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Item Educação em solos no Maciço de Baturité: experiência com alunos do ensino fundamental(Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, 2019-06) Santos, Rosemery Alesandra Firmino dos; Blum, Susana Churka; Santos, Smaiello Flores da Conceição Borges dos; Soares, Stallone da Costa; Cardoso, Edvaldo Renner da Costa; Ramos, Elisia Gomes; Zuliani, Daniela QueirozO objetivo deste trabalho foi verificar o conhecimento sobre tema solo com alunos do ensino fundamental, realizar uma ação de extensão através projeto intitulado Educação em solos no Maciço de Baturité e avaliar o progresso dos estudantes a respeito do tema solo após a atividade. O trabalho foi realizado com alunos do 4º ano da escola da rede pública de ensino Edmilson Barros de Oliveira, localizada no Município de Redenção, Estado do Ceará. A atividade consistiu em uma parte teórica, onde foram trabalhados temas relacionados ao solo como a importância do solo, formação do solo, seus constituintes e suas características e as ações que levam a degradação do solo. Para melhor compreensão dos alunos, trabalhou-se também com experimentos de infiltração de água no solo, montagem de perfil do solo, sequência de formação do solo e erosão do solo. Os alunos foram avaliados antes e após a atividade por meio de utilização de questionários,com cinco questões. Os resultados demonstraram que antes da atividade os alunos tinham uma visão muito básica do solo, com problemas em identificar a sua importância, seus constituintes e sua formação. Após a atividade, verificou-se que os alunos aumentaram o nível de conhecimento em relação aos assuntos tratados.A utilização da experimentação foi fundamental para participação dos alunos e no entendimento do que foi falado. Com isso, pode-se concluir que a educação em solos com a sua proposta metodológica, principalmente prática contribui para melhoria do ensino de solos nas escolas.Item Opções para o controle da cercosporiose em pimenta-malagueta cultivada em área de baixada(Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, 2022-09) Pinto, Cleide Maria Ferreira; Teixeira, Hudson; Ribeiro, Wellington SoutoA busca por uma vida mais saudável pressupõe, entre outras condições, o consumo de produtos de boa qualidade. Essa constatação tem levado a uma crescente expansão do consumo de alimentos produzidos sem o emprego de agrotóxicos. Avaliou-se o efeito de produtos alternativos no controle da cercosporiose causada por Cercospora capsici em plantas de pimenta em área de baixada. Em plantas de pimenta-malagueta (Capsicum frutescens) foram realizadas pulverizações com calda Viçosa (1,5%), calda Bordalesa (1,5%), calda sulfocálcica (1%), bicarbonato de sódio (0,2 M), óleo de nim (5%), leite cru (20%), tiofanato metílico (0,7 g/L) e água (controle). Determinou-se a severidade e a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), a altura e os diâmetros da copa da planta, produção, o comprimento, o diâmetro e o peso médio dos frutos. A calda Bordalesa a 1,5%, calda Viçosa a 1,5%, o óleo de nim a 0,5% e leite cru a 20% são eficientes em reduzir a severidade da mancha-de-cercóspora em pimenta-malagueta cultivada em área de baixada. A calda Bordalesa é mais promissora para controle da doença pois, além de reduzir a severidade da doença, apresenta maior facilidade no preparo e custo de obtenção mais baixo. Além de normalmente não causar toxidez ao meio ambiente, ao aplicador e ao consumidor, o uso desta calda pode atender às demandas dos produtores que buscam produzir pimenta-malagueta de forma não só rentável, mas também sustentável.Item Avaliação da palma forrageira dos 14 aos 112 dias de crescimento(Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, 2023-12) Silva, Roberto Henrique Dias da; Lana, Rogério de Paula; Silva, Erllens Éder da; Santos, Francisco Gualberto Barros dos; Ribeiro, Karina Guimarães; Fonseca, Dilermando Miranda daA palma forrageira é bem adaptada ao clima semiárido, mas alguns tratos culturais podem melhorar o seu desempenho. Objetivou-se avaliar as características agronômicas da palma forrageira a cada 14 dias até os 112 dias de crescimento. Utilizaram-se os dados médios provenientes de um experimento em que os tratamentos consistiram dos dois gêneros de palma (Opuntia e Nopalea), cinco níveis de salinidade (água do canal ou controle = 0,58 dS m-1 e 1,67, 2,69, 3,77 e 4,78 dS m-1 de condutividade elétrica) e três frequências de irrigação (uma, duas ou três irrigações por semana de 500 ml.planta-1). O delineamento foi inteiramente casualizado em fatorial 2x5x3 totalizando 30 tratamentos, com quatro repetições, totalizando 120 unidades amostrais. As plantas foram cultivadas em jarros, com solos de mesmas características e em ambiente a céu aberto e no preenchimento dos vasos para o recebimento dos cladódios foi utilizado solo do local e esterco de curral bem curtido, na proporção de 4:1. As análises estatísticas aos 112 dias de cultivo da palma forrageira evidenciaram poucos efeitos de variedade, frequência de irrigação e salinidade, provavelmente devido ao baixo número de brotos e cladódios, alta variabilidade dos dados e a aplicação dos testes F e Tukey, que são mais rigorosos para se obter efeito estatístico.Item Levantamento fitossociológico de plantas daninhas em cultivos de abacaxi em diferentes épocas(Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, 2021-10) Fernandes, Thaiany; Inoue, Miriam Hiroko; Silva, Antonio Marcos Leite da; Guimarães, Ana Carolina Dias; Maciel, Cleber Daniel de Goes; Mendes, Kassio Ferreira; Santos Neto, José Cristimiano dos; Martins, Guilherme HenriqueAs plantas daninhas são consideradas um dos mais importantes fatores que limitam a produtividade do abacaxizeiro. Objetivou-se com este trabalho realizar o levantamento fitossociológico das plantas daninhas presentes em duas áreas cultivadas com abacaxi, em diferentes épocas do desenvolvimento da cultura (120, 240 e 360 dias após o plantio - DAP). As espécies foram identificadas segundo a espécie, nome popular e família botânica. Em seguida foram calculados: frequência, frequência relativa, densidade, densidade relativa, abundância, abundância relativa, índice de valor de importância, índice de valor de importância relativa e o índice de similaridade entre áreas (ISA) e épocas (ISE). As espécies que mais ocorreram foram: Richardia brasiliensis, Urochloa decumbens, Digitaria sanguinalis, Euphorbia heterophylla e Cenchrus echinatus (área 1); Rottboellia cochinchinensis, Sida rhombifolia, Chamaesyce hirta e Amaranthus viridis (área 2).O ISA das espécies encontradas nas áreas de cultivo foi 47,06%, apresentando apenas oito espécies comuns às duas áreas. Evidenciou-se ainda que, o levantamento fitossociológico de plantas daninhas em uma única área ou época do ano não representa o potencial de infestação destas áreas quando cultivadas com abacaxi.Item Diagnóstico da qualidade fisiológica de sementes de feijão usadas por agricultores familiares da Zona da Mata(Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, 2020-07) Araujo, Roberto Fontes; Silva, Fabrício Welington Souza; Araujo, Eduardo Fontes; Assis, Miquéias de Oliveira; Teixeira, Marcelo Caio LibânioObjetivou-se caracterizar e avaliar fisiologicamente as sementes de feijão usadas pelos agricultores familiares da Zona da Mata. Foram aplicados questionários com 74 agricultores não identificados, e obtidas amostras de sementes para avaliações da germinação e vigor, e comparação com a qualidade fisio-lógica daquelas produzidas pela EPAMIG. Apenas dois agricultores adquirem sementes comerciais (2,8%). Destes, 43% semeiam feijão vermelho, 28% preferem o feijão tipo carioca, outros 17% priorizam o feijão de coloração preta, enquanto 12% têm preferência por outros tipos. Todos realizam a colheita manualmente; já a debulha realizada manualmente por 20% dos agricultores, 54% fazem por bateção com varas e 26% usam trilhadeira. A secagem é realizada ao sol em terreiro por 80% dos agricultores, ao sol sobre lona preta por 16% e em secador por 4%. O beneficiamento do lote é realizado por catação manual por 20%, por peneiramento e sopragem 62% e 18% com máquina beneficiadora de cereais. O tratamento das sementes é feito por expurgo com gastoxim® (18% dos agricultores), com barro de terra de formigueiro (28%), cinza de madeira (5%), casca de laranja moída (3%), folha de eucalipto moída (3%), esterco bovino curtido (6%). O acondiciona-mento das sementes, em 90% dos casos é feito em embalagens permeáveis, como lata e sacarias, 10% em impermeáveis, como garrafas pet. O armazenamento é feito em paióis (59%), depósitos de alvenaria (18%), porões (8%) e cômodos das casas (15%). Os agricultores não realizam práticas exclusivas para campo de sementes; apenas dois agricultores, esporadicamente, eliminam plantas com sintomas visíveis de doença. A taxa de utilização de sementes pelos agricultores familiares da Zona da Mata é muito baixa, bem inferior à do pais. Os agricultores não realizam práticas exclusivas para campo de produção de sementes. Aproximadamente 80% dos agricultores produziram sementes com germinação superior ao mínimo exigido pela legislação. Apenas, 19% dos agricultores produziram sementes com alto vigor.Item Avaliação sanitária de sementes de feijão usadas por agricultores familiares da Zona da Mata(Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, 2019-09) Araujo, Roberto Fontes; Silva, Fabrício Welington Souza; Araujo, Eduardo Fontes; Assis, Miquéias de Oliveira; Veiga, Valéria RodriguesO valor da semente relacionado à germinação e ao vigor é valorizado pelos agricultores. No entanto, o conhecimento do papel da semente como veículo de disseminação de patógenos é ainda limitado. Objetivou-se avaliar as qualidades sanitária e fisiológica de sementes de feijão usadas por agricultores familiares, comparando-as com as qualidades das sementes de cultivares da EPAMIG. Inicialmente, foram obtidas amostras de sementes de feijão de 74 agricultores familiares e da EPAMIG. As sementes foram avaliadas quanto às qualidades sanitária e fisiológica. Apenas 19% dos agricultores produziram sementes com vigor semelhante ao daquelas da EPAMIG. Dos 74 lotes de sementes, 83% apresentaram contaminação por fungos. Aqueles que não apresentaram ocorrência de fungos (17%), coincidentemente, estão contidos naqueles 19% de lotes com alto vigor. Houve ocorrência do patógeno Colletotrichum lindemuthianum em 18% dos lotes, com incidência do fungo variando de 1 a 10% das sementes. A presença de Fusarium spp. foi verificada em 65% dos lotes de sementes; contaminação preocupante, com incidência do fungo nos lotes contaminados na faixa de 1 a 17%. A incidência de Rhizoctonia solani foi menos preocupante do que a de Fusarium spp.; verificou-se a contaminação em 14% dos lotes, com a incidência do fungo nas sementes variando de 1 a 3%. O fungo Macrophomina phaseolina ocorreu em 30 % dos lotes; a incidência nas sementes ficou na faixa de 1 a 6%. Em apenas 4% dos lotes foi encontrado o fungo Sclerotinea sclerotiorum; nesses lotes, a incidência nas sementes variou de 0,5 a 1%. Dos fungos de armazenamento, constatou-se a ocorrência de Aspergillus spp. em 41% dos lotes, com a incidência do fungo variando de 1 a 18% nas sementes desses lotes. Já o Penicillium spp. foi diagnosticado em 39% dos lotes, com porcentagens de incidência nas sementes na faixa de 1 a 25.Item Balanço de carbono em monocultivo de eucalipto com diferentes arranjos espaciais(Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, 2019-03) Brianezi, Daniel; Jacovine, Laércio Antônio Gonçalves; Schettini, Bruno Leão Said; Torres, Carlos Moreira Miquelino Eleto; Rocha, Samuel José Silva Soares da; Villanova, Paulo Henrique; Oliveira Neto, Silvio Nolasco deAs plantações de eucalipto podem compensar as emissões de gases com efeito estufa (GEE) das atividades de fertilização e plantio, devido à capacidade das árvores em armazenar carbono na forma de biomassa.O objetivo deste estudo foi estimar o sequestro de carbono em plantações de eucalipto com diferentes densidades de instalação. O estudo foi conduzido no município de Lamim, no estado de Minas Gerais - Brasil, numa plantação de eucalipto dividida em quatro áreas de 0,25 ha com diferentes densidades de instalação. O diâmetro à altura do peito e altura total dos indivíduos foram obtidos por inventário florestal. A biomassa foi calculada pela multiplicação do volume e densidade básica da madeira. As emissões de GEE foram calculadas a partir dos dados de fertilização e calagem. O reservatório de carbono (90,94 MgCO2eq ha-1) e as emissões de GEE foram superiores no espaçamento de 2 x 1 m. A menor emissão de GEE por m3 de madeira produzido foi no espaçamento 2 x 2 m. O balanço de carbono foi positivo em todos os espaçamentos avaliados. Foi possível concluir que as florestas de Eucalipto são capazes de compensar as emissões de GEE da fertilização nitrogenada e calagem em plantações pouco tecnificadas.Item Tempo de exposição indireta aos agrotóxicos e avaliação bioquímica, antropométrica e composição corporal de mulheres rurais(Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, 2021-10) Calixto, Fabiana Aparecida de Matos; Lopes, Sílvia Oliveira; Miguel, Elizangela da Silva; Fernandino, Sophia Sol Garcia; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; Santos, Ricardo Henrique Silva; Priore, Silvia EloizaObjetivou-se avaliar a associação entre tempo de exposição a agrotóxicos com variáveis bioquímicas, antropométricas e de composição corporal de mulheres rurais. Trata-se de um estudo transversal realizado com 37 mulheres moradoras em comunidades rurais da zona da mata mineira, maiores de 18 anos e que não aplicavam agrotóxicos, mas residiam com aplicadores. A caracterização sociodemográfica foi realizada com entrevista semi-estruturada em visita domiciliar. Aferiu-se peso, estatura e perímetro da cintura (PC) e calculou-se o Índice de Massa Corporal (IMC) e a Relação Cintura/Estatura (RCE), para avaliação do estado nutricional. A porcentagem de gordura corporal foi avaliada pelo DEXA e realizaram-se exames bioquímicos. Encontrou-se 68% com excesso de peso, 81% com excesso de gordura corporal, 78% com risco cardiovascular pelo PC e 81% pela RCE. Estarem expostas aos agrotóxicos se associou a baixos níveis séricos de monócitos (p=0,017) e a alterações no hormônio tireoidiano TSH (p=0,013). O tempo de exposição apresentou correlação positiva com os valores de triglicerídeos e VLDL. Os resultados revelam que a exposição a agrotóxicos, mesmo que de forma indireta, repercute em problemas de saúde nas mulheres rurais e que, à medida que aumenta o tempo de exposição, aumentam esses efeitos.Item Effect of drying temperature on yield and phytochemical quality of essential oil extracted from schinus terebinthifolius(Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, 2021-03) Fonseca, Maira Christina M.; Sediyama, Maria Aparecida N.; Pinto, Cláudia Lúcia de O.; Sartoratto, Adilson; Machado, Túlio Iglésias; Bitencourt, Estermary P.; Pinto, Cleide Maria F.; Souza, Maria Regina de M.; Donzelles, Sérgio Maurício L.Among the post-harvest stages processing of medicinal and aromatic plants, drying stands out as a critical and essential step for the bioactive compounds conservation. Schinus terebinthifolius is a very important species due to its medicinal properties and food industry uses. This work aimed to evaluate the drying temperature effect on S. terebinthifolius essential oil yield and phytochemical quality. The ripe fruits were harvested and dried in a forced air oven. The essential oils were extracted in Clevenger apparatus. Chemical constituents were identified by gas chromatography coupled to the mass spectrophotometer. There was no significant variation in the essential oils yield and phytochemical quality independent of drying tem-perature. Considering that the drying temperatures did not influence the yield and the phytochemical quality of the essential oil, these results may contribute to the optimization of the post-harvest drying process of S. terebinthifolius fruits.Item Dry matter and protein accumulation as a function of nitrogen fertilization in Brachiaria Brizantha cv. Marandu (Urochloa Brizantha)(Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, 2022-04) Oliveira, Mauro Wagner; Goretti, Augusto Lopes; Lana, Rogério de Paula; Rodrigues, Thiago Camacho RodriguesIn Brazil, forage is the main source of nutrients for ruminants, but most production systems are extensive and low amounts of inputs are used to improve soil fertility. This study aimed to evaluate the effect of nitrogen doses on dry matter yield and protein content in leaves, stems and shoots of Brachiaria brizantha cv. Marandu. The soil was fertilized with dolomitic limestone and gypsum to raise base saturation to 60% in the 0-20 cm layer and decrease exchangeable aluminum in the subsurface layer. The experimental design was the randomized blocks with four replications, and the plots were five meters long by five meters wide. Nitrogen fertilization doses were 0 (control), 50, 100, 150, 200 and 250 kg of N ha-1, and applied on the soil surface at the beginning of the regrowth period. Phosphate and potassium fertilization of 50 kg P ha-1and 150 kg K ha-1 were also carried out. Plants were cut thirty-seven days after fertilization. The evaluations were carried out in the central 9.0 m2 of the plot. A positive effect of nitrogen fertilization was found on all the variables assessed in the study. The effect was linear for fresh matter and dry matter accumulation in leaves + stems of Brachiaria brizantha cv. Marandu. The accumulation of dry matter in leaves + stems was 4.46 t ha-1in the control treatment, increasing to 6.03 t ha-1 at the highest nitrogen dose. Nitrogen fertilization positively influenced the percentage accumulation of dry matter in leaves of Brachiaria brizantha cv. Marandu, achie-ving the equation Y= 25.529 + 0.0372x. Consequently, there was a percentage reduction in the dry matter allocated in stems. At the highest nitrogen dose, the percentage increase of dry matter in leaves was 17%. The effect of nitrogen fertilization on protein content in leaves, stems and leaves + stems was also found. At the highest nitrogen dose (250 kg of N ha-1), there was an increase in protein per kg of dry matter of 86.78 g, as content in the control treatment was 67.5 g kg-1, increasing to 154.3 g kg-1. In addition to increasing the yield due to dry matter accumulation in the plant and improving the bromatological quality, nitrogen fertilization also increased protein production. We should also note that there was an increase in yield and protein pro-duction per hectare with the highest dose of nitrogen fertilization.