Teses e Dissertações

URI permanente desta comunidadehttps://locus.ufv.br/handle/123456789/1

Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 10 de 59
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Usuários, agentes comunitários e redes de interação: características, representações e dinâmicas na prática do PSF-Amoras, Viçosa-MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-03-31) Santos, Elizabete Bessa dos; Lopes, Maria de Fátima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793922P1; Silva, Patrícia Fernanda Gouveia da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4734005Z5; Bevilacqua, Paula Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727999P6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4711137T5; Cotta, Rosângela Minardi Mitre; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790500Y9; Barletto, Marisa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763744U6
    Passadas quase duas décadas após a estruturação do Sistema Único de Saúde (SUS), ainda persiste o desafio da sua implementação de forma integral, respeitando e operacionalizando os seus princípios. No atual modelo de atenção básica à saúde, centrado na Estratégia Saúde da Família, a prática vivenciada tanto por profissionais como pela comunidade atendida se constrói, muitas vezes, com conflitos, dificuldades e estranhamentos, sendo importante a compreensão desses fenômenos para uma atuação mais integral e humanizada. Nesse sentido, o presente estudo, de natureza exploratória, objetivou compreender a relação, apreendendo informações, atitudes e comportamentos, existente entre os diferentes atores sociais (usuários e agentes comunitários de saúde - ACS) que interagem na atuação local de uma equipe do Programa Saúde da Família (PSF) do município de Viçosa-Minas Gerais. A pesquisa empírica foi realizada no bairro Amoras, localizado na periferia do município, entre fevereiro e dezembro de 2006. A metodologia utilizada compreendeu a consulta a dados secundários e documentos de referência e a análise qualitativa de dados construídos por meio da realização de entrevistas semi-estruturadas e observação direta. Os depoimentos dos distintos grupos pesquisados revelam representações associadas ao modo como cada grupo compreende e experimenta/vivencia o processo saúdedoença . Identificamos, também, uma hierarquia estabelecida entre os sujeitos tanto entre profissionais quanto entre técnicos e pacientes - em relação à sua função exercida no PSF, diretamente relacionada à sua formação técnica e científica, ou seja, à detenção de conhecimento , sendo essa mais nitidamente percebida entre os ACS e os usuários. Observamos a predominância do modelo da biomedicina tradicional no exercício da atenção à saúde, demonstrada pela autoridade delegada ao médico e pela supervalorização do medicamento, indicado como o meio de resolução de problemas de doença e, até mesmo, como referência ao estado de doença. Concluímos ser pertinente uma mudança na forma de relacionamento entre profissional e paciente, integrando o saber teórico dos meios acadêmicos ao saber do senso comum das localidades. Por fim, ressaltamos a importância de dois pilares do SUS: a humanização do atendimento, que procura respeitar e valorizar a participação e a autonomia do sujeito nas ações relativas ao seu bem- estar; e o princípio da integralidade, caracterizado pela assistência que procura ir além da doença e do sofrimento manifesto, buscando apreender necessidades mais abrangentes dos sujeitos. A concepção do processo saúde- doença , norteado por esses pilares, conduz à identificação dos problemas de saúde a partir do horizonte da população atendida, priorizando a relação interpessoal, o acolhimento entre os sujeitos e as habilidades de perceber as vulnerabilidades do indivíduo, nos cenários da família e da sociedade.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Solução eletrolítica associada ou não à glicose, maltodextrina e sulfato de magnésio administrada por via enteral em eqüinos hígidos e desidratados experimentalmente
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-10) Avanza, Marcel Ferreira Bastos; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; Lopes, Marco Aurelio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763025H1; Ribeiro Filho, José Dantas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701118J8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4206782A6; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; Lago, Ernani Paulino do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784408U1; Barioni, Graziela; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707010P4
    No presente estudo, foram avaliados os efeitos de soluções eletrolíticas administradas via sonda nasoesofágica de pequeno calibre sobre os parâmetros clínicos, hematológicos, bioquímicos, volume plasmático, digesta, fezes e urina em eqüinos hígidos e desidratados experimentalmente. Foram utilizados quatro eqüinos mestiços, dois machos castrados e duas fêmeas, com peso corporal entre 285 e 391 kg e idade entre sete e 14 anos, com uma fístula experimental no cólon dorsal direito. Empregou-se o delineamento em quadrado latino, considerando os efeitos de animal, tratamento e tempo. O estudo foi dividido em dois experimentos. No experimento 1 foram utilizados eqüinos hígidos, enquanto no 2 os animais foram desidratados experimentalmente por restrição hídrica e poliúria. Em ambos os experimentos os animais foram submetidos a cada um dos seguintes tratamentos: SE - tratados com solução eletrolítica isotônica; SEGli - tratados com solução eletrolítica isotônica mais glicose; SEMalt - tratados com solução eletrolítica isotônica mais maltodextrina e SEMg - tratados com uma dose de sulfato de magnésio (1g/kg) e solução eletrolítica isotônica. A solução eletrolítica utilizada em todos os tratamentos foi administrada na dose de 15ml/kg/h durante 12h via sonda nasoesofágica por fluxo contínuo. Os parâmetros foram avaliados nos tempos 0 h, 6 h, 12 h, 18 h e 24 h no experimento 1, sendo que foram 12 h de fluidoterapia e observação e 12 h de observação, e em -24 h, 0 h, 6 h, 12 h, 18 h e 24 h no experimento 2, sendo composto de 24 horas de desidratação, 12 horas de fluidoterapia e observação e 12 horas de observação. O protocolo de desidratação promoveu desidratação leve, indicada pela redução do peso corporal e aumento na concentração das proteínas plasmáticas totais e no hematócrito. A fluidoterapia enteral por meio de sonda nasoesofágica de fino calibre foi bem tolerada pelos animais e permitiu que os animais se alimentassem normalmente. Os tratamentos com as soluções eletrolíticas ocasionaram aumento no volume plasmático, poliúria, glicosúria, hidratação da digesta e das fezes. Observou-se redução nos valores das proteínas plasmáticas totais, do hematócrito, da viscosidade da digesta e da densidade urinária. Os valores dos eletrólitos plasmáticos avaliados permaneceram dentro dos limites aceitáveis para animais clinicamente sadios.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    As representações coletivas na Política Nacional do Esporte
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-08-31) Silva, Ranah Manezenco; Fiúza, Ana Louise de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796571E6; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; Salles, José Geraldo do Carmo; http://lattes.cnpq.br/9840214095117786; http://lattes.cnpq.br/1418930523779201; Juvêncio, José de Fátima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791683Z9; Silva, Lourdes Helena da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228U7
    O estudo teve como objetivo analisar as representações sobre o esporte na Política Nacional do Esporte (PNE) do Governo Lula e identificar as responsabilidades a ele atribuídas. As principais questões que nortearam o estudo foram: de que esporte se está falando na PNE do Governo Lula? Que Estado é esse que constrói uma PNE? Quais são os elementos constitutivos dessa PNE? Para atingir o objetivo pretendido, tratou-se o tema através da análise documental, traçando o seguinte percurso: apresentar o conceito de jogo, atividade popular que deu origem ao esporte; definir o conceito de esporte a partir das concepções de Norbert Elias; dialogar com diversos autores sobre o conceito de Estado e de governo, os tipos de Estado e o Estado do Brasil; dialogar sobre o conceito de políticas públicas; apresentar o conceito de representações coletivas como fundamento da análise realizada; apresentar a PNE; e, por fim, discutir e analisar as representações do esporte contidas no documento oficial da PNE. A análise da PNE apresentada pelo Governo Lula, em 2004, nos remete a um conjunto de representações do esporte construídas coletivamente no decorrer dos três últimos séculos. Tais representações nos remetem ao surgimento do Estado Moderno, como nova forma de organização social, onde as manifestações humanas de agressividade e emocionais tinham que ocupar outro espaço. Os jogos populares passaram a ser regulamentados, dando origem, na Inglaterra, ao Sport e sendo disseminado por todo o mundo. Sua principal representação coletiva foi a possibilidade de incentivar o habitus corporal, uma conduta civilizada. Agregada a essa surgiram também os conceitos de cidadania, saúde e inclusão – principais responsabilidades atribuídas ao esporte na PNE. Dadas às suas características, o esporte aparece como uma atividade cultural, historicamente construída, capaz de promover um comportamento civilizado, adequado às normas sociais aceitáveis de conduta e, sobretudo, ser o responsável pela “redenção” da sociedade, em que pese os aspectos positivos do esporte e os problemas sociais não se resolvem apenas com o incentivo a uma prática cultural corporal. São necessárias ações conscientes, orientadas por um projeto de nação, de formação humana, que articulem um conjunto de atividades mediadoras na relação de apropriação do conhecimento e construção da cultura esportiva e que atuem motivadas pela perspectiva de um projeto histórica que proponha a superação dos problemas e das contradições da nossa sociedade.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Desempenho de mulheres a partir de 55 anos submetidas a diferentes protocolos de testes abdominais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-09) Oliveira, Claudia Eliza Patrocinio de; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766932Z2; Novo Júnior, José Marques; http://lattes.cnpq.br/9526787393322396; Doimo, Leonice Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782616Y6; http://lattes.cnpq.br/0478342082074263; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; Silva, Nádia Souza Lima da; http://lattes.cnpq.br/1078362564906661; Juvêncio, José de Fátima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791683Z9
    Apesar de enfatizada a necessidade de manutenção de um bom nível de resistência abdominal relativa à saúde na população idosa, e o fortalecimento desta musculatura nos programas de ginástica voltados a esse público, as baterias de testes para avaliação da capacidade funcional destes indivíduos não englobam testes para medida de resistência abdominal. Com o propósito de avaliar a capacidade funcional do ponto de vista do desempenho físico, algumas baterias de avaliação da aptidão funcional foram desenvolvidas (American Alliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance AAHPERD, 1990; Andreotti e Okuma, 1999; Rikli e Jones, 1999; MATSUDO, 2004; Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade - GDLAM, 2004). Embora seus testes englobem a avaliação de várias valências físicas, nenhum deles se destina exclusivamente à avaliação da força da musculatura abdominal. A literatura menciona que certos componentes da aptidão músculo-esquelética, particularmente a resistência da musculatura abdominal, possuem relação preditiva com a mortalidade na população, especialmente aquele do segmento idoso (KATZMARZYK e CRAIG, 2002). Estas são razões que justificam a realização desse trabalho, ou seja, a ênfase dada à importância da musculatura abdominal e a ausência de recomendação de testes e de subsídios para avaliação da mesma no segmento adulto e idoso, conforme literatura especializada. Soma-se a isso a necessidade de estudos descritivos e exploratórios, buscando uma visão geral, tipo aproximativa, do desempenho de mulheres adultas e idosas, submetidas a testes abdominais, engajadas em programas de atividades físicas, cujo conhecimento da realidade é pouco explorado e esclarecido. Para realização deste estudo adotou-se como conceito de força a capacidade de um músculo ou grupamento muscular em produzir uma tensão na ação de empurrar, tracionar ou elevar, sendo a força de resistência a capacidade de continuar um esforço durante o maior tempo possível e força de potência como capacidade de produzir força na menor unidade de tempo possível (TUBINO e MOREIRA, 2003). Diante do exposto, esse trabalho teve como objetivo avaliar os desempenhos e a adequabilidade de testes abdominais, aplicados em mulheres adultas e idosas, e comparar os resultados com o comportamento da freqüência cardíaca, pressão arterial, percepção subjetiva de esforço, dores osteopáticas referidas e composição corporal. Para tanto, foram realizadas quatro pesquisas, divididas em quatro capítulos. O Capítulo 1 engloba uma revisão de literatura, por meio da qual se buscou realizar os seguintes tipos de abordagens: a) anatômica, enfocando as inserções proximais e distais, bem como o aspecto funcional de cada músculo que constitui a parede abdominal; b) fisiológica, abordando a influência morfofuncional do nível de condicionamento dessa musculatura; c) motora, focalizando a capacidade motriz da ação conjunta dos músculos abdominais, bem como sua implicação na dinâmica corporal; d) biomecânica, que se concentrou nas cadeias cinéticas, angular e linear, envolvidas na mecânica abdominal; e) eletromiográfica, em especial do músculo reto abdominal, buscando-se obter melhores informações para o conhecimento do mesmo e a prescrição adequada dos exercícios abdominais, além de um levantamento sobre o controle neuromotor dos músculos abdominais em diversas tarefas. Todas as abordagens apontadas neste capítulo agregam informações importantes para o embasamento das pesquisas realizadas neste estudo e discussão dos resultados das mesmas. O Capítulo 2 descreve o estudo piloto, cujo objetivo foi avaliar cinco protocolos abdominais reportados na literatura: 1) flexão parcial do tronco e deslizamento de 7,6 cm das mãos (ROBERTSON e MAGNUSDOTTIR, 1987); 2) flexão parcial do tronco e mãos sobre as coxas (SIDNEI e JETTÉ, 1990); 3) flexão parcial do tronco e mãos nos braços (COOPER, 1992); 4) flexão parcial do tronco e mãos nos cotovelos (KNUDSON e JOHNSTON, 1995) e 5) flexão parcial do tronco deslizamento de 12 cm das mãos (SIDNEI e JETTÉ, 1990). A aplicação destes protocolos teve como objetivo verificar a sobrecarga fisiológica que cada um impunha ao organismo em termos de freqüência cardíaca, níveis de pressão arterial, percepção subjetiva de esforço e dores osteopáticas referidas na coluna vertebral durante a execução. Sob o ponto de vista cardiorrespiratório todos se mostraram seguros. Em relação ao desempenho, considerando-se como critério o número de tentativas válidas, os protocolos 3, 4 e 5 mostram-se inadequados para efeito de avaliação da força da musculatura abdominal, tanto de resistência como de potência. Somente os protocolos 1 e 2 apresentaram tentativas válidas. O Capítulo 3 objetivou avaliar o desempenho de mulheres adultas e idosas submetidas a dois protocolos abdominais, previamente testados em estudo piloto - flexão parcial do tronco e deslizamento de 7,6 cm das mãos (ROBERTSON e MAGNUSDOTTIR, 1987) e flexão parcial do tronco e mãos sobre as coxas (SIDNEI e JETTÉ, 1990), e comparar os resultados com variáveis antropométricas (IMC, RCQ, e perímetro de cintura) e flexibilidade. Os resultados demonstraram que o teste proposto por SIDNEI e JETTÉ (1990) foi o que permitiu que mais avaliadas realizassem, pelo menos, uma tentativa válida. Também evidenciaram que os parâmetros analisados não interferiram no desempenho das avaliadas frente à realização dos protocolos abdominais. O Capítulo 4, realizado com 185 mulheres, procurou avaliar a adequabilidade do protocolo de flexão parcial do tronco e mãos sobre as coxas (SIDNEI e JETTÉ, 1990), e de uma adaptação do mesmo para o público alvo da pesquisa, e comparar o resultado de ambos com parâmetros antropométricos prédeterminados. A adaptação consistiu na mudança de localização da borda superior da patela, ponto que deve ser alcançado pelas falanges distais dos dedos das mãos, em ambos os testes, para que a tentativa seja considerada válida. Concluiu-se que o teste proposto na literatura é o menos adequado para a população estudada e que os parâmetros antropométricos também parecem não interferir no desempenho, mas recomenda cautela na indicação do teste adaptado, uma vez que inúmeros fatores, não só aqueles relacionados à composição corporal, podem interferir nos resultados encontrados.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeitos da intensidade do treinamento sobre parâmetros de estresse oxidativo e de perfil lipídico em camundongos LDL-/-
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-11-06) Teodoro, Bruno Gonzaga; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; http://lattes.cnpq.br/2742489230149711; Pinho, Ricardo Aurino de; http://lattes.cnpq.br/0941343786335040; Laterza, Mateus Camaroti; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750928U5
    A aterosclerose é um processo inflamatório crônico e degenerativo que acomete os vasos, sendo caracterizada pelo acúmulo de lipídeos no espaço subendotelial da íntima, acúmulo de células inflamatórias e elementos fibrosos. A oxidação de LDL-c parece ser o principal evento para início da aterosclerose. De maneira crônica, exercício aeróbio parece melhorar os sistemas de defesa orgânicos contra aterosclerose, diminuindo o estresse oxidativo e aumentando a síntese de enzimas antioxidantes; aumentando a vasodilatação via óxido nítrico (NO) e óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) e diminuindo a inflamação sistêmica com a diminuição da produção de citocinas pró-inflamatórias e aumento de fatores anti-inflamatórios. Porém, de maneira aguda, o exercício aeróbico de alta intensidade aumenta o risco de desenvolvimento de eventos cardiovasculares e de forma crônica pode atuar negativa ou positivamente na prevenção do processo aterosclerótico. Afim de avaliar os efeitos da intensidade do exercício aeróbio na aterosclerose, investigamos as conseqüências de 2 meses de exercício aeróbio em esteira, de intensidade leve (G2) ou moderada (G3) em relação ao controle sedentário (G1), na evolução da aterosclerose em camundongos knockout para o receptor de LDL (LDLr-/-) previamente submetidos a 3 meses de dieta hiperlipídica e hipercolesterolêmica, avaliando os efeitos do colesterol total (CT), HDL-c e triglicerídeos (TG) séricos, os danos oxidativos (proteína carbonil e hidroperóxidos lipídicos), a atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GPx) no tecido hepático, e a composição corporal da carcaça. Os resultados mostraram que G2 (0,015±0,005 cm2) e G3 (0,014±0,001 cm2) apresentaram menor área de deposição lipídica aórtica em relação aos animais sedentários (G1) (0,039±0,005 cm2). Os grupos G2 e G3 apresentaram maiores valores de HDL-c, TG, maior atividade de CAT e menor peroxidação lipídica, carboniação protéica e percentual de gordura. A SOD apresentou maiores valores apenas em G3 e a GPx somente em G2. São necessários, porém, estudos que investiguem exercícios de alta intensidade no tratamento e prevenção da aterosclerose e ainda, estudos que investiguem os mecanismos moleculares de como o exercício estimula menores áreas de lesão aterosclerótica.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Interação da dieta hiperlipídica, do ácido linoleico conjugado e do exercício físico no metabolismo lipoproteico em camundongos geneticamente modificados para aterosclerose
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-25) Fernandes, Silvio Anderson Toledo; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4259528T0; Laterza, Mateus Camaroti; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750928U5; Ribeiro, Sônia Machado Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701461E0
    A aterosclerose tem sido a causa principal de doenças coronarianas. Ela é causada pelo aumento das lipoproteínas (LDL, IDL, VLDL, e remanescentes de quilomícrons) no plasma e turbulências hemodinâmicas. Como conseqüência, ocorre uma disfunção endotelial, aumentando a permeabilidade da íntima às lipoproteínas plasmáticas favorecendo a retenção destas no espaço subendotelial. Retidas, as partículas de LDL sofrem oxidação, causando a exposição de diversos neo- epítopos, tornando-as imunogênicas. Assim, devido a uma ativação endotelial ocorre um recrutamento de leucócitos e com isso inicia-se um centro de desenvolvimento e progressão de placas ateroscleróticas causando complicações clínicas. O avanço das pesquisas abordando o CLA e o Exercício Físico como possível modulador do processo aterogênico é satisfatório, porém é necessário esclarecer o seu papel na prevenção e controle desta doença crônica. Sendo assim, pesquisas devem ser conduzidas com enfoque voltado para as situações que ocorrem no cotidiano dos indivíduos suscetíveis às doenças crônicas. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do ácido linoleico conjugado (CLA) associado à dieta hiperlipídica sobre as lipoproteínas plasmáticas e ganho de peso de camundongos Apo E (-/-) exercitados. Além de avaliar os efeitos do exercício físico associado a dieta hiperlipídica sobre o colesterol total, LDL e ganho de peso de camundongos Knockout para a Apo E suplementados com ácido linoleico conjugado. Objetivou-se, também, avaliar os efeitos da combinação de exercício físico e ácido linoleico conjugado na progressão de aterosclerose de camundongos knockout para o gene da Apo E alimentados com dietas normo e hiperlipídica. Foram utilizados 58 camundongos knockout para o gene da Apo E, com doze semanas de vida. Os animais foram divididos da seguinte forma: 1º (n=5) dieta purificada e sedentário (N); 2º (n=5) dieta hiperlipídica e sedentário (H); 3º (n=8) dieta purificada suplementada com CLA e sedentário (NCLA); 4º (n=8) dieta hiperlipídica suplementada com CLA e sedentário (HCLA); 5º (n=8) dieta purificada e exercício físico (NE); 6º (n=8) dieta hiperlipídica e exercício físico (HE); 7º (n=8) dieta purificada suplementada com CLA e exercício físico (NECLA); 8º (n=8) dieta hiperlipídica suplementada com CLA e exercício físico (HECLA). Para análise estatística foi utilizado o método de análise de variância ao nível de significância de 5%. No primeiro artigo, os animais que ingeriram dieta hiperlipídica com CLA aumentou o colesterol total e o LDL, comparado com os animais alimentados com dieta normolipídica associada ou não ao CLA. Foi também observado aumento no ganho de peso dos camundongos que ingeriram dieta hiperlipídica associada ao CLA, comparado com os animais normolipídicos suplementados com CLA, sendo todos exercitados. Em relação aos resultados do segundo artigo, pode-se verificar, também, que os animais alimentados com dieta hiperlipídica exercitado apresentaram maiores valores de colesterol total e LDL, quando comparado com os animais que ingeriram dieta normolipídica exercitado ou sedentário. Os animais alimentados com dieta hiperlipídica demonstraram, também, elevação no ganho de peso, independente da prática do exercício físico, comparado com os animais exercitados alimentados com dieta normolipídica, todos estes animais recebem 1% de CLA em suas dietas. Já no terceiro artigo, pode-se verificar que os animais exercitados e alimentados com dieta hiperlipídica suplementada com CLA, apresentaram maiores valores de colesterol total e LDL no plasma e, aumento do fígado, quando comparado com os animais que ingeriram dieta normolipídica, independente do exercício e da suplementação com CLA. Estes, também, demonstraram menor nível de HDL sérica, em relação aos animais que ingeriram dieta hiperlipídica sem CLA e sedentários. A alteração na progressão da aterosclerose não foi identificada em nenhum dos animais dos diferentes grupos. Conclui-se que a dieta hiperlipídica foi um fator prejudicial para os camundongos knockout para o gene que expressa a apo E, pois mesmo na presença de CLA e exercício físico, ela aumentou o colesterol total, LDL e elevou o ganho de peso dos animais. Em relação ao CLA, não foi observado nenhuma alteração nos parâmetros analisados, independente do tipo de dieta. O exercício físico, na intensidade e volume do presente estudo, associado a uma dieta hiperlipídica aumenta o colesterol total, o LDL e o ganho de peso de camundongos Knockout para o gene que expressa a apolipoproteina E suplementados com CLA. A combinação do exercício físico e dieta hiperlipídica suplementada com CLA aumentaram as concentrações de colesterol total e LDL plasmático e o peso do fígado e, diminuíram as concentrações de HDL sérica. E, também, esta combinação, independente do tipo de dieta, não foi eficiente na redução da progressão de aterosclerose de camundongos Knockout para o gene que expressa a apolipoproteina E.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Determinação da carga fisiológica imposta no jogador de futebol infantil e indicadores técnicos de treino
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-19) Silva, Cristiano Diniz da; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Lima, Jorge Roberto Perrout; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784143P6; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4751153Y0; Bara Filho, Maurício Gáttas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794295Y4; Garcia, Emerson Silami; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783677T2
    O primeiro artigo visou estabelecer, através de uma revisão bibliográfica, a utilização da frequência cardíaca (FC) como parâmetro de mensuração de intensidade de exercício (IE) no futebol. Ficou evidenciado que a FC apresenta relação linear com o VO2 mesmo nas ações intermitentes do futebol e sua relativização na forma de percentual da freqüência cardíaca máxima (FCM) ou da freqüência cardíaca de reserva (FCres) tem sido recomendados por serem simples e por permitirem comparações interindividuais, intraindividuais e de diferentes tipos de atividades. A IE média imposta em jogo, entre profissionais, está entre 70 e 80% do V02MAX ou de 80 a 90% FCM. Essa tendência também é observada em jogadores mais jovens, recreativos e mais velhos. A zona de IE mais prevalente é de 70 a 90% da FCM, com aproximadamente 65% do tempo de jogo. Os jogadores de meio-campo são os que apresentam a maior média de IE, seguidos pelos atacantes e zagueiros. Há redução de IE no segundo tempo, demonstrando ser mais acentuada em jogadores recreativos e mais velhos. Treinamentos técnicos tradicionais com bola são menos intensos em comparação a treinos táticos, a mini-jogos ou coletivos, e mesmo estes últimos podem não corresponder às exigências de IE das partidas. Recomenda-se que estudos ampliem os tamanhos amostrais e o perfil de praticantes, assim como especifiquem melhor a IE para as diversas posições de jogo e nas diversas interações táticas. O segundo artigo objetivou determinar a IE durante jogos competitivos em jovens jogadores (Sub-15) Brasileiros de futebol, assim como comparar posições de jogo. A FC foi monitorada em vinte e um jogadores de futebol de duas equipes (Média ± DP; idade 14 ± 0.5 anos; peso 61.5 ± 6.5 kg; estatura 172 ± 7 cm) durante três partidas de futebol completas do Campeonato Mineiro Infantil (Sub-15). IE durante o primeiro (86.1 ± 3.4%FCM) foi maior significativamente que o segundo tempo (83.8 ± 4.1% FCM; P<0.05). IE nos 10 minutos depois do intervalo de jogo foi inferior que esses ao término da primeira metade e do que os 10 minutos do fim do segundo tempo (P<0.05). No segundo tempo os jogadores aumentaram o tempo de permanência em zonas de IE menor (<70%FCM [6.2 ± 9.5 vs. 3.5 ± 4.3%] e 71-85%FCM [43.3 ± 12 vs. 36.4 ± 13.4%]) e eles diminuíram nas maiores (91-95%FCM [20 ± 9.1 vs. 24.2 ± 10.3%] e >96% FCM [6.2 ± 5.6 vs. 9.8 ± 7.4%]) (P<0.05). Depois dos cinco minutos mais intensos da partida, houve redução (~5.5%) na IE nos cinco minutos subseqüentes (91.4 ± 3.6%FCM para 85.9 ± 4%FCM; P<0.05) que tendeu a ser menor que IE da metade de jogo considerada (86.4 ± 3.6%FCM) (P>0.05). Os laterais e meio-campistas demonstraram IE mais alta (88 ± 1.5%FCM e 86.9 ± 1.8%FCM, respectivamente) (P<0.05) como comparado aos zagueiros e atacantes (82 ± 4.5%FCM e 82.4 ± 1.8%FCM, respectivamente). Conclui-se que EI é de alta intensidade e diminui no segundo tempo de jogo. Os jogadores desenvolvem fadiga temporária durante a partida e EI é específico por posição de jogo e influenciando por tarefas táticas. O objetivo do terceiro artigo foi verificar a validade concorrente de dois testes de campo (Yo-Yo IR2 e Teste de Margaria) com o desempenho em alta intensidade de exercício durante jogos de competição em jovens jogadores (Sub-15), confiabilidade de suas medidas, e como critérios para obtenção da frequência cardíaca máxima (FCM) frente ao estímulo de jogo. Dezoito jogadores de uma mesma equipe em dois jogos oficiais do Campeonato Mineiro Infantil (Média ± DP; idade 14 ± 0,8 anos, estatura 172 ± 9 cm, peso 64,3 ± 8,5 kg) foram avaliados. Ficou demonstrado uma alta correlação entre o desempenho no Yo-Yo IR2 e no percentual de tempo de permanência acima de 85% da FCM individual (PTP>85%FCM) (rs=0,71; P<0,05). Não houve correlação estatisticamente significante entre o desempenho no Teste de Margaria (TM) e PTP>85%FCM (rs=0,44; P=0,06). O Yo-Yo IR2 se mostrou mais variável e menos reprodutível (CV= 11%; CCI [95% IC]= 0,38) do que TM (CV= 1%; CCI [95% IC]= 0,93). Porém, nenhuma extrapolação considerável aos limites de concordância ocorreu segundo Bland-Altman. O maior valor de FCM (P<0,001) ocorreu no jogo (202 ± 8 bpm). A FCM no Yo-Yo IR2 (194 ± 4 bpm) foi menor (P<0,006) do que TM (197 ± 6 bpm). Conclui-se que o Yo-Yo IR2 pode ser considerado mais válido para o critério de manutenção de alta intensidade de exercício em jogo que é uma importante medida de desempenho no futebol. Porém, há necessidade de padronização rigorosa entre os procedimentos de avaliação para estabilidade da medida. A FCM deve ser observada em diversas situações, principalmente competitiva, para possibilitar que ocorra o maior valor individual. O quarto artigo objetivou avaliar o impacto da mudança no número de jogadores na IE, percepção subjetiva de esforço (IPE) e nas demandas técnicas (DTs) de três modelações de mini-jogos (MJs), assim como confiança da medida em jovens jogadores (Sub-15). Dezesseis jogadores de futebol masculinos (Média ± DP.; idade 13.5 ± 0.7 anos, estatura 164 ± 7 cm, peso 51.8 ± 8 kg) participou duas vezes em 3 vs. 3 (MJ3); 4 vs. 4 (MJ4) e 5 contra. 5 (MJ5) jogados em três sets de 4min separados com 3min de recuperação em campo de 30x30m. Filmagens foram feitas e as análises de DT foram executas usando um sistema de anotação manual. Não houve nenhum efeito principal simples na IE por número de jogadores" no primeiro set (MJ3=87.9 ± 3%FCM; MJ4=86.7 ± 3%FCM; MJ5=85.8 ± 4% CM). IE no segundo set foi maior (P<0.05) em MJ3 (90.5 ± 2%FCM) em relação a MJ4 (89.2 ± 2%FCM) e MJ5 (87.5 ± 4% FCM). IE no terceiro set para MJ5 (87.6 ± 3%FCM) foi menor (P<0.05) que no outro dois MJs (90.9 ± 2%FCM e 89.8 ± 2% FCM para MJ3 e MJ4, respectivamente). IE no primeiro set para todas as condições de MJs foi menor do que no segundo (P<0.05). IE no segundo set em todas as condições de MJs não diferiu do terceiro. O IPE no MJ3 (3.04 ± 0.71) foi maior no segundo set em relação ao segundo set no MJ4 (2.52 ± 0.60) e segundo set no MJ5 (2.39 ± 0.74). IPE não diferiu no primeiro e terceiro set entre os MJs como também entre os sets dentro de mesmo MJ. Nenhuma diferença significante foi observada em EB, passes, passes com sucesso, esbarrões e cabeceios entre todas as condições de MJs. Porém, foram observados mais passes longos, dribles e chute a gol jogando MJ3 (P<0.05). Essas diferentes condições de MJs não afetaram a variabilidade (CV) da IE (~8%). Um CV menor na maioria de DTs foi observado para MJ3. A maturação de jogador não correlacionou com IE ou número de EB em nenhum das condições de MJs. Conclui-se que o formato com menor número de jogadores pode prover valor maior de EI. Os MJs não alteram a maioria de DTs, porém formatos com número maior de jogadores podem prover estímulo técnico de um modo mais confiável. O IPE demonstrou não ser uma medida confiável de IE nos MJs nessa categoria.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Treinamento físico de baixa intensidade e destreinamento: avaliação das propriedades morfológicas e mecânicas de miócitos cardíacos de ratos espontaneamente hipertensos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-27) Carneiro Júnior, Miguel Araujo; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732208U5; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0
    O estudo teve como objetivo verificar se o treinamento físico de baixa intensidade, corrida em esteira, e o destreinamento afetam a pressão arterial, a morfologia e a contratilidade de miócitos cardíacos isolados do ventrículo esquerdo de ratos espontaneamente hipertensos (SHR). Ratos SHR com 16 semanas de idade, peso inicial de 328, 8 ± 6,58 g (média ± EPM) e pressão arterial sistólica de 174,1 ± 3,75 mmHg, foram alocados aleatoriamente em um dos quatro grupos: G1 = grupo sedentário por 8 semanas (n = 7); G2 = grupo treinado por 8 semanas (n = 7); G3 = grupo treinado por 8 e destreinado por 4 semanas (n = 7); G4 = grupo sedentário por 12 semanas (n = 6). Os animais dos grupos G2 e G3 foram submetidos a um programa de treinamento de corrida de baixa intensidade (16m/min) em esteira rolante, 60 min/dia, 5 dias/semana, durante 8 semanas. Os animais dos grupos G3 e G4 permaneceram em gaiolas coletivas, sem exercício, por mais 4 semanas. Após eutanásia, o coração foi removido e os miócitos do ventrículo esquerdo foram isolados por dispersão enzimática. O comprimento e a largura dos miócitos foram medidos usando-se um sistema de captação de imagens e o volume celular foi calculado. As contrações celulares foram medidas através da técnica de alteração do comprimento dos miócitos, após estimulação elétrica a 1 Hz, em temperatura ambiente (~25ºC), usando-se um sistema de detecção de bordas. Os resultados mostraram que ao final do experimento não houve diferença estatisticamente significativa (P > 0,05) entre os grupos para os pesos do animal, do coração, dos ventrículos e para as relações peso do coração/peso do animal e peso dos ventrículos/peso do animal. Não houve diferença estatisticamente significativa (P > 0,05) entre a pressão arterial sistólica inicial e final em todos os grupos. O programa de treinamento aumentou o comprimento dos miócitos cardíacos dos animais SHR, em comparação aos animais sedentários (P < 0,05), e o período de destreinamento não reverteu esta adaptação (P > 0,05). Todavia, tanto o programa de treinamento quanto o destreinamento não foram capazes de alterar a largura e o volume dos miócitos (P > 0,05). A amplitude de contração celular não foi afetada pelo treinamento ou pelo destreinamento (P > 0,05). O treinamento diminuiu o tempo para o pico de contração (P < 0,05), porém o destreinamento reverteu esta adaptação (P < 0,05). Em relação ao tempo para 50% do relaxamento, houve uma tendência de redução pelo treinamento (P = 0,08), mas o destreinamento reverteu esta tendência. A máxima velocidade de contração dos miócitos dos animais treinados foi maior do que a dos sedentários (P < 0,05) e o destreinamento não modificou esta situação (P > 0,05). A máxima velocidade de relaxamento foi maior nos miócitos dos animais treinados do que nos sedentários (P < 0,05), o que foi mantido com o destreinamento (P > 0,05). Concluiu-se que: a) o programa de corrida com intensidade baixa e o destreinamento, não afetaram a pressão arterial sistólica de ratos SHR; b) o programa de corrida com intensidade baixa, aumentou o comprimento, sem alterar a largura e o volume dos miócitos cardíacos de ratos SHR, porém o destreinamento não afetou a morfologia; e c) o programa de treinamento não alterou a amplitude de contração, mas aumentou a velocidade máxima de contração e de relaxamento dos miócitos cardíacos, todavia, o destreinamento reverteu apenas as adaptações do tempo para o pico de contração.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Critérios diagnósticos e fatores de risco para síndrome metabólica, em adolescentes que já apresentaram a menarca, de escolas públicas de Viçosa-MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-30) Faria, Eliane Rodrigues de; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766932Z2; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Priore, Sílvia Eloiza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766931D6; http://lattes.cnpq.br/7393973855594382; Rosado, Gilberto Paixão; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781969H8; Ribeiro, Sônia Machado Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701461E0; Sant anna, Luciana Ferreira da Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790445J0
    Com o objetivo de estudar os critérios para diagnóstico da síndrome metabólica e seus possíveis fatores de risco em adolescentes que já apresentaram a menarca, procedeu-se a um estudo epidemiológico, de corte transversal. Foram avaliadas 100 adolescentes, de 14 a 17 anos, selecionadas em escolas da rede pública de Viçosa-MG, tendo como critérios de inclusão estar cursando o ensino médio e já terem apresentado a menarca, no mínimo há um ano. Foram comparados quatro critérios propostos para o diagnóstico da síndrome metabólica em adultos (WHO (1998), EGIR (1999), NCEP/ATPIII (2001), IDF (2005)) e um critério proposto para adolescentes (Alvarez et al., 2006). Em razão de a maioria dos critérios se destinar ao uso em adultos, a avaliação dos marcadores de risco para a síndrome metabólica foi realizada mediante adaptações para a faixa etária em estudo. Foram verificados os parâmetros de composição corporal como peso, estatura, IMC e índices derivados (IMCG e IMCLG), percentual de gordura, massa de gordura e livre de gordura (MG e MLG), circunferências da cintura (CC), quadril (CQ) e relação cintura/quadril (RCQ); parâmetros bioquímicos como colesterol total e frações, triacilgliceróis, glicemia, insulina de jejum e homocisteína; e parâmetros clínicos como pressão arterial sistólica e diastólica. A resistência à insulina foi determinada utilizando-se os níveis de insulina e glicemia de jejum por meio do HOMA-IR. O estado nutricional foi avaliado por meio do Índice de Massa Corporal (IMC), utilizando-se os pontos de corte preconizados pelo CDC/NCHS (2000). O percentual de gordura corporal foi estimado utilizando-se o aparelho de bioimpedância elétrica horizontal, classificado conforme Lohman (1992). Foram utilizados os pontos de corte para a classificação de dislipidemias, preconizados pelas III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias (2001) e I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e na Adolescência (2005). Os níveis de insulina de jejum e resistência à insulina pelo HOMA-IR foram classificados segundo a I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e na Adolescência (2005). Para a glicemia de jejum alterada, foi utilizada a recomendação da American Diabetes Association (2006). A hipertensão arterial foi caracterizada conforme as V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (2006). Aplicaram-se 2 instrumentos de avaliação dietética: Questionário de Freqüência de Consumo Alimentar (QFCA) e Recordatório 24 Horas (R24H). Dos dados obtidos da análise dietética, avaliaram-se: energia, proteínas, carboidratos, lipídios, ferro, vitamina C, cálcio, fibras, ácidos graxos monoinsaturados (AGMI), ácidos graxos poliinsaturados (AGPI), ácidos graxos saturados (AGS) e colesterol. Em relação ao estado nutricional, 83, 11 e 6% das adolescentes apresentaram eutrofia (EU), risco de sobrepeso/sobrepeso (RS/SP) e baixo peso, respectivamente, (BP) (CDC/NCHS, 2000); e 61% apresentaram porcentagem de gordura corporal (%GC) elevada. O colesterol total foi o que apresentou maior porcentagem de inadequação (57%), seguido do HDL (50%), LDL (47%) e triacilgliceróis (22%). Observou-se inadequação em 11, 9, 5 e 4%, respectivamente, em relação ao HOMA-IR, insulina, pressão arterial e glicemia. A prevalência da síndrome variou de 1-28%, dependendo dos critérios e pontos de corte. O critério da WHO (1998) adaptada à faixa etária apresentou maiores valores preditivos positivos, enquanto o critério que inclui todos os componentes usados nas diferentes propostas apresentou maiores valores de sensibilidade e especificidade. Observaram-se níveis maiores de insulina, HOMA-IR e da maioria das variáveis de composição corporal nas adolescentes com excesso de peso ou excesso de gordura corporal. Com o aumento dos quartis de HOMA-IR, houve aumento no peso, IMC, IMCG, CC, CQ, MG, MLG, gordura central e periférica, % GC, triacilgliceróis, VLDL, CT/HDL e glicose. Para colesterol total, insulina, HOMA-IR e estado nutricional, RS/SP>BP (p<0,05). Para as variáveis de composição corporal e estado nutricional, RS/SP>EU>BP (p<0,001). Encontraram-se correlações positivas e fortes entre IMC e medidas antropométricas que estimam o percentual de gordura, bem como sua distribuição central, exceto para RCQ. A %GC foi correlacionada aos níveis de insulina (r=0,303; p<0,001) e HOMA-IR (r=0,281; p<0,001). A ingestão energética e a de macronutrientes correlacionaram-se inversamente com parâmetros de composição corporal. Somente os níveis de glicemia de jejum apresentaram correlação positiva com a ingestão energética de lipídios e de ácidos graxos saturados. Verificou-se baixo consumo de frutas, totalizando 43% das adolescentes que as consumiam diariamente, sendo a média do consumo de fibra abaixo do recomendado, e 18% apresentavam ingestão de colesterol acima do recomendado. As adolescentes com excesso de peso relataram consumir maior quantidade de açúcar. A ingestão de ácidos graxos saturados foi maior nas adolescentes sem síndrome metabólica. Apesar de não ser estatisticamente significativo, houve uma tendência de as adolescentes com síndrome metabólica apresentarem menor ingestão de vitamina C, cálcio, ferro e fibras. As adolescentes apresentaram várias alterações metabólicas, ligadas na maioria das vezes ao excesso de peso e de gordura corporal e à resistência à insulina, que associadas constituem a síndrome metabólica. Os melhores critérios para diagnóstico da síndrome metabólica para screening populacional e na prática clínica foram, respectivamente, o critério que inclui todos os componentes usados nas diferentes propostas e o critério da WHO (1998) adaptado à faixa etária. A alta prevalência desses distúrbios metabólicos e os erros alimentares apresentados podem comprometer a saúde atual e futura destas adolescentes, justificando a necessidade de intervenção constante junto a esta população, reforçando a importância de programas específicos de atenção à saúde do adolescente.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Segurança alimentar em unidades de alimentação e nutrição escolar: aspectos higiênico-sanitários e produção de resíduos orgânicos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-31) Rodrigues, Gisele Kuhlmann Duarte; Santana, ângela Maria Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798448T8; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Oliveira, Maria do Carmo Fontes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788219A6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4770458J1; Pinto, Cláudia Lúcia de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783521J6; Sant anna, Luciana Ferreira da Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790445J0
    Unidades de Alimentação e Nutrição Escolares são responsáveis pela produção de alimentos seguros, de forma sustentável, para um número expressivo de crianças de faixa etária considerada vulnerável do ponto de vista nutricional e biológico. O presente estudo foi realizado com o objetivo de caracterizar as condições higiênico-sanitárias e analisar a produção de resíduos orgânicos em unidades de alimentação e nutrição escolares municipais de Viçosa-MG. Para avaliar as condições higiênico-sanitárias foi aplicada a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação de Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos estabelecida na Resolução RDC nº 275/2002 em todas as escolas em funcionamento no período do estudo (n=16). A técnica de balanço de massa foi utilizada para quantificar a produção de resíduos orgânicos em uma amostra por conglomerado constituída por nove escolas. Foi utilizada balança eletrônica para pesagem dos resíduos nas etapas de pré-preparo, preparo e consumo dos alimentos. De acordo com a classificação proposta pela legislação vigente, todas as escolas foram classificadas no Grupo 3 (abaixo de 50% de adequação) quanto às boas práticas de fabricação. A porcentagem média de adequação foi de 31% para o bloco Edificações e Instalações, 38% para Equipamentos, Móveis e Utensílios, 24% para Manipuladores e 37% para Produção e Transporte do Alimento, enquanto o bloco Documentação obteve o maior percentual de inadequação (100%). Com relação aos resíduos orgânicos, a etapa de consumo foi aquela que gerou maior quantidade, 68% do total de 95,76Kg, no período investigado. Estima-se que nas nove escolas estudadas sejam produzidos aproximadamente 6.281,30Kg de resíduos orgânicos por ano, por meio da alimentação escolar, o que resulta em uma produção média de 697,92Kg por escola ao ano. Os resultados deste trabalho evidenciaram falhas na adoção das boas práticas de fabricação por todas as escolas, o que reforçou a necessidade de melhorias para garantir alimentos seguros aos escolares atendidos. Quanto à produção de resíduos orgânicos, concluiu-se que apesar dos valores destes terem sido mais baixos do que o encontrado em outros estudos, a sua minimização na fonte resultaria em maior aproveitamento da matéria prima e consequentemente dos recursos disponíveis.