Solos e Nutrição de Plantas

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    Solos, geomorfologia e relações ecológicas na parte sudoeste da península de Byers, Ilha Livingston, Antártica Marítima
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-09-15) Faria, André Luiz Lopes de; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://lattes.cnpq.br/3104903814803347
    A Península de Byers, Ilha de Livingston possui a mais extensa área livre de gelo da Antártica Marítima, com intensa atividade biológica da fauna local (pinguins, petréis, elefantes marinhos, dentre outros), e notável geoformas típicas de ambientes periglaciais. Possui litologia vulcânica e solos variáveis, como consequência da diversidade de geoambientes. Esta pesquisa levantou, analisou e mapeou os criossolos e a geomorfologia do setor meridional da península a partir dos critérios do sistema World Reference Base (WRB). Identificou-se que as características e as relações geoambientais indicam uma forte heterogeneidade ambiental, governada pela diversidade de solos, materiais de origem sedimentar marinha, continental ou vulcânica, extensas áreas ornitogênicas, bem como fatores topográficos. Praticamente não existem Morainas em Byers, como consequência de sua topografia regular (63%), exceção às áreas próximas à geleira Rotch. Predominam os solos com padrões (28,4%) e as plataformas de crioplanação (12,9%). Os solos ornitogênicos são mais extensos e desenvolvidos. Os Neossolos regolíticos de algas ocorrentes em paleo-praias holocênicas são pedopaisagens únicas, não tendo sido descritos em nenhuma outra Ilha da Antártica Marítima. Byers é um dos conjuntos mais antigos de paisagens livres de gelo da Antártica Marítima.
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    Gênese de solos desenvolvidos de sedimentos marinhos na Ilha Seymour, Antártica Peninsular
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-08-31) Spinola, Diogo Noses; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://lattes.cnpq.br/0163783298262937
    A Ilha Seymour, localizada no norte da Península Antártica, está em uma zona de clima transicional entre a Antártica Marítima e Antártica Continental. Os solos da ilha são formados de sedimentos marinhos com fraca diagênese, sendo, portanto fracamente consolidados. Desta forma, o objetivo desta dissertação foi estudar a gênese destes solos. A estrutura de apresentação deste trabalho foi organizada em dois capítulos, buscando atender diferentes objetivos específicos. No primeiro capitulo foram selecionados quatro perfis em distintas geoformas. As características físicas, químicas e mineralógicas por extração de Fe secundário (ditionito-citrato-bicarbonato DCB e oxalato de amônio) e difratometria de raios-x da fração argila foram avaliadas. De acordo com os aspectos químicos, verificou-se que a sulfurização e salinização são os principais processos pedogenéticos. Os óxidos de Fe secundários também foram quantificados e observou-se predomínio de formas cristalinas, no entanto, no difratograma de raios-x da fração argila não foram identificados óxidos de Fe como hematita ou goethita. Conforme verificado na literatura, a jarosita é dissolvida no durante a extração por DCB, portanto, não sendo um método recomendado em caso de solos sulfatados. A composição mineralógica indica haver intemperismo químico atuante, visto a ausência de minerais primários facilmente intemperizáveis. A jarosita, anatásio, quartzo, esmectita-vermiculita foram os minerais predominantes. Foram também identificados minerais relacionados a ambientes de clima árido, como calcita, anidrita e aragonita. Atribuiu-se a presença de caulinita como de origem detrital. Os solos da Ilha Seymour se assemelharam mais aos da Antártica Continental do que da Antártica Marítima, principalmente pelo excesso de sais e virtual ausência de vegetação. Compreendeu-se que o material de origem é o principal fator de formação do solo responsável pelos processos pedogenéticos que ocorrem na ilha. No segundo capitulo, o principal objetivo foi a distinção de solos e sedimentos. Com este propósito, optou-se por se buscar identificar descontinuidades litológicas e avaliar as taxas de intemperismo nos perfis amostrados. As descontinuidades litológicas foram avaliadas iiimediante análise da distribuição dos teores de Ti e Zr e da relação Ti/Zr, além da distribuição granulométrica da areia e silte em uma base livre de argila, e dos teores da própria argila para fins comparativos. Na avaliação da taxa de intemperismo foram utilizados o índice CIA (Index of Chemical Alteration) e a mineralogia da fração argila. Dos quatro perfis avaliados, três apresentaram descontinuidades litológicas, no entanto, apenas um apresentou descontinuidade de origem sedimentar, os outros processos envolvidos foram a adição de material por via eólica e ação ornitogênica. A avaliação da distribuição de Ti e Zr permitiu ainda distinguir pinguineiras mais antigas das mais recentes. A aridez do ambiente ficou também evidente visto a ausência de minerais fosfáticos nos perfis ornitogênicos.
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    Geoambientes e solos da RPPN Córrego Seco, Itabirito, MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-28) Oliveira, Samuel Andrade; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://lattes.cnpq.br/5048491668971996
    O presente trabalho teve como objetivo principal realizar um estudo dos geoambientes e solos ocorrentes na RPPN Córrego Seco, situada no município de Itabirito-MG, e em parte do seu entorno recoberta por canga, com intuito de avaliar a contribuição destas áreas na preservação dos ecossistemas nativos da região do Quadrilátero Ferrífero. Além disso, procurou-se estabelecer métodos paramétricos ou morfométricos capazes de fornecer uma base eficiente para estratificação das unidades geoambientais, visando a obtenção de dados acerca da ecologia da paisagem local. Na referida estratificação privilegiou-se a delimitação de espaços físicos com características distintas o suficiente para permitir sua separação e descrição na escala de análise definida no trabalho. Para tanto, partiu-se do pressuposto de que estes espaços são dotados de características geológicas, geomorfológicas, pedológicas, fitofisionômicas e antrópicas, que ao interagirem entre si, produzem paisagens particulares, determinando a oferta de nutrientes e fluxos de energia num sistema essencialmente aberto. Ao todo foram mapeadas 9 unidades geoambientais, sendo 7 dentro dos limites da RPPN Córrego seco, e 2 em seu entorno imediato, na porção oeste da RPPN, em área com influência de litologias ferruginosas próxima à Mina do Pico. Constatou-se um forte controle litoestrutural e edáfico nos geoambientes mapeados. Os solos analisados são de maneira geral ácidos, oligotróficos e apresentam valores de CTC muito baixa, sendo que as maiores quantidades de nutrientes foram verificadas nos horizontes com maiores teores de MO, evidenciando a grande importância da ciclagem biogeoquímica para a manutenção do equilíbrio dos geoambientes mapeados. A análise morfométrica do terreno mostrou-se como uma boa ferramenta de análise para o entendimento das relações sistêmicas existentes entre geologia, geomorfologia, solos e vegetação ocorrentes nos diferentes geoambientes.
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    Gênese de solos em topolitossequência no Sinclinal Moeda Quadrilátero Ferrífero (MG)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-09-30) Oliveira, Diego Aniceto dos Santos; Ker, João Carlos; http://lattes.cnpq.br/4884473248554826
    O conhecimento das características químicas, físicas e mineralógicas dos solos que ocorrem no Quadrilátero Ferrífero contribui para a evolução da ciência do solo e auxilia na tomada de decisão sobre diversas ações mitigatórias relacionadas ao melhor aproveitamento e conservação deste recurso. Com este objetivo, foram estudados nove perfis de solo associados a diferentes materiais de origem e condições de relevo e paisagem no flanco oeste do Sinclinal Moeda, a saber: um Neossolo Regolítico Distrófico (P1) e um Cambissolo Háplico Tb Distrófico (P2) originados de xisto; um Gleissolo Háplico Tb Distrófico (P3) originado de filito da Formação Moeda; um Neossolo Litólico Distrófico (P4) e um Espodossolo Ferrihumilúvico Órtico (P5) derivados de quartzitos; um Cambissolo Háplico Tb Distrófico (P6) originado de filito da Formação Batatal; dois Latossolos Vermelhos Acriférricos (P7 e P8) e um Cambissolo Háplico Perférrico (P9) relacionados ao itabirito. Após a realização dos trabalhos de campo onde foram feitas as descrições morfológicas dos perfis e a coleta das amostras, foram realizadas análises químicas (pH em água e em KCl, Ca2+, Mg2+, K+, Na+, Al3+, H+Al, P, P-rem, C.O.), físicas (granulometria, ADA, densidade de partículas), mineralógicas (difração de raios-X), digestão sulfúrica (SiO2, Al2O3, Fe2O3, TiO2, P2O5, MnO2), digestão semi-total (As, Cr, Cd, Cu, Mn, Ni, Pb, V e Zn), extração de óxidos por DCB e oxalato, além da micromorfologia de horizontes Bw complementada com técnicas de EDS (Energy Dispersive X-Ray Detector). Os solos desenvolvidos de xisto apresentaram textura argilosa e teores elevados de Cr (> 500 mg kg-1). A xistosidade do material de origem sugere relação direta com a dissecação da paisagem e com a vegetação predominante. No domínio das rochas pertencentes à Formação Moeda (quartzitos e filitos), a textura dos solos associada ao comportamento hidrogeológico dos materiais de origem propicia a ocorrência de processos pedogenéticos distintos, levando à ocorrência de Gleissolos e Espodossolos. Os Latossolos desenvolvidos de itabirito ou de materiais a ele relacionados apresentaram textura muito argilosa e tendência de valores positivos de ∆pH em profundidade (intemperismo isoelétrico). A mineralogia destes solos é composta por quartzo, caulinita, hematita, magnetita, goethita e gibbsita. Nas encostas itabiríticas voltadas para o interior do sinclinal ocorrem Cambissolos Háplicos Perférricos com atração magnética e teores elevados de Fe2O3 obtidos pelo ataque sulfúrico (> 528 g kg-1). A ocorrência dos solos na área de estudo é fortemente influenciada pelo material de origem e pelo relevo. As análises com EDS permitiram analisar diferenças na composição química dos Latossolos sugerindo estarem relacionadas tanto com a mistura do itabirito com materiais de origem mais aluminosos quanto com a maior mobilidade do Fe em relação ao Al ao longo da encosta.
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    Gamaespectrometria e magnetometria em mapeamento de solos no domínio de rochas pelíticas do Grupo Bambuí, MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-31) Costa, Maria das Graças Alves; Ker, João Carlos; http://lattes.cnpq.br/7077198204375282
    Os estudos sobre a distribuição espacial de solos no Estado de Minas Gerais avançam pouco e os mapas de solos disponibilizados, ou em elaboração, são geralmente generalizados. É recorrente a busca por novas ferramentas que possam auxiliar o mapeamento de solos, buscando a modelagem da distribuição das classes de solos na paisagem, a partir do estabelecimento de padrões, bem como dados que colaborem para a predição sobre suas propriedades. O presente trabalho consistiu no levantamento, processamento e interpretação dos dados de gamaespectrometria e magnetometria no domínio de rochas pelíticas do Grupo Bambuí no município de Curvelo em Minas Gerais. Foram utilizados dados digitais obtidos de aerolevantamento gamaespectrométrico e magnetométrico com o objetivo de caracterizar a distribuição espacial das concentrações de radionuclídeos (K, eU e eTh) e da susceptibilidade magnética, cobrindo a área central de Minas Gerais. Esses dados foram processados e analisados juntamente com imagens Rapideye, mapa geológico, mapa de solos, modelo digital de elevação e mapa de declividade, com o propósito de analisá-los para avaliar a eficiência dos dados gamaespectrométricos e magnetométricos na distinção de classes de solos da região. Para tal, realizou-se a interpretação das imagens individuais dos canais de K, U (eU) e Th (eTh), buscando critérios para a delimitação das unidades de mapeamento a partir desses elementos. Os teores de K, eU e eTh obtidos por gamaespectrometria foram correlacionados com atributos físicos e químicos dos solos. A análise e interpretação dos dados a partir da elaboração dos mapas de contorno de K, eU e eTh possibilitaram o entendimento sobre o comportamento e a mobilidade desses radionuclídeos nos diversos compartimentos ambientais da área de estudo. O elemento K mostrou-se adequado para a distinção de Cambissolos e Latossolos. A distribuição espacial dos elementos eU e eTh a partir de uma análise qualitativa mostrou ser adequada para a predição da textura dos solos, pois ambos foram adequados na delimitação das unidades de mapeamento constituídas por solos mais argilosos. Além disso, identificou-se uma correlação estatisticamente significativa entre eU e eTh com teor de argila, tanto no horizonte A (r2 = 0,58 e r2 = 0,51) e horizonte B (r2 = 0,56 e r2 = 0,64, p < 0,05 ). Permitindo constatar que os teores de eU e eTh são adequados para a predição da textura dos solos, corroborando a análise qualitativa. A distribuição dos elementos eU e eTh permitiu concluir que estes elementos não são litogênicos, uma vez que eles ocorrem em concentrações muito baixas nos Cambissolos. Os dados magnetométricos foram adequados para definir as áreas com certa magnetização no Grupo Bambuí, provavelmente relacionada à detecção de extenso alinhamento magnético que vêm sendo interpretado como diques de diabásio datados do período Cretáceo.
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    Restauração ecológica de Campos rupestres ferruginosos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-10-31) Rezende, Lina Andrade Lobo de; Dias, Luiz Eduardo; http://lattes.cnpq.br/7132995654361065
    Os Campos fupestres ferruginosos ocorrem no Brasil associados a afloramentos rochosos hematíticos em Minas Gerais, Pará e Mato Grosso. Trata-se de vegetação que apresenta elevado endemismo resultante do isolamento das comunidades vegetais no topo das serras e às condições geoecológicas. As plantas adaptadas a essas condições apresentam diversos mecanismos de adaptação, tornando esse ambiente um ecossistema único. As pressões que os Campos Rupestres Ferruginosos sofrem devem-se principalmente à atividade de mineração e, em Minas Gerais, à expansão urbana. No Brasil, são poucas as unidades de conservação que apresentam áreas representativas dessa formação, podendo- se citar o Parque Estadual do Rola Moça no Quadrilátero Ferrífero, MG. É inegável a importância da mineração em nossa sociedade, tornando-se necessário estabelecer estratégias de conservação e preservação da biodiversidade desses ambientes. Essa tese apresenta os resultados obtidos através do acompanhamento de projeto de pesquisa iniciado em 2009 na mina de Capão Xavier (VALE) em Nova Lima, MG. Foi instalado experimento de campo que teve como foco a restauração de Campos Rupestres Ferruginosos utilizando as diretrizes da Sociedade Internacional para Restauração Ecológica (Ser-International, 2004). Além desses resultados apresenta estudos de mapeamento dos campos e comportamento do solo, temas identificados como lacunas para o sucesso de projetos de restauração ecológica. O acompanhamento da evolução de experimento de campo utilizando plantas provenientes de operações de resgate de flora e o uso de diferentes espessuras de topsoil contribuiu para avaliar a dinâmica das áreas em processo de restauração. O estabelecimento de parcelas com diferentes espessuras de topsoil reproduziu situação de mosaico semelhante à encontrada nas áreas naturais favorecendo a biodiversidade no ambiente. Entretanto, espécies invasoras apresentaram grande contribuição na cobertura vegetal na área experimental, indicando a necessidade da realização de intervenções. A sobrevivência da comunidade de plantas reintroduzidas no experimento apresentou decréscimo significativo ao longo do tempo. O comportamento térmico do solo em região do Pará indicou que as plantas nos ambientes rochosos ferruginosos podem passar até 7 horas do dia acima de 40 0C graus, evidenciando necessidade de se estabelecer protocolos de preparo de solo de forma a garantir condições ambientais específicas. A identificação das classes de vegetação e o mapeamento de áreas naturais no Quadrilátero Ferrífero foram realizados com o objetivo de fornecer informações sobre a natureza dos ambientes alterados e o contexto ambiental de sua inserção. A classificação supervisionada da composição de todas as bandas de imagem GeoEye, a primeira componente principal da imagem (PCA1) e o índice de vegetação da diferença normalizada (NDVI) apresentou os bons resultados para mapeamento do uso do solo (Índice Kappa = 0,87), indicando possibilidade de sua aplicação na etapa de planejamento de programas de restauração ambiental.
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    Sistemas Agroecológicos de produção conservam solo e água
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-10-31) Carneiro, Joana Junqueira; Cardoso, Irene Maria; http://lattes.cnpq.br/5081095861731378
    Agricultores(as) familiares utilizaram técnicas agroecológicas para reverter o processo de degradação dos solos e a perda da capacidade produtiva de suas terras diagnosticados em um processo participativo de pesquisa realizado na Zona da Mata de Minas Gerais, Brasil. As organizações dos(as) agricultores familiares(as), sindicatos e associações de alguns municípios desta região junto com parceiros (Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata e Universidade Federal de Viçosa) buscaram com estas técnicas contribuir na sustentabilidade produtiva, social e econômica das propriedades rurais. As famílias agricultoras que aderiram ao processo experimentação e de transição agroecológica relataram mudanças nos sistemas produtivos, tais como aumento na biodiversidade local, maior conforto térmico proporcionado pelas árvores e mudanças na disponibilidade de água. O relato sobre o aumento na quantidade de água e o afloramento de nascentes que haviam secado estimularam as famílias a quererem entender os processos que alteraram a dinâmica hídrica nas microbacias manejadas agroecologicamente. Em parceria com técnicos e pesquisadores procurou entender a interferência do manejo agroecológico na dinâmica hídrica. Para isto, sistematizou‐se as experiências de algumas famílias agroecológicas. Alguns destaques da sistematização foram a importância da autonomia de decisão da família, a revegetação de topos de morro e área ciliares com sistemas agroflorestais ou com espécies nativas e o cuidado com o solo de toda propriedade evitando deixá‐lo exposto. Para revegetação, foram utilizadas espécies espontâneas e aproveitamento de material propagativo de áreas de mata próximas. Para conservação de nascentes e córregos, foi feito cercamento das áreas próximas e instalação de bebedouros para o gado. Priorizou‐se a realização de roçadas para controle da vegetação buscando deixar o solo sempre coberto. Em campo, pesquisou‐se sobre a perda de solo, água, nutrientes e carbono em cafezais e pastagens e dinâmica da vazão de cursos d’água em microbacias manejadas agroecologicamente e convencionalmente. O manejo agroecológico inclui sistemas agroflorestais nas pastagens e no cafezal, roçada mecânica e não utilização e agrotóxicos. O manejo convencional inclui sistemas manejados a pleno sol, com realização de capina mecânica, química e roçada e aplicação de agrotóxicos para controle de pragas e doenças. As perdas de solo, água e nutriente por erosão foram avaliadas com coletores de erosão modelo Gerlach adaptado. As vazões foram medidas semanalmente pelo método direto. Os sistemas agroecológicos (cafezais e pastagens) perderam menos água, solo e nutrientes em relação aos sistemas convencionais (pleno sol). A vazão dos córregos nas microbacias sob manejo agroecológico variaram menos ao longo do ano em relação ao manejo convencional.