Educação Física

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    Desenvolvimento e validação de equações antropométricas para estimativa da gordura corporal de adolescentes brasileiros
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-10-29) Cerqueira, Matheus Santos; Marins, João Carlos Bouzas; http://lattes.cnpq.br/6361335703569227
    Métodos antropométricos permitem a mensuração da gordura corporal (GC) em adolescentes de forma prática. Contudo, existe necessidade de ampliar o conhecimento científico especialmente sobre as equações existentes, verificar a validade e, caso necessário, desenvolver modelos válidos, especialmente para adolescentes brasileiros. Essa tese está composta no formato de cinco artigos sobre este tema. Artigo de Revisão: O objetivo foi mapear equações antropométricas para predição do tecido adiposo, gordura ou densidade corporal em crianças e adolescentes de 5 a 19 anos, usando técnicas in vitro ou in vivo como métodos referência e analisar os aspectos metodológicos de equações utilizando dobras cutâneas. Foi realizada uma revisão de escopo, com buscas em oito bases de dados. Foram incluídas 78 publicações, totalizando 593 equações, de 22 países e de todos os continentes. A absorciometria por dupla emissão de raios X (DXA) foi o método de referência mais utilizado e as medidas antropométricas mais frequentes nas equações foram as dobras cutâneas do tríceps e subescapular. Muitos aspectos metodológicos foram negligenciados, podendo causar viés nas equações. Metodologia Geral: O estudo foi de característica transversal, realizado com 420 adolescentes, 216 meninos (16,9 ± 1,1 anos) e 204 meninas (16,5 ± 1,0 anos) aparentemente saudáveis. Foram coletadas 45 medidas antropométricas: quatro medidas básicas, nove dobras cutâneas, quinze perímetros, oito comprimentos e alturas e nove diâmetros, de acordo com a metodologia da International Society for the Advancement for Kinanthropometry. A composição corporal foi mensurada pela DXA como método de referência, utilizando as medidas de massa de gordura (MG) kg e %GC para análise. Artigo original 1: O objetivo foi verificar a relação de medidas antropométricas com a MG e %GC medida por DXA em meninos e meninas adolescentes. Foi realizado o teste de correlação de Pearson para verificar a relação entre as medidas de MG e %GC com as medidas antropométricas, separadamente por sexo. A MG apresenta correlações mais fortes com medidas antropométricas em comparação com o %GC. Nas meninas, os perímetros apresentam correlações mais fortes com a GC, enquanto para os meninos são as DC. Artigo original 2: O objetivo foi verificar a validade de equações antropométricas para predição da MG e %GC em adolescentes, utilizando a DXA como método de referência. Na validação das equações preditivas, foi definido que devem ser atendidos os três critérios estabelecidos. Nenhuma equação atendeu os três critérios de validação. As equações apresentaram erros clinicamente significantes para predição da GC em adolescentes, o que reforça a necessidade de estudos para o desenvolvimento de equações válidas para adolescentes. Artigo Original 3 (meninos) e 4 (meninas): Os objetivos foram desenvolver modelos antropométricos para predição da MG e %GC em adolescentes do sexo masculino e feminino, utilizando a DXA como método de referência. A partir de 45 medidas antropométricas, foram selecionadas as que apresentaram correlação ≥ 0,5 com a MG e %GC. Utilizaram-se técnicas estatísticas de regressão linear múltipla. Foram desenvolvidas diversas equações, que atenderam às hipóteses estatísticas estabelecidas. As equações atendem aos critérios de validade e mostram ser alternativas simples para mensuração da GC de adolescentes. Palavras-chave: Cineantropometria. Jovens. Espessura de dobra cutânea. Composição corporal. Absorciometria de Fóton. Análise de regressão. Estudo de correlação. Estudo de validação.
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    Análise de métodos antropométricos na determinação da obesidade e fatores de risco cardiovascular em mulheres
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-06) Cerqueira, Matheus Santos; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Doimo, Leonice Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782616Y6; http://lattes.cnpq.br/6361335703569227; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766932Z2; Franco, Frederico Souzalima Caldoncelli; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772690D2
    Doenças cardiovasculares (DCV) são as principais causas de morte no mundo moderno. A prática regular de atividade física é relatada como uma forma de prevenção e tratamento dessas doenças. Apesar dos benefícios, os exercícios físicos não são acompanhados de uma avaliação dos fatores de risco cardiovasculares (FRC). A obesidade, um importante FRC, considerada uma doença de prevalência elevada e crescente, deve ser diagnosticada com precisão para ser precocemente tratada, evitando dessa forma agravos à saúde. Métodos tradicionais de avaliação do estado nutricional como o índice de massa corporal (IMC) e métodos recentes como o índice de adiposidade corporal (IAC) têm sido propostos, entretanto devem ser analisados para verificar a adequação, especialmente em grupos populacionais específicos. Desta forma, foram desenvolvidos os seguintes estudos: Estudo 1 - Objetivo: Analisar a presença de FRC em um grupo de mulheres praticantes de ginástica. Método: Foram coletados dados sobre o estado nutricional, nível de atividade física, parâmetros sanguíneos e padrão alimentar. Resultados: O estado nutricional avaliado pelo IMC, o percentual de gordura corporal mensurado pelo DXA e a circunferência abdominal mostraram elevadas prevalências de obesidade. O número médio de passos classifica as avaliadas como fisicamente ativas. Observaram-se valores inadequados para colesterol total em 58,4% das avaliadas, LDL-c em 20,8%, HDL-c em 43,8% e 29,2% para os triglicerídeos. A avaliação nutricional apresentou elevada inadequação no consumo de carboidratos e lipídeos, sobretudo de ácidos graxos saturados. Conclusão: Apesar da prática regular de exercício físico, a amostra avaliada apresentou elevada prevalência de vários FRC. A adoção de outras estratégias para promoção da saúde, aliadas à atividade física, mostra-se necessária para redução desses fatores de risco. Estudo 2 - Objetivo: Verificar a validade do IMC ≥ 30 kg/m2 para diagnóstico de obesidade e determinar os pontos de corte de maior sensibilidade e especificidade para obesidade em mulheres adultas e idosas. Métodos: Foram obtidas curvas ROC para determinar os valores de IMC com melhor relação entre sensibilidade e especificidade para o valor de critério de obesidade. O padrão ouro para determinação da gordura corporal foi a DXA. Resultados: O IMC apresentou boa correlação com a gordura corporal avaliado por DXA tanto em mulheres adultas quanto em idosas. Entretanto, o valor de IMC ≥ 30 kg/m2 apresentou baixa sensibilidade para detecção de obesidade nos dois grupos. Conclusão: O valor de IMC de 30 kg/m2 mostrou-se inadequado para diagnosticar obesidade, e os valores de 25,36 e 27,01 kg/m2 foram melhores pontos de corte para obesidade para adultas e idosas respectivamente. Estudo 3 - Objetivo: Verificar a validade do IAC para predição da gordura corporal em mulheres brasileiras. Métodos: Foi utilizada a DXA como método padrão ouro para determinação da gordura corporal. A concordância entre o percentual de gordura medido por DXA e estimado por IAC foi obtida através do coeficiente de Lin e da análise de Bland-Altman. Resultados: O coeficiente de Lin e a análise de Bland-Altman apontaram uma baixa concordância entre os métodos. Conclusão: O IAC mostrou-se inadequado para a predição da gordura corporal para mulheres brasileiras.