende da utilização de sementes de qualidade. A associação de pragas com as sementes é um risco ao comércio internacional, consequentemente, a utilização de sementes ilegais aumenta potencialmente o risco de introdução de pragas quarentenárias em áreas isentas. Apesar do risco eminente associado às sementes ilícitas no Brasil, não há relatos na literatura sobre a relação entre comércio ilegal de sementes e a disseminação de pragas quarentenárias. O presente trabalho teve como objetivo analisar os riscos fitossanitários associados às sementes ilegais, levando em conta a produção, comercialização, fiscalizações nas safras 2009-2013 e identificando as pragas quarentenárias ausentes disseminadas por sementes. Os dados foram obtidos por meio de consulta à literatura técnico-científica e informações disponíveis em páginas eletrônicas de entidades e órgãos da área. Os resultados são apresentados em gráficos e tabelas que ilustram o panorama nacional sobre o tema. Com as informações obtidas concluiu-se que houve aumento na produção de sementes entre as safras 2009-2013, com destaque para as culturas de soja e milho. A taxa de utilização de sementes certificadas ainda é preocupante para algumas culturas importantes do país: feijão, arroz, algodão, soja e trigo. Os estados com mais fiscalizações entre 2009-2013 foram: São Paulo, Minas Gerais e Paraná. No entanto, os estados com mais irregularidades encontradas foram: Mato Grosso do Sul, Paraná e Minas Gerais. Das pragas quarentenárias ausentes no Brasil (A1), 162 espécies estão presentes em países da América do Sul, das quais 49 são potencialmente veiculadas por sementes, embora as demais também possam ser disseminadas em contaminações de lotes de sementes ilegais. Para minimizar os problemas fitossanitários associados à pirataria de sementes no Brasil, ações educativas sobre a gravidade do problema e melhoria do sistema de fiscalização em estados e áreas de fronteiras sul-americanas devem ser consideradas pelo sistema nacional de defesa sanitária.
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    Risco crônico de intoxicação por ingesta de resíduos de produtos fitossanitários pela população do Espírito Santo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-03-27) D’ávila, Eliany Aparecida Oliveira; Silva, Marcelo Barreto da; Eliany Aparecida Oliveira D’ávila
    O equilíbrio entre a necessidade do uso de agrotóxicos para a proteção da lavoura e a demanda crescente por alimentos da população em um mundo globalizado é um desafio para o setor agrícola brasileiro. O uso dos agrotóxicos nas lavouras pode deixar seus resíduos nos alimentos, capaz de trazer danos à saúde do consumidor. O risco crônico de intoxicação pela ingesta desses resíduos pode ser estimado por meio de uma avaliação de risco, comparando-se a quantidade ingerida dessas substâncias com a Ingesta Diária Aceitável (IDA). O objetivo deste trabalho é caracterizar a segurança dos alimentos para a população do Espírito Santo em relação aos resíduos de agrotóxicos. Foi realizada uma avaliação quantitativa e probabilística do risco de intoxicação crônica com agrotóxicos, através da ingestão de alimentos não processados seguindo as orientações do Guia da Organização Mundial da Saúde. A exposição via dieta foi estimada pela análise de combinação de alimentos e da distribuição total das exposições, através da Simulação de Monte Carlo. Foram utilizados os resultados das análises de resíduos de agrotóxicos, em alimentos produzidos e, ou, comercializados no Estado do Espírito Santo, dos programas da Anvisa e do Idaf/ES, entre os anos de 2007 e 2012 e dados de consumo da POF/IBGE 2008 – 2009. A avaliação da exposição crônica a agrotóxicos mostrou que a população do Espírito Santo está exposta a 88 diferentes tipos de resíduos de agrotóxicos através da alimentação e estimou-se que oito ingredientes ativos representam risco de intoxicação crônica: Abamectina, Acefato, Buprofezina, Dicofol, Dimetoato, Ditiocarbamatos, Dissulfotom e Endossulfam. A maior probabilidade de consumo de resíduos, em concentrações suficientes para haver danos à saúde da população, foi observada para Dimetoato (6,1%). Os resultados obtidos podem ser utilizados para subsidiar a elaboração de políticas públicas para mitigar riscos e garantir a segurança de alimentos para a população do Espírito Santo.vi
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    Perfil do produtor de abacaxi e incidência da fusariose em Conceição do Araguaia, PA
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-03-31) Silva, Jorge Luis Carvalho; Maffia, Luiz Antonio; Jorge Luis Carvalho Silva
    O Pará é o maior estado produtor de abacaxi no Brasil. No município paraense de Conceição do Araguaia, o cultivo de abacaxi é a principal atividade econômica, e a cultivar Pérola é a mais plantada. A fusariose, causada pelo fungo Fusarium guttiforme, é uma das principais doenças da cultura. Apesar da importância da cultura e da fusariose, pouco se conhece sobre ambas em Conceição do Araguaia. Assim, efetuaram-se entrevistas estruturadas, para identificar o perfil dos abacaxicultores, e levantamento da incidência da fusariose, para quantificar a importância da doença. Em torno de 70% dos abacaxicultores têm mais de 41 anos, baixo nível de escolaridade, expressiva participação em associações comunitárias, recebem informações principalmente via televisão, esporadicamente fornecem ou compram mudas dos vizinhos e comercializam os frutos com atravessadores. A incidência da fusariose nas lavouras de Conceição do Araguaia, durante a fase de desenvolvimento vegetativo, foi menor que a observada em outras regiões, com aumento progressivo nos primeiros meses após o plantio até a indução floral com etefom.
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    Caracterização do processo produtivo, aspectos da qualidade da farinha de mandioca e percepção dos agentes da cadeia na região central do estado de Roraima
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-03-23) Portella, Ana Lúcia; Peres, Ângela Pimenta; http://lattes.cnpq.br/6565048391534746
    O presente trabalho objetivou realizar um diagnóstico da caracterização e análise da qualidade da farinha das unidades de processamento da farinha de mandioca nos municípios de Cantá, Iracema e Mucajaí no Estado de Roraima. Para chegar a tal resultado fez-se levantamento para identificar e localizar os principais produtores de farinha de mandioca. Caracterizou-se o processo produtivo nas unidades de processamento da farinha de mandioca, visando detectar as condições do espaço físico utilizado; equipamentos e utensílios; pessoal na área de produção; manipulação, matérias – primas; fluxo de produção. Realizou-se análises qualitativas, microbiológica e físico-química das amostras da farinha grupo d’água produzidas em Roraima. As ferramentas utilizadas para coletas de dados, quando do desenvolvimento da referida pesquisa em campo, foram observação de contato direto, questionários com perguntas fechadas e abertas e coletas de amostra de farinha para análise em laboratório. O levantamento de dados, nesta pesquisa ocorreu concomitantemente através de procedimento documental para apresentação de dados estatísticos, como também pela observação nos empreendimentos das Casas de Farinha. As amostras de farinha de mandioca do grupo d’água, analisadas neste trabalho encontram-se todas dentro dos limites e padrões microbiológicos e físico-químicos estabelecidos na legislação vigente. Para Bacillus Cereus todas as amostras apresentaram resultados inferiores a 1,0 x 10 1 est., abaixo da tolerância máxima exigida 3 x 10 3 UFC/g, os resultados de Coliformes a 45°C são inferiores aos parâmetros estabelecidos, cujo valor máximo é 10 2 NMP/g tendo resultados inferiores a 0,3 NMP/g e não há a presença de Salmonella sp. De acordo com os resultados encontrados nesta análise as amostras de farinha apresentaram percentuais de amido dentro dos padrões de concentração exigidos pela legislação, cujo valor de tolerância exigido é no mínimo de 80% e as amostras apresentaram teores de amido variando de 82,15 a 95,96%. Os teores de cinzas encontrados nas amostras de farinha de mandioca analisadas, variaram de 0,53 a 1,59%, com 93,4% das amostras dentro do limite máximo fixado, com inconformidade representada por apenas uma das amostras. Todos os valores encontrados de umidade nas amostras analisadas estão dentro dos parâmetros exigidos pela legislação, variaram entre 4,67 a 10,26%, e em relação aos valores de acidez total, 52,8% das amostras foram consideradas pouco ácidas, e 47,2% muito ácidas. Pelos resultados encontrados no presente trabalho, pode-se concluir que a farinha produzida em Roraima, não apresentou contaminação microbiológica e as análises físico-químicas apresentam- se em sua maioria compatíveis com parâmetros exigidos pela legislação vigente.
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    Análise de risco de pragas como política de viabilização de importação de produtos vegetais e de prevenção de entrada de organismos potencialmente prejudiciais à agricultura brasileira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-03-30) Stancioli, Andréa Ramos; Pallini Filho, Ângelo; http://lattes.cnpq.br/4195563106817132
    O Acordo de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (Acordo SPS) estabelece que os países, através de suas Organizações Nacionais de Proteção Fitossanitária (ONPF), têm o direito de estabelecer as medidas fitossanitárias necessárias e suficientes para resguardar seus agroecossistemas e a flora nativa da entrada de organismos potencialmente nocivos. Nesse contexto, a Análise de Risco de Pragas (ARPs) tem papel fundamental, pois, através desse procedimento, são estabelecidos os requisitos a serem seguidos por um país interessado em realizar a exportação de plantas, suas partes ou produtos, de forma a garantir que o país importador não esteja exposto a riscos significativos. Portanto, para garantir o livre comércio, os países devem estar devidamente aparelhados para realizar as ARPs de maneira eficaz, ou seja, rápida o suficiente para atender às demandas do comércio internacional e com o rigor necessário para evitar a entrada de organismos que possam representar ameaça aos sistemas produtivos. Este trabalho está dividido em duas partes: na primeira, discute- se a eficácia das ARPs realizadas pela ONPF brasileira de 2005 a 2014, buscando verificar que fatores afetam a duração dos processos desde o momento em que o interessado formaliza sua intenção de realizar a importação até o momento em que os requisitos fitossanitários são publicados no Diário Oficial da União. Os processos de Análise de Risco de Pragas não foram analisados pela data de entrada no Ministério da Agricultura, e a média de duração foi de 1.186 dias, variando de 37 a 4.380 dias. Foi verificado que produtos vegetais classificados como categoria de risco fitossanitário 2 foram analisados mais rapidamente do que produtos vegetais das categorias 3 e 4. Já com relação ao ano de publicação da Instrução Normativa, 2007 apresentou maior rapidez na análise dos processos de ARP. Não foi constatada relação entre continente de origem e duração das ARPs. Na segunda parte, é apresentada uma análise histórica dos eventos de entrada de pragas no Brasil, bem como um levantamento dos organismos que, em função do trânsito de pessoas e mercadorias a partir dos países da América do Sul, apresentam alto risco de entrada nos próximos anos no país. Das 565 pragas regulamentadas pelo Brasil, pelo menos 221 ocorrem em, no mínimo, um país da América do Sul.
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    Comparação dos procedimentos de registro de estabelecimento e cadastro de agrotóxicos nas 27 unidades da federação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-03-30) Souza, Rebeca Caroline Gonçalves de; Sugayama, Regina Lúcia; http://lattes.cnpq.br/5301545918229651
    Agrotóxicos são os produtos e os agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou implantadas, e de outros ecossistemas. Podem também serem utilizados em ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá‐ las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos (Lei Federal n o 7.802 de 11‐7‐89). Dessa forma, os defensivos agrícolas devem ser registrados no MAPA (Ministério da Agriculta, Pecuária e Abastecimento) após avaliações de segurança à saúde humana pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e ao meio ambiente pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais), e cadastrados nos órgãos estaduais de defesa agropecuária, conforme as legislações e especificidades de cada estado. Portanto, cada estado possui autonomia quanto à legislação de cadastro dos produtos e registro de estabelecimento de agrotóxicos. Os órgãos e/ou secretarias estaduais também possuem requisitos diferenciados, solicitações de documentos, cobranças, datas de validades dos cadastros e de registros diversificados. Assim, o presente trabalho teve como objetivo demonstrar todos os procedimentos relacionados a registro de estabelecimentos e cadastro de agrotóxicos nas 27 unidades da federação. Para isso realizou‐se um levantamento em sites institucionais, dos principais órgãos e secretárias estaduais responsáveis pela fiscalização de uso e comércio de agrotóxicos em todas as unidades da federação. Foram realizadas pesquisas por meio de informativos eletrônicos, contatos por e‐mail, legislações estaduais e em casos precisos, contato telefônico com responsáveis pelo departamento de registro e cadastro de agroquímico das respectivas repartições públicas. Após coleta e análise dos dados obtidos foram identificadas diferenças e similaridades nos procedimentos entre os estados. A região norte possui exigências documentais semelhantes principalmente com a região sudeste e nordeste. As 27 unidades da federação estudadas, 26 fazem o cadastro de agrotóxicos no país, e 17 fazem o registro de estabelecimento de agrotóxicos contra 10 que não faz. Com relação ao número de documentos exigidos para os procedimentos de requerimento e aquisição do certificado de cadastro de agrotóxicos, varia de três (Paraíba) a quatorze (Espírito Santo), para requerer o registro de estabelecimento de agroquímicos exigem de um (SEAGRI ‐ Distrito Federal) a dezenove (SEAPEC ‐ Rio de Janeiro, ADAPAR ‐ Paraná). Foi identificado que 76% dos estados cobram taxas referente a cadastro de agrotóxico e registro de estabelecimento de agroquímicos, 21 % não cobram taxas e 3% estão em outras situações. Em torno de 48% dos estados a validade do cadastro é por tempo indeterminado, 21% anual, 7% por dois anos e 17% possui prazo máximo de 5 anos. Para fiscalização e controle dos cadastros e registros das unidades da federação 41% utilizam uma planilha simples de Microsoft Excel®, 14% SIAPEC, 3% SIGES, 3% SIAFRO e 1% SIMLAM e em 7% brevemente será implementado novo sistema de controle.
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    Análise do risco fitossanitário da introdução do nematoide Ditylenchus destructor Torne no Brasil por produtos vegetais de importação autorizada
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-12-11) Valente, Clidenor Mendes Wolney; Parizzi, Paulo; http://lattes.cnpq.br/4978416381767485
    Os objetivos deste trabalho foram determinar, entre os artigos regulamentados já com autorização fitossanitária de importação para o Brasil ainda não submetidos à análise de risco de pragas (ARP), as possíveis vias de ingresso do nematoide parasita de vegetais Ditylenchus destructor Thorne, 1945, praga quarentenária ausente no Brasil; avaliar o risco fitossanitário da introdução de D. destructor a plantas cultivadas na agricultura, horticultura e silvicultura, plantas não cultivadas, flora selvagem, habitats e ecossistemas no Brasil por esses produtos importados, a partir de avaliações semiquantitativas das suas probabilidades de entrada e estabelecimento em território nacional e dos seus potenciais de disseminação e de causar danos econômicos no Brasil; e propor medidas fitossanitárias a serem estabelecidas em normas oficiais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para mitigar para um nível aceitável o risco fitossanitário associado à introdução e disseminação de D. destructor pelas vias de ingresso no Brasil para as quais o risco fitossanitário fosse julgado inaceitável. A ARP foi conduzida por meio do esquema de apoio à decisão para ARP da Norma de Medidas Fitossanitárias n.o 5/3 (5), da Organização Europeia para Proteção de Plantas (EPPO), executada no software CAPRA (“Computer Assisted Pest Risk Analysis”). Os produtos vegetais de importação autorizada (PVIA) que são possíveis vias de ingresso para D. destructor foram determinados, filtrando-se os registros da base de dados de PVIA do MAPA a partir dos registros de espécies vegetais hospedeiras do nematoide, de países que têm registros de sua ocorrência e das partes vegetais para as quais há registros de que o nematoide possa se abrigar em alguma fase do seu ciclo de vida. As probabilidades semiquantitativas de entrada e de estabelecimento e os potenciais semiquantitativos de disseminação, de impacto econômico e de risco final da praga em cada via de ingresso, bem como os valores de suas incertezas, foram compostos a partir das respostas dadas às questões individuais do esquema da EPPO no CAPRA, utilizando a modelagem de decisão com atributos múltiplos por regras expressas em matrizes, contida no próprio software CAPRA e executada dentro do software livre de ambiente de modelagem “GeNIe”. O risco fitossanitário final de Ditylenchus destructor nas diversas vias de ingresso avaliadas foi considerado baixo, com incerteza média. Foi, portanto, considerado aceitável, não tendo sido necessária a adoção de medidas fitossanitárias adicionais para mitigar esse risco, além das medidas fitossanitárias gerais atualmente em vigor.
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    Status fitossanitário da cultura do mamoeiro (Carica papaya L.) no estado do Ceará, com ênfase na exportação de frutas in natura para o Japão
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-03-31) Barboza, Marcos Antônio; Sugayama, Regina Lúcia
    O Brasil é o maior produtor mundial de frutos de mamão e terceiro maior exportador, sendo que apenas 2% da produção é destinada ao mercado exterior. A produção de frutas no Ceará se apresenta como importante alternativa de desenvolvimento e tem elevada perspectiva de crescimento. Neste sentido, o setor produtivo cearense sinaliza e demonstra interesse no cultivo de variedades direcionadas ao mercado externo, em especial o japonês. Para isso, faz­-se necessário conhecer o status fitossanitário da cultura do mamoeiro (Carica papaya L.) no estado do Ceará, através da identificação das pragas associadas à commodity. Neste trabalho, foi realizado um levantamento bibliográfico dos organismos associados à cultura do mamoeiro no estado do Ceará. As 108 espécies levantadas foram categorizadas quanto ao seu status num potencial mercado de destino (Japão) e ao seu potencial de dispersão através do trânsito internacional de frutos para consumo. 12 espécies para as quais foram encontrados registros de presença no Ceará, não foram encontrados registros no Japão e que foram consideradas como potencialmente associadas a frutos maduros foram consideradas como de potencial importância quarentenária: Anastrepha obliqua (Macquart), Anastrepha fraterculus (Wiedemann), Ceratitis capitata (Wiedemann), Enterobacter cloacae (Jordan), Ovulariopsis papayae Van der Byl, Colletotrichum magna Jenkins & Winstead, Aonidiella aurantii (Coquillett), Aonidiella orientalis (Newstead), Nipaecoccus nipae (Maskell), Phytophthora tropicalis Aragaki & Uchida, Papaya lethal yellowing vírus (PLYV), Papaya sticky disease vírus (PSDV). Para estas espécies, foram elaboradas fichas contendo informações necessárias para subsidiar as autoridades competentes no estabelecimento de medidas fitossanitárias a serem atendidas pelos produtores cearenses candidatos a exportar para o Japão.