Solos e Nutrição de Plantas

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    Ocorrência e distribuição de produtos da oxidação de sulfetos, hidrogeoquímica e mineralogia de sedimentos na Península Keller, Antártica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-12) Souza, José João Lelis Leal de; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; Mello, Jaime Wilson Vargas de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4789445D2; Abrahão, Walter Antônio Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798343H6; http://lattes.cnpq.br/4029385395680758; Silva, Juscimar da; http://lattes.cnpq.br/1823571141094864; Simas, Felipe Nogueira Bello; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766936J5
    Localizada na Baía do Almirantado, Ilha Rei George, a Península Keller possui uma área de aproximadamente seis quilômetros quadrados e registra a presença de basaltos, tufos vulcânicos, basaltos-andesítos e andesitos em sua base geológica. As duas últimas apresentam veios de sulfetos de mineralização tardia, revelando um potencial natural de geração da drenagem ácida. Com o objetivo de analisar a presença e influência do processo de drenagem ácida sobre a disponibilidade de metais nas águas lançadas ao mar na Península Keller, foram coletadas, durante os meses de fevereiro e março de 2009, amostras de água em diversos pontos dos cursos d água até o mar, sobre diferentes litologias e bacias de contribuição. Também foram coletas amostras do sedimento de corrente dos canais. As amostras de água foram acidificadas e filtradas em membrana de ésteres celulose de porosidade 0,45 μm. Foram dosados os seguintes elementos por Espectofotômetria de Emissão Ótica em Plasma Induzido: Al, As, B, Cd, Co, Cr, Cu, Fe, K, S, Mn, Mo, Ni, Pb, S, Ti, V, Zn. Cloreto, brometo, fluoreto, e sulfato foram analisados em Cromatógrafo de Troca Iônica. As condições químicas das amostras de água revelaram valores de pH próximos da neutralidade mesmo em locais muito próximos dos depósitos sulfetados e, em alguns locais, mesmo sobre esses. Registrou-se que as bacias de contribuição dividem-se entre: a) fortemente afetadas pela oxidação de sulfetos; b) moderadamente afetadas pela oxidação de sulfetos, e; c) não afetadas pela oxidação de sulfetos. As concentrações dos íons em solução foram sempre maiores nas bacias afetadas por sulfetos, indicando um avanço do processo de intemperismo químico nessas áreas. Foram observados quatro depósitos de sulfetos não relatados anteriormente em registros geológicos da Península Keller. Os depósitos encontram-se sempre associados às falhas geológicas. Dentre os minerais secundários presentes, dominaram as espécies da família da jarosita, com destaque para a Schwertmanita, e outros minerais de baixa cristalinidade. A presença de minerais de baixa cristalinidade, com elevada capacidade de adsorção, encontrados também nas praias e terraços marinhos, sugere que grande porção da concentração iônica nas águas acidificadas não está efetivamente disponível nas condições ambientais de pH registradas em campo. Ademais, ainda que os minerais secundários constatados sejam de elevada instabilidade, não foram observados formas mais cristalinas de óxidos e óxihidróxidos de Ferro. Devido às condições químicas de pH encontradas em campo sugere-se que o termo drenagem ácida não é adequado a este estudo de caso. O processo que ocorre na Península Keller é a geração pontual de águas ácidas, influenciadas pela dinâmica de oxidação de sulfetos, sua granulometria e espécies minerais associados, e contra a neutralização por silicatos e carbonatos, bem como, diluição da acidez pelo degelo.
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    Variabilidade espacial dos teores de elementos maiores e traços em solos do Estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-05-29) Souza, José João Lelis Leal de; Costa, Liovando Marciano da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787252H9; Mello, Jaime Wilson Vargas de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4789445D2; Abrahão, Walter Antônio Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798343H6; http://lattes.cnpq.br/4029385395680758; Egreja Filho, Fernando Barboza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782918Z0; Santos, Nerilson Terra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782537A2; Oliveira, Teógenes Senna de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788532T0
    O solo é um recurso natural finito que oferece suporte a diversas atividades humanas. Produto da interação entre o material parental, o clima, a vegetação, os organismos vivos e outros fatores, o solo possui uma grande diversidade. Essa diversidade pedológica é expressa em diversidade de seus teores de elementos químicos. Nesse sentido, o presente estudo objetivou analisar a variabilidade espacial dos teores de metais, semimetais e ametais na camada superficial de solos do Estado de Minas Gerais. O Estado de Minas Gerais possui uma área de 588.384 km2 e diversidade pedo-geológica ímpar no país. Fez-se uso dos resultados analíticos de 499 amostras de solo coletadas com o intuito de representar a diversidade pedo-geológica do Estado. Foram utilizados os teores de Al, As, B, Ba, Cd, Co, Cr, Cu, Fe, Hg, Mn, Ni, Pb, Sb, Se, Sr, V e Zn extraídos por solubilização ácida, conforme o método SW 3051A. Foram realizadas análises estatísticas descritivas dos teores de elementos químicos e cálculo do coeficiente de correlação de Spearman. Os teores foram padronizados para análise de agrupamento cluster por distância euclidiana e pelo método de Ward. Os teores foram submetidos a testes prévios para avaliar a dependência espacial, e em seguida interpolados para todo o território estadual por krigagem ordinária. Um mapa de erro padronizado de predição também foi confeccionado, seguindo os mesmos parâmetros definidos para a krigagem ordinária. Através do semivariograma foi testada a influência da litologia e da classificação do solo na distribuição espacial dos teores. A partir dos parâmetros da krigagem ordinária e do mapa de erro padronizado de predição foram definidas áreas prioritárias para reamostragem, com o intuito de reduzir os valores de erro da interpolação. Foram registrados teores médios mais elevados que em outros estudos em solos brasileiros. Registraram-se também elevados valores de desvio-padrão, confirmando a elevada diversidade pedológica do Estado. Em geral, foi registrada correlação significativa entre os elementos. A análise cluster permitiu identificar três grupos de elementos químicos com comportamentos distintos: i) elementos maiores, residuais, que formam minerais secundários de alta resistência ao intemperismo em condições ácidas e oxidantes; ii) elementos mais solúveis, com elementos mais susceptíveis à lixiviação, e; iii) elementos menores e traços, com elementos que formam minerais primários altamente instáveis em condições ácidas e oxidantes, e associados à enriquecimento geogênico. Todos os elementos registraram dependência espacial. Os maiores teores médios foram registrados nas Províncias São Francisco e Paraná, e os menores na Província Mantiqueira. Os Cambissolos Háplicos registraram os maiores teores médios e os maiores valores de desvio-padrão, indicando que o incipiente grau de pedogênese desses solos confere elevados teores de elementos químicos, e que a diversidade de materiais de origens nesses solos se expressa em diversidade de teores. Os Neossolos Quartzarênicos apresentaram os menores teores de elementos químicos. Esse resultado é relacionado ao baixo conteúdo de argilo-minerais que atuariam na co-precipitação de elementos químicos ao longo do processo de pedogênese. Foi registrada diferença significativa dos teores médios entre as províncias geológicas, mas não foi registrada entre as subordens de solo. Isso sugere que o material de origem influencia mais os teores dos elementos químicos no solo do que o processo de pedogênese. Tal resultado foi confirmado pelo teste de semivariograma transformado. O mapa de erro padronizado de predição permitiu identificar 181 novas amostras com relevância espacial para coleta. A simulação de um novo mapa de erro de predição com a reamostragem permitiu reduzir os valores de erro de predição para valores aceitáveis em mais de 80 % da área do Estado para todos os elementos químicos, exceto As, Cu e V. Foi possível identificar sete grupos de amostras, com teores médios estatisticamente diferentes.