Efeitos da alta dosagem de fitase no desempenho de frangos de corte e na digestibilidade de nutrientes

Abstract

Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes doses de fitase e duas dietas, milho e farelo de soja, e farinha de carne e ossos sobre o desempenho de frangos de corte e a digestibilidade de nutrientes das rações. Foram utilizados 1320 frangos de corte Cobb 500 machos de um dia de idade no experimento de desempenho, para o ensaio de metabolismo foram utilizados 216 frangos de corte, Cobb 500 machos, no período de 14 a 23 dias de idade, e para a determinação dos coeficientes de digestibilidade aparentes e estandardizados dos aminoácidos das dietas foram utilizados 252 pintos de corte, Cobb 500 machos, no período de 18 a 21 dias de idade . As aves foram pesadas individualmente e distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, totalizando seis tratamentos divididos em esquema fatorial 2x3 (duas dietas e três níveis de fitase compondo os tratamentos): T1- Dieta vegetal com 500 FTU; T2 – 1000 FTU; T3 – 1500 FTU; T4 – Dieta Farinha de Carne e ossos com 500 FTU; T5 – 1000 FTU; T6 – 1500 FTU, sendo que, o ensaio de digestibilidade continha o tratamento DIP (dieta isenta de proteína). O ganho de peso médio final e ganho de peso dos animais que consumiram dietas com farinha de carne e ossos e fitase a 500 FTU/kg foi similar com os que consmiram 1000 FTU/kg de fitase, e estatisticamente o nível de 1500 FTU/kg foi igual ao nível de 500 FTU/kg. De forma geral, a digestibilidade dos aminoácidos para os animais que consumiram dietas com milho e farelo de soja e fitase com 500 FTU/kg foi similar com os que consumiram 1000 FTU/kg, e estatisticamente o nível de 1500 FTU/kg foi igual ao nível de 500 FTU/kg. Altas doses de fitase não promoveram melhora no desempenho e digestibilidade dos nutrientes, bem como nos valores de EMAn, com isso, recomenda-se a suplementação de fitase a 500 FTU/kg. Palavras-chaves: Ácido fítico. Digestibilidade. Enzima.

The objective of this study was to evaluate the effect of different doses of phytase and two diets, corn and soybean meal, and meat and bone meal on the performance of broilers and the nutrient digestibility of the feed. A total of 1320 one-day-old male Cobb 500 broiler chickens were used in the performance experiment. For the metabolism assay, 216 Cobb 500 male broiler chickens were used from 14 to 23 days of age, and for the determination of Apparent and standardized digestibility coefficients of the amino acids of the diets, 252 broiler chicks, Cobb 500 males, from 18 to 21 days of age were used. The birds were individually weighed and distributed in a completely randomized design, totaling six treatments divided into a 2x3 factorial scheme (two diets and three levels of phytase composing the treatments): T1- Vegetable diet with 500 FTU; T2 – 1000 FTU; T3 – 1500 FTU; T4 – Meat and Bone Meal Diet with 500 FTU; T5 – 1000 FTU; T6 – 1500 FTU, and the digestibility test contained the DIP (protein-free diet) treatment. The final average weight gain and weight gain of the animals that consumed diets with meat and bone meal and phytase at 500 FTU/kg were similar to those that consumed 1000 FTU/kg of phytase, and statistically the level of 1500 FTU/kg was equal to the level of 500 FTU/kg. In general, the digestibility of amino acids for animals that consumed diets with corn and soybean meal and phytase with 500 FTU/kg was similar to those that consumed 1000 FTU/kg, and statistically the level of 1500 FTU/kg was equal to 500 FTU/kg level. High doses of phytase did not improve performance and nutrient digestibility, as well as AMEn values, therefore, phytase supplementation at 500 FTU/kg is recommended. Keywords: Phytic acid. Digestibility. Enzyme.