Solos e Nutrição de Plantas

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    Resíduos culturais e disponibilidade de nutrientes em solos com diferentes texturas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-19) Maluf, Henrique José Guimarães Moreira; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Soares, Emanuelle Mercês Barros; http://lattes.cnpq.br/2680869902625278; http://lattes.cnpq.br/4962695462080012; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; Vergütz, Leonardus; http://lattes.cnpq.br/1282294478259902
    A sustentabilidade dos sistemas conservacionistas de produção agrícola está intimamente ligada ao retorno dos nutrientes ao solo, por meio da decomposição dos resíduos vegetais. Entretanto, estudos avaliando a disponibilidade dos nutrientes às plantas, após a liberação dos resíduos culturais, ainda são escassos. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a decomposição de resíduos culturais, a liberação e a disponibilidade de nutrientes em solos com diferentes texturas. Os tratamentos foram definidos por esquema fatorial 6 x 4 x 5, sendo, quatro resíduos culturais: Milho (Zea mays L.); Braquiária (Urochloa ruziziensis Germain et Evrard); Feijão comum (Phaseolus vulgaris L.); Estilosantes cv. mineirão (Stylosanthes guianensis Aublet), e dois controles, ambos sem resíduo, sendo que, apenas um com adição de fontes inorgânicas dos nutrientes, quatro solos com diferentes composições granulométricas e cinco tempos de avaliação após o início da incubação: 0, 25, 75, 125 e 175 dias. Os tratamentos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualisado, com quatro repetições. Foram avaliadas a liberação de C-CO2, a taxa de decomposição, a dinâmica de liberação dos nutrientes dos resíduos, os teores disponíveis dos nutrientes e totais de carbono orgânico e N nos solos, além da taxa de recuperação dos macronutrientes. Os valores de pH, de P-rem, os teores dos nutrientes disponíveis e totais de carbono orgânico e N, além das taxas de recuperação dos macronutrientes nos solos foram submetidas a análises de regressão múltipla, em função do tempo de incubação e do teor de argila. Nos solos que receberam os resíduos de estilosantes e braquiária houve maior liberação de C-CO2 que os demais resíduos, porém na matéria seca do resíduo de braquiária observou-se a maior redução. A liberação de N, P e S foi proporcional ao conteúdo inicial desses elementos no resíduo e inversamente proporcional às relações C/N, C/P e C/S. O K foi o nutriente com maior liberação para todos os resíduos. Os resíduos de braquiária e de estilosantes acidificaram o solo, enquanto os de milho e de feijão contribuíram para a redução da acidez do solo com menor teor de argila. O P-rem foi pouco influenciado pelo aporte dos resíduos, enquanto os teores de C orgânico total reduziram ao longo do tempo. A liberação de K dos resíduos resultou em aumento no teor disponível desse nutriente, em todos os solos, enquanto que para o S, os maiores teores foram nos solos com resíduo de feijão. Os resíduos não contribuíram para o aumento do teor disponível de Ca2+ trocável, Zn e Cu nos solos estudados. As taxas de recuperação dos macronutrientes foram influenciadas pelo teor de argila e pela fonte dos nutrientes. A lenta liberação de P dos resíduos favoreceu à maior taxa de recuperação para este nutriente, principalmente em solos de textura média a argilosa com resíduos de milho e de feijão. Para K, Ca e Mg, os solos que receberam os nutrientes na forma mineral apresentaram as maiores taxas de recuperação. A decomposição dos resíduos culturais e a liberação de nutrientes aportados na superfície do solo são influenciadas pela composição química e bioquímica dos resíduos culturais ao longo dos 175 dias de avaliação. O tipo de resíduo, a textura do solo e o tempo de incubação regulam os padrões dos teores totais de carbono orgânico e de nitrogênio, do pH e dos teores disponíveis dos nutrientes.Os nutrientes liberados, a partir de resíduos culturais, não estão, totalmente, nas formas disponíveis às plantas em solos com diferentes texturas, ocorrendo as menores taxas de recuperação para Ca, Mg e K.
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    Matéria orgânica de solos da Antártica Marítima: impacto do aquecimento global sobre os estoques de carbono e nitrogênio, e sua modelagem
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-12-03) Pires, Cleverson Vieira; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; Scala Júnior, Newton La; http://lattes.cnpq.br/1449605928537533; Mendonça, Eduardo de Sá; http://lattes.cnpq.br/4735276653354808; http://lattes.cnpq.br/8735501330624898; Simas, Felipe Nogueira Bello; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766936J5; Reis, César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785327P6
    Existem poucos estudos sobre a qualidade, quantidade e dinâmica da matéria orgânica nos ecossistemas terrestres da Antártica, que se restringem às áreas livres de gelo que representam somente 2% da área total do continente. A região da Antártica Marítima apresenta os maiores valores de temperatura e precipitação de todo o continente, favorecendo a produção primária, a pedogênese e a atividade biológica. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial de emissão de C-CO2 do solo nestes ambientes, com vistas ao quadro de aquecimento global. Para isto foram coletadas amostras de solos em sete diferentes pontos da Ilha Rei George, sendo cinco deles na Península Keller (P1, P2, P3, P4 e P5) e dois na Costa Oeste da Baía do Almirantado, em local denominado Arctowski (P6 e P7). Dois destes solos são originários de basaltos e andesitos (P1 e P2), três deles são afetados por sulfetos (P3, P4 e P5) e os outros dois têm forte influência ornitogênica (P6 e P7). As amostras foram coletadas a duas profundidades distintas, 0 a 10 cm (0-10) e 10 a 20 cm (10-20). Foram analisados os teores de C e N orgânico total (COT e NT), seus teores nas diferentes frações das substâncias húmicas (SHs), avaliadas as taxas de mineralização destes nutrientes a quatro temperaturas distintas, 2, 5, 8 e 11 ºC e conduzida a modelagem dos estoques futuros de C e N, utilizando-se o modelo Century, considerando-se o possível quadro de aquecimento global. Os teores de COT e o NT nos solos de influência ornitogênica foram os mais altos: P6(0-10), COT=40,14 g/kg e NT=3,73 g/kg; P6(10-20), COT=30,85 g/kg e NT=2,54 g/kg; P7(0-10), COT=43,15 g/kg e NT=5,22 g/kg; P7(10-20), COT =31,56 g/kg e NT =3,57 g/kg. Além disso, estes solos apresentaram a menor relação C/N. Os solos P1 e P2 apresentaram os menores teores de COT e NT e as relações C/N mais altas, devido ao baixo conteúdo de T. Nos solos P3, P4 e P5, os valores encontrados foram intermediários. Em todos os locais, a maior parte do COT e NT está na fração humina (FH). A mineralização da matéria orgânica, avaliada via emissão de C-CO2 dos solos, assumiu comportamento distinto nas duas profundidades estudadas, tendo crescimento contínuo com a temperatura somente na profundidade de 0 a 10 cm. Já na profundidade de 10 a 20 cm, a mineralização foi maior com a temperatura até 8 ºC, mas na temperatura de 11ºC houve decréscimo, talvez pelo fato de os microrganismos deste ambiente não serem adaptados a tais temperaturas, pouco comuns nessa profundidade em ambientes da Antártica. Os solos que apresentaram maior sensibilidade da emissão à variação da temperatura de 2 para 11ºC foram os organossolos, com aumento de 102% e 61% no fluxo de C-CO2 para as amostras P6(0-10) e P7(0-10), respectivamente. Os resultados encontrados foram utilizados para alimentar o modelo, juntamente com dados da literatura, porém não se conseguiu dados consistentes, devido à lacuna de dados essenciais, como relativos à fisiologia dos vegetais e à caracterização e quantificação do aporte de resíduos animais em cada ambiente. Diante dos resultados encontrados, espera-se que os solos estudados, principalmente os ornitogênicos, devido ao alto teor de matéria orgânica, exerçam importante papel na emissão de C-CO2 caso o quadro de aquecimento global se confirme, tais ambientes passariam de acumuladores para emissores desse gás, contribuindo ainda mais para o aumento da temperatura do planeta.
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    Interação nitrogênio e resíduo de eucalipto na estabilização do carbono no solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-03-25) Oliveira, Fernanda Cristina Caparelli de; Soares, Emanuelle Mercês Barros; http://lattes.cnpq.br/2680869902625278; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; http://lattes.cnpq.br/3590623952616069; Villani, Ecila Mercês de Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/3982959345685556; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4
    Um dos principais indicadores da qualidade e da sustentabilidade dos solos é seu conteúdo de matéria orgânica (MOS). No setor florestal, as práticas silviculturais buscam a manutenção e o aumento do estoque de carbono (C) no solo. Acredita-se que a adição de nitrogênio (N) em plantios de eucalipto pode acelerar a decomposição da serapilheira e da matéria orgânica lábil nos estádios iniciais de decomposição, mas por outro lado, contribui para a estabilização do C do resíduo em frações mais estáveis da MOS. Este trabalho teve como objetivo quantificar, em condições de campo: 1) o efeito de doses de N nas taxas de decomposição do resíduo da colheita de eucalipto; 2) a transferência do seu C para a matéria orgânica particulada (MOP) e associada aos minerais (MAM); e 3) determinar a transferência do N do fertilizante para a MOP e MAM. O experimento foi conduzido em plantios comerciais de eucalipto em duas regiões com precipitações e teores de argila distintos, no município de Eunápolis, Extremo Sul da Bahia. Os tratamentos consistiram de quatro doses de N (0, 25, 50 e 100 kg ha-1), cinco épocas de coleta (0, 3, 6, 12, 36 meses), todos sem a remoção do resíduo, além de um tratamento adicional sem a adição de N e com remoção do resíduo. A fonte de N utilizada foi o nitrato de amônio (NH4NO3), com exceção da dose de 50 kg ha-1, em que 5 % da dose de N foram aplicados como 15(NH4)2SO4, com 98% átomos em excesso. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com cinco repetições. As amostras de solo foram coletadas nas camadas de 0-10, 10-20, 20-40, 40-60 cm. A dose de 50 kg ha-1, na região sul, reduziu a taxa de decomposição do galho, casca, e do combinado (folha+galho+casca). Os galhos e cascas foram os componentes que apresentam os maiores tempos de meia vida (t0,5) de N. A remoção dos resíduos, com aporte de C apenas via sistema radicular, acarretou em decréscimos de 33 e 14 % no C da frações mais estáveis da MOS, da região Sul e Oeste, respectivamente. Na região Sul, a adição de N preservou o estoque de C originário de plantas C4 cultivadas previamente ao eucalipto na MAM. Após três anos da aplicação de N no solo, a maior porcentagem de 15N encontrava-se na MAM, com pouco 15N sendo perdido para camadas abaixo de 10 cm de profundidade.
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    Contribuição de resíduos de milho e de soja para o carbono e suas frações em amostras de solos submetidas a cultivos sucessivos e à aplicação de fósforo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-11-30) Schulthais, Fernanda; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Soares, Emanuelle Mercês Barros; http://lattes.cnpq.br/2680869902625278; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; http://lattes.cnpq.br/5073093473103546; Villani, Ecila Mercês de Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/3982959345685556; Costa, Liovando Marciano da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787252H9; Silva, Carlos Alberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784980Z6
    A substituição da vegetação natural para implantação de cultivos pode contribuir para a redução dos teores de matéria orgânica do solo (MOS) e da qualidade de suas propriedades químicas, físicas e biológicas. Assim, tem se buscado entender os fatores que podem contribuir para a manutenção e, ou, para os aumentos dos teores de MOS de modo que sua sustentabilidade, ao longo dos ciclos de cultivo, seja mantida. Portanto, para o presente trabalho, foram conduzidos dois experimentos que tiveram como objetivos: avaliar alterações em propriedades químicas de solos, como consequência da entrada de C de resíduos oriundos de cultivos sucessivos de milho ou de soja, em amostras de um solo anteriormente sob mata nativa e, o efeito da aplicação de resíduos de raiz e parte aérea de plantas de milho e de soja em amostras de um solo previamente incubadas com uma fonte solúvel de P sobre a estabilização do C adicionado. Para o experimento 1, foram coletadas amostras das camadas de 0-20 e 40-60 cm de um Latossolo Vermelho argiloso sob mata nativa. Subamostras de 3 dm³ foram acondicionadas em vasos e cultivadas com milho ou soja, além de uma testemunha (sem planta), durante oito cultivos sucessivos em casa de vegetação. Antes de qualquer cultivo (cultivo 0) e ao final dos cultivos 2, 4, 6 e 8 foram coletadas amostras de material vegetal e de solo para análises. Nas amostras de material vegetal foram determinados os teores de P, K, Ca, Mg, S, Fe, Zn, Mn e Cu. Nas amostras de solo foram determinados os teores de P pelos extratores Mehlich-1, Bray-1 e Resina, P remanescente, K disponível, Ca2+, Mg2+, Al3+, H+Al, C e N total e C e N lábil. O esquema experimental adotado foi um fatorial 2x3, correspondendo às duas camadas de solo utilizadas e às espécies (milho e soja) e à testemunha (sem planta), disposto em blocos casualizados com seis repetições num esquema de parcela subdividida do tipo plantas perenes . Após a análise de variância foram testados contrastes ortogonais para cada variável em estudo. A produção de matéria seca e os teores de nutrientes na parte aérea e raízes das plantas de milho e soja foram alterados pela imobilização temporária dos nutrientes nos resíduos dessas culturas. A adição de resíduos de plantas de milho ou soja durante os cultivos sucessivos contribuíram para o aumento dos teores de C total (CT) do solo em relação à testemunha (sem planta). Os maiores teores de P disponível pelos extratores Mehlich-1 e Bray-1 nos solos cultivados na profundidade de 40-60 cm evidenciam a utilização de mecanismos pelas plantas que proporcionam maiores teores de P disponível no solo. Os maiores teores de C lábil (CL) nos solos cultivados parece ter contribuído para o bloqueio dos sítios de adsorção dos oxiidróxidos de Fe e Al pelo P adicionado e, apesar da incorporação dos resíduos aos solos, ao final de cada cultivo, os teores de K foram drasticamente reduzidos, principalmente para os solos cultivados com milho, enquanto os teores de Ca2+ e de Mg2+ não sofreram essas reduções. Para o experimento 2, foi utilizada a mesma amostra da camada de 40-60 cm utilizada no experimento 1. Essa amostra foi dividida em subamostras que foram incubadas com doses crescentes de P, de acordo com sua capacidade máxima de adsorção de P (CMAP). Decorridos 120 dias, essas subamostras receberam doses crescentes de C na forma de resíduo de raiz ou parte aérea de milho ou de soja. Os tratamentos constituíram o fatorial 4x[(2x2x3)+1] correspondentes às quatro doses de P aplicadas (0; 0,25; 0,5 e 1,0 vez o valor da CMAP), às duas espécies utilizadas (milho e soja), e aos seus compartimentos (raiz e parte aérea), às três doses de resíduos aplicadas (5, 10 e 25 g kg-1 de C) mais a testemunha (0 g kg-1 de C), dispostos em blocos casualizados com três repetições. Durante o período de incubação foi medido o efluxo de CO2 das subamostras. Decorrido o período da incubação, essas subamostras tiveram o CL determinado e também foram submetidas a um fracionamento físico para obtenção das frações matéria orgânica particulada (MOP) e matéria orgânica associada aos minerais (MAM). Essas frações tiveram seus teores de C e N totais determinados. A incorporação de resíduos de raízes promoveu o maior acúmulo do C do solo comparativamente à adição de resíduos de parte aérea. A aplicação das doses crescentes de P associadas à incorporação de doses crescentes de resíduos favoreceu o aumento dos teores de CT do solo e de suas frações MOP e MAM. Mesmo com a adição das doses mais elevadas de C, as amostras de solo não foram saturadas por C orgânico, tomando como referência o teor de C na camada superficial sob mata nativa (0-20 cm) como referência de saturação.
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    Pedogênese e propriedades físicas, químicas, morfológicas de solos e murundus no Médio Jequitinhonha, Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-04-26) Simões, Diana Ferreira de Freitas; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; Ker, João Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763842Z5; http://lattes.cnpq.br/4680121486632993; Mendonça, Eduardo de Sá; http://lattes.cnpq.br/4735276653354808; Costa, Oldair Vinhas; http://lattes.cnpq.br/0146226390364619; Fontes, Maurício Paulo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443T4; Soares, Emanuelle Mercês Barros; http://lattes.cnpq.br/2680869902625278
    Murundus são montículos de solo construídos por térmitas que se distribuem por todo o território nacional, principalmente na região semiárida de Minas Gerais. O objetivo deste trabalho foi avaliar características físicas, químicas, macro e micromorfológicas, além da influência de carboidratos na estabilização de agregados do solo em murundus. Para isso, foram coletados sete solos de murundus (M1, M2, M3, M4, M5, M6 e M7) juntamente com os perfis de solos sem influência de térmitas, para a realização das análises físicas, químicas, micromorfológicas e de carboidratos. Solos de murundus e perfis de solos adjacentes apresentaram semelhanças texturais, com maior concentração dos teores de argila e silte nas camadas centrais do murundu. Nos solos de murundus não foi observada formação de estrutura granular forte, mesmo naqueles originados de solos mais intemperizados, indicando que a atividade biológica não é o único fator que deve ser considerado para estabilização da estrutura. A análise de componentes principais (ACP) mostrou que silte, silte/argila, pH (H2O e KCl), Ca2+, Mg2+, S, T, V e CTCr foram as principais variáveis para diferenciar as características dos murundus de solos adjacentes Os resultados químicos e a ACP mostraram maior enriquecimento de P disponível no murundu M4, indicando que a concentração deste elemento foi realizada no passado pela ação da atividade biológica de térmitas. A mineralogia da fração argila é dominada por caulinita (Ct) e ilita (Il) em todas as camadas dos murundus e solos adjacentes. Não foram observadas diferenças mineralógicas na fração argila entre solos de murundus e solo adjacente para à cristalinidade da caulinita. A maior coesão observada no murundu M4 provavelmente deve-se à mineralogia caulinítica da fração argila e aos baixos teores de Fe, responsáveis pela desorganização estrutural da caulinita. Solos de murundus e perfis de solos adjacentes apresentaram semelhanças nas feições micropedológicas e na composição química do plasma argiloso, agregados e concreções, principalmente em Ca, K, Fe e Mn. Os agregados de maior diâmetro, obtidos por diâmetro médio ponderado (DMP) e diâmetro médio geométrico (DMG), indicaram que os agregados de maior diâmetro foram aqueles mais estáveis em solos de murundus e solos adjacentes. Os teores de Ca2+ e Mg2+ foram mais elevados em murundus, principalmente nos microagregados. À maior presença de carboidratos nos murundus não parece ser suficiente para promover maior agregação às partículas minerais, mesmo que os teores de cátions divalentes sejam mais elevados.
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    Produtividade de milho, perdas de nitrogênio e compartimentos da matéria orgânica em solo adubado com cama de aviário
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-05-31) Peña, Joaquin Alfonso Garcia; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1; Santos, Ricardo Henrique Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723069A2; Lima, Paulo César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783693J7
    Com o objetivo de avaliar o efeito residual das aplicações de cama de aviário sobre a produção da cultura do milho, nas perdas de N por volatilização e lixiviação e o comportamento do C e do N no solo, foi realizado um experimento entre os anos 2004 a 2008 numa área da estação experimental da UFV localizada na cidade de Coimbra M.G, em um Argissolo Vermelho-amarelo cambico. Os tratamentos avaliados consistiram na aplicação anual e superficial de quatro doses (0, 25, 50 e 100 t ha-1) de cama de aviario. Foram avaliados, no ultimo período agrícola 2007/2008, a produtividade de milho, as perdas de N por volatilização e lixiviação, os teores de carbono orgânico total (COT) e nitrogênio (NT) no solo das camadas de 0–10, 10–20, e 20–40 cm de profundidade, os teores de C e N nas diferentes frações da matéria orgânica frações húmicas e na matéria orgânica associada a minerais (MOAM) e matéria orgânica particulada (MOP), e as suas razões isotópicas (δ13C). Também foram avaliados os efeitos sobre as frações orgânicas de N no solo, N-hidrolisavel, N-α-amino, N-hexosamina, N-amida, N-não identificado e N-não hidrolisado. No milho, foram avaliados os teores e acúmulo de N na planta, a recuperação aparente do N aplicado e a produtividade de grãos e matéria seca. A aplicação da cama aviaria promoveu maior acúmulo de matéria seca e N na parte aérea do milho e produtividade de grãos, em relação ao tratamento testemunha. Os incrementos na produtividade de grãos de milho e de M.S foram até de 195% e de 248% respectivamente. A recuperação aparente do N pelo milho da cama aplicada oscilou entre 11,6 e 6,12%, diminuendo com os aumentos das doses. As perdas de amônia por volatilização foram significativamente maiores nos tratamentos com o uso da cama de aviario e proporcionais às doses aplicadas. A perda de N-NH3 medida aos três dias seguinte à adubação, foi a responsável pela maior percentagem da volatilização N-NH3 no período, em media de 60,2% do total. A perda acumulada de N-NH3 equivaleu em media a 22,2% do N-NH3 aplicado na cama, encontrando-se uma alta correlação da perda por volatilização com o aumento da doses. Nas perdas por lixiviação, observou-se efeito significativo das doses sobre os teores de NT, N-NH4 + e N-NO3 - nas soluções coletadas nos lisímetros. Estes teores também foram diferentes entre épocas de coleta. Assim mesmo também se apresentou efeito significativo, com exceção do tratamento sem aplicação de cama, das épocas de coletas para cada dose aplicada. Tanto os teores de COT como os de NT e N-mineral foram positivamente influenciados pelas dosagem de cama aviaria em todas as camadas estudadas, com exceção do COT na camada mais profunda de 20-40 cm. Observa-se assim aumentos significativos nos teores destas variáveis de acordo com incrementos nas doses. Maiores teores de C e N ocorrem na camada mais superficial, diminuindo gradativamente em profundidade. Os valores médios de C no solo (0-10 cm) para os tratamentos que não receberam adubação com cama foram de 15,79 g kg-1, enquanto, para os tratamentos que receberam aplicações crescente os teores de C foram de 22,43, 25,18 e 26,76 g kg-1 para as doses 25, 50 e 100 t ha-1 de cama. As aplicações de cama afetaram significativamente os teores de C e N nas frações MOAM e MOP entre as diferentes camadas do solo. O C da fração MOAM foi o único que apresentou diferenças entre doses em cada uma das camadas avaliadas e o N apresentou efeito significativo só nas duas camadas mais superficiais. O efeito da cama sob os teores de C e N na fração MOP somente foi significativo na camada superior. Estas aplicações também promoveram modificações nos teores de C e N das diferentes frações das substancias húmicas (FHU, FAH e FAF), aumentando significativamente estes teores com o aumento das doses nas camadas coletadas a 0-10 cm e a 10-20 cm. Na camada de 20-40 cm, não apresentou diferença significativa. Observa-se também diferenças significativas entre camadas, diminuindo os teores com a profundidade. Em comparação com as demais frações, os teores de C-FH e N-FH foram maiores em todas as profundidades em estudo, apresentando o C valores superiores a 63% do valor total do C das substancias húmicas. Não foi encontrado efeito significativo das aplicações sobre as razões isotópicas do C nas variáveis estudadas, mas foi observado diferenças quando avaliado o efeito de concentrações crescentes de ácido sulfúrico sobre o carbono mais recalcitrante a ser oxidado em amostras de solo. Os teores de todas as frações orgânicas nitrogênio foram afetados pela aplicação das doses crescentes de cama, provocando aumentos significativos a medida que aumentavam as doses no solo na camada mais superficial. Estes valores foram significativos para todas as frações com exceção da fração N-amida na camada de 10-20 cm. Já na camada mais profundas (20-40 cm), estes valores foram significativos unicamente para as frações N-total hidrolisável, N-α-amino e N-não hidrolisado. Assim mesmo estes valores foram também diferentes de maneira significativa entre as diferentes camadas, sendo em média, maiores na camada mais superficial e decrescendo com a profundidade.