Solos e Nutrição de Plantas

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    Carbono orgânico e nitrogênio em agregados de um latossolo vermelho sob duas coberturas vegetais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-08-23) Passos, Renato Ribeiro; Ruiz, Hugo Alberto; http://lattes.cnpq.br/3882320619443256
    O objetivo deste trabalho foi caracterizar o carbono orgânico e o nitrogênio em diferentes classes de agregados de um Latossolo Vermelho distrófico de Minas Gerais sob vegetação natural de Cerradão e sob cultivo com milho durante 30 anos. Para isso, retiraram-se amostras do solo em quatro pontos diferentes, nas profundidades de 5-10 e 15-20 cm, definidas na área cultivada, em função da resistência à penetração, utilizando-se um penetrógrafo. As mesmas profundidades foram adotadas para a coleta das amostras de solo sob vegetação natural. Após coletado, o material foi seco ao ar e fracionado, por via seca, nas classes de agregados de: 4,75-2,0; 2,0-1,0; 1,0-0,5; 0,5-0,25; 0,25-0,105; e <0,105 mm de diâmetro. Nesses materiais, determinaram-se o carbono orgânico total, o carbono orgânico das frações ácidos fúlvicos, ácidos húmicos e huminas, o carbono orgânico solúvel em água, o carbono orgânico lábil determinado com KMnO 4 15,6 e 33,0 mmol/L, o nitrogênio total e o nitrogênio mineralizado anaerobicamente. Os materiais ainda foram submetidos a um ensaio de respirometria, em que os valores da produção de CO 2 foram expressos em relação à massa de agregados e de carbono orgânico total. Esses valores foram ajustados a equações logísticas [Y = a/1+e -(b+cx) ] e estimou-se o tempo necessário para atingir a metade da produção máxima de CO 2 (t 1/2 ). A evolução de CO 2 se constitui em um método-referência para avaliar a atividade dos microrganismos que atuam na mineralização da matéria orgânica do solo, e o t 1/2 permite inferir a velocidade de mineralização e, conseqüentemente, a labilidade da matéria orgânica. Os resultados experimentais mostraram que a cobertura vegetal exerceinfluência sobre os teores de carbono orgânico e de nitrogênio. No solo sob cultivo com milho, as formas mais estáveis predominaram, enquanto as formas mais lábeis sobressaíram no solo sob vegetação natural. Os teores de carbono orgânico e de nitrogênio tenderam a aumentar com a diminuição do tamanho dos agregados. O carbono orgânico solúvel em água, o nitrogênio mineralizado anaerobicamente e a relação entre essas características constituem medidas adequadas para detectar mudanças na labilidade da matéria orgânica do solo, em função do manejo
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    Compartimentos e dinâmica da matéria orgânica do solo sob diferentes manejos e sua simulação pelo modelo Century
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-05-29) Leite, Luiz Fernando Carvalho; Mendonça, Eduardo de Sá; http://lattes.cnpq.br/5870556966470877
    A matéria orgânica (MO) do solo é importante na disponibilidade de nutrientes, agregação do solo e no fluxo de gases de efeito estufa entre a superfície terrestre e a atmosfera. Modelos matemáticos otimizam o entendimento da dinâmica da MO do solo e são ferramentas essenciais na predição dos efeitos das mudanças ambientais, para testar cenários específicos e desenvolver estratégias que mitiguem os efeitos negativos destas mudanças. Os objetivos deste estudo foram: a) avaliar o impacto de diferentes sistemas de preparo do solo (plantio direto, arado de disco, grade pesada + arado de disco e grade pesada) e sistemas de adubação orgânica e mineral (sem adubação, 250 Kg/ha da fórmula 4-14-8 (N-P-K), 500 Kg/ha da fórmula 4-14-8 (N-P-K), 40 m 3 /ha de composto orgânico (palhada de soja e feijão + esterco bovino), 250 Kg/ha da fórmula 4- 14-8 (N-P-K) + 40m 3 /ha de composto orgânico e 500 Kg/ha da fórmula 4-14-8 (N-P-K) + 40m 3 /ha de composto orgânico, sobre os estoques totais de carbono orgânico (COT) e nitrogênio (NT) e compartimentos de carbono (C) orgânico; b) simular por meio do modelo Century, versão 4.0, a influência de sistemas de preparo de solo em plantio direto e convencional e de adubação orgânica e mineral, sobre a dinâmica do C no solo e; c) Validar o modelo Century em solos tropicais, comparando estoques de C medidos com os simulados pelo modelo. Uma área sob Floresta Atlântica (FA) adjacente aos experimentos, foi amostrada e usada como referência. No experimento com sistemas de preparo de solo, os maiores estoques de COT e NT, assim como de C da biomassa microbiana (C MIC ), C da fração leve (C FL ) e C orgânico lábil (C L ) foram observados no solo sob FA em comparação ao solo sob sistemas de preparo. O plantio direto apresentou maiores estoques de COT e NT e do compartimento C L do que os sistemas convencionais, na camada superficial (0-10 cm). No entanto, não houve após 15 anos, potencial para seqüestro de C-CO 2 da atmosfera por meio dos sistemas de preparo. No experimento com adubação orgânica e mineral, os estoques de COT e NT também foram menores do que os estoques no solo sob FA, embora a redução tenha sido menor do que no experimento com sistemas de preparo. Os sistemas com a presença do composto orgânico apresentaram maiores estoques de COT, NT, C FL e C L do que os sistemas sem adubação ou apenas com adubação mineral, o que confirma a adubação orgânica como estratégia de manejo importante para a melhoria da qualidade do solo. Devido a maior sensibilidade, os estoques dos compartimentos C MIC, C FL e C L foram reduzidos com maior intensidade do que os estoques de COT, e por isso podem ser usados como indicadores da interferência antrópica ou das mudanças no manejo sobre o estado da matéria orgânica do solo. O modelo Century estimou perdas nos estoques de COT e dos compartimentos de C desde a derrubada da Floresta Atlântica até o início dos experimentos. Estes estoques apresentaram tendência de recuperação apenas no solo sob plantio direto, no experimento com sistemas de preparo, e no solo sob composto orgânico, no experimento com sistemas de adubação orgânica e mineral, o que endossa a importância de sistemas conservacionistas na qualidade do solo em médio e longo prazo. Similarmente ao observado nos estoques de C medidos, os estoques de C simulados pelo modelo Century nos compartimentos ativo e lento foram mais sensíveis às alterações no manejo do que o COT. Os estoques de COT e de C nos compartimentos lento e passivo simulados pelo modelo Century foram similares aos estoques medidos tanto no experimento com sistemas de preparo do solo, quanto no experimento com adubação, o que demonstra potencialidade do modelo em simular a dinâmica da matéria orgânica em solos tropicais. Por outro lado, em ambos os experimentos, os estoques de C no compartimento ativo, simulado pelo modelo Century, foram subestimados em relação aos estoques medidos, devido à falta de relação entre o compartimento teórico pressuposto pelo modelo e a fração determinada quimicamente em solos tropicais. Além disto, há a necessidade da inclusão de outras variáveis, como a mineralogia do solo, no submodelo de C.
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    Influência do cultivo da leguminosa Arachis pintoi nas frações orgânicas do carbono e nitrogênio do solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-19) Toledo, Amanda Santana; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1; http://lattes.cnpq.br/6760640254868079; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; Fontes, Renildes Lúcio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781182P3; Santos, Ricardo Henrique Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723069A2
    As leguminosas têm grande importância para os sistemas agrícolas devido à capacidade de fixação biológica de nitrogênio (FBN). São utilizadas como adubo verde, em consorciação com pastagens e com cultivos anuais ou perenes, onde contribuem para cobertura do solo. O N é exigido em grandes quantidades pelas plantas por ser constituinte de vários compostos estruturais e atuar em diversos processos metabólicos nas plantas. No solo cerca de 95 % do N encontra-se em forma orgânica com diferente grau de estabilidade, o que nem sempre possibilita uma adequada disponibilidade para as plantas. A maior estabilidade dos compostos orgânicos nitrogenados deve-se a reação da lignina com moléculas protéicas, a adsorção a minerais de argila, a formação de complexos com cátions polivalentes e a proteção física devido a poros do solo com diferentes tamanhos. Estudos têm demonstrado que o N desempenha um papel importante na formação de compostos orgânicos mais estáveis no solo (humificação). O Arachis pintoi e A. repens são leguminosas da seção Caulorrhizae com potencial para consorciação com gramíneas forrageiras e culturas perenes. Estas leguminosas são de alta produtividade, bom valor nutritivo, compatibilidade com gramíneas, persistência, grande capacidade de cobertura do solo. O CENARGEN/EMBRAPA reúne mais de 150 ecótipos desta espécie. Vinte oito destes ecótipos estão sendo avaliados desde 2004, quanto à adaptação às condições edafo-climáticas da zona da Mata de Minas Gerais. Utilizando-se amostras de solo desta área experimental avaliou-se o efeito de ecótipos A. pintoi de alta, média e baixa produtividade sobre a estabilidade da matéria orgânica do solo e na distribuição das formas orgânicas do N. O experimento para avaliar a adaptação edafo-climática dos 28 ecótipos de Arachis foi implantado na Fazenda Experimental de Coimbra, do DFT em fevereiro de 2004. As unidades experimentais foram parcelas de 2,5 x 4 m dispostas em um delineamento de blocos casualizados com três repetições. O plantio foi feito com mudas espaçadas de 50 cm, adubadas com 50 kg ha-1 P2O5 aplicados na cova. Em novembro de 2006 foram coletadas amostras de solo nas profundides de 0-5, 5-10, 10-20 e 20-30. Nas parcelas cultivadas com Arachis e em área próxima ao experimento (solo controle). Para este estudo foram utilizadas amostras das parcelas de 11 ecótipos, sendo quatro com alta, quatro com média e três com baixa produtividade. Foram utilizadas subamostras com granulometria menor que 0,149 mm para determinação das frações orgânicas de N. Em subamostras com granulometria inferior a 0,2 mm foram determinados o C orgânico total, o C e N oxidado (Nox) com K2Cr2O7 em solução com 0,1; 0,5; 1; 1,5; 3,0; 6,0 e 9,0 mol L-1 de H2SO4. Determinou-se a abundância natural de 13C (δ13C) no material vegetal dos 11 ecótipos e no solo. A disponiblidade do N foi avaliada por meio do N absorvido por 130 plantas de painço (Panicum milaceum L.) cultivadas em 100 g de solo, em casa de vegetação, em três ciclos sucessivos de 21 dias de crescimento. De maneira geral, o cultivo com a leguminosa promoveram alterações na MOS. Após dois anos de cultivo com as leguminosas ocorreu aumento nos teores de matéria orgânica e Ntotal do solo, sobretudo nas camadas subsuperficiais (10 a 30 cm). Com base na variação do δ13C nesta camada, cerca de 3 a 4 % do C na MOS são provenientes dos ecótipos de A. pintoi. Não ocorreram alterações significativas na distribuição das diferentes frações de N orgânico obtidas por hidrólise ácida. Houve aumento nos teores de N associado a compostos orgânicos mais lábeis.
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    Sorção e mobilidade do ametryn em latossolos com diferentes características físicas e químicas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-21) Silva, Luciano Lopes; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; Abrahão, Walter Antônio Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798343H6; http://lattes.cnpq.br/0989528409096410; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4774458Z6; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8
    Objetivou-se com este trabalho avaliar a sorção e a mobilidade do ametryn em quatro tipos de solos [Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA), Latossolo Vermelho- Amarelo Húmico (LVAh), Latossolo Vermelho (LV) e Latassolo Amarelo (LA)], com valores de pH natural e corrigido. Para isso, amostras destes solos foram coletadas à profundidade de 0-20 cm, caracterizadas física e quimicamente e, geradas curvas de neutralização de acidez para cada um dos solos. Logo após foi realizada a correção de acidez dos solos (LVA, LVAh e LV), a valores de pH próximos a 6,0. O LA foi avaliado apenas no valor de pH 6,3. Antes da implantação do estudo de mobilidade do ametryn foram realizados ensaios preliminares, um para cada solo, visando determinar a dose do herbicida que inibe em 50% o acúmulo de matéria seca pela parte área das plantas de pepino (Cucumis sativus), utilizadas como espécie indicadora. A partir dos dados obtidos foi calculada a razão de sorção do ametryn nos solos em relação ao substrato inerte. Constatou-se a seguinte sequência de razão de sorção nos solos:LVAh sc > LVA sc > LVA cc > LVAh cc > LV sc > LA sc > LV cc (cc = com correção da acidez; sc = sem correção da acidez). Para a avaliação da mobilidade do ametry nutilizou-se colunas de PVC de 10 cm de diâmetro por 50 cm de comprimento, devidamente preparadas e enchidas com os respectivos solos. No topo dessas colunas foi aplicado o ametryn, na dose de 4,0 kg ha-1 . Doze horas após a aplicação do herbicida fez-se a simulação de uma chuva de 60 mm. Após 72 horas as colunas foram abertas longitudinalmente, colocadas na posição horizontal, sendo semeadas ao longo delas a espécie indicadora para se avaliar a mobilidade do ametryn nos solos. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. O experimento foi composto por 70 tratamentos sendo sete tipos de solos e 10 segmentos (desenvolvimento das plantas indicadoras nos substratos das colunas nas profundidades de 0-5, 5-10, 10-15, 15-20, 20-25, 25-30, 30-35, 35-40, 40-45 e 45-50 cm). Em complementação, foi utilizada uma testemunha sem herbicida para cada solo. Concluiu-se que menores mobilidades do ametryn ocorreram em solos com maiores teores de argila e de CTC, e que a calagem favoreceu a mobilidade do ametryn nos solos estudados.
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    Nutrição e produção do eucalipto e frações da matéria orgânica do solo influenciadas por fontes e doses de nitrogênio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-30) Jesus, Guilherme Luiz de; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; http://lattes.cnpq.br/6029448906403032; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6
    As plantações comerciais de eucalipto no Brasil geralmente ocupam solos de baixa fertilidade natural e a fertilização é necessária para que se obtenham elevadas produtividades. Apesar da grande quantidade de nitrogênio (N) acumulado em plantios de alta produtividade dessa essência, o aumento em volume e biomassa em resposta à aplicação de N não tem sido freqüente e nem de elevada magnitude, o que tem sido atribuído à mineralização do N da matéria orgânica do solo. No entanto, observações recentes mostraram respostas contrastantes do eucalipto à aplicação de N. Numa situação, a resposta ao sulfato de amônio poderia ser atribuída ao enxofre, fato suportado pela maior resposta do eucalipto ao superfosfato simples em comparação com o superfosfato triplo. Contudo, no mesmo sítio florestal, a resposta permaneceu quando da aplicação de N na forma amoniacal e na forma nítrica. Poderia ser esta resposta um efeito indireto pela disponibilização de outros nutrientes conseqüente da mineralização da matéria orgânica? Este trabalho consistiu de dois experimentos, em que o objetivo geral foi avaliar o efeito do nitrogênio no crescimento e nutrição do eucalipto. O primeiro experimento, instalado no campo, no município de Itamarandiba-MG, em delineamento experimental em blocos ao acaso com três repetições, consistiu da aplicação de doses e fontes de N em plantio de eucalipto. Para verificar o efeito dos tratamentos sobre o crescimento e acúmulo de N nas plantas fez-se o inventário florestal, quando as plantas tinham 30 meses de idade, abatendo-se árvores com DAP médio e separando-as em lenho, casca, galhos e folhas para determinação da produção de matéria seca, dos teores e conteúdos de nutrientes das plantas. Amostras de solo e de serapilheira foram coletadas aleatoriamente para análises químicas de fertilidade. O teor de carbono (C) e nitrogênio (N) total da matéria orgânica particulada (MOP) e matéria orgânica associada à fração mineral (MOAM) foram determinados por espectrometria de massa de razão isotópica, após separação física. O segundo experimento foi conduzido em casa de vegetação, com os tratamentos em esquema fatorial 2 x 4 x 4, sendo: dois tipos de solo; quatro doses de N e quatro doses de S, em blocos casualizados com três repetições. Para adição de N utilizou-se 15NH4 15NO3 com 60 % em átomos de 15N. O solo de cada tratamento foi acomodado em recipiente de 3,6 L de capacidade, onde foram plantadas duas mudas de clone de eucalipto, com 45 dias de idade. Realizaram-se quatro coletas de folhas por vaso em tempos distintos, submetendo-as à análise de espectrometria de massa de razão isotópica de fluxo contínuo para obtenção da porcentagem de átomos de 15N em excesso. Com isso calculou-se a contribuição do fertilizante aplicado para o N acumulado na planta ao longo do tempo. Ao final do período experimental (80 dias) determinaram-se a altura e diâmetro de coleto das plantas, a matéria seca vegetal e o teor de nutrientes das plantas. As análises estatísticas consistiram de análise de variância e regressão. A aplicação de adubos nitrogenados promoveu aumento no crescimento, no campo e em casa de vegetação, principalmente, nesta condição, no solo com menor teor de matéria orgânica. Não foram detectadas alterações nos teores de C e N da matéria orgânica com a adubação nitrogenada. No entanto, houve aumento da absorção de Ca, Mg e S. A taxa de recuperação aparente de N no campo foi maior na dose de 120 kg ha-1 de N, atingindo 34,4 %. A contribuição do 15N derivado do fertilizante atingiu 30 % três semanas após aplicação, decrescendo ao longo do tempo.
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    Caracterização, decomposição e biodisponibilidade de nitrogênio e fósforo de materiais orgânicos de origem animal e vegetal
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-03-17) Chacón, Eddi Alejandro Vanegas; Mendonça, Eduardo de Sá; http://lattes.cnpq.br/4735276653354808; Lima, Paulo César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783693J7; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Jucksch, Ivo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723123H4; Santos, Ricardo Henrique Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723069A2
    Neste trabalho são apresentados resultados de experimentos realizados em laboratório, casa de vegetação e campo, visando a caracterização química e bioquímica de materiais orgânicos: estercos in natura, resíduos agroindustriais e urbanos, materiais vegetais e compostos elaborados com casca de café, com o objetivo de avaliar a sua decomposição, mineralização de formas orgânicas de N e P, bem como a sua recuperação por Brachiaria decumbens. Esta informação será base para elaborar programas de adubação orgânica. A caracterização química dos materiais consistiu da determinação de matéria orgânica, carbono orgânico, teores de macro e micronutrientes e elementos traços; e a caracterização bioquímica determinou carbono solúvel em água, carboidratos totais solúveis, polifenóis totais solúveis e a capacidade dos polifenóis em complexar proteína. Adicionalmente, para os materiais vegetais, foram determinados os teores de fibra insolúvel em detergente neutro e ácido, hemicelulose, celulose e lignina; e para os compostos foi realizado o fracionamento das substâncias húmicas, determinando nelas os teores de carbono e de nitrogênio. A decomposição foi avaliada por meio de experimentos de respirometria, e a mineralização de nitrogênio e fósforo, por ensaios de incubação em ambiente controlado: umidade a 80% da capacidade de campo e temperatura de 25 ± 1oC. Para os materiais vegetais foram determinadas as percentagens de perda de biomassa em termos de matéria seca e liberação de nitrogênio e fósforo total utilizando o método das sacolas de decomposição. A biodisponibilidade de nitrogênio e fósforo foi quantificada mediante experimentos que avaliaram o crescimento e a absorção por Brachiaria decumbens em Latossolo adubado com diferentes materiais orgânicos. Os resultados indicaram que os estercos e materiais vegetais forneceram principalmente nitrogênio, e as farinhas de carne e osso, fósforo. Para um período de incubação de 30 dias, os materiais que apresentaram maior decomposição foram Crotalaria juncea (439,80 mg CO2/100 g de solo) e Brachiaria decumbens (425,76 mg CO2/100 g de solo), seguidos do esterco de galinha (380,25 mg CO2/100 g de solo) e da farinha de carne e osso (363,48 mg CO2/100 g de solo). Os materiais com maior potencial de mineralização de nitrogênio para um período de 60 dias de incubação foram o vermicomposto (1.625 mg N kg 1), composto de mucilagem com chorume e casca de café (1.163 mg N kg 1), Crotalaria juncea (792 mg N kg-1), composto de lodo de esgoto (4.500 mg N kg-1) e lixo domiciliar (2.000 mg N kg-1). Os materiais que aportaram maiores teores de fósforo inorgânico ao solo durante um período de 45 dias de incubação foram a farinha de carne e osso (1.144 mg P kg-1), seguida dos estercos de suíno (579 mg P kg-1), e de galinha (484 mg P kg-1) e do composto de lodo de esgoto (206 mg P kg-1). No campo, a matéria seca remanescente dos materiais vegetais durante um período de decomposição de 150 dias na localidade Praia D Anta em Araponga, MG., permitiu identificar materiais de rápida decomposição Amaranthus spinosus e Stizolobium aterrimum, intermediária Calopogônium muconoides, Crotalaria juncea, Cajanus cajan e Leucaena leucocephala, e lenta Brachiaria decumbens e Inga edulis. O processo de decomposição e mineralização dos materiais vegetais foi governado pelas suas características bioquímicas, em especial a relação lignina+polifenóis/nitrogênio (r =-0,88**) e a capacidade dos polifenóis em complexar proteína (r = -0,86 **). No que se refere à liberação de nitrogênio, destacaram-se Amaranthus spinosus e Crotalaria juncea, e na liberação de fósforo, Cajanus cajan e Stizolobium aterrimum. Na localidade da Pedra Redonda em Araponga, MG., as percentagens de decomposição dos materiais foram, em média, 18% menores, devido ao efeito depressor de fatores edafoclimáticos (maior altitude, menor temperatura, evaporação e umidade do solo), o que, em média, reduziu a liberação de nitrogênio (8%) e fósforo (6%). A adubação orgânica de Brachiaria decumbens indicou que, quando houve correção de fósforo no solo, a produção de biomassa incrementou em todos os tratamentos, com exceção da farinha de carne e osso, que reduziu 50%. O fósforo foi limitante no aproveitamento do nitrogênio proveniente de esterco de galinha, Crotalaria juncea, Leucaena leucocephala e casca de café; e o nitrogênio, no aproveitamento do fósforo, proveniente de vermicomposto. Os materiais que apresentaram maior potencial agronômico, confirmado pela maior produção de biomassa e acúmulo de nitrogênio e fósforo por Brachiaria decumbens, foram os estercos de galinha e de suíno, vermicomposto e farinha de carne e ossos.
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    Carbono e nitrogênio no solo sob diferentes usos e manejos e sua modelagem pelo Century
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-30) Wendling, Beno; Mendonça, Eduardo de Sá; http://lattes.cnpq.br/4735276653354808; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Jucksch, Ivo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723123H4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4775975Y9; Fávero, Claudenir; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784350Y0; Valverde, Sebastião Renato; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727576Y0
    Toda mudança no uso e manejo pode induzir alterações nos estoques de C e N do solo. Neste sentido, este estudo foi realizado com os objetivos de verificar essas alterações em diferentes sistemas de uso e manejo, bem como verificar a capacidade do modelo Century em simular essas alterações, através da comparação dos estoques medidos com os simulados. Em Paracatu/MG, em um sistema agrossilvipastoril com eucalipto e arroz, soja e braquiária no primeiro, segundo e a partir do terceiro ano nas entre linhas, respectivamente, verificou-se que este sistema afeta negativamente o C e N do solo nos anos iniciais, e que, após o sexto ano, já percebe-se sinais de recuperação, que passam a ser significativos no décimo ano. Neste sistema testou-se também o uso de frações lábeis diferentes da usualmente usada para o cálculo do índice de manejo de C (IMC), onde, a fração de C extraída com H2SO4 3M/L e o C da fração leve livre particulada, apresentaram bom potencial para esse fim, por apresentarem resultados semelhantes ao método usual, que utiliza KMnO4 para extrair o C. Já em Sete Lagoas/MG, a superioridade do plantio direto em relação ao cultivo convencional nas culturas de milho e soja foi observada, principalmente nas frações mais lábeis, as quais respondem de maneira mais prematura as mudanças de manejo. Essa superioridade também foi constatada com o uso do modelo Century, que simulou estoques semelhantes aos medidos no campo. Ainda em Sete Lagoas/MG, em plantação de pinus, verificou-se pelas simulações com o modelo Century, que os estoques de C e N totais e respectivos compartimentos, são reduzidos nos anos iniciais, mas que são recuperados a medida que a cultura começa a incorporar material orgânico no sistema, através da queda da casca e acículas, bem como através das raízes. Em Coronel Pacheco/MG, verificou-se que o modelo Century simulou de maneira satisfatória os estoques de C e N totais, comprovado pela semelhança entre os estoques simulados e medidos. Nesse mesmo local, para a cultura da braquiária, verificou-se também pelos valores medidos e simulados pelo Century, que o uso de adubação química aumenta consideravelmente os estoques de C e N no solo. Na cultura do milho para silagem, também observou-se estoques menores em relação as demais culturas (cana-de-açúcar, tifton e braquiária) causados pelo uso intensivo de revolvimento do solo e retirada da parte aérea do milho e culturas olerículas cultivas anteriormente.
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    Seqüestro de carbono e alterações bioquímicas da matéria orgânica de solos cultivados com eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-12-07) Pegoraro, Rodinei Facco; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4718546P7; Borges, Arnaldo Chaer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783573Z8; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5
    A manutenção da matéria orgânica do solo (MOS) em cultivos comerciais de eucalipto está associada à adoção de técnicas adequadas de manejo da cultura e do solo. Alterações nos estoques de C e na qualidade da MOS provocadas pelo uso e manejo do solo podem ser identificadas pela quantificação dos estoques de C nos compartimentos florestais (solo e planta) ao longo do tempo de cultivo, e pela presença de compostos bioquímicos (bioindicadores) derivados de plantas e da atividade microbiana. Este estudo teve o objetivo de avaliar alterações na estocagem de C no solo e nas plantas de eucalipto durante uma rotação (sete anos), conduzido sob sistema de talhadia e reforma, bem como, avaliar as alterações causadas pelo cultivo do eucalipto convencional comparado com cultivos em sistema fertirrigado, eucalipto de longa rotação (24 anos), pastagem, acácia e mata nativa: nos teores de fenóis derivados de lignina, carboidratos e aminoaçúcares, no estádio de decomposição da MOS, e na contribuição de compostos de origem microbiana para a MOS em solos do litoral Norte do Espírito Santo. Os resultados indicaram que o cultivo de eucalipto no sistema de talhadia teve os maiores estoques (192 t ha-1) e incrementos (36 t ha-1 em sete anos) de C no ecossistema (plantas + serapilheira + solo) após sete anos de cultivo, seguido por clones mais produtivos em sistema de reforma. Os maiores incrementos nos estoques de C deveram-se à maior produtividade, estocagem de C na MOS e nas raízes das plantas. O maior aporte de matéria seca da serapilheira, água e nutrientes no sistema fertirrigado favoreceu o incremento dos teores de C orgânico, N total, carboidratos totais, lignina, e aminoaçúcares no solo, indicando maior atividade microbiana no solo do sistema de cultivo de eucalipto fertirrigado em comparação ao sistema convencional. Também, notou-se o alargamento da relação dos aminoaçúcares glucosamina/ácido murâmico no sistema fertirrigado e no cultivo da acácia, indicando maior contribuição fúngica e de outros microorganismos secundários, produtores de glucosamina (actinomicetos), para a formação da MOS. Nesses cultivos (eucalipto fertirrigado e acácia), o aumento da atividade fúngica pode favorecer a agregação de partículas de solo com compostos orgânicos e aumentar o tempo de residência do C no solo. A rotação de cultivos de eucalipto com acácia e o aumento do tempo de rotação do eucalipto favoreceram o estreitamento da relação lignina/N e C/N da serapilheira, aumentaram o teor de lignina, carboidratos e aminoaçúcares de origem microbiana. Também se observou que nos solos cultivados com eucalipto há maior contribuição direta de componentes de origem vegetal para a matéria orgânica que aqueles de origem microbiana, em comparação aos solos sob mata nativa, acácia e pastagem. A relação ácido/aldeído dos fenóis derivados de lignina no solo cultivado com eucalipto em rotação curta é menor, indicando que a MOS encontra-se em estádio menos avançado de decomposição do que no solo cultivado com acácia, e naquele de mata nativa.
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    Termodecomposição, estudos de carbonização e silicificação da matéria orgânica e corpos silicosos em ecossistemas terrestres no Brasil e na Antártica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-09-24) Santos, Roseilton Fernandes dos; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Costa, Liovando Marciano da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787252H9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767782E6; Tronto, Jairo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767158Z9; Abrahão, Walter Antônio Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798343H6; Alvarenga, Ramon Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783596Y6
    A matéria orgânica (MO) é altamente heterogênea e consiste de diversos componentes, desde açucares mineralizáveis até compostos alifáticos recalcitrantes. O tempo médio de residência (TMR) do C desses compostos varia desde alguns minutos até milhares de anos. Esta variação se deve em parte ao mineral de argila dominante no solo, promovendo interações e dinâmica diferenciada entre MOS e mineral. As adições de matéria orgânica (MO) ocorrem via síntese de compostos orgânicos através de fotossíntese, cuja quantidade adicionada depende de condições edáficas e climáticas. Por outro lado as perdas na forma de CO2, dependem de processos físico-químico e biológicos que regem o ciclo do carbono nos solos. Há poucos estudos abrangentes sobre o efeito de variações de temperatura na decomposição da MO em solos, embora tais estudos possam subsidiar a melhor compreensão da natureza da MO nos sistemas naturais, muitos dos quais são submetidos à queimas naturais ou antrópicas. Os solos selecionados para este estudo (n=11) são oriundos de diferentes ecossistemas, aqui justificados pela riqueza de particularidades desses ambientes e da matéria orgânica do solo que se origina pelas mais diferentes rotas de humificação. O presente trabalho teve os seguintes objetivos: a) compreender como a matéria orgânica se comporta após tratamentos térmicos e de que forma sua manutenção pode ser influenciada pelas características químicas, físicas e mineralógicas dos solos estudados; b) caracterizar química e mineralogicamente formas de carbono fossilizados, no caso específico, fragmentos de madeira petrificada coletados da Antártica; c) Identificar os corpos silicosos (fitólitos) em horizontes superficiais de solos provenientes de diferentes ecossistemas terrestres. A estabilidade da MO com base nas curvas termogravimétricas indicou que Latossolos argilosos possuem formas de carbono orgânico comparativamente mais estáveis. A termodecomposição indicou valores decrescentes de MO no sentido Caratinga-Berilo-Crato, seguindo a um gradiente decrescente de latitude, do Sudeste para o Nordeste. O aumento do teor de fibras nos Organossolos aumentou a resistência a termodecomposição. A forma de carbono mineral nos fragmentos de madeira fossilizada é grafite. Além do grafite, a matriz mineral no material petrificado é constituída por sílica na forma de quartzo e por um outro mineral ou minerais, pouco cristalinos, que possuem relativa abundância em Fe, Al e Mg, não detectáveis pelo difratograma de raios X. Há uma natural variedade de formas e abundância de fitólitos nos solos estudados, quais sejam: bastonetes de tamanhos variados, buliforme, cela, halteres e formas retangulares, sendo bastonete e buliforme as formas mais abundantes. Os corpos silicosos foram bem mais abundantes e diversificados no único solo desenvolvido de quartzito, naturalmente rico em sílica, sendo a vegetação acumuladora neste elemento.