Ciências Biológicas e da Saúde

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    Atividades do muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus - Wied, 1820) em cativeiro e suas implicações para o manejo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-12-07) Ribeiro, Valéria Cristina de Paula; Melo, Fabiana Cristina Silveira Alves de; http://lattes.cnpq.br/2993647588202959
    Endêmico da Mata Atlântica, o muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus) é um dos primatas brasileiros criticamente em perigo de extinção. O desmatamento é a principal ameaça atual para a espécie, visto que são primatas arborícolas que dependem de grandes extensões de florestas que sejam bem conservadas. Portanto, ações de manejo ex situ são de extrema importância para a conservação de espécies ameaçadas e endêmicas. Conhecendo o padrão de atividade do muriqui-do-norte em cativeiro, podemos compreender melhor a interação dos indivíduos e a maneira com que eles exploram esse ambiente. Através do comportamento, os animais podem indicar se as condições de cativeiro estão adequadas, favoráveis e mais próximas do seu habitat natural. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo descrever o padrão de atividades de um grupo de muriquis-do-norte em cativeiro e verificar se seguem os padrões de comportamento da espécie, observados em vida livre, e, com isso, subsidiar futuras ações de manejo desse primata. A coleta de dados comportamentais foi realizada utilizando o método varredura instantânea (Scan sampling), com intervalos de uma hora e varredura de três minutos de observação registrando todos os indivíduos ao alcance da visão do observador. O estudo foi realizado durante o período de setembro de 2019 a janeiro de 2021, no cativeiro nomeado “Muriqui’s House”, localizado na Comuna do Ibitipoca, Lima Duarte, Minas Gerais, Brasil. Obtivemos um total de 8.262 registros dos comportamentos coletados durante 2.598 amostras de scans. A atividade mais expressiva dentro do cativeiro foi descanso, seguido de locomoção, alimentação e socialização. Não foi verificada influência do sexo nas atividades. Foi observado que muriquis-do-norte no cativeiro dedicaram proporcionalmente mais tempo consumindo frutos seguidos de folhas, condizente com a quantidade de cada item ofertado no manejo. A estrutura do cativeiro mostrou-se adequada para os indivíduos estudados, favorecendo comportamentos semelhantes aos observados em vida livre. Entretanto, são necessários mais estudos a respeito do comportamento da espécie em cativeiro, incluindo comportamentos sociais, dieta e reprodução. Os resultados deste trabalho contribuem para identificar quais as melhores condições de cativeiro para esta espécie de primata arborícola de grande porte. Aliado a isso, auxilia na tomada de decisões para que o manejo dos indivíduos em cativeiro esteja o mais próximo possível de seu habitat natural, servindo como modelos para outros projetos de manejo e conservação da espécie. Palavras-chave: comportamento, conservação, padrão de atividades.
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    Evidence of selective pressure and horizontal gene transfer among ruminal bacteria support a high prevalence of antibiotic resistance in the rumen microbiome
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-15) Sabino, Yasmin Neves Vieira; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://lattes.cnpq.br/0149212201652157
    Infections caused by multidrug resistant (MDR) bacteria represent a therapeutic challenge both in clinical settings and in livestock production. Although antibiotics have been frequently used in cattle production, the distribution of antibiotic resistant genes (ARGs) in microorganisms that colonize the gastrointestinal tract (GIT) of ruminants is not well understood. In this study, we investigated the resistome of 435 genomes of ruminal bacteria and archaea and compared some of their phenotypes in vitro to their genotypes based on annotations of ARGs. We found that the number and classes of ARGs detected in ruminal bacteria genomes varied according to the computational tools used to search for antibiotic resistance. Genes encoding resistance to tetracycline were highly abundant/distributed in the genomes of ruminal bacteria and analysis of the d N /d S ratio indicated that the tet(W) gene in particular is under positive selective pressure. Our findings also revealed that the tet(W) gene is located in an novel integrative and conjugative element (ICE), suggesting a potential mechanism for horizontal transfer of tetracycline resistance in the rumen microbiota. Transcriptomic analyses showed that several ARGs are active in the rumen microbiome and were highly expressed in the GIT of humans. Some of the resistance phenotypes predicted in silico (31.5%) were also confirmed in vitro. Our data provide insight into the ARG profile of ruminal bacteria and reveal the potential role of mobile genetic elements in shaping the resistome of the rumen microbiome, with implications in human and animal health.
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    Diversidade e controle de biofilme formado pela microbiota do leite cru
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-09-16) Oliveira, Gabriel Silva; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://lattes.cnpq.br/6241331147262950
    O leite cru apresenta uma microbiota diversificada capaz de formar biofilmes em diferentes superfícies da indústria de laticínios. Devido a essa ampla diversidade, as comunidades dos biofilmes associadas às superfícies industriais são geralmente complexas e constituídas por diferentes espécies. A fim de se obter produtos seguros e de qualidade, a prevenção da formação e a remoção dos biofilmes, bem como a inibição de suas células são necessárias em razão dos muitos problemas causados nas indústrias, como bioincrustação, corrosão, resistência microbiana aumentada a agentes sanitizantes e contaminação dos alimentos. A caracterização da microbiota formadora de biofilme multiespécie pode contribuir para o desenvolvimento de estratégias de controle e, ou eliminação dos biofilmes no setor industrial onde estas estruturas são consideradas problemas. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a influência das moléculas nisina e furanonas sobre a formação de biofilme multiespécie pela microbiota do leite cru refrigerado. Foi feito também o isolamento e identificação de bactérias desses biofilmes e avaliada a capacidade de formação de biofilme monoespécie de isolados selecionados. A resistência do biofilme multiespécie formado por quatro isolados ao sanitizante ácido peracético foi avaliada usando a metodologia de superfície de resposta (MSR). Após incubação por 10 dias a 4 ºC, o número de células sésseis no cupom de aço inoxidável mantido imerso em leite cru variou de 5,5 a 6,2 log UFC/cm2 de psicrotróficos. A adição de nisina ou furanonas ao leite não influenciou no número de células viáveis no biofilme, mas alterou a diversidade microbiana. Os principais gêneros encontrados nos biofilmes foram Acinetobacter, Serratia, Lactococcus, Pseudomonas e Bacillus, os quais são contaminantes de grande importância para a indústria de laticínios. A partir dos biofilmes multiespécies, foram obtidos 36 isolados e identificados pelo sequenciamento do gene 16S rRNA. Dentre os isolados, 69,5% (n=25) foram capazes de formar biofilme monoespécie, sendo classificados como formadores de biofilme fracos a fortes. Rahnella inusitata F083, Lactococcus garvieae C081 e Lactococcus laudensis F103 foram os que apresentaram o maior capacidade de produção de biofilme. A atividade proteolítica foi detectada em 63,8% (n=23) dos isolados e as moléculas sinalizadoras acil homoserina lactonas (AHLs) de cadeia curta a média (C4-C8) foram detectadas em cinco isolados identificados como R. inusitata. Para a formação de um biofilme multiespécie, quatro isolados que apresentaram capacidade moderada a forte de formação de biofilme, identificados como Pseudomonas fluorescens, R. inusitata, Staphylococcus aureus e Micrococcus aloeverae foram utilizados. Após 10 dias de incubação a 4 ºC, o biofilme multiespécie atingiu em torno de 108 UFC/cm2. A otimização das condições de inativação de células desse biofilme por MSR consistiu na avaliação de diferentes concentrações de ácido peracético (0,05-0,5%), tempos de tratamento (5-30 min) e temperaturas (25-60 ºC) como variáveis independentes. As três variáveis independentes apresentaram efeito positivo na inativação das células dos biofilmes e a inativação máxima de, aproximadamente, 6,0 ciclos log UFC/cm2, foi obtida quando os três fatores foram utilizados nos maiores valores. As evidências da complexidade dos biofilmes multiespécies formados em superfícies comumente utilizadas nas indústrias de laticínios reforçam a necessidade de compreender essa microbiota, as possíveis alterações em sua composição e resistência a tratamentos com sanitizantes, a fim de melhorar as estratégias de inativação desses biofilmes nas indústrias. Palavras-chave: Biofilme multiespécie. Diversidade microbiana. Nisina. Furanona. Resistência a sanitizantes.
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    Quantificação da variação morfológica dos escudos da cabeça em natimortos de Cheloniidae (Testudines) na praia de Guriri, São Mateus, ES, Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-10-08) Oliveira, Monique Póvoa; Romano, Pedro Seyferth Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/0906090621357848
    Variações na morfologia e número de escudos epidérmicas do casco de tartarugas marinhas são comuns, o que pode levar à identificação taxonômica incorreta. Neste trabalho, espécimes natimortos de Cheloniidae foram coletados na praia de Guriri, São Mateus (ES), a fim de avaliar a variação morfológica observada. Cerca de 70% da amostra coletada (144 indivíduos) apresentaram variação no número de escudos inframarginais esperados para as espécies encontradas. Com base principalmente no número de escudos, foram encontrados oito morfótipos diferentes, incluindo os morfótipos de diagnóstico das espécies com maior número de desova na região, Caretta caretta (n = 55) e Lepidochelys olivacea (n = 12). Além disso, três indivíduos de Eretimochelys imbricata podem ser identificados como um terceiro morfótipo. Os outros cinco morfótipos encontrados mostraram características diagnósticas de mais de uma espécie, sendo previamente interpretados como espécimes de C. caretta que apresentam variações fenotípicas. A variação na forma da cabeça foi, portanto, quantificada pelo método da morfometria geométrica (GMM) usando pontos de referência para verificar a quais espécies os espécimes "anômalos" anteriormente classificados como C. caretta poderiam pertencer. Os resultados revelaram maior semelhança desses espécimes com os indivíduos indubitáveis de C. caretta, levando-nos a concluir que esses indivíduos apresentam variação de plasticidade dessa espécie. Além disso, considerando que há uma alta taxa de hibridação em populações que nidificam na costa brasileira, sugerimos que indivíduos anômalos de três dos cinco morfótipos “anômalos” encontrados poderiam ser o resultado da reprodução entre C. caretta com L. olivacea ou E. imbricata. Palavras-chave: Chelonioidea. Carettini. Morfometria geométrica. Escamas epidérmicas. Hibridização.
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    Análise da microbiota do colostro de vacas pluríparas e primíparas e de fezes de vacas e bezerros leiteiros no pós parto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-12-06) Silva, Juliana Soares da; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://lattes.cnpq.br/7552912190011230
    Neste trabalho, o objetivo foi avaliar a composição da microbiota do colostro e fezes de vacas pluríparas e primíparas, assim como das fezes dos bezerros no pós- parto. As análises da microbiota não cultivada do colostro (1, 2 e 3 dias após o parto) e das fezes das vacas e dos bezerros foram realizadas um dia após o parto utilizando sequenciamento de nova geração do rRNA 16S. As análises dos índices de riqueza (Chao 1), diversidade (Shannon e Simpson) e beta diversidade indicaram que a comunidade bacteriana do colostro de pluríparas e primíparas não diferiram entre a categoria animal (teste t, p < 0,05). Os filos Firmicutes, Tenericutes, Kiritimatiellaeota e Fibrobacteres foram significativamente mais abundantes (p < 0,05) em pluríparas quando comparado às primíparas, enquanto que Proteobacteria, Actinobacteria, Cloacimonetes e Fusobacteria foram mais abundantes (White’s nonparametric t-test, p < 0,05) em primíparas quando comparados com as pluríparas. As famílias Lachnospiraceae, Ruminococcaceae, Prevotellaceae, Rikenellaceae e Christensenellaceae foram mais abundantes nas pluríparas (White’s non-parametric t-test, p < 0,05) quando comparada às primíparas. Enquanto que Weeksellaceae e Burkholderiaceae foram mais abundantes nas primíparas quando comparado às pluríparas (White’s non- parametric t-test, p < 0,05). Os gêneros mais abundantes (>0,1%) foram Pseudomonas (1,2 e 0,64%), Fibrobacter (0,26 e 0,47%), Stenotrophomonas (0,53 e 0,21%), Sphingobacterium (0,48 e 0,16%) e Brevundimonas (0,34 e 0,12%), nas primíparas e pluríparas, respectivamente. As OTUs que foram identificadas em pelo menos 50% dos animais de uma das categorias (n ≥ 4) foram selecionadas para a análise de espécies indicadoras, resultando no total de 368 OTUs. As OTUs Otu01030 e Otu00891 foram classificadas como membros das famílias Rikenellaceae e Christensenellaceae, enquanto que a Otu00721 foi classificada como pertencente ao gênero Butyrivibrio e Otu00094 como do gênero Prevotella. Essas OTUs foram identificadas como indicadoras nas amostras de colostro de vacas pluríparas, independentemente se foram ou não observadas nas amostras de primíparas. A Otu00101, identificada como Brevundimonas, foi considerada como indicadora das amostras de colostro de primíparas, sendo observada apenas nas amostras desses animais. A análise da betadiversidade das fezes indicou que bezerros de pluríparas e bezerros de primíparas foram significativamente semelhantes entre si, assim como as pluríparas e primíparas (ANOSIM, p < 0,05). Os índices de riqueza e diversidade (Chao 1, Shannon e Simpson) indicaram que a comunidade bacteriana das fezes de pluríparas e primíparas, assim como das fezes dos bezerros de pluríparas e primíparas não diferem significativamente entre si (teste t, p > 0,05). Foram identificadas 47 famílias compartilhadas nas fezes dos animais adultos e bezerros após o nascimento, sendo que Ruminococcaceae, Lachnospiraceae e Christensenellaceae foram mais abundantes nas pluríparas e primíparas, enquanto Enterobacteriaceae, Clostridiaceae_1 e Ruminococcaceae foram mais abundantes nos bezerros. Apenas a família Lactobacillaceae foi mais abundante em bezerros nascidos de primíparas quando comparado aos bezerros nascidos de pluríparas (White’s non-parametric ttest, p < 0,05). O gênero Ruminococcus_1 foi significativamente mais abundante (White’s non-parametric t-test, p < 0,05) nas primíparas (0,74 ± 0,22%) quando comparado às pluríparas (0,23 ± 0,16%), enquanto Lactobacillus e Faecalibacterium apresentaram abundância relativa significativamente maior (White’s non-parametric t-test, p < 0,05) nas fezes dos bezerros de primíparas quando comparado à microbiota fecal dos bezerros de multíparas. Dessa forma, o colostro de pluríparas e primíparas diferem na abundância relativa dos filotipos e Lachnospiraceae, Ruminococcaceae e Prevotellaceae foram os grupos mais abundantes no colostro de multíparas. As fezes de bezerros originados de primíparas possuem microbiota com maior abundância de Lactobacillus e Faecalibacterium, os quais parecem estar relacionados com a saúde e desempenho dos bezerros.
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    Land use change and fire in Amazonia: impacts on invertebrates and their ecosystem functions
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-08-03) Ribeiro, Vanessa Soares; Schoereder, José Henrique; http://lattes.cnpq.br/4430938745970126
    Anthropic disturbances such as land-use change and forest fires are responsible for modifying natural landscape structure. In the Southern part of the Amazon basin, changes in landscape structure due to anthropic actions occur intensely. In this region, the conversion of natural forests to agricultural lands and the increase of fires, either accidental or not, are responsible for modifying environmental characteristics. Changes in environmental characteristics are responsible for changes in the structure of communities and, consequently, altering ecosystem functions and services provided by different organisms. Invertebrates promote several ecosystem functions, such as secondary seed dispersal, nutrient cycling and organic matter decomposition. In this thesis, I investigated how anthropic disturbances in southern Amazonia affect ecosystem functions performed by different invertebrate groups. In the first chapter, I investigated how conversion of forests to agriculture alter ecosystem functions performed by ants and dung beetles in riparian forests. I evaluated predation promoted by ants, seed dispersal by ants and dung beetles, and dung removal in forested and cropland catchments. I showed that both groups suffered changes in species composition, but only in ants these changes altered ecosystem functions (seed dispersal). In the second chapter, I investigated the role of termites to organic matter decomposition in burned forests to understand which mechanisms explain possible variations in this ecosystem function. I showed increase in termite abundance, decrease of termite predation by ants, accompanied by increase in organic matter decomposition in burned forests. I concluded that anthropic disturbances altered ecosystem functions performed by invertebrates after anthropic disturbances, and these functions are an important factor for maintenance of forests and biodiversity. Keywords: Anthropic disturbance Ecosystem functions. Ants. Dung beetles. Termites.
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    Space-time variations of environmental indicators of vegetation development in ice-free areas of Maritime Antarctica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-05-30) Ferrari, Flávia Ramos; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://lattes.cnpq.br/5752420497152319
    The relationship between the environment and the form of vegetation growth materializes in Antarctic vegetation due to its high sensitivity to environmental changes. On a regional scale, the climate in Antarctica is the main driver that affects plant community diversity and structure, however, on a smaller scale, topography and soil properties are the more important factors. With the increase in temperature and subsequent glacier retreat, new areas are exposed. Monitoring the vegetation distribution, biogenic factors, and the glacier retreat are key factors that predict the ecological responses due to the climate changes. The study aimed to evaluate how environmental conditions influence and interact with the distribution of plant communities, identifying biotic (birds and soil microbial composition) and abiotic (soils, landscape, and greenhouses gases) factors that interfere in the dynamics of the Antarctic ecosystem. This evaluation was conducted in three distinct Antarctic regions in the South Shetland Archipelago: Thomas Point and Demay Point in King George Island, and Harmony Point in Nelson Island. For this, we measure the laboratory greenhouse gases production potential at four different temperatures (-2, 4, 6, and 22 ºC), from 11 communities in a topography gradient. To evaluate the net ecosystem CO 2 exchange from soil covers, compare the microbial community, and characterize the compounds of organic matter, we analyzed distinct vegetation covers with light chamber systems and sample soils. In three rocky outcrops, we used linear mixed effect models and soil chemistry and physical analyses to evaluate the plant frequency and coverage, richness patterns, and the main effects of potential predictors. We identify 11 plant communities through a phytosociology survey, product orthomosaic with high resolution from drone aerial images, and mapped the mean vegetation, glaciers, and total bare soil through manual classification and machine learning using the models avNNet, kknn, and rf were predicted, based in 10 classes. We compared the glacier retreating and total bare soil area in three ortho imagens from distant years. Our results showed that there is an overall trend of increasing greenhouse gases production potential with increasing temperature along a toposequence, with N 2 O sink in most communities at -2 ºC, and the highest CH 4 emissions in moss carpets. Net ecosystem exchange of CO 2 exhibits variation between sites and plant covers, microbial community, and phosphorus availability, with higher CO 2 emissions due to organic matter deposited, soil microbial diversity, and the lack of current vegetation. We found that changes in the substrate along the outcrops presumably also promote high species turnover between the three rocky fragments, where habitat-mediated filtering can determine species richness differences. The avNNet predictor had higher accuracy and when comparing the automatic with the manual method of mapping, they diverge in diverse situations, but machine learning is possible to predict ice-free areas and help the field efforts in Antarctica. Keywords: Plant communities. Glacier retreat. Climate change.
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    Avaliação da alometria e do dimorfismo sexual na morfologia do crânio de Alouatta guariba (Humboldt, 1812) (PRIMATA, ATELIDAE) através de morfometria geométrica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-02-18) Peixoto, Dayana Lorencini; Romano, Pedro Seyferth Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/1241817436395738
    O gênero Alouatta possui morfologia craniana distinta e notável. Esses animais possuem um crânio em formato piramidal e especializado, onde se abriga um osso hioide desenvolvido em um potente aparato vocal. Pela falta de estudos morfométricos que incluam a espécie Alouatta guariba, o objetivo principal desse estudo foi avaliar a variação morfogeométrica do formato crânio de A. guariba adultos, adicionalmente também caracterizou a variação ao longo das faixas etárias. Para isso, foram incluídos 92 espécimes, sendo analisadas três vistas: dorsal, lateral e ventral. Os testes de dimorfismo sexual foram realizados apenas com indivíduos adultos e de sexo conhecido e levaram em consideração tamanho e forma separadamente. Para análises de tamanho, o tamanho de centroide foi submetido ao teste de Kruskal- Wallis. Para forma, duas abordagens foram realizadas: Componentes Principais e regressão bivariada. Para as diferenças do formato entre as classes etárias, aplicou- se a análise de componente alométrico comum (CAC). Os resultados indicam que o dimorfismo sexual na forma do crânio é fortemente associado ao tamanho (i.e., alometria). A alometria se manifesta no achatamento do teto do crânio, expansão do arco zigomático, posicionamento do forame magnum e desenvolvimento do palato. As variações morfológicas entre as faixas etárias indicam que as fêmeas adultas são mais parecidas com os jovens do que com os machos adultos. As mudanças na morfologia craniana relacionadas à ontogenia se manifestam no arco zigomático, teto do crânio, projeção da face, posicionamento do forame magnum e desenvolvimento do palato. Nossos resultados fornecem evidências para a compreensão da variação morfológica em A. guariba e contribuem para o maior entendimento dos padrões de dimorfismo sexual e ontogenia no gênero. Palavras-chave: Morfologia craniana. Primatas. Alometria.
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    Dieta de Psittacara leucophthalmus (Statius Müller, 1776) (Aves: Psittaciformes) na Zona da Mata de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-08-20) Almeida, Filipe Iglesias de; Feio, Renato Neves; http://lattes.cnpq.br/5060890790886055
    Psittacara leucophthalmus, conhecida popularmente por maritaca, é uma ave da família dos psitacídeos com grande distribuição geográfica no país. A espécie é frequentemente observada alimentando-se em propriedades rurais e centros urbanos. O objetivo desse trabalho foi descrever a dieta de Psittacara leucophthalmus nos municípios da Zona da Mata de Minas Gerais. Durante um ano, foi realizado o levantamento das espécies vegetais e dos itens que servem como alimento para a ave, bem como a relação da sazonalidade na região com a utilização dos recursos alimentares. Foram utilizados três métodos de investigação da dieta da Psittacara leucophthalmus: registro de alimentação, percepção de produtores rurais a partir de entrevistas pré-estruturadas e análise de conteúdo gástrico. Observou-se através do estudo a utilização de 86 espécies vegetais como alimento para a ave. De acordo com o registro de alimentação as espécies vegetais mais consumidas pela Psittacara leucophtalmus foram, respectivamente, o milho (Zea mays), goiaba (Psidium guajava), manga (Mangifera indica), banana (Musa sp.), jerivá (Syagrus romanzoffiana), palmeira leque-da-china (Livistona chinensis), jaboticaba (Myrciaria cauliflora) e ameixa-amarela (Eriobotrya japonica). O item mais utilizado como alimento foi o fruto, seguido da semente, flor, néctar e folha. Segundo os produtores rurais a Psittacara leucophtalmus alimenta-se de milho, goiaba, jaboticaba, banana, manga, café (Coffea arabica), mamão (Carica papaya) e ingá (Inga sp.). Foi constatada que boa parte de sua alimentação é composta de espécies vegetais cultivadas e, portanto, os produtores rurais consideram a maritaca como praga na região da Zona da Mata mineira, sendo a espécie silvestre mais citada como problema para a agricultura. As notificações dos produtores rurais apontaram o milho e goiaba como as culturas mais acometidas pelas aves. Estas espécies vegetais foram as únicas identificadas nas amostras de conteúdo gástrico. Durante os meses que compreendem a estação chuvosa na região, foi observado um consumo maior de frutos. Entretanto, durante os meses correspondentes da estação seca foi visto redução no consumo de frutos e significativo aumento de outros itens alimentares, como sementes e flores. A Psittacara leucophtalmus apresentou grande variedade de itens alimentares em sua dieta, demonstrando grande plasticidade no comportamento alimentar, o que torna a espécie extremamente adaptável em ambientes alterados. Palavras-chave: Alimentação. Psitacídeo. Periquitão-maracanã.
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    O Gênero Calea L. (Neurolaeneae, Asteraceae) em Minas Gerais, Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-03-13) Silva, Genilson Alves dos Reis e; Nakajima, Jimi Naoki; http://lattes.cnpq.br/2796775421872058
    Asteraceae está entre as maiores famílias de angiospermas, com 24.000 a 30.000 espécies circunscritas em 43 tribos, representando um percentual superior a 9% da flora mundial. Para o Brasil são registrados 290 gêneros e 2.099 espécies, das quais 1.328 tem distribuição restrita ao país. O gênero Calea, pertencente à tribo Neurolaeneae, possui cerca de 125 espécies de distribuição neotropical e está representado no Brasil por 83 espécies. Considerando que o número de espécies registradas no Brasil aparenta ser o maior dentre todos os países de sua ocorrência, os estudos taxonômicos com o gênero são incipientes para conhecer a diversidade de Calea ocorrente na região sudeste, particularmente no estado de Minas Gerais que apresenta o maior número de espécies. Portanto, o objetivo deste trabalho é o de realizar um estudo taxonômico das espécies de Calea ocorrentes em Minas Gerais. O material botânico analisado foi obtido principalmente por meio de visitas e solicitação de empréstimo a 24 herbários que continham registros de espécimes coletadas em Minas Gerais, bem como por meio de excursões botânicas próprias. As espécies foram identificadas mediante consulta a literatura especializada, comparação com exsicatas ou imagens dos tipos e, posteriormente, descritas e ilustradas. Esta tese está apresentada na forma de três capítulos, que correspondem a manuscritos de artigos científicos formatados conforme as normas dos periódicos aos quais serão submetidos. O capítulo I apresenta o tratamento taxonômico para as 42 espécies e uma variedade, pertencentes às cinco seções de Calea, que ocorrem no Estado de Minas Gerais. Entre os táxons analisados 15 possuem distribuição restrita ao estado de Minas Gerais. Novos registros de Calea asclepiifolia e C. lutea foram estabelecidos para Minas Gerais; C. lantanoides para Rondônia; C. serrata para Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul; e de C. teucriifolia para Piauí e Tocantins. Os lectótipos foram designados para C. brevifolia, C. coronopifolia, C. eupatorioides, C. graminifolia, C. myrtifolia, C. myrtifolia var. paucidentata, C. pilosa, C. pinnatifida, C. senecioides, C. subrotunda e C. tridactylita. Foi proposta a sinonímia de C. myrtifolia var. paucidentata sob C. myrtifolia. Além disso, são fornecidas descrições, comentários morfológicos, de distribuição geográfica e fenologia, chave para identificação dos táxons, além de ilustrações e mapas de distribuição geográfica. O capítulo II apresenta a descrição de uma nova espécie da seção Calea, denominada Calea diamantinensis. A nova espécie é endêmica de campos rupestres do município de Diamantina, o que justifica a escolha do epíteto específico. São apresentadas: descrição morfológica, comparação com a espécie próxima, ilustração, fotos, chave de identificação para as espécies do gênero ocorrentes no município de Diamantina, bem como comentários sobre posição taxonômica, hábitat, fenologia, distribuição e conservação. O capítulo III descreve uma nova espécie de Calea para a Floresta Atlântica, em fitofisionomia do tipo arbustal nebular. A nova espécie foi denominada Calea arachnoidea, em virtude do indumento aracnóide encontrado principalmente em folhas não expandidas, sobre o pedúnculo dos capítulos e na base das brácteas involucrais externas, que se constitui uma característica diagnóstica para esta espécie. C. arachnoidea, pertencente à seção Meyeria (DC.), e até o momento esta espécie é endêmica da região da Serra Negra, localizada na zona da mata mineira. São apresentadas: descrição morfológica e ilustração. As relações de afinidade entre C. arachnoidea e as espécies próximas são discutidas. Adicionalmente, fotos, mapa de distribuição e considerações sobre habitat e estado de conservação da nova espécie são apresentados, bem como uma chave de identificação das espécies de Calea sect. Meyeria no estado de Minas Gerais.