Bioquímica Agrícola

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    Composição bioquímica e fatores antinutricionais de genótipos de soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-12) Paula, Solange Aparecida de; Barros, Everaldo Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781285J6; Rezende, Sebastião Tavares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787599A3; Guimarães, Valéria Monteze; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798758T3; http://lattes.cnpq.br/6941323756651532; Moraes, George Henrique Kling de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721569T7; Oliveira, Luiz Orlando de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781626T2; Rocha, Valterley Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783380A8
    A soja é um grão de alto valor nutricional, é utilizada como base para vários produtos, portanto existe uma demanda crescente por genótipos de soja com características de qualidade específicas. Assim, torna-se importante a caracterização de genótipos de soja quanto aos componentes bioquímicos relativos à qualidade e também quanto aos fatores antinutricionais, os quais limitam o uso da soja na alimentação. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a composição bioquímica e fatores antinutricionais, como fitatos e oligossacarídeos de rafinose, em soja, visando à seleção de genótipos com perfil nutricional mais adequada para uso na alimentação humana e de animais. Alem disso, foram estimadas as correlações entre as características dos genótipos analisados. Para isto, foram avaliados 34 genótipos de soja, cultivados na estação experimental da COOPADAP situada no município de São Gotardo-MG. Os experimentos foram executados em blocos casualizados, com três repetições. Foram determinados os conteúdos: de proteína pelo método de Kjeldahl; lipídios usando um extrator Soxhlet; cinzas por incineração, sacarose, rafinose e estaquiose por HPLC e carboidratos totais por diferença. O conteúdo de fitatos foi determinado pelo método colorimétrico. Análises estatísticas e os coeficientes de correlação foram determinados pelo programa GENES. Foi verificada diferença no conteúdo dos componentes analisados nos diversos genótipos de soja. Os genótipos que mais se destacaram quanto ao conteúdo de proteínas foram Monarca, Elite, Balisa, MSOY 8585, CS 02 302 e CS 144 RR. Maior conteúdo de lipídeos foi determinada no genótipo CS 801. Para o caráter carboidratos totais os genótipos que mais se destacaram foram CS 01 736, CS 186 RR, CS 206 RR, CS 02 731, CS 02 1026, MSOY 8001, CS 821, CS 73 RR, CS 106 RR, CS 02 449, CS 95 RR, Valiosa, MSOY 8787, Vencedora, MSOY 8008, CS 02 521, MSOY 8585. Os genótipos que apresentaram maior conteúdos do açúcar solúvel sacarose foram Silvania, Monarca, CS 186 RR, Vencedora, MSOY 8001, CS 02 521, MSOY 7878, CS 02 449, CS 821, Valiosa, CS 01 736, Elite e CS 02 731. Quanto aos fatores antinutricionais, os genótipos que mais se destacaram, ou seja, que apresentaram menores conteúdos de fitatos foram CS 206 RR, CS 95 RR, MSOY 8001, CS 02 564, CS 02 731, CS 33 RR, CS 33 RR, Valiosa, MSOY 8008, CS 821, Garantia, CS 132 RR, MSOY 8787, CS 01 736, Vencedora, CS 01 873, CS 73 RR, CS 02 988, CS 02 1026 e Balisa. Os genótipos com menores conteúdos de rafinose foram Luziania, CS 02 521, MSOY 7878, CS 801, CS 02 302, Monarca, CS 02 564 e Vencedora; e com menores conteúdos de estaquiose foram CS 132 RR, CS 02 988, CS 73 RR, CS 179 RR, Elite, CS 02 449, Garantia e CS 02 731. Foi observada correlação significativa entre os caracteres proteína e: óleo, sacarose, açúcares solúveis, carboidratos totais; óleo e cinzas; cinzas e: fitato, estaquiose, RO, açúcares solúveis; fitato e: sacarose, rafinose, carboidratos totais e RO; sacarose e: rafinose, carboidratos totais e açúcares solúveis; rafinose e: estaquiose, açúcares solúveis; estaquiose e: açúcares solúveis, RO, carboidratos totais e RO; e finalmente carboidratos totais e açúcares solúveis. O genótipo que esteve mais freqüente entre as maiores médias para as características bioquímicas e menores médias para fatores antinutricionais foi CS 02 564. Portanto, esse genótipo poderá ser selecionado para o programa de melhoramento da soja destinada ao consumo humano.
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    Atividade antiviral da quercetina sobre alguns vírus de importância veterinária
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-05-07) Oliveira, Fernanda Souza de; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; Oliveira, Tânia Toledo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758J2; Lamêgo, Márcia Rogéria de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782197P4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778388E6; Salcedo, Joaquín Hernán Patarroyo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783313T4; Leite, João Paulo Viana; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763897U8
    A busca por novas substâncias com potencial antimicrobiano se torna crescente e se faz necessário devido, principalmente, ao desenvolvimento de resistência de agentes infecciosos às drogas atuais. Compostos naturais, dentre eles os flavonóides, tem sido uma fonte particularmente rica desses agentes anti-infectivos. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar o potencial antiviral do flavonóide quercetina contra o Parvovírus Canino (CPV), Herpesvírus Bovino 5 (BoHV-) e Herpesvírus Eqüino 1 (EHV-1). Ensaios in vitro foram realizados, como o ensaio de Inativação Direta (AID), no qual se incubou a quercetina com o vírus antes da inoculação, ensaio End Point onde foi feito um prétratamento das células com a quercetina e o ensaio denominado de Timing of Addition, onde foi feito o tratamento das células em cada passo da infecção viral. Foi observado que a atividade antiviral da quercetina parece ser nos passos iniciais da infecção, principalmente no momento da adsorção viral. Nos ensaios com o Parvovírus Canino e o Herpesvírus Eqüino 1, a quercetina demonstrou se ligar a receptores celulares, enquanto que nos ensaios com o Herpesvírus Bovino 5, a ação da quercetina demonstrou ser na ligação a estruturas presentes no envelope viral. Nos ensaios in vivo realizados com os BoHV-5 e EHV-1, foi possível avaliar a ação direta da quercetina sobre a infectividade viral e a sua atuação em outros mecanismos de defesa do animal. A partir dos resultados encontrados neste trabalho, sugerimos que a quercetina possa atuar como um possível agente antiviral, não somente por atuar de forma direta no controle da infecção viral, mas também por meio da ativação de múltiplos processos que indiretamente promovem o controle da infecção viral pelo organismo.
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    β-Glicosidases do fungo fitopatógeno Chrysoporthe cubensis: purificação, caracterização e aplicação na sacarificação do bagaço de cana-de- açúcar
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-08-14) Andrade, Lorena Gusmão Alvarenga de; Guimarães, Valéria Monteze; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798758T3; http://lattes.cnpq.br/5678203179976910; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8; Silveira, Wendel Batista da; http://lattes.cnpq.br/7361036485940798; Rezende, Sebastião Tavares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787599A3
    Neste trabalho, um complexo de β-glicosidases do fungo fitopatógeno Chrysoporthe cubensis LPF-1 foi purificado, caracterizado bioquímica e cineticamente e avaliado quanto ao seu potencial em aplicação no processo de sacarificação de bagaço de cana de açúcar. O fungo C. cubensis foi cultivado sob fermentação no estado sólido (SSF) contendo farelo de trigo como fonte de carbono e, após 5 dias de fermentação o extrato enzimático foi obtido. O conjunto de três β-glicosidases, foi purificado por cromatografias de troca iônica e filtração em gel e, ao final do processo, apresentou um fator de purificação de 2,05 vezes com um rendimento de 64,5 %. As massas moleculares das β-glicosidases foram de 85,43 e 74,17 kDa, para E2 e E3, respectivamente, e de 63,09, 60,25 e 56,23 kDa para E1a, E1b e E1c, respectivamente, quando estimadas por SDS-PAGE. O complexo de β-glicosidases (Ec) exibiu atividade máxima em pH 4,0 e na temperatura de 60°C. Ec foi estável na faixa de pH de 2,0-8,0 e apresentou alta termoestabilidade nas temperaturas de 50, 60 e 70 °C. Os valores de meia-vida para Ec foram de 52 horas e 39 minutos, 35 horas e 30 minutos e, 15,3 minutos, a 50, 60 e 70 °C, respectivamente. A atividade de β-glicosidase de Ec foi completamente inibida por HgCl2 e MnSO4, na concentração de 10 mM e, o complexo de β-glicosidases apresentou especificidade absoluta para resíduos de glicose com ligações do tipo β. Os valores de KM para Ec de 0,132 mM e 0,7816 mM e Vmáx de 0,416 μM.min-1 e Vmáx 0,3414 μM.min-1, foram obtidos utilizando os substratos ρNPβGlc e celobiose, respectivamente. Ec apresentou inibição do tipo competitiva para a glicose com valor de Ki 8,43 mM. As β-glicosidases foram utilizadas em experimentos de sacarificação do bagaço de cana, submetido previamente ao pré- tratamento alcalino. Ec foi utilizado para suplementação tanto do extrato proveniente do C. cubensis como também para um coquetel comercial de celulases. Os resultados da sacarificação com as preparações suplementadas com as β-glicosidases foram comparados com aqueles obtidos utilizando somente o coquetel comercial e o extrato do C. cubensis e, a produção de glicose e xilose foi avaliada durante 72 horas de hidrólise. A sacarificação realizada com o coquetel comercial suplementado com as β-glicosidases promoveu a liberação de 2,82 g/L de glicose e 0,98 g/L de xilose ao passo que, somente com o coquetel comercial foram liberados 1,78 g/L de glicose e 0,85 g/L de xilose. Por outro lado, a sacarificação com o extrato do C. cubensis liberou 1,69 g/L de glicose e 1,64 g/L de xilose enquanto, que o mesmo extrato suplementado com as β-glicosidases, promoveu a liberação de 2,62 g/L de glicose e 2,65 g/L de xilose. Dessa forma, estes resultados demonstram que as β-glicosidases do C. cubensis apresentam potencial para serem utilizadas como fonte de suplementação em outras preparações enzimáticas, visto que a eficiência de hidrólise observada foi superior à observada com o coquetel comercial de celulases bem como com o extrato de C. cubensis.
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    Identificação de peptídeos antimicrobianos de folhas de berinjela para o controle de patógenos de plantas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-12) Almeida, Hebréia Oliveira; Fontes, Elizabeth Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781848H2; Freitas, Leandro Grassi de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784897J6; Pereira, Maria Cristina Baracat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780021E6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4160564E3; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8; Pimenta, Adriano Monteiro de Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706960Y0
    Peptídeos antimicrobianos (AMPs) são produzidos por animais, plantas, insetos e outros organismos como estratégia de defesa eficiente, flexível e com um baixo consumo de energia e biomassa, em função de seu pequeno tamanho. Em vegetais, foram identificadas dez famílias de AMPs que participam da barreira constitutiva de defesa da planta, com massas moleculares que variam de 2 a 9 kDa. Considerando a importância dos AMPs como possíveis princípios ativos para o desenvolvimento de agentes de defesa, tanto com aplicações farmacêuticas quanto para o desenvolvimento de novas classes de defensivos para a agroindústria, o objetivo desse trabalho foi detectar, extrair e purificar formas de AMPs presentes em plantas jovens e folhas totalmente expandidas de berinjela, e avaliar a ação desses peptídeos in vitro e in vivo contra fitopatógenos de interesse comercial, visando posterior clonagem e expressão heteróloga para caracterização estrutural das moléculas. O trabalho teve ainda o objetivo de explorar o potencial antimicrobiano dos extratos parcialmente purificados, obtidos de plantas jovens e folhas totalmente expandidas de berinjela, visando possível aplicação biotecnológica no controle de fitopatógenos. Folhas de plantas com 60 dias e plântulas inteiras de berinjela (5 ou 15 cm) foram trituradas, maceradas (tampão Tris-HCl, EDTA, PMSF, benzamidina e tiouréia), o extrato foi centrifugado e o sobrenadante correspondeu ao Extrato Solúvel (ES). O precipitado foi lavado (água), extraído em LiCl (EDTA, PMSF, benzamidina e tiouréia), o homogenato foi centrifugado e o sobrenadante correspondeu ao Extrato de Parede Celular (EP). EP e ES dos três estádios de desenvolvimento foram fracionados (por sulfato de amônio e aquecimento), dessalinizados, liofilizados e separados por troca aniônica em DEAE-Sepharose-FPLC. Foram obtidos dois picos catiônicos (PC1 e PC2) e um aniônico (PA) para cada estádio, que foram submetidos a testes de inibição do crescimento das bactérias Ralstonia solanacearum e Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis. Resultados indicaram maior inibição pelos EP obtidos das plantas mais jovens (5 cm), enquanto que para as plantas maduras (15 cm e folhas), ES foi mais ativo. ES de folhas maduras foi também submetido à cromatografia de troca aniônica em coluna Q-Sepharose-FPLC e os cinco pools obtidos foram submetidos a testes antibacterianos, e PC1 foi submetido a teste de inativação ou morte de fitonematóides. PC1 mostrou-se promissor para a bioprospecção de AMPs, por apresentar tanto atividade antibacteriana quanto nematicida contra Meloidogyne incognita, e foi então separado em C18- RP-HPLC. Dos picos coletados, doze foram analisados por espectrometria de massa e dois deles (picos 18 e 24) apresentaram peptídeos com massas entre 2 e 9 kDa. O restante de ES e EP de folhas maduras foi separado em Sephadex G-10, quando foram obtidos quatro pools, tanto para ES quanto para EP, que foram submetidos a testes antibacterianos, tanto in vitro para as duas bactérias fitopatogênicas acima citadas, quanto in vivo para Ralstonia solanacearum em tomateiros. Alguns pools mostraram-se promissores, principalmente o ES-pool 1 obtido após a separação em Sephadex G-10, do qual duas frações foram separadas em C18-RP-HPLC e os picos submetidos à espectrometria de massa. Foram identificadas moléculas com massa molecular na região peptídica de interesse. Os peptídios presentes nas frações dos picos 9 e 14 tiveram suas seqüências aminoacídicas determinadas, que precisam ser confirmadas. Outros picos peptídicos serão submetidos a análises de espectrometria de massa, seqüenciamento e testes antimicrobianos, visando selecionar peptídeos efetivos contra fitopatógenos de interesse.
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    Estresse osmótico e do retículo endoplasmático induzem morte celular programada de maneira dependente das proteínas NRPs
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-31) Costa, Maximiller Dal-bianco Lamas; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8; Loureiro, Marcelo Ehlers; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780851Y3; Fontes, Elizabeth Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781848H2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4133613H6; Fietto, Juliana Lopes Rangel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790238D0; Carvalho, Claudine Márcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794965T6
    A identificação de vias de sinalização de resposta em células afetadas por diferentes estresses, bem como das interações entres estas vias, constitui um dos interesses majoritários de pesquisas na área de interações das células vegetais com o meio ambiente. Recentemente, uma nova via de integração entre os estresses do retículo e osmótico foi descrita pelo nosso grupo, sendo que dois dos genes que exibiram as mais fortes induções sinergísticas pela combinação dos estresses, N-rich1 e N-rich2, codificam proteínas similares à proteína NRP, aqui designada NRP-A, que está especificamente associada ao evento de morte celular programada. Nesta investigação, foi demonstrado que as ESTs de N-rich1 e N-rich2 correspondiam a um mesmo gene homólogo a NRP-A, sendo denominados NRP-B. Utilizando plantas transgênicas defeituosas na ativação da via de resposta a proteínas mal dobrados no RE (via UPR), foi demonstrado que a ativação dos genes alvos NAM, NRP-A e NRP-B é sinalizada por estresses no RE por meio de uma via distinta da UPR. Assim também, a expressão dos três genes não é alterada pelo hormônio ABA, indicando que a indução destes pelo estresse osmótico é independente de ABA. Consistente com o envolvimento em morte celular, os três genes são induzidos por indutores de morte celular e reprimidos por inibidores de senescência. Além disso, a expressão transiente de NRP-A e NRP-B promoveu ativação de caspase-3-like em protoplastos de soja e acelerou o processo de senescência em folhas de tabaco, evidenciando a participação dessas proteínas em processos de morte celular. Foi demonstrado que a proteína NRP-B localiza-se possivelmente na membrana plasmática e sua expressão é capaz de promover ativação transcricional de NAM e NRP-A, estando possivelmente ancorada a complexos sistemas de sinalização. Coletivamente estes resultados descrevem um novo ramo de sinalização do estresse no retículo endoplasmático que integra com o sinal osmótico através de uma resposta apoptótica dependente das proteínas NRPs. Como estratégia para tolerância engenheirada a estresses em plantas, foi demonstrado que a superexpressão do chaperone molecular BiP confere resistência a estresses abióticos em plântulas de soja, além de prevenir morte celular. Expressão ectópica de BiP em plantas transgênicas de soja diminuiu as lesões foliares necróticas induzidas por tunicamicina, e manteve o turgor foliar em condições de desidratação induzida por PEG, apresentando, nestas condições, um teor relativo de células mortas inferior às plantas não transformadas. O envolvimento de BiP na prevenção de morte celular foi adicionalmente demonstrado por agroinoculação de NRP-A e NRP-B em folhas de tabaco transformadas com o gene soyBiPD nas orientações senso e anti-senso, onde foi observado uma atenuação na senescência na planta senso e o efeito inverso na planta anti-senso. Experimentos adicionais deverão ser conduzidos para evidenciar os mecanismos pelos quais BIP atua em processos de morte celular.
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    Avaliação bioquímica e nutricional de farinha de soja processada enzimaticamente para remoção dos oligossacarídeos de rafinose
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-12) Brasil, Ana Paula Rodrigues; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Passos, Flávia Maria Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781817D3; Guimarães, Valéria Monteze; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798758T3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4133136E3; Rodrigues, Ana Cláudia Peres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794298P7; Queiroz, José Humberto de; http://lattes.cnpq.br/4881556650652069
    Os oligossacarídeos de rafinose (RO), presentes em altas concentrações na soja ou em seus produtos derivados, são considerados um fator antinutricional, uma vez que podem interferir na absorção dos nutrientes da dieta, além de serem os principais responsáveis pela indução de flatulência em humanos e outros animais. Vários estudos indicam que a ingestão de produtos de soja livres ou com teores reduzidos desses açúcares pode melhorar a digestão dos nutrientes. Nesse sentido, pesquisas sugerem que a hidrólise enzimática dos RO presentes em produtos derivados de soja parece ser uma estratégia eficiente para reduzir o conteúdo desses açúcares e aumentar o valor nutricional desses produtos. O objetivo deste trabalho foi a elaboração de farinhas de soja livres de RO, através do tratamento enzimático com α-galactosidase de Debaryomyces hansenii UFV-1, e a avaliação nutricional do produto obtido por meio de ensaio biológico com ratos Wistar. Foram realizados dois experimentos. No primeiro foi realizada a verificação da atividade de α-galactosidase e a hidrólise dos RO na suspensão de farinha de soja desengordurada (1:10 p/v) adicionada de células viáveis de D. hansenii. Foi observado que a atividade enzimática aumentou com o tempo de incubação da levedura na suspensão de farinha de soja, e que a redução total dos RO foi observada após 36 h. No segundo experimento foram determinadas as condições para o tratamento da suspensão de farinha de soja integral (1:10 p/v) com uma preparação enzimática de D.hansenii UFV-1 para hidrólise dos RO. Foi verificado que a preparação enzimática na concentração de 1,2 U/g de farinha apresentou atividade sobre os oligossacarídeos e a hidrólise total desses açúcares ocorreu após 20 h de tratamento. Após preparo das farinhas de soja desengordurada e integral, com e sem oligossacarídeos, a composição química centesimal foi determinada, assim como o conteúdo de RO presente antes e após os tratamentos. Para avaliação nutricional das farinhas obtidas após cada tratamento, verificou-se o efeito da eliminação dos RO nos parâmetros de digestibilidade, ganho de peso, consumo protéico, coeficiente de eficácia protéica (PER) e razão protéica líquida (NPR). Houve melhora significativa (p≤0,05) na digestibilidade verdadeira das dietas contendo farinhas de soja sem RO, em relação as suas correspondentes não tratadas. Porém, a remoção dos oligossacarídeos de rafinose das farinhas de soja desengordurada e integral não promoveu melhora significativa nos valores de ganho de peso, PER e NPR. A produção de ácidos graxos de cadeia curta também não diferiu estatisticamente (p>0,05) para os animais alimentados com dieta contendo farinha de soja desengordurada ou integral com e sem oligossacarídeos de rafinose.
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    Caracterização bioquímica da aldeído desidrogenase GmTP55 da soja (Glycine max)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-21) Soares, Ana Paula Gomes; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8; Pereira, Maria Cristina Baracat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780021E6; Fontes, Elizabeth Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781848H2; http://lattes.cnpq.br/3631825469916595; Fietto, Juliana Lopes Rangel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790238D0; Moraes, George Henrique Kling de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721569T7
    A proteína GmTP55 (Glycine max turgor protein) pertence à família ALDH7, das superfamílias das aldeído desidrogenases (ALDH). As proteínas desta família apresentam estrutura primária conservada e têm sido identificadas por se acumularem em plantas submetidas a condições de estresse abiótico. Embora elas tenham sido identificadas em diversos organismos, às funções fisiológica e bioquímica das proteínas da família ALDH7 ainda não foi elucidada. Além de compartilhar uma alta conservação de estrutura primária com outros membros da família ALDH, GmTP55 possui diversos domínios e aminoácidos conservados em posições, característicos de enzimas aldeído desidrogenases. A fim de confirmar sua atividade enzimática, a proteína GmTP55 foi expressa em sistema heterólogo procarioto de expressão e a atividade da proteína recombinante foi testada usando diversos aldeídos como substratos em potencial. A proteína GmTP55 apresentou maior atividade sobre aldeídos alifáticos de cadeia curta como propionaldeído, acetaldeído, γ-aminobutiraldeído e formaldeído, oxidando-os a ácidos carboxílicos na presença de NAD+. Dentre os aldeídos oxidados, o γ-aminobutiraldeido e formaldeído podem ser considerados como substratos fisiológicos potenciais para GmTP55, visto que estes aldeídos são produzidos como resultado da peroxidação de lipídios que ocorre durante a imposição de estresse celular oxidativo. A análise da função fisiológica da proteína GmTP55 foi realizada com plantas de Arabidopsis thaliana expressando ectopicamente o gene GmTP55. As plantas transgênicas obtidas, expressando constitutivamente a proteína, tiveram suas sementes plaqueadas em condições de estresse salino. Nestas condições, as plantas transgênicas apresentaram maior eficiência de germinação do que as plantas não transformadas. Coletivamente, estes resultados sugerem que a proteína GmTP55 está envolvida na tolerância das plantas a estresses abióticos, atuando em vias de detoxificação celular de aldeídos reativos derivados de peroxidação de lipídios.
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    Purificação e caracterização de α-galactosidases do fungo Penicillium griseoroseum para utilização na hidrólise de oligossacarídeos de rafinose em derivados de soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-28) Falkoski, Daniel Luciano; Queiroz, Marisa Vieira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785812Z5; Oliveira, Maria Goreti de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790894D6; http://lattes.cnpq.br/7062387416309293; Barros, Everaldo Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781285J6; Fietto, Juliana Lopes Rangel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790238D0; Castro, Ieso de Miranda; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787281A9
    O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência das α-galactosidases purificadas do fungo Penicillium griseoroseum na hidrólise dos RO presentes no extrato desengordurado de soja. Penicillium griseoroseum foi cultivado em meio mineral, contendo galactomanana como fonte de carbono, por 120 h, a 28 oC. Após este período, o meio foi centrifugado, dialisado e utilizado como fonte de enzimas α-galactosidases. Os extratos enzimáticos foram submetidos à cromatografia de troca iônica em DEAE-Sepharose, pH 5,0. A eluição das proteínas que aderiram a resina foi feita com um gradiente de NaCl de 0 a 0,3 M, sendo detectado dois picos protéicos distintos contendo atividade α-galactosidase, sendo a enzima detectada o primeiro pico protéico eluído denominada α-Gal I e enzima eluída no segundo pico denominada α-Gal II. As frações contendo as enzimas α-Gal I e α-Gal II foram reunidas, concentradas por ultrafiltração e submetidas a uma eletroforese em gel de poliacrilamida, sob condições não desnaturantes. Ao termino das corridas eletroforéticas, os géis foram incubados em uma solução de ρ-NP-αGal (4 mg.mL-1) para determinar a localização das enzimas α-galactosidases. As regiões dos géis contendo as enzimas α-Gal I e α-Gal II, foram recortadas, maceradas e submetidas a agitação em tampão acetato de sódio, pH 5, 100 mM para extração e obtenção das enzimas purificadas. As enzimas α-Gal I e α-Gal II tiveram fatores de purificação de 155 e 53 vezes, respectivamente, com um rendimento final de 38 e 9 %, respectivamente. Atividades máximas de ambas as enzimas foram detectadas em pH 5,0 a 45oC. Os valores de meia vida da enzima α-Gal I a 40 e 45°C foram de 16 e 0,66 h respectivamente. Os valores de meia-vida da enzima α-Gal II a 40 e 45°C foram de 3,8 e 0,25 h respectivamente. Os valores da KM para ρ-NP-αGal, ο-PN-αGal, melibiose, estaquiose e rafinose para a enzima α-Gal I foram de 1,06, 1,31, 4,77, 19,99 e 28,74 mM, respectivamente, enquanto que, para a enzima α-Gal II foram de 0,80, 1,26, 5,10, 21,74 e 30,46 mM, respectivamente. As α-galactosidases apresentaram especificidade absoluta para galactose em posição α, hidrolisando os substratos sintéticos ρ-NP-αGal, ο-NP-αGal, estaquiose, rafinose, melibiose. Sulfato de cobre, sulfato de ferro e cloreto de mercúrio inativaram completamente as α-galactosidases quando presentes em concentrações iguais 1 mM no meio de reação. Os resultados dos tratamentos de extrato desengordurado de soja com as enzimas α-Gal I e α-Gal mostraram uma redução de 100% de estaquiose pós-incubação a 40 oC, por 8 h. Houve redução de 69 e 12 % da rafinose após 8 h de incubação, a 40 oC, com as enzima α-Gal I e α-Gal II, respectivamente. A enzima α-Gal I foi imobilizada em suporte insolúvel (sílica modificada) e utilizada em ensaios de hidrólise de RO contidos em extrato desengordurado de soja, sendo verificado uma redução de 100 e 70% de estaquiose e rafinose, respectivamente, após 8 h de incubação. A enzima α-Gal I foi reutilizada 8 vezes consecutivas, em ensaios de hidrólise de RO, não sendo detectada nenhuma perda de atividade enzimática. Observa-se que as α-galactosidases de P. griseoroseum foram eficientes na redução dos RO presentes em produtos derivados de soja, sendo indicadas para a utilização industrial no processamento desses açúcares.
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    Análise da família das proteínas PAM2-like em soja: divergência funcional da subfamília das ERD15-like
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-28) Silva, Lucas Araújo Castro e; Pereira, Welison Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4742902Y6; Bevitori, Rosângela; http://lattes.cnpq.br/3979573959730493; Fontes, Elizabeth Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781848H2; http://lattes.cnpq.br/6413364405549031; Deguchi, Michihito; http://lattes.cnpq.br/9506400333022564
    O motivo PAM2 está largamente distribuído em proteínas eucarióticas e foi incialmente identificado como um sítio de ligação a proteínas que se ligam à cauda poli (A) (PABP), que participam do metabolismo de RNA. Apesar da relevância do motivo PAM2, uma análise compreensiva de sua ocorrência em proteínas do reino vegetal ainda não foi conduzida. Nesta investigação, a família das proteínas PAM2-like foi caracterizada filogeneticamente em Arabidopsis, soja e arroz. Um total de 19 sequências PAM2-like foi identificado no genoma de Arabidopsis, enquanto que em soja foram encontrados 31 membros e em arroz 22 membros da família. A família PAM2-like foi subdividida em 7 subfamílias (A-G) baseado na conservação de sequências e na estrutura de motivos característicos. Entre elas, a subfamília ERD15-like, cujo nome foi derivado da proteína ERD15 (Early Responsive to Dehydration 15) de Arabidopsis, identificada originalmente por sua rápida indução em resposta à desidratação, foi caracterizada extensivamente, em relação à sua filogenia, responsividade à seca e função celular. Foi observado em dados de micro arranjo de plantas estressadas que os dois membros da subfamília ERD15-like de Arabidopsis, AtERD15 (AT2G41430) e AtERL15 (AT4G14270), são responsivos à seca. O perfil de resposta ao estresse causado pela seca de 4 dos 6 membros da subfamília de soja também foi avaliado, sendo que o par Glyma14g05980 e Glyma02g42860 progressão do estresse, ao é continuamente induzido com a passo que o par Glyma11g20940 e Glyma04g28560 é inicialmente induzido, mas tem seu nível de expressão reduzido no estresse mais severo, indicando uma possível divergência funcional na subfamília ERD15-like. A superexpressão e supressão do gene AtERD15 foram avaliadas quanto à sensibilidade à ABA e tolerância à seca. Foi observada uma correlação entre o nível de expressão de AtERD15 (AT2G41430) e a capacidade de germinação de sementes na presença do fito hormônio ABA. Contrariamente, uma correlação negativa foi observada entre o nível de transcrito de AtERD15 e o crescimento de raiz em plantas estressadas por PEG, assim como a tolerância a estresse causado pela seca. Os homólogos da soja, GmERD15-like (Glyma02g42860), e de arroz, OsERD15- like (Os07g46670) complementaram parcialmente o fenótipo de suscetibilidade à ABA durante a germinação apresentado por AtERD15, mas ao contrário de AtERD15, promoveram um aumento da tolerância à seca em plantas estressadas. Coletivamente, estes resultados implicam que os membros da família ERD15 divergem funcionalmente. As proteínas AtERD15, GmERD15- like e OsERD15-like são localizadas no citoplasma em condições normais. Entretanto, em resposta a estresse osmótico o perfil de localização das proteínas é modificado, sendo concentradas ao redor do núcleo. A proteína OsERD15-like (Os07g46670) foi translocada para o núcleo em condições de estresse osmótico. Em expressão transiente em folhas de tabaco, todas três proteínas exibiram o mesmo padrão de localização, estando presentes tanto no citoplasma, como no núcleo, com exclusão do nucléolo. Por fim, foi demonstrado que a proteína GmERD15-like (Glyma02g42860) tem a capacidade de ligação aos promotores dos genes CDC2 (Glyma06g17460) e F- Box (Glyma13g43730) e que sua superexpressão de GmERD15-like em protoplastos de soja levou a indução da expressão de ambos, além do gene DNAJ (Glyma14g31810). Tanto CDC2, como DNAJ e F-Box são induzidos por seca. Estes resultados indicam que GmERD15-like controla um conjunto seleto de genes induzidos por estresse hídrico.
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    Avaliação da atividade biológica de extratos de Plectranthus ornatus em diferentes idades da planta
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-24) Nascimento, Fernanda Rodrigues; Muñoz, Gaspar Diaz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792193J9; Pizziolo, Virgínia Ramos; http://lattes.cnpq.br/8741147354005247; Diaz, Marisa Alves Nogueira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723344J7; http://lattes.cnpq.br/5707503931098289; Santos, Anésia Aparecida dos; http://lattes.cnpq.br/8527394593088827
    Plectrantus ornatus pertence à família Lameacea. É uma planta utilizada na medicina popular africana e em algumas regiões do Brasil,onde é popularmente conhecido por Boldo miúdo ou Boldinho , para distúrbios digestivos e como antibióticos em algumas outras localidades brasileiras. O presente estudo avaliou a atividade antimicrobiana, a atividade antioxidante e a atividade antitumoral de extratos de Plectranthus ornatus obtidos por ultrasom com os solventes: éter de petróleo (EP);diclorometano (DM) e etanol (ET).A planta foi coletada com idades de 90, 120 e 150 dias, originando os seguintes extratos: éter de petróleo 1 (EP1 obtido da planta com 90 dias); éter de petróleo 2 (EP2 obtido da planta com 120 dias); éter de petróleo 3 (EP3 obtido da planta com 150 dias);diclorometano 1 (DM1 obtido da planta com 90 dias); diclorometano 2 (DM2 obtido da planta com 120 dias); diclorometano 3 (DM3 obtido da planta com 150 dias); etanol 1 (ET1 obtido da planta com 90 dias); etanol 2 (ET2 obtido da planta com 120 dias) e etanol 3 (ET3 obtido da planta com 150 dias). A atividade antimicrobiana foi realizada pelo método de hole plate e a atividade antioxidante pelo método de peroxidação lipídica. Já a atividade antitumoral foi pesquisada em células B16F10 de melanoma murino. Somente os extratos éter de petróleo e diclorometano apresentaram atividade antimicrobiana nas 3 coletas analisadas com concentração inibitória mínima (CIM) de EP1 = 0,7 mg/mL; EP2 = 0,7 mg/mL; EP3 = 0,5 mg/mL; DM1 = 0,6 mg/mL; DM2 = 0,7 mg/mL para as duas cepas de S. aureus testadas (ATCC 29213 e 4075). O DM3 apresentou CIM igual a 0,6 mg/mL para a S aureus ATCC 29213 e para a S aureus 4075 apresentou CIM igual 0,8 mg/mL. Todos os extratos testados apresentaram atividade antioxidante, com destaque para o extrato de diclorometano que apresentou melhor desempenho nas 3 coletas com índices próximos ao controle positivo sintético BHT, além de ter apresentado a maior inibição de peroxidação no extrato DM3 = 81,96%. Para a atividade antitumoral os destaques foram os extratos éter de petróleo e etanólico que apresentaram os seguintes resultados de concentração que inibi 50% das células (IC50): EP1= 9,0 μg/mL, EP2 = 10,0 μg/mL, EP3 = 2,0 μg/mL, ET1 = 1,21 μg/mL e ET2 (IC50) = 0,5 μg/mL. O extrato ET3 não apresentou um bom resultado atitumoral, assim como os extratos diclorometano. Os resultados apresentados neste estudo demonstram a capacidade dos extratos de P.ornatus como agente antibacteriano, antioxidante e antitumoral, sendo que mais estudos se fazem necessários para elucidar as estruturas responsáveis por estas atividades biológicas.