Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes

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    Repensando a educação brasileira: a inclusão social
    (REVES- Revista Relações Sociais, 2018) Araújo, Wagner dos Reis Marques; Siqueira, Antonio Marcos de Oliveira
    Neste volume da Revista Relações Sociais destacamos a projeção deste periódico em 2018, qual seja, sua inserção nos diferentes âmbitos acadêmicos de diferentes instituições universitárias da Europa, América Latina e da América do Norte, confirmada pela filiação de pesquisadores/as ao Comitê Editorial, bem como pela contribuição de autores/as de diferentes nacionalidades. Ao referenciar o papel da educação na formação do cidadão, Paulo Freire nos inspira ao apontar que o principal objetivo da educação é libertação do indivíduo, onde mulheres e homens apreendem a ler o mundo e a dizerem a própria palavra. Paulo Freire defendia que a palavra seria o instrumento, através do qual, mulheres e homens se tornariam sujeitos de sua própria história. Imbuídos. Palavra-ação que recria a percepção de mundo e transforma indivíduos em sujeitos protagonistas de sua própria história que, num processo dialético, buscam dar significado às suas ações e ao mundo material em constante processo de transformação. Inspirados nele, pautamos o compromisso deste periódico com uma educação libertadora e norteada pelos princípios humanistas. Em defesa de uma Educação inclusiva, plural e libertadora, pautamos, fazendo referência a Paulo Freire, que a educação não é um processo neutro.
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    O mundo do trabalho e da educação: indagações cotidianas
    (Revista Relações Sociais, 2019) Andrade, Aldair Oliveira de; Araújo, Wagner dos Reis Marques; Siqueira, Antonio Marcos de Oliveira
    Neste primeiro número do volume 2 (2019) da Revista Relações Sociais iniciamos mais uma etapa do que denominamos como um processo fundamental para a construção de uma sociedade esclarecida e emancipada. Somente a socialização e o acesso aos conhecimentos produzidos pelas diversas instituições de ensino e sua aplicação na transformação da realidade pode tornar o mundo melhor. É sempre um desafio para a equipe editorial encontrar um fio condutor entre os diversos resultados de reflexões submetidos a este período, sendo de sua natureza acreditar que conhecimento produzido cientificamente deve ser obrigatoriamente compartilhado indistintamente. Neste volume trazemos temos interessantes, o que nos remente a refletir com pensadores como, Hannad Arendt, Karl Marx, Adorno, Immanuel Kant, entre outros. Assim, somos forçados a lembrar de Hannah Arendt (1999) Que com seu brilhantismo denunciou os descaminhos que a humanidade percorre ao depreciar vida e a “banalizar o mal”. Não menos oportuno lembrar do Kant (2010), quando advoga da urgência de se alcançar o esclarecimento, sendo esta condição possível à aquele que reconhece como sua a culpa de sua menoridade, sendo esta a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. Nestes tempos em que há uma banalização das informações, é urgente que o homem busque a maioridade e se livre do julgo da ignorância. Vivemos num tempo e que o capitalismo alcançou o mais alto nível de exploração e expropriação da vida, em que o sentido da vida é consumir, num tempo em que nos tornamos partes e peças de uma grande engrenagem montada, em que desenvolvemos uma um individualismo doentio e patológico (Lipovetsky, 2014) por isso tão difícil de se pensar no protagonismo da classe trabalhadora na transformação do mundo (Marx, 1982 ) Este número, como num mosaico ou caleidoscópio nos propomos a socializar pesquisas que versam sobre, poder, controle e informações, registros, administração e gerenciamento de registros, formação política de trabalhadores, a luta por direitos e inclusão social dos menos favorecidos, a luta pela inclusão e o direito ao trabalho, a questão do crescimento da violência e seu alinhamento com o poder, a formação continuada de educadores, o cerceamento do exercício profissional em detrimento do tipo de formação profissional, a formação do cidadão, e por fim, e não menos importante a percepção de universitários sobre violência doméstica. Este é, em poucas linhas, o enredo deste volume, essas são as pitadas da tessitura do real que nos propomos a compartilhar com todos os leitores e leituras deste país e por que não ousar, do mundo. Os textos nos auxiliam a compreender melhor estes tempos e a buscar ações de transformação da dura realidade que bate a nossa porta. É na esperança de transformação, de que acertemos o passo em direção a escolhas que sejam mais promissoras para afirmação da vida é que nos esforçamos para trazer a público os textos que aqui apresentamos.
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    Educação para mulheres: análise histórica dos ensinamentos de economia doméstica no Brasil
    (Revista HISTEDBR On-line, 2013-09) Amaral Junior, José Carlos do
    A economia doméstica foi introduzida no Brasil em 1909, cuja origem é datada da necessidade de garantir a sobrevivência da família nuclear pós Revolução Industrial. Dessa forma, a economia doméstica foi criada como uma forma de “educação para o lar” para as mulheres, em sintonia com o modelo de família da época que estava fundada na divisão sexual do trabalho. O objetivo deste trabalho foi analisar a trajetória histórica do ensino de economia doméstica no Brasil desde sua criação até os dias atuais. Pôde-se perceber que o contexto social e histórico de criação do curso no Brasil priorizava a mulher como responsável pela casa e pelos filhos, enquanto o homem era responsável pela vida pública. Historicamente, com a mudança no cenário econômico e político, o curso superior de Economia Doméstica passou a não atender a realidade social em que estava enquadrado e dessa forma iniciou-se um processo de reestruturação de seu conteúdo. O que pode ser visto hoje no ensino de economia doméstica no Brasil é a existência de novos e velhos discursos, em que a necessidade constante que esta área de ensino tem de se adaptar às novas demandas sociais e produtivas coexistem com os fortes vestígios da trajetória histórica da criação do curso.
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    Desafios e possibilidades da geografia no ensino médio
    (Revista Ponto de Vista, 2004-01) Oliveira, Allain Wilham Silva de
    O baixo desempenho dos alunos no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), o programa de bolsas para alunos carentes em Universidades particulares (ProUni), a discussão de reservas de vagas em Universidades para alunos egressos de escolas públicas são sintomas de uma crise no ensino médio brasileiro que neste artigo procuramos refletir e, em especial, sobre a disciplina Geografia, onde apontamos algumas soluções alternativas.
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    Educação ambiental: um olhar sobre a teoria e a prática
    (Revista Ponto de Vista, 2007-01) Melo, Leonardo Vaz de
    O presente artigo faz uma abordagem sobre a Educação Ambiental, considerando a atual situação ambiental mundial. Tem como objetivo discutir aspectos teóricos e práticos referentes ao modo como a Educação Ambiental vem sendo trabalhada e, a partir disso, apontar propostas que favoreçam sua inclusão de forma mais ativa na educação formal e informal. São apresentadas algumas propostas com bases em experiências próprias que podem favorecer o alcance do objetivo proposto e contribuir para a formação de um mundo mais justo e sustentável.
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    Reflexões das práticas pedagógicas a partir de elementos da dança no Ensino Médio
    (Revista cientifica das áreas de humanidades do centro universitário de Belo Horizonte, 2010-07-10) Rocha, Priscila Alvarenga
    Por proporcionar inúmeros benefícios aos adolescentes, que se encontram em uma fase conflitante, apresentando dificuldades de se relacionarem consigo mesmo e com o outro, buscamos ministrar aulas de Dança aos alunos do Ensino Médio, possibilitando o exercício de determinados elementos como ritmo, consciência corporal, respiração, entre outros. Através dessas aulas propendemos contribuir para o convívio com o outro, a ampliação do conhecimento acerca de seus limites, capacidades corpóreas, vivências em grupo, levando-os a interagirem com os demais discentes, a respeitarem e refletirem acerca da diversidade de opiniões e a desenvolverem a expressão artística por meio do movimento corporal. Deste modo, as reflexões apresentadas correspondem à experiência de uma docente na área de dança realizada no estúdio do Departamento de Dança da Universidade Federal de Viçosa no ano de 2009. A partir dessas reflexões, constatamos que as atividades propostas foram importantes para essa faixa etária, proporcionando aos discentes um maior conhecimento acerca de suas capacidades corporais, levando-os a realizarem as movimentações de forma mais consciente, além da lapidação do seu relacionamento com o outro e ampliação do conhecimento acerca dos elementos da Dança.
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    Golden5: uma proposta de construção de um bom ambiente de aprendizagem
    (Revista Educação (UFSM), 2013-11-23) Souza, Rita de Cássia de; Rodriguez, Maria Jose Lera
    O Programa de intervenção educativa Golden5 foi criado em 2004 por uma equipe internacional visando melhorar o clima escolar no ensino secundário que passava por dificuldades semelhantes em vários países. Atualmente, seu uso tem se estendido para escolas infantis, primárias e atividades extraescolares para alunos com dificuldades escolares. Seu objetivo é melhorar o ambiente escolar a partir da intervenção docente. Para tanto, oferece aos professores um conjunto de ferramentas e habilidades que auxiliam a compreender o funcionamento do grupo e geri-lo de forma mais adequada. Vários estudos realizados acerca da aplicação do Golden5 em vários países, incluindo avaliações internas e externas ao Programa, mostraram resultados muito positivos. Apesar disso, é preciso considerar que sua aplicação depende da motivação e eficiência dos professores e isso certamente interfere nos resultados.
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    Educação e ensino na obra de Marx e Engels
    (Educação em Perspectiva, 2013-01) Lombardi, José Claudinei
    A educação e o ensino são determinados pelo modo de produção da vida material. A forma como os homens produzem sua vida material, bem como as relações aí implicadas – quais sejam, as relações de produção e as forças produtivas – são fundamentais para apreender o modo como os homens vivem, pensam e transmitem as idéias e os conhecimentos que têm sobre a vida e sobre a realidade natural e social. Esta é a premissa presente na obra de Marx e Engels que deve orientar aos estudiosos da educação no esforço de situá-la no modo capitalista de produção da existência.
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    O julgamento de “Peter Lorre”: masculinidades e diferença em uma Escola Superior de Agricultura
    (Educação em Perspectiva, 2014-01) Barduni Filho, Jairo; Simonini, Eduardo; Souza, Grasiela Gomide de; Pereira, Cristiane Roque
    O “espírito esaviano” foi uma mentalidade cunhada na Escola Superior de Agricultura e Veterinária do Estado de Minas Gerais (ESAV) – instituição esta que a partir de 1969 passou a ser conhecida como Universidade Federal de Viçosa (UFV) – e perdurou da década de 1920 a 1950. O cultivo de tal “espírito” veio a ser uma ferramenta importante para modelar os modos de fazer e de pensar daqueles que iniciaram a construção da ESAV e que propunham fazer dela um modelo de influência tanto na prática da agricultura brasileira quanto na construção de valores morais “superiores” a contribuir com o crescimento da Nação. Nesse sentido, este trabalho se dedicou – a partir da análise de artigos do jornal estudantil “O Bonde” (publicado entre 1945 e 1963) – a discutir diferentes masculinidades emergentes naquele contexto institucional e sua interferência no cotidiano discente da instituição.
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    Aproximações entre as categorias oprimido e subalterno de Paulo Freire e Antonio Gramsci
    (Educação em Perspectiva, 2016-01) Coelho, Edgar Pereira; Mari, Cezar Luiz de
    Paulo Freire (1921-1997) e Antonio Gramsci (1891-1937) são pensadores que, apesar de viverem em épocas diferentes, possuem pontos em comum em suas obras. Buscam entender a realidade social e produzir teorias e políticas que compreendam e superem suas contradições. Estudá-los foi um modo pelo qual buscamos compreender as aproximações entre duas categorias centrais do pensamento de ambos, oprimido e subalterno. A análise destas categorias permitiu observar as aproximações entre os dois pensadores, a atu- alidade de suas produções e a centralidade dos sujeitos coletivos e da educação no processo histórico e social.