Ciências Biológicas e da Saúde

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    Análise da microbiota do colostro de vacas pluríparas e primíparas e de fezes de vacas e bezerros leiteiros no pós parto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-12-06) Silva, Juliana Soares da; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://lattes.cnpq.br/7552912190011230
    Neste trabalho, o objetivo foi avaliar a composição da microbiota do colostro e fezes de vacas pluríparas e primíparas, assim como das fezes dos bezerros no pós- parto. As análises da microbiota não cultivada do colostro (1, 2 e 3 dias após o parto) e das fezes das vacas e dos bezerros foram realizadas um dia após o parto utilizando sequenciamento de nova geração do rRNA 16S. As análises dos índices de riqueza (Chao 1), diversidade (Shannon e Simpson) e beta diversidade indicaram que a comunidade bacteriana do colostro de pluríparas e primíparas não diferiram entre a categoria animal (teste t, p < 0,05). Os filos Firmicutes, Tenericutes, Kiritimatiellaeota e Fibrobacteres foram significativamente mais abundantes (p < 0,05) em pluríparas quando comparado às primíparas, enquanto que Proteobacteria, Actinobacteria, Cloacimonetes e Fusobacteria foram mais abundantes (White’s nonparametric t-test, p < 0,05) em primíparas quando comparados com as pluríparas. As famílias Lachnospiraceae, Ruminococcaceae, Prevotellaceae, Rikenellaceae e Christensenellaceae foram mais abundantes nas pluríparas (White’s non-parametric t-test, p < 0,05) quando comparada às primíparas. Enquanto que Weeksellaceae e Burkholderiaceae foram mais abundantes nas primíparas quando comparado às pluríparas (White’s non- parametric t-test, p < 0,05). Os gêneros mais abundantes (>0,1%) foram Pseudomonas (1,2 e 0,64%), Fibrobacter (0,26 e 0,47%), Stenotrophomonas (0,53 e 0,21%), Sphingobacterium (0,48 e 0,16%) e Brevundimonas (0,34 e 0,12%), nas primíparas e pluríparas, respectivamente. As OTUs que foram identificadas em pelo menos 50% dos animais de uma das categorias (n ≥ 4) foram selecionadas para a análise de espécies indicadoras, resultando no total de 368 OTUs. As OTUs Otu01030 e Otu00891 foram classificadas como membros das famílias Rikenellaceae e Christensenellaceae, enquanto que a Otu00721 foi classificada como pertencente ao gênero Butyrivibrio e Otu00094 como do gênero Prevotella. Essas OTUs foram identificadas como indicadoras nas amostras de colostro de vacas pluríparas, independentemente se foram ou não observadas nas amostras de primíparas. A Otu00101, identificada como Brevundimonas, foi considerada como indicadora das amostras de colostro de primíparas, sendo observada apenas nas amostras desses animais. A análise da betadiversidade das fezes indicou que bezerros de pluríparas e bezerros de primíparas foram significativamente semelhantes entre si, assim como as pluríparas e primíparas (ANOSIM, p < 0,05). Os índices de riqueza e diversidade (Chao 1, Shannon e Simpson) indicaram que a comunidade bacteriana das fezes de pluríparas e primíparas, assim como das fezes dos bezerros de pluríparas e primíparas não diferem significativamente entre si (teste t, p > 0,05). Foram identificadas 47 famílias compartilhadas nas fezes dos animais adultos e bezerros após o nascimento, sendo que Ruminococcaceae, Lachnospiraceae e Christensenellaceae foram mais abundantes nas pluríparas e primíparas, enquanto Enterobacteriaceae, Clostridiaceae_1 e Ruminococcaceae foram mais abundantes nos bezerros. Apenas a família Lactobacillaceae foi mais abundante em bezerros nascidos de primíparas quando comparado aos bezerros nascidos de pluríparas (White’s non-parametric ttest, p < 0,05). O gênero Ruminococcus_1 foi significativamente mais abundante (White’s non-parametric t-test, p < 0,05) nas primíparas (0,74 ± 0,22%) quando comparado às pluríparas (0,23 ± 0,16%), enquanto Lactobacillus e Faecalibacterium apresentaram abundância relativa significativamente maior (White’s non-parametric t-test, p < 0,05) nas fezes dos bezerros de primíparas quando comparado à microbiota fecal dos bezerros de multíparas. Dessa forma, o colostro de pluríparas e primíparas diferem na abundância relativa dos filotipos e Lachnospiraceae, Ruminococcaceae e Prevotellaceae foram os grupos mais abundantes no colostro de multíparas. As fezes de bezerros originados de primíparas possuem microbiota com maior abundância de Lactobacillus e Faecalibacterium, os quais parecem estar relacionados com a saúde e desempenho dos bezerros.
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    Fungos nematófagos no controle biológico de nematoides parasitas gastrintestinais de bovinos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-30) Vieira, Ítalo Stoupa; Araújo, Jackson Victor de; http://lattes.cnpq.br/9254813548829680
    Nematoides parasitas gastrintestinais são responsáveis por perdas significativas nos processos produtivos de ruminantes, principalmente em sistemas extensivos de produção de bovinos. A resistência dos helmintos a anti-helmínticos tem se tornado frequente e o controle biológico pela utilização de fungos nematófagos é uma promissora alternativa na profilaxia das helmintoses gastrintestinais de bovinos. Fungos nematófagos ovicidas e predadores possuem mecanismos de ação distintos, assim, quando utilizados em combinação, podem apresentar ação complementar e sinérgica no controle biológico de helmintos. Os objetivos do presente trabalho foram: avaliar os fungos Arthrobotrys cladodes (isolado CG719), Duddingtonia flagrans (isolado AC001) e Pochonia chlamydosporia (isolado VC4) em diversas condições de temperatura, quanto ao crescimento micelial, à produção de clamidósporos e à atividade nematicida sobre larvas infectantes (L3) de helmintos parasitas de bovinos; avaliar a compatibilidade de crescimento conjunto entre o fungo predador A. cladodes e o fungo ovicida P. chlamydosporia; avaliar a viabilidade e a atividade nematicida de A. cladodes e de P chlamydosporia, isoladamente e associados em matriz de alginato de sódio, após passagem pelo trato gastrintestinal de bovinos; e avaliar a ação conjunta e isolada de A. cladodes e P chlamydosporia na redução da carga parasitária de bovinos criados em pastagens. A. cladodes, D. flagrans e P. chlamydosporia apresentaram níveis variados de crescimento micelial, atividade nematicida e produção de clamidósporos nas temperaturas de 15, 20, 25, 30 e 35 o C. Os testes de antagonismo em confrontação direta, de antibiose e do efeito de metabólitos voláteis entre P. chlamydosporia e A. cladodes indicaram a viabilidade de crescimento em conjunto destes fungos. As formulações peletizadas de alginato de sódio contendo P. chlamydosporia e A. cladodes resistiram à passagem pelo trato gastrintestinal de bovinos e os fungos mantiveram a viabilidade de crescimento e predação de helmintos. O uso combinado de A. cladodes e P. chlamydosporia mostrou-se eficaz no controle biológico de helmintos parasitas gastrintestinais de bovinos e apresentou maior atividade nematicida que os mesmos fungos utilizados isoladamente. A carga parasitária foi menor e o ganho de peso foi maior (p ≤ 0,05) nos grupos de bovinos tratados com fungos nematófagos. Portanto, a utilização de A. cladodes e P. chlamydosporia mostrou-se promissora no controle de helmintoses em bovinos criados em pastagens.Palavras-chave: Controle biológico. Helmintos. Bovinos. Arthrobotrys cladodes.Duddingtonia flagrans. Pochonia chlamydosporia.
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    Hidratação com soluções eletrolíticas enterais de manutenção contendo diferentes fontes de energia administradas em fluxo contínuo via nasorruminal em bovinos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-27) Ermita, Pedro Ancelmo Nunes; Ribeiro Filho, José Dantas; http://lattes.cnpq.br/7009300410045722
    O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de três soluções eletrolíticas enterais sobre o bem-estar, equilíbrio hidroeletrolítico e ácido base em bovinos adultos. O delineamento experimental foi o crossover 6x3 (seis animais x três tratamentos). Os animais foram hidratados via nasorruminal em fluxo contínuo por 12h, a uma dose de 15 mL / kg / h. Todos os animais foram submetidos aos três tratamentos: solução contendo propionato de cálcio (SEPCa) - 4g de NaCl, 0,5g de KCl, 0,3g de MgCl 2 e 10g de propionato de cálcio diluídos em 1000mL de água (osmolaridade mensurada 299 mOsm / L); Solução com glicerol (SEGli) - 4g de NaCl, 0,5g de KCl, 0,3g de MgCl 2 e 10mL de glicerol diluídos em 1000 mL de água (osmolaridade mensurada 287 mOsm / L); Solução contendo propilenoglicol (SEPro) - 4g de NaCl, 0,5g de KCl, 0,3g de MgCl 2 e 15 mL de propilenoglicol diluídos em 1000 mL de água (osmolaridade mensurada 378 mOsm / L). Foi realizado exame físico (frequências cardíaca e respiratória, temperature retal, circunferência abdominal e movimentos ruminais) e obitdas amostras de sangue, urina e fezes a cada três horas de hidratação e uma amostra após 12h após a hidratação. As seguintes análises foram realizadas: sódio, potássio, cloreto, cálcio, magnésio, fósforo, uréia, creatinina, proteínas plasmáticas, glicose, lactato, osmolaridade sérica, densidade urinária, volume e pH urinário. Foram obtidas amostras de sangue em seringas contendo heparina lítio para determinação do pH, concentração de bicarbonato (HCO -3 ), excesso de base (BE), ânion gap e diferença de íons fortes (DIF). Não houveram sinais de estresse ou desconforto, todas as soluções promoveram diminuição do número de eritrócitos, da concentração de hemoglobina e do volume globular, sem causar alterações no leucograma. Houve diminuição das proteínas plasmáticas, da concentração de potássio e magnésio urinários e da densidade urinária. Foi observado aumento na glicemia e nas concentrações de sódio e cloreto urinários. Foram detectadas variações significativas no pH sanguíneo, HCO -3 e BE durante as 12h de hidratação. A solução SEPCa induziu alcalose metabólica discreta e reversível. As três soluções eletrolíticas admnistradas por sonda nasorruminal em fluxo contínuo, mostraram-se capazes de expandir a volemia com mínimos efeitos sobre o bem-estar, sem induzir o aparecimento de distúrbios hidroeletrolíticos. As soluções com propionato de cálcio e propilenoglicol apresentaram os melhores efeitos sobre a glicemia. As soluções SEGli e SEPro não causaram alterações no equilíbrio ácido base, podendo serem utilizadas com segurança na terapia de manuntenção fluidos em bovinos.
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    Avaliação “in vivo” da eficiência de dois imunógenos recombinantes derivados do peptídeo SBm7462® para o controle do carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus (Canestrini 1887)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-21) Neves, Elisangela de Souza; Salcedo, Joaquin Hernán Patarroyo; http://lattes.cnpq.br/8146055278051923
    Os peptídeos recombinantes rBmseq1 e rBmseq4 foram avaliados como imunógenos para o controle do carrapato R. (B.) microplus em teste de estábulo. Foram utilizados 17 bovinos mestiços com média de sangue 7/8 (H/Z), os quais foram mantidos sob o manejo rotineiro no Setor de Isolamento de Bovinos do Departamento de Veterinária – UFV. Os animais foram separados em quatro grupos constituídos por quatro animais cada: grupo vacinal rBmseq1,grupo vacinal rBmseq4, grupo controle e grupo P. pastoris, sendo os grupos vacinais imunizados nos dias 0, 30 e 60 com 2 mg de peptídeo recombinante associado ao adjuvante saponina. Os animais do grupo controle foram inoculados com solução fisiológica e o grupo Pichia pastoris com 2 mg de extrato bruto de P. pastoris não transformada. Foram realizadas coletas de sangue seriadas e semanais até a 14o semana do estudo. Após 21 dias da terceira inoculação, os animais foram submetidos a infestação artificial com um total de 4.500 larvas/animal de R. (B). microplus (amostra “Viçosa”). A partir do 19° dia após a infestação os animais foram observados diariamente quanto ao desenvolvimento larval. A partir do 21° dia foi realizada lavagem, duas vezes ao dia, das baias e coletas manuais das teleóginas desprendidas, as quais foram contadas, pesadas, identificadas e incubadas em estufa B.O.D. por quinze dias à 28oC±2oC e 80% de umidade relativa, quando seus respectivos ovos foram pesados. Foram analisados números de teleóginas desprendidas, peso dos ovos, relação peso larvas/grama de ovos e sua viabilidade. A cinética da produção de anticorpos foi acompanhada através de ELISA, obtendo-se títulos maiores para os grupos vacinais, estatisticamente diferentes aos grupos controle e Pichia pastoris (p 0,05) Os parâmetros biológicos foram analisados levando-se em consideração o viii número e peso das teleóginas, peso e fertilidade dos ovos. A eficácia calculada foi 52,72% para o grupo vacinal rBmseq1 e de 72,40% para o grupo vacinal rBmseq4. Quanto à avaliação do número de carrapatos, houve diferença estatística entre os grupos testados, entre si e quando comparados ao grupo controle, sendo marcadamente acentuada no grupo rBmseq4. Os parâmetros peso das teleóginas ao desprendimento e peso médio da oviposição dos grupos vacinais não diferiram estatisticamente quando comparados ao grupo controle. Os resultados obtidos mostram que os peptídeos recombinantes rBmseq1 e rBmseq4 são alternativas viáveis para o controle do carrapato R. (B). microplus, pela sua eficácia, segurança ambiental e baixo custo.
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    Avaliação da interação entre os isolados fúngicos Duddingtonia flagrans, Monacrosporium thaumasium e Arthrobotrys robusta no controle biológico de nematóides gastrintestinais de bovinos leiteiros a campo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-25) Luns, Fábio Dias; Braga, Fábio Ribeiro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4537780H4; Araújo, Jackson Victor de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780836D6; http://lattes.cnpq.br/0336928359889850; Cury, Márcia Cristina; http://lattes.cnpq.br/6786546501593108; Angelo, Isabele da Costa; http://lattes.cnpq.br/5028095543336052
    O parasitismo gastrintestinal por nematóides constitui relevante problema nos rebanhos bovinos mundiais. O controle biológico desses parasitos com fungos nematófagos é alternativa eficaz para o controle das parasitoses de bovinos a campo. O objetivo deste estudo foi avaliar a interação entre os fungos predadores de nematóides Duddingtonia flagrans (AC001), Monacrosporium thaumasium (NF34A) e Arthrobotrys robusta (I31) no controle de parasitos gastrintestinais em bovinos de leite a campo. Quarenta bezerras Girolando, fêmeas, entre seis e 12 meses de idade, foram divididas em cinco grupos de 08 animais cada e durante seis meses, cada grupo recebeu os seguintes tratamentos: Grupo 1: 1g/10 kg de peso vivo (PV) de pellets de alginato de sódio (0,2 g de fungo/ 10 kg de PV) contendo os fungos D. flagrans e M. thaumasium, duas vezes por semana; Grupo 2: 1g/10 kg de PV de pellets contendo os fungos D. flagrans e A. robusta, duas vezes por semana; Grupo 3: 1g/10 kg de PV de pellets contendo os fungos M. thaumasium, A. robusta e D. flagrans; Grupo 4: controle negativo, não tratado (pellets sem fungos) e Grupo 5: controle positivo: 1g/10 kg de PV de pellets contendo o fungo D. flagrans. As percentagens de redução do OPG obtidos neste estudo foram de 78% (Grupo 1), 78% (Grupo 2), 80% (Grupo 3) e 73% (Controle +). No último mês do estudo, houve uma redução de OPG de 67% (Grupo 1), 74% (Grupo 2), 70% (Grupo 3) e 74% (controle +). Não houve diferença significativa na redução de OPG entre os grupos tratados com a associação de dois (G1, G2) ou três (G3) isolados fúngicos e o grupo tratado com D. flagrans apenas (p>0,05). Conclui-se que não houve sinergismo entre os isolados fúngicos M. thaumasium (NF34A), A. robusta (I31) e D. flagrans (AC001), quando utilizados associados em formulação de pellets de alginato de sódio no controle de nematóides de bovinos de leite a campo.
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    Imunização de bovinos com dois peptídeos recombinantes derivados do peptídeo sbm7462®. Resposta de linfonodos e alterações histológicas do intestino do carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus (Canestrini, 1887)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-21) Tafur Gómez, Gabriel Andres; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; Sossai, Sidimar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777494H9; Salcedo, Joaquín Hernán Patarroyo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783313T4; http://lattes.cnpq.br/1468846331672342; Furlong, John; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785839P8
    Devido à sua capacidade de transmitir diversos agentes infecciosos, os carrapatos são importantes para a saúde pública e a produção animal. Dentre estes se destaca o carrapato Rhipicephalus microplus, responsável por perdas econômicas nos países das regiões tropicais e subtropicais. Entre as medidas de controle deste ectoparasito, o controle imunológico se tornou uma alternativa viável, que além de não gerar populações de carrapatos resistentes oferece inocuidade aos produtos de origem animal. A vacina sintética SBm7462®, cuja eficácia já foi demonstrada em bovinos, contém três epítopos imunogênicos (4822, 4824 e 4823) derivados da proteína Bm86. Análises genéticas mostraram que o fragmento correspondente ao peptídeo SBm7462® está conservado nas populações do R. microplus de diferentes regiões da América do Sul. Para avaliar os eventos de imunidade celular em bezerros e as alterações histológicas em fêmeas do R. microplus. Previamente foram desenhados e construídos dois genes que se expressaram na levedura Pichia pastoris cepa Km71. O gene rBmseq1 foi desenhado para produzir os epítopos imunogênicos em tandem e o gene rBmseq4 para produzir a sequência sem repetições. Os peptídeos expressos se recuperaram do meio extracelular e se caracterizaram por SDS-PAGE e Western blotting. Esses peptídeos recombinantes foram inoculados três vezes com intervalos de 30 dias em 4 bezerros Bos taurus taurus, na dose de 2 mg mais 1,5 mg de saponina. Em seguida, os linfonodos foram coletados e processados para análise histológica. Os cortes foram submetidos à coloração por Hematoxilina-eosina (H&E) e imunoistoquímica por peroxidase - anti - peroxidase (PAP), demonstrando que foi induzida uma resposta T- dependente, com desenvolvimento da imunidade nos animais imunizados. Além disso, se observaram claras estruturas que conferem afinidade e imunidade nos animais inoculados com o rBmseq4. Aos 21 dias após a última imunização, foi feito o desafio com 4500 larvas de R. microplus por animal. Com o começo da caída das fêmeas aos 21 dias, foram escolhidas, aleatoriamente, teleóginas de cada grupo. As fêmeas do R. microplus, alimentadas em bovinos do grupo rBmseq1 apresentaram conservação da integridade do epitélio intestinal, similar ao grupo controle. No entanto, alças intestinais de teleóginas, alimentadas em bovinos do grupo rBmseq4 mostraram desnudamento da membrana basal e erosão celular. Demonstrou-se que o peptídeo rBmseq4 possui maior capacidade de gerar uma resposta imune com habilidade para induzir reações adversas nos carrapatos R. microplus.
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    Uso do extrato líquido de melancia (Citrullus lanatus) na criopreservação de sêmen de touros da raça Nelore
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-05-28) Castilho, Erick Fonseca de; Costa, Eduardo Paulino da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787237D6; Fonseca, Jeferson Ferreira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703690H8; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; http://lattes.cnpq.br/7525440848644647; Siqueira, Jeanne Broch; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766315A3; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Guimarães, Simone Eliza Facioni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782526Y2; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787213D4
    Os objetivos deste estudo foram avaliar o potencial do extrato líquido de melancia como meio diluidor natural no resfriamento e congelamento do sêmen, e determinar o efeito crioprotetor do extrato líquido de melancia sobre a integridade de membrana plasmática dos espermatozoides de bovinos. Foram utilizados quatro touros da raça Nelore. Para as coletas de sêmen, utilizou-se o método de eletroejaculação, onde se obteve 10 ejaculados por animal. Após a coleta, fez-se o exame físico do sêmen e morfológico dos espermatozoides, teste supravital e teste hiposmótico. Em seguida, o sêmen in natura foi dividido em quatro alíquotas iguais e diluído de acordo com os diluentes: D1 (Bovimix® - controle); D2 (base Bovimix® + 25 % de extrato líquido de melancia); D3 (base Bovimix® + 50 % de extrato líquido de melancia); e D4 (base 100 % de extrato líquido de melancia). Após as diluições finais, foram avaliados a motilidade e o vigor espermático de cada diluente, e posterior envase. As palhetas foram resfriadas e congeladas na máquina de congelamento (Cryogen Dualflex®). Após o congelamento, as palhetas foram imersas no nitrogênio líquido para o congelamento final do sêmen. As doses foram descongeladas em banho-maria a 37°C por 30 segundos, e acondicionadas em tubos plásticos de 1,5 mL e homogeneizadas para análise imediata de motilidade e vigor espermático, características morfológicas dos espermatozoides, teste supravital, teste hiposmótico, teste de epifluorescência e teste de termorresistência. No sêmen in natura, o volume, motilidade espermática progressiva, vigor espermático, concentração espermática por mL, teste supravital, teste hiposmótico, defeitos espermáticos maiores e totais variaram entre os animais, porém não houve diferença entre os mesmos (P>0,05). O aspecto, turbilhonamento e defeitos espermáticos menores apresentaram diferença entre os animais (P<0,05). A motilidade espermática apresentou correlação alta e positiva (r = 0,98) com o teste hiposmótico. O teste supravital apresentou correlação alta e positiva (r = 0,88) com o teste hiposmótico. Houve correlação média e negativa (r = - 0,48) entre a motilidade espermática progressiva e a concentração espermática por mL, bem como houve correlação média e negativa (r = -0,46) do teste hiposmótico com a concentração espermática por mL. No sêmen diluído (pré-resfriamento), as médias da motilidade e vigor espermático em todos os diluentes utilizados, não apresentaram diferença entre si (P>0,05). A motilidade espermática progressiva no momento do descongelamento e no final do TTR apresentou diferença entre os diluentes (P<0,05), onde os valores superiores foram obtidos pelos diluentes D1 e D2, e valores menores foram obtidos pelos diluentes D3 e D4. No início do TTR, não houve diferença do diluente D1 com o diluente D2. Porém, houve diferença do diluente D1 com os diluentes D3 e D4. Não houve diferença do diluente D2 com os diluentes D3 e D4. Enquanto que no final do TTR, não houve diferença do diluente D1 com os diluentes D2 e D4, porém, houve diferença do diluente D1 com o diluente D3. Não houve diferença do diluente D2 com os diluentes D3 e D4. As médias dos espermatozoides vivos no teste supravital no momento do descongelamento, em todos os diluentes utilizados, não apresentaram diferença entre si (P>0,05). Durante o TTR, as médias do vigor do sêmen pós-descongelado, em todos os diluentes utilizados, não apresentaram diferença entre si (P>0,05). O teste hiposmótico apresentou diferença entre os diluentes (P<0,05), onde valores mais altos foram registrados com o uso do diluente 1, valor intermediário foi registrado com o diluente D2 e valores inferiores foram registrados com os diluentes D3 e D4. Os valores do teste hiposmótico não diferiram entre os diluentes D1 e D2, assim como os valores do teste hiposmótico do diluente D2 não diferiu dos diluentes D3 e D4. Porém, os valores do teste hiposmótico do diluente D1 doram diferentes dos diluentes D3 e D4. Não houve diferença do diluente D2 com os diluentes D3 e D4. O teste de epifluorescência apresentou diferença entre os diluentes (P<0,05), porém não houve diferença do diluente D1 com o diluente D2. Não houve diferença entre os diluentes D2 e D3, bem como, não houve diferença entre os diluentes D3 e D4. Porém, houve diferença do diluente D1 com os diluentes D3 e D4. Houve diferença do diluente D2 com os diluentes D4. Os defeitos espermáticos maiores e totais variaram entre os diluentes, porém não houve diferença entre os mesmos (P>0,05). No entanto, os defeitos espermáticos menores apresentaram diferença entre os diluentes (P<0,05), onde o diluente D3 apresentou o maior número de espermatozoides com defeitos menores e os demais diluentes se apresentaram com valores inferiores. Não houve diferença do diluente D1 com os demais diluentes. Porém, houve diferença do diluente D3 com o diluente D4. No diluente 1, os valores obtidos no teste supravital apresentaram correlação média e positiva (r = 0,49) com a motilidade espermática. O teste hiposmótico apresentou correlação alta e positiva (r = 0,89) com os espermatozoides íntegros e correlação alta e negativa (r = -0,80) com os espermatozoides lesados observados no teste de epifluorescência. No diluente 2, os valores obtidos no teste hiposmótico apresentaram correlação alta e positiva (r = 0,86) com os espermatozoides íntegros, correlação alta e negativa (r = -0,83) com os espermatozoides lesados e correlação média e positiva (r = 0,41) com os espermatozoides semi-lesados observados no teste de epifluorescência. No diluente 3, os valores obtidos no teste supravital apresentaram correlação baixa e positiva (r = 0,33) com a motilidade espermática. O teste hiposmótico apresentou correlação alta e positiva (r = 0,82) com os espermatozoides íntegros, correlação alta e negativa (r = -0,80) com os espermatozoides lesados e correlação média e positiva (r = 0,51) com os espermatozoides semi-lesados observados no teste de epifluorescência. No diluente 4, os valores obtidos no teste supravital apresentaram correlação média e positiva (r = 0,46) com a motilidade espermática. O teste hiposmótico apresentou correlação alta e positiva (r = 0,83) com os espermatozoides íntegros e correlação alta e negativa (r = - 0,85) com os espermatozoides lesados e correlação baixa e positiva (r = 0,38) com os espermatozoides semi-lesados observados no teste de epifluorescência. Nas concentrações de 50 % e 100%, o extrato líquido de melancia não se mostrou eficaz na manutenção da integridade e viabilidade espermática pós-descongelamento. Na concentração de 25 %, o extrato líquido de melancia manteve a integridade estrutural da membrana dos espermatozoides durante o processo de criopreservação, bem como sua viabilidade após o teste de termorresistência, podendo ser uma alternativa na composição de diluentes para criopreservação de sêmen bovino.
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    Dinâmica ovariana em vacas magras com anestro e taxa de prenhez com IATF em vacas leiteiras mestiças de diferentes escores de condição corporal
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-31) Almeida Neto, José Rogério Moura de; Ferreira, Ademir de Moraes; http://lattes.cnpq.br/5424464156096545; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; Costa, Eduardo Paulino da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787237D6; http://lattes.cnpq.br/8838035795963958; Csermak Junior, Antonio Carlos; http://lattes.cnpq.br/6166518308276517; Mâncio, Antonio Bento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782731E7
    Os objetivos do presente trabalho, foram avaliar a resposta de vacas mestiças (Holândes X Zebu) de diferentes escores de condição corporal à indução hormonal da ciclicidade ovariana, além de verificar a dinâmica ovariana de vacas magras em anestro. Os animais foram classificados quanto ao escore de condição corporal, segundo a escala de 1 a 5. Experimento I : Foram realizados os exames da dinâmica folicular durante 21 dias em 18 vacas Iactantes em anestro, com ECC menor que 2,5. Verificou-se que a dinâmica folicular das vacas magras avaliadas apresentou padrão de dois ou três ciclos de crescimento folicular, (23,3 e 77,7% para ciclos com duas e três ondas, respectivamente). Experimento II : Foram utilizadas 186 vacas em lactação, mestiças Holandês X Zebu, com diferentes graus de sangue, com média de 79,1i 29,3 dias de pós-parto. As vacas foram agrupadas em três grupos experimentais (G1, G2 e GB) de acordo com o grau do Escore de Condição Corporal (ECC). No presente experimento, o ECC das vacas apresentou correlação positiva e elevada com os diâmetros foliculares na colocação (P=0,0001; 0,85) ou na retirada do implante (P=0,0001; 0,75). A area Iuteal, sete dias após o estro, foi de 1,5; 2,5 e 2,9 cm2, para os grupos G1, G2 e GB. No presente experimento o ECC apresentou correlação positiva e elevada com as taxas de ovulação (P=0,0001; 0,55) e prenhez (P=0,0001; 0,70). Vacas com ECC igual ou superior a 2,5 (escala de 1 a 5) apresentaram maior taxa de ovulação (P<0,05) e taxa de prenhez (P<0,05), em relação às vacas com ECC menor que 2,5. Os resultados encontrados no presente experimento permitem concluir que a ultrassonografia é importante para a seleção de animais com baixo ECC, visando o uso de protocolos de inseminação artificial em tempo fixo.
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    Vitrificação de ovócitos imaturos de bovinos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-08-11) Santos, Giancarlo Magalhães dos; Fernandes, Carlos Antônio de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727345U8; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Costa, Eduardo Paulino da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787237D6; http://lattes.cnpq.br/3365020392412170; Espeschit, Claudio José Borela; Benjamin, Laércio dos Anjos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797917E7; Figueiró, Giuliano Moraes; http://lattes.cnpq.br/8996958034907090
    Objetivou-se avaliar o efeito de soluções vitrificantes e da vitrificação em ovócitos imaturos bovino. Os ovócitos foram obtidos a partir de ovários coletados de fêmeas bovinas logo após o abate, selecionados morfologicamente e distribuídos de acordo com os tratamentos. O procedimento experimental foi dividido em duas fases. Na primeira fase foi testada a toxicidade de soluções de vitrificação. Na segunda fase, foi testado o efeito da vitrificação. Na primeira fase, os ovócitos foram submetidos à maturação in vitro após manutenção em diferentes soluções de vitrificação (61 tratamentos). Foram testadas soluções de equilíbrio (SE) de 3, 8, 16, 20, 32 e 40% de Etilenoglicol (EG) em tempos (TE) de 1, 2, 4, 5, 6, 8 e 10 minutos e posteriormente mantidos por 1 minuto em solução de vitrificação (SV) contendo 40% de EG e 1,0 mol.L-1 de sacarose. O mesmo procedimento foi realizado, porém, utilizando solução de vitrificação contendo 25% de EG, 25% de DMSO e 1,0 mol.L-1 de sacarose. Após estes procedimentos, os ovócitos foram reidratados e submetidos ao cultivo in vitro por 24 horas. Observou-se maturação nuclear em grande parte dos tratamentos com exceção das combinações de SE com 32 e 40% de EG nos diferentes TE. Da mesma forma, os ovócitos expostos à SV de 25% de EG + 25% de DMSO + 1 mol.L-1 de sacarose não possibilitaram a maturação. Os melhores resultados foram as soluções de SE contendo 3%, 16%, expostas por cinco minutos e 20% de EG, expostas por 10 minutos (76,7, 57,1 e 66,7% de ovócitos em metáfase II, respectivamente). Todos estes tratamentos foram expostos ao final do equilíbrio à SV, contendo 40% de EG + 1,0 mol.L-1 de sacarose. Na segunda etapa, ovócitos foram submetidos aos procedimentos conforme descrito na primeira fase. Foram testadas SE com 3% de EG (por 1, 5, 6, 8, e 10 minutos), 8% de EG (por 1, 5 e 10 minutos), 16 e 20% de EG (por 5 e 8 minutos). Posteriormente, os ovócitos foram mantidos por 1 minuto em SV contendo 40% de EG e 1,0 mol.L-1 de sacarose. Posteriormente, os ovócitos foram envasados em palhetas de 0,25 mL, vitrificados (imersos em nitrogênio líquido) e posteriormente desvitrificados, rehidratados e submetidos à maturação in vitro por 24 horas. Observou-se que as combinações SE com 3% de EG, com TE de 1, 5, 6, 8 e 10 minutos proporcionaram taxas de metáfase II de 10,4; 19,3; 10,0; 7,6 e 14,3% respectivamente. As combinações SE com 8% de EG, com TE de 1, 5 e 10, e SE com 16% de EG, com TE de 5 minutos e SE de 20% de EG, com TE de 8 minutos proporcionaram taxas de metáfase II de 12,9; 6,9; 2,4; 23,1 e 2,0% respectivamente, sendo que todas diferem (P<0,05) ao grupo testemunha (73,7%). Foram processados ovócitos para a avaliação da ultraestrutura e expressão gênica. A ultraestrutura indicou que ovócitos de todos os tratamentos testados (exceto o grupo testemunha) apresentavam organelas degeneradas. Adicionalmente, não foi observada a distribuição citoplasmática típica de mitocôndrias de um ovócito maduro. Já na expressão gênica observou-se que ovócitos expostos a solução de equilíbrio de 16% de EG em tempo de cinco minutos apresentam maior quantidade de transcritos relacionados com o estresse oxidativo (HSP 70.1). No entanto, os transcritos da transcrição materno-zigótica (MATER e ZAR1) foram sub-regulados (P<0,05). Conclui-se que os procedimentos de desidratação testados para vitrificação de ovócitos, com exceção das combinações de SE com 32 e 40% de EG nos diferentes TE, podem não comprometer a taxa de maturação nuclear após maturação in vitro . Entretanto, comprometem a integridade ultraestrutural, a maturação citoplamática e a expressão gênica.