Educação Física

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/187

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 1 de 1
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeito da utilização da ginástica hipopressiva em mulheres com fibromialgia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-12-22) Alves, Laís Barbosa; Pereira, Eveline Torres; http://lattes.cnpq.br/7825710366329867
    Introdução: A Fibromialgia (FM) é uma das doenças reumatológicas mais comuns e, nas últimas décadas, houve um incremento na produção de pesquisas que buscam tanto compreender melhor a sua fisiopatologia, ainda desconhecida, como melhorar o tratamento. Já é um consenso entre os pesquisadores da área da saúde que o exercício físico é fundamental para a melhora dos sintomas nos pacientes dignósticados com FM. No entanto, ainda há controvérsias sobre qual o melhor exercício, qual a intensidade, qual duração e quais potenciais riscos de levar à fadiga e gerar cinesiofobia. Objetivo: Analisar os possíveis efeitos da utilização da ginástica hipopressiva (GH), bem como o seu impacto na qualidade de vida de mulheres com fibromialgia da cidade de Viçosa/MG. Método: Foi utilizado um protocolo de exercícios de GH, ainda não testado em indivíduos com FM. A amostra foi composta de 10 mulheres com diagnóstico de fibromialgia, assim distribuídas: Grupo experimental (GEX) composto por 5 voluntárias com idade média de 37 anos e Grupo controle (GCT) também contendo 5 voluntárias, com idade média de 51 anos. A intervenção foi realizada de forma on- line, via ligação pelo aplicativo do WhatsApp. O tempo médio de duração das aulas de GH foi de 30 minutos realizadas duas vezes por semana, durante dois meses. Foram utilizados os seguintes instrumentos de avaliação para coleta de dados: Escala Visual Analógica – EVA para avaliar o nível de dor; FIQ (Fibromyalgia Impact Questionnaire) para análise do impacto gerado pela doença na qualidade de vida das mulheres; Questionário de Sensibilização Central (Brazilian Portuguese Central Sensitization Inventory – BP–CSI), para identificar se a predominância da característica da dor era de sensibilização central. Resultados: Todas as análises estatísticas foram realizadas pelo programa SPSS para Windows, versão 21.0 e para todos os tratamentos adotou-se um nível de significância de p<0,05. As voluntárias, após a participação no programa de GH, apresentaram: diminuição dos sintomas da FM; melhora na capacidade de andar vários quarteirões; aumento do número de dias da semana em que sentiram bem; diminuição da quantidade de dias da semana que deixaram de realizar atividades laborais; diminuição do cansaço ao se levantar; diminuição da sensação de rigidez corporal; diminuição dos sintomas de ansiedade e depressão; diminuição da sensação de dor. Conclusão: O programa de intervenção com exercícios do método da GH foi promissor para a melhora da qualidade de vida e na diminuição do nível de dor das mulheres pertencentes ao grupo de FM da cidade de Viçosa-MG. Palavras-chave: Fibromialgia. Ginástica hipopressiva. Abdominal hipopressivo. Dor crônica. Exercícios fisícos.