Medicina Veterinária

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    Identificação e perfil de resistência a antimicrobianos de Staphylococcus pseudintermedius isolados de piodermite canina
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-15) Silva, Elisa Bourguignon Dias da; Conceição, Lissandro Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767357U0; http://lattes.cnpq.br/4062554169565910; Moreira, Maria Aparecida Scatamburlo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797678J6; Nero, Luís Augusto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763792E2; Ribeiro, Vítor Márcio; http://lattes.cnpq.br/7952098345791779
    As piodermites são uma das afecções dermatológicas mais comumente encontradas nos cães sendo que o Staphylococcus pseudintermedius é a bactéria mais frequentemente isolada das lesões. Durante os últimos anos uma das maiores preocupações na dermatologia veterinária tem sido o crescente número de isolados de Staphylococcus spp. resistentes a meticilina ou seja, resistentes a vários antimicrobianos utilizados na clínica dermatológica. As infecções por estas bactérias resistentes são uma causa importante de morbidade em animais de companhia e podem ser fonte de transmissão para humanos. Objetivou-se com este trabalho rever a literatura acerca de Staphylococcus pseudintermedius e sobre a resistência nestas bactérias. Também foram objetivos isolar e identificar através de testes bioquímicos e de biologia molecular as bactérias causadoras da piodermite canina, determinando o perfil de resistência aos antimicrobianos comumente utilizados para esta afecção através de antibiograma e da presença do gene de resistência, mecA. Dos 25 animais selecionados para o estudo foram obtidos 75 isolados bacterianos. Ao todo, 97,3% dos isolados avaliados pelos testes fenotípicos convencionais e pelo Kit API Staph e 96% dos avaliados pelo PCR Foram identificados como Staphylococcus pseudintermedius. Dos 72 isolados submetidos ao PCR para a identificação do gene mecA apenas quatro não apresentaram o gene de resistência. O presente estudo alerta para o alto número de Staphylococcus pseudintermedius resistentes no Brasil e para a necessidade de se realizar antibiogramas a fim de determinar a melhor abordagem terapêutica, evitando o aparecimento de bactérias multi resistentes.
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    O papel da ultrassonografia modo B na avaliação anatômica musculoesquelética do segmento cervical da coluna vertebral de cães
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-29) Sarto, Cibely Galvani; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; Fonseca, Brunna Patrícia Almeida da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762335Z1; Hage, Maria Cristina Ferrarini Nunes Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4730166Z5; http://lattes.cnpq.br/7012628106062865; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; Lacreta Júnior, Antônio Carlos Cunha; http://lattes.cnpq.br/7805319112805837
    Este estudo caracterizou a anatomia musculoesquelética normal do segmento cervical da coluna vertebral de cães por meio da ultrassonografia modo B. O objetivo do trabalho foi estabelecer o papel da ultrassonografia modo B na avaliação anatômica do segmento cervical de cães, comparando os achados ultrassonográficos com imagens por tomografia computadorizada e ressonância magnética. O exame ultrassonográfico, em cortes transversais e sagitais mediano, permitiu a identificação de parte da musculatura epaxial do pescoço, superfície óssea das vértebras cervicais e medula espinhal em áreas restritas com janelas acústicas naturais, como entre a articulação atlantoccipital, áxis e atlas, e áxis e terceira vértebra cervical. As imagens, em planos transversais e sagitais, por ressonância magnética de baixo campo foram superiores na identificação anatômica das estruturas, devido ao maior contraste entre os diferentes tecidos nessa modalidade. A tomografia computadorizada se mostrou superior no detalhamento ósseo da região quando comparada ao exame ultrassonográfico. Já a ressonância magnética, além dos músculos e vértebras cervicais, permitiu a identificação do líquido cefalorraquidiano, e diferenciar núcleo pulposo e anel fibroso dos discos intervertebrais. Com o conhecimento da anatomia ultrassonográfica dessa região, acredita-se que lesões possam ser identificadas, contudo de maneira restrita, quando comparadas as informações obtidas, principalmente na imagem por ressonância magnética. O exame ultrassonográfico apresentou valor morfológico inferior.
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    Glândulas salivares labiais de cães: estudo in situ e após transplantação em olhos hígidos ou portadores de ceratoconjuntivite seca experimental
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-01-30) Galvão, Simone Rezende; Benjamin, Laércio dos Anjos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797917E7; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; http://lattes.cnpq.br/1330327664281527; Cunha, Daise Nunes Queiroz da; http://lattes.cnpq.br/1589540442087805; Filgueiras, Richard da Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762367H6; Pontes, Kelly Cristine de Sousa; http://lattes.cnpq.br/2423435012302575
    Foram avaliadas glândulas salivares labiais de cães in situ e após transplantadas na conjuntiva da pálpebra superior de olhos hígidos ou olhos portadores de ceratoconjuntivite seca (CCS) experimental. No estudo in situ, glândulas salivares labiais, juntamente com a mucosa oral, foram removidas de 10 cadáveres de cães adultos, como peça única, no lábio inferior esquerdo na região anatômica do segundo dente pré-molar até a borda distal do segundo molar. Amostras das regiões rostral, média e caudal da peça foram processadas para avaliações morfológica, morfométrica e histoquímica. Para o estudo in vivo, constituído de duas etapas, foram utilizados 10 cães adultos, hígidos, distribuídos em dois grupos de cinco animais. Na etapa 1, a conjuntiva da pálpebra superior do olho esquerdo de cinco animais recebeu transplante de glândulas salivares labiais (TGSL) autógenas, formando o grupo hígido/TGSL e o olho contralateral foi utilizado como controle. Foram avaliados o sítio receptor e o doador, por meio de estudo clínico, a influência do transplante no olho hígido, por meio de exame clínico oftalmológico, e na 17a semana após a realização do transplante, os aspectos morfológico, morfométrico e histoquímico do tecido glandular. Na etapa 2, em cinco animais, foi desenvolvido o quadro de CCS experimental no olho esquerdo. Após estabelecimento do quadro clínico oftalmológico de CCS, a conjuntiva da pálpebra superior do olho esquerdo dos animais recebeu o TGSL autógenas, formando o grupo CCS/TGSL. Foram avaliados o sítio receptor, o sítio doador, a influência do transplante de glândulas salivares labiais autógenas na CCS, por meio de estudo clínico oftalmológico, e os aspectos morfológico, morfométrico e histoquímico do tecido glandular 17 semanas após o transplante. O TGSL autógenas, com 1,2 cm de extensão, foi obtido do lábio inferior esquerdo na região anatômica do último pré-molar e primeiro molar inferiores, e foi acondicionado na conjuntiva da pálpebra superior. No estudo in situ, as glândulas salivares labiais foram facilmente palpadas na região de coleta, tornando-se mais agrupadas no sentido caudal, e classificadas como glândulas exócrinas, compostas, túbuloacinosas, mistas, predominantemente mucosas, com presença de semiluas serosas envolvendo algumas unidades secretoras mucosas, sendo seu sistema de ductos formado por ductos intralobulares intercalares e estriados, ductos interlobulares e ducto excretor principal. Na região rostral havia menor quantidade de parênquima em relação às demais regiões, e o diâmetro dos ácinos se manteve equivalente nas três regiões. Houve reação positiva ao PAS e ao Alcian blue nas três regiões, demonstrando presença de mucinas neutras, ácidas carboxiladas e ácidas sulfatadas. As semiluas serosas apresentaram reação positiva ao Xylidine Ponceau, indicando presença de proteínas. No estudo in vivo, o TGSL autógenas com 1,2 cm de extensão foi coletado e acondicionado na conjuntiva da pálpebra superior sem apresentar complicações no sítio doador e receptor, respectivamente. Em olhos hígidos, após o transplante de glândulas labiais, não houve aumento (p>0,05) da produção de lágrima, nem interferência desfavorável tanto na estabilidade do filme lacrimal quanto na superfície da córnea. Os olhos com CCS experimental associados ao transplante apresentaram resultados clínicos favoráveis, quando comparados aos obtidos após indução do quadro, com presença de secreção salivar, confirmada pelo teste de Schirmer I e pela análise histoquímica. A secreção salivar lubrificou a superfície ocular tornando favorável o resultado da avaliação das células desvitalizadas. As glândulas salivares labiais transplantadas em olhos hígidos apresentaram maior preservação da arquitetura histológica do que em olhos com CCS experimental, sendo que em ambos, os transplantes demonstraram manutenção do padrão histoquímico.