Educação Física

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    Os efeitos do nível de oposição sobre indicadores de performance técnica em jogos reduzidos e condicionados de futebol
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-08-28) Machado, Victor Reis; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/3069744446706426
    A relação de oposição é inerente ao jogo de futebol. Ela tem sido estudada ao longo dos anos em situações de partidas oficiais e nos treinamentos em situações de jogos reduzidos e condicionados. É importante entender a relação dos níveis de oposição estabelecidos através de métricas individuais para permitir a individualização dos estímulos nos processos de ensino-aprendizagem-treinamento. Portanto, este estudo objetivou investigar os efeitos da manipulação dos níveis de oposição com base na tomada de decisão em jogos reduzidos e condicionados no futebol sobre os indicadores de performance técnica. A amostra foi composta por 121 jogadores de futebol masculino de clubes de formação (n=1) ou escolas de futebol (n=9) das categorias Sub-13 (n=62; 11,8±0,5 anos de idade, 4,3±1,8 anos de prática sistematizada) e Sub-15 (n=59; 13,9±0,7 anos de idade, 5,4±1,9 anos de prática sistematizada). Para a avaliação da tomada de decisão foi utilizada a plataforma TacticUP®. Os níveis de oposição foram estabelecidos conforme os índices da qualidade da tomada de decisão de acordo com os resultados do TacticUP® e, posteriormente, os jogadores realizaram jogos reduzidos e condicionados com diferentes níveis de oposição: I) Alta qualidade da tomada de decisão ofensiva vs. Alta qualidade da tomada de decisão defensiva; II) Alta qualidade da tomada de decisão ofensiva vs. Baixa qualidade da tomada de decisão defensiva; III) Baixa qualidade da tomada de decisão ofensiva vs. Alta qualidade da tomada de decisão ofensiva e, IV) Baixa qualidade da tomada de decisão ofensiva vs. Baixa qualidade da tomada de decisão defensiva. Para avaliação dos indicadores de performance técnica nos jogos reduzidos e condicionados foi utilizada a técnica da análise notacional. Os resultados encontrados indicam que os jogadores apresentaram melhor desempenho nos indicadores de performance técnica ofensivos (número de contatos com a bola, tempo de posse de bola, dribles, chutes, passes e recepções realizadas) e defensivos (dribles e chutes sofridos) quando enfrentam jogadores com baixa qualidade da tomada de decisão. Ademais, os indicadores de performance técnica que são influenciados variam de acordo com a qualidade dos níveis de oposição. Conclui-se que a manipulação dos níveis de oposição com base na tomada de decisão influência nos indicadores de performance técnica em jogos reduzidos e condicionados de futebol. Estes resultados permitem aos treinadores organizarem seus treinamentos de forma mais assertiva e adequada aos objetivos dos jogos e as capacidades táticas individuais dos jogadores. Palavras-chave: Jogos esportivos coletivos. Tática. Cognição. Tomada de decisão.
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    Indicadores multidimensionais do potencial esportivo no processo de seleção de jovens futebolistas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-11-17) Paula, Hugo Leonardo Barros de; Marins, João Carlos Bouzas; http://lattes.cnpq.br/2552688277074713
    INTRODUÇÃO: A seleção e o desenvolvimento de talentos esportivos para o futebol representam um dos maiores desafios para um clube, onde diversos modelos já foram testados, sendo complexa a proposição de uma única sistematização. OBJETIVO GERAL: avaliar indicadores multidimensionais do talento esportivo em jovens futebolistas das categorias sub13, sub15 e sub17, visando estabelecer valores de referência e aspectos que discriminam o potencial esportivo dos atletas e a sua continuidade em um clube de formação. MÉTODOS: foram avaliados futebolistas do sexo masculino das categorias sub13, sub15 e sub17 do Projeto Futebol-UFJF. Os atletas foram submetidos a uma bateria de testes para avaliação de indicadores antropométricos, físico-motores, psicológicos, socioambientais, maturacionais, táticos e técnico. Também participaram 7 treinadores, profissionais de Educação Física, que classificaram os seus atletas como alto potencial ou baixo potencial esportivo. O tratamento estatístico empregado foi o teste t de Student com nível de significância de 5% e o d de Cohen para avaliação do tamanho do efeito. Foram calculados os percentis 10, 30, 50, 70, 90 e 98 de acordo com a idade e o estágio maturacional. Foi utilizado o teste qui-quadrado (X 2 ) para testar a associação bivariada entre os preditores e a res-seleção, e uma regressão logística binária para examinar a influência de cada preditor na probabilidade de um futebolista Sub-15 ser res- selecionado. A dissertação foi estruturada em formato de três artigos. RESULTADOS: artigo 1 - Os futebolistas de alto potencial foram mais rápidos na corrida de 10m, mais ágeis, apresentaram maior experiência esportiva e tempo de prática, maior confiança/motivação e livre de preocupação, maior conhecimento tático e melhor desempenho técnico. Artigo 2 - Valores de referência foram relatados para as faixas etárias de 12 a 17 anos, estratificados pela idade e status maturacional. Os atletas biologicamente avançados apresentaram melhor desempenho no teste de velocidade de 20m quando comparados aos atletas normomaturos, aos 13 anos e 14 anos e foram mais ágeis do que os normomaturos aos 17 anos. Artigo 3 - Atletas selecionados foram mais ágeis, apresentaram melhor condicionamento aeróbico, maiores níveis de competência percebida, melhor desempenho técnico de drible, melhor Δdrible e melhor conhecimento tático relacionado a posicionamento e decisão (PD) do que os atletas des-selecionados. A maior probabilidade de se manter no programa na temporada seguinte ocorre nos atletas que apresentam de forma combinada, maior competência percebida, maior resistência aeróbica e melhor drible. CONCLUSÕES: A velocidade na corrida de 10m, agilidade, experiência esportiva, tempo de prática, confiança/motivação, conhecimento tático e desempenho técnico, são elementos importantes para jovens futebolistas de alto potencial esportivo. Valores de referência das variáveis velocidade 20m, agilidade e drible foram relatados. Com exceção da habilidade técnica, o desempenho dos futebolistas variou em função da idade e do estágio maturacional. Os futebolistas selecionados por seus treinadores apresentaram melhores desempenhos quando comparados aos futebolistas des- selecionados. Variáveis competência percebida, condicionamento aeróbico e habilidade técnica de drible de forma combinada podem influenciar na manutenção de atletas sub15 no clube. Palavras-chave: Futebol. Jovens atletas. Detecção de talentos. Avaliação física. Treinadores. Dados normativos. Maturação.
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    Efeito da demanda física simulada de uma partida de futebol na temperatura da pele de jovens jogadores avaliada por termografia infravermelha
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-12-14) Silva, Alisson Gomes da; Marins, João Carlos Bouzas; http://lattes.cnpq.br/9280396059700907
    O objetivo dessa tese foi analisar a capacidade da termografia infravermelha de identificar fadiga residual induzida pela demanda física simulada de uma partida de futebol. Para tal, foram desenvolvidos dois estudos. No primeiro, foi realizada uma revisão integrativa para analisar os trabalhos que investigaram o efeito da fadiga residual induzida por exercício na temperatura da pele (T P ) pós-exercício, medida por termografia. Foram identificados 1579 estudos nas bases de dados Medline/Pubmed, Science Direct, Scopus, Embase e Web of Science. Foram incluídos na revisão 22 estudos, realizados com exercícios resistidos (n=12), esportes de endurance (n=6), partida de futebol (n=2), treino pliométrico (n=1) e treinamento de potência-velocidade (n=1). Em quinze artigos (68,2%) foi reportado que o exercício causa um aumento tardio na T P , o que foi atribuído à resposta inflamatória em 10 artigos (45,5%). Porém, seis estudos (27,3%) não encontraram efeito do exercício na T P , e um encontrou uma redução de T P . Portanto, ainda não é possível determinar com bom nível de evidência científica que a termografia possa ser empregada para avaliação de fadiga residual induzida por exercício. No segundo estudo, o objetivo foi analisar a resposta da T P a diferentes volumes de demanda física simulada de uma partida de futebol e correlacionar a resposta térmica com marcadores bioquímicos e subjetivos de recuperação. Em ordem randomizada, 14 jogadores (idade: 18,0±1,2 anos; massa corporal: 68,7±4,9 kg; estatura: 175,4±6,8 cm; gordura corporal: 5,1±2,2 %; VO 2 max: 50,8±3,3 mL·kg −1 ·min −1 ) completaram 90 min e 45 min de um protocolo de demanda física simulada de uma partida de futebol. Nos momentos 24h antes (baseline) e 24h e 48h após o término das sessões, foram registradas a T P a partir de termogramas, níveis sanguíneos de creatina quinase e proteína c reativa, e a recuperação percebida pela escala de Qualidade Total de Recuperação. ANOVA two-way com post-hoc de Bonferroni mostrou que a T P aumentou 48h (vs. baseline) após o protocolo de 90 min nas 4 regiões avaliadas na coxa posterior (∆=0,3-0,4°C; p≤0,001) e em 2 de 4 regiões na coxa anterior (∆=0,3°C, p=0,013, p=0,009). Já no momento 24h após a condição de 45 min, a T P reduziu significativamente em todas as regiões da coxa (8 regiões) e não retornou ao valor basal 48 h após (em 7 regiões). Não houve alteração térmica na perna (p>0,05). Análises de correlação mostraram que a T P foi positivamente relacionada aos níveis de creatina quinase e proteína c reativa, e inversamente relacionada aos escores de qualidade total de recuperação. Portanto, a termografia identifica diferentes magnitudes de fadiga residual induzida pela demanda física simulada de partida de futebol. A simulação de uma partida de 90 min gera um aumento na T P após 48h, especialmente na região posterior de coxa, enquanto um menor volume de 45 min reduz a T P na coxa 24h e 48h após. Maiores valores de T P são relacionados ao dano muscular, inflamação e pior recuperação percebida após um protocolo de demanda física simulada de futebol. Palavras-Chave: Termografia. Temperatura Cutânea. Exercício Físico. Futebol. Fadiga.
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    Esforço cognitivo no futebol: Uma perspectiva de avaliação e controle
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-10-20) Cardoso, Felippe da Silva Leite; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/7836318731269464
    Algumas evidências têm sugerido que o esforço cognitivo é um fator mediador das consequências comportamentais e fisiológicas que leva o jogador a um estado de fadiga mental. Entretanto, o entendimento de alguns aspectos centrais sobre a relação entre esforço cognitivo e fadiga mental ainda necessitam ser melhor explorados, bem como a sua relação com a performance dos jogadores. A fim de esclarecer melhor estas evidências o presente estudo tem por objetivos: 1) verificar, através de uma revisão sistemática, o estado da arte sobre os efeitos da fadiga mental na performance de jogadores de futebol, bem como a relação da mesma com o esforço cognitivo; 2) avaliar quais as formas de medida do esforço cognitivo são mais adequadas para o contexto do futebol; 3) verificar as associações entre o esforço cognitivo e o estado de fadiga mental e o impacto destas variáveis na performance de jogadores de futebol; 4) verificar as associações entre o tempo de resposta na tomada de decisão com o esforço cognitivo e processos perceptivo-cognitivos e, 5) verificar as associações entre o esforço cognitivo e a performance tática de jogadores de futebol. Em relação ao primeiro objetivo, observamos um crescimento significativo nos estudos sobre fadiga mental no contexto do futebol apontando uma influência negativa desta variável na performance. É proposto ainda um olhar mais criterioso sobre o esforço cognitivo, considerando-o como um fator a induzir o jogador a entrar em estado de fadiga mental. Sobre o segundo objetivo, notamos que a medida fisiológica (avaliada a partir do comportamento pupilar) e comportamental (avaliada a partir do percentual de acertos em uma tarefa específica de futebol), são mais representativas para a avaliação do esforço cognitivo, com destaque para medida fisiológica. Em relação ao terceiro objetivo, este trabalho apresenta uma primeira evidência sobre a relação entre o esforço cognitivo e o estado de fadiga mental, sugerindo que o esforço cognitivo é um fator condicionante e potencializador do estado de fadiga mental. Já em relação ao quarto objetivo, verificamos que os jogadores que apresentam menor tempo de resposta nas tomadas de decisões apresentam formas de processamento de informações mais eficientes e rápidas, além de uma melhor utilização dos processos perceptivo-cognitivos, exigindo assim menor esforço cognitivo. Por fim, em relação ao quinto objetivo notamos que os jogadores que demandam um maior esforço cognitivo em tarefas de vídeo específicas do futebol, apresentam menor eficiência do comportamento tático, destacando que, uma demanda menor de esforço cognitivo pode favorecer a realização das ações táticas no jogo. De modo geral, esta tese apresenta evidências do esforço cognitivo como uma variável interveniente ao estado de fadiga mental, além de apontar direcionamentos sobre as formas de avaliação e controle do esforço cognitivo, bem como suas associações com outros aspectos da cognição e da performance tática de jogadores de futebol. Palavras-Chave: Futebol. Cognição. Fadiga mental. Tomada de decisão.