Biologia Celular e Estrutural

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    Avaliação da ação leishmanicida de derivados do ácido cinâmico sobre Leishmania braziliensis
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-11-23) Menezes, Wemerson Aquiles; Fietto, Juliana Lopes Rangel; http://lattes.cnpq.br/5830798203379907
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    Sistemática molecular e evolução do clado Plebeia: análises baseadas em filogenia e datação molecular da tribo Meliponini
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-11-03) Werneck, Hugo de Azevedo; Campos, Lucio Antonio de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/8442913115218018
    As abelhas sem ferrão são importantes polinizadores dos ecossistemas onde ocorrem. Atualmente, possuem distribuição pantropical com registros em algumas regiões subtropicais. Registros fósseis sugerem que Meliponini tenha ocupado as regiões Neártica, no final do Cretáceo, e Paleártica durante o Paleogeno e início do Neogeno. O início da diversificação de Meliponini ainda é controverso, embora estudos anteriores tenham estimado para o final do Cretáceo superior. O clado Plebeia é composto pelos gêneros Plebeia, Lestrimelitta e Friesella. Estudos baseados em morfologia sempre consideraram Plebeia como um gênero monofilético. No entanto, filogenias baseadas em sequências de DNA têm considerado Plebeia como polifilético. Sendo assim, a presente tese teve como objetivo utilizar um amplo conjunto de dados moleculares oriundo de sequências parciais de genes nucleares e mitocondriais, a fim de estudar a filogenia de Meliponini com ênfase no clado Plebeia, para que dessa forma fossem realizadas inferências a respeito da evolução dessas abelhas no espaço e no tempo. No Capítulo 1 nós testamos a monofilia de Plebeia a partir de uma ampla filogenia da tribo Meliponini baseada em genes nucleares (EF-1α, ArgK, Opsin e 28S) e mitocondriais (CytB e 16S). Nossa amostragem abrange todas as regiões de ocorrência de Plebeia. Nós sequenciamos 76 terminais, incluindo 27 das 40 espécies descritas para Plebeia, cinco espécies de Lestrimelitta e cinco amostras de localidades diferentes do gênero monotípico Friesella. O conjunto de dados concatenado é composto por 4.112 pares de bases. Nossos resultados reforçam a polifilia de Plebeia e a monofilia de Lestrimelitta e Friesella. Foi possível reconhecer dois clados de Plebeia (I e II), com Lestrimelitta e Friesella entre eles (Plebeia I, (Friesella, (Lestrimelitta + Plebeia II))). As implicações dos nossos resultados para classificação do grupo aqui estudado foram discutidas. Por fim, foram feitos comentários sobre os grupos e as espécies de Plebeia. No Capítulo 2, nós utilizamos uma ampla filogenia da tribo Meliponini com datações moleculares utilizando fósseis como pontos de calibração, o que permitiu inferir sobre o início da história evolutiva de toda a tribo, além de reconstruir a história biogeográfica do clado Plebeia. Nossos resultados apontam a América do Sul como centro de origem das abelhas sem ferrão durante o Maastrichtiano no final do Cretáceo (ca 70 Ma). O clado Plebeia se originou na sub-região Paranaense durante o Oligoceno (ca 28 Ma), com as primeiras dispersões para a Amazônia e México durante o início do Mioceno, e posteriores dispersões para a Amazônia, sub-região Chaquenha, Domínio do Pacífico e Mesoamericano durante o Tortoniano (ca 10 Ma). E, por fim, nossos dados também sugerem que elementos da fauna sul-americana de Meliponini se dispersaram da região Neotropical para a Neártica muito antes das datas estimadas para o fechamento do Istmo do Panamá, o que reforça a hipótese de rotas transoceânicas do início do Mioceno.
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    Brassica oleracea lectin: Isolation, characterization, and functional assessment of the first lectin with MATH domains
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-09-16) Duarte, Christiane Eliza Motta; Oliveira, Leandro Licursi de; http://lattes.cnpq.br/7254476900493910
    Lectins are involved in a wide range of biological mechanisms, including act as immunomodulatory agent able to activate the innate immunity. We purified and characterized a new lectin from cauliflower (Brassica oleracea ssp. botrytis - BOL) by three sequential chromatographic steps and confirmed the purity by SDS-PAGE. Additionally, we evaluated the role of the lectin in innate immunity by a phagocytosis assay, production of H 2 O 2 and NO. BOL was characterized as a non-glycosylated protein with a molecular mass of ~34 kDa in SDS-PAGE. To optimize the process of the lectin obtaining and allow further study of their structure and function, the molecular cloning and heterologous expression of BOL were carried out. Using total RNA extracted from cauliflower seedlings a Bol coding cDNA sequence of 1053 bp was isolated. Bioinformatics tools were used to determine a promoter sequence of 1000 bp of Bol which revealed several key cis-regulatory elements known to be involved in various plant stresses. Comparative expression analysis of tissue specific Bol demonstrated the highest transcript levels in leaves, as compared to stem and root tissues. Analysis of amino acid sequence and alignment with deduced homologous proteins allowed us to determine that the mature protein comprises 301 amino acids. Predicted three-dimensional structure confirmed that this lectin had an overall dome-like structure with two MATH-domains. This is the first report of isolation, cloning and bacterial expression of a lectin with MATH-domains and may be of significant interest to understand the regulatory role of this protein as immunostimulatory agent as well as to the physiology of the plant itself.
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    Differential cellular immune response of hemocyte of Galleria mellonella larvae against Actinobacillus pleuropneumoniae strains
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-15) Arteaga Blanco, Luis Andres; Martins, Gustavo Ferreira; http://lattes.cnpq.br/7962667106643038
    Insects respond to infection by mounting cellular and humoral immune reactions. The primary regulators of these immune responses are cells called hemocytes, which mediate important cellular immune responses including phagocytosis, encapsulation, nodulation and also secrete immune factors such as opsonins, melanization factors and antimicrobial peptides. Hemocytes circulate through the hemocoel (body cavity) by the swift flow of hemolymph (blood), and part of these hemocytes population are sessile and are attached to tissues. Larvae of Galleria mellonella is a widely used factitious host as a viable alternative to traditional mammalian models to study the efficacy of antimicrobial drugs and the microbial pathogenesis in vivo. However, despite their importance as an infection model, biological aspects about the immune cells, such as density and hemocyte dynamic of larvae are poorly understood. In the present study, we investigated the cellular immune response of hemocytes from G. mellonella larvae against three strains of the gram-negative bacterium Actinobacillus pleuropneumoniae: low virulent (780), high virulent (1022), and the serotype 8 reference strain (R8). Five types of larval hemocytes, prohemocytes, plasmatocytes, granulocytes, oenocytoids, and spherulocytes, were distinguished according to size, morphology, detection by molecular probes, dye-staining properties, and their role in the immune response. Total hemocyte count, differential hemocyte count, lysosome activity, autophagic response, cell viability, and caspase-3 activation were determined in circulating hemocytes of naïve and infected larvae. Granulocytes and plasmatocytes were the major hemocyte types involved in the cellular defense against A. pleuropneumoniae; these hemocytes activated phagolysosome activities associated with an autophagic response against the bacteria. Moreover, our results showed that apoptosis in circulating hemocytes after exposure to virulent bacterial strains was related to an excessive autophagic cell death response induced by stress and subsequent caspase-3 activation.
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    Avaliação da proteção conferida a camundongos BALB/c contra Leishmania infantum chagasi após imunização com proteína ligante de heparina do parasito (PLHLc)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-08-22) Emerick, Sabrina de Oliveira; Silva, Eduardo de Almeida Marques da; http://lattes.cnpq.br/3677692062400750
    A leishmaniose visceral (LV) é uma doença causada por protozoários parasitas intracelulares da espécie Leishmania infantum chagasi nas Américas. Esses parasitos possuem forte tropismo por órgãos viscerais, especialmente baço, fígado e medula óssea, onde se proliferam e provocam lesões podendo ser letal caso não sejam tratadas. O parasito possui moléculas consideradas fatores de virulência que vem sendo intensamente investigadas. Entre elas destacamos as proteínas ligante de heparina (PLH), glicoproteínas relacionadas em diversos trabalhos na literatura com o processo de adesão e internalização do parasito à célula hospedeira. Nesse trabalho utilizamos a PLH de L. infantum chagasi (PLHLc) em experimentos de imunização de camundongos BALB/c para avaliar a proteção conferida a esses animais após desafio com as formas promastigotas do parasito. Foram avaliadas a carga de parasitos no baço e no fígado, produção de citocinas (IFN- , TNF, IL-2, IL-17, IL-6, IL-10 e IL-4) e de óxido nítrico (NO) após imunização com PLHLc isolada ou associada ao Adjuvante Incompleto de Freund (AIF) e Adjuvante Saponina (SAP), quatro semana após o desafio. Os camundongos foram imunizados por via intraperitoneal ou subcutânea, sendo submetidos a duas doses de reforço utilizando o mesmo protocolo da primeira imunização. Quinze dias após a última dose os camundongos foram infectados com 1 x 10 7 promastigotas de L. infantum chagasi em fase final logarítmica de crescimento. Quatro semanas após a infecção os animais foram eutanasiados e o baço e o fígado foram coletados para ensaio da quantificação da carga parasitária e avaliação da produção de citocinas e NO por citometria de fluxo e pelo método de Griess, respectivamente. Nossos resultados mostraram que o grupo imunizado apenas com PLHLc não apresentou redução da carga parasitária e os esplenócitos estimulados in vitro com antígeno particulado de L. infantum chagasi (AgLc) produziram citocinas IL-6 e IL-17, ambas de padrão de resposta imune Th17 e a citocina IL-10. O grupo imunizado com PLHLc + AIF apresentou redução da carga de parasitos apenas no baço e produziram citocinas IFN- e IL-2 (Th1), IL-6 e IL-17 (Th17) e IL-10. O grupo imunizado com PLHLc + SAP apresentou redução da carga parasitária no baço e no fígado. Os esplenócitos desse grupo estimulados in vitro com AgLc produziram maiores médias de citocinas de padrão de resposta imune Th1 e Th17 e a citocina reguladora IL-10 comparado com os grupos anteriores. Em relação a produção de NO por esplenócitos estimulados in vitro com AgLc níveis basais foram detectados pelo método de Griess em todos os grupos avaliados. Os resultados alcançados nos mostra que a PLHLc associada ao adjuvante Saponina representa uma forte candidata a vacina contra LV e nos direciona para uma nova etapa de investigação, a proteção conferida pela PLHLc recombinante.
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    Desenvolvimento e avaliação da imunogenicidade de uma vacina de DNA tetravalente combinada com adjuvantes genéticos contra os vírus dengue
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-06-28) Pessoa, Carine Ribeiro; Paula, Sérgio Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/6614821404457684
    A dengue é a mais importante arbovirose que afeta o homem e o aumento crescente de casos nas áreas endêmicas bem como a possível expansão da área de risco de infecção tem causado preocupação em todo o mundo. Atualmente, as medidas de controle da doença são baseadas no controle do vetor, mosquitos do gênero Aedes sendo que estas não se mostraram eficientes, uma vez que o número de infecções aumentaram cerca de 30 vezes nos últimos 50 anos. Os vírus dengue possuem quatro sorotipos DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 e uma infecção com um sorotipo promove imunidade protetora contra infecções com o mesmo sorotipo. Numa segunda infecção com um sorotipo heterólogo, os anticorpos não-neutralizantes produzidos na primeira infecção podem aumentar o número de células infectadas e assim, exacerbar a resposta imune. Esse fenômeno, conhecido por ADE (antibody dependent enhancement) está relacionado com as formas graves da doença e por essa razão, uma vacina eficiente contra dengue deve ser tetravalente. Este trabalho tem o objetivo de construir uma vacina de DNA tetravalente contra a dengue e, adicionalmente desenvolver adjuvantes genéticos para aprimorar a imunogenicidade dessa vacina. Para isso, as sequências de DNA correspondentes ao domínio III da proteína E dos quatro sorotipos dos vírus da dengue foram clonadas num mesmo vetor de expressão. Para o desenvolvimento de adjuvantes genéticos, genes das citocinas GM-CSF, IL-7 e IL-15 foram clonados separadamente em plasmídeo de expressão de modo que diferentes associações dos adjuvantes genéticos pudessem ser avaliadas com o plasmídeo vacinal. A avaliação da imunogenicidade da vacina de DNA tetravalente e sua associação com os diferentes adjuvantes mostrou que houve uma resposta linfoproliferativa contra as proteínas prM e E recombinantes de DENV-3, sendo os esplenócitos oriundos dos grupos que receberam pVAX-EDIII1-4 e pVAX-IL15, pVAX-EDIII1-4 e pVAX-GMCSF e pVAX-EDIII1-4, pVAX-GMCSF e pVAX-IL7 apresentaram maior resposta quando re-estimulados in vitro. Também foi observado um aumento no número de células B nos grupos vacinados com pVAX-EDIII1-4 e pVAX-GMCSF e pVAX-EDIII1-4, pVAX-GMCSF e pVAX- IL15. Na subpopulação de células T CD4 houve incremento no grupo imunizado com pVAX-EDIII1-4 e GMCSF e as células T CD8, no grupo imunizado com pVAX- EDIII1-4 e pVAX-IL7. Observou-se um aumento na subpopulação de linfócitos T CD8 CD44+ CD62L- (TEM-memória efetora) nos grupos imunizados com pVAX-EDIII1-4 e pVAX-IL7 e pVAX-EDIII1-4, pVAX-GMCSF e pVAX-IL7. Em relação à memória central (TCM - CD44+ CD62L+) T CD4 e T CD8 o maior aumento se deu no grupo imunizado com pVAX-EDIII1-4, pVAX-GMCSF e pVAX-IL15. As células naïve T CD4 e T CD8 também estão aumentadas no grupo imunizado com pVAX-EDIII1-4, pVAX-GMCSF e pVAX-IL15. No ensaio de neutralização in vivo com DENV-2, observou-se 60% de proteção nos animais que tiveram o vírus neutralizado com o soro dos animais vacinados com o pVAX-EDIII1-4 e pVAX-IL7; 40% de proteção nos animais que tiveram o vírus neutralizado pelo soro dos animais vacinados com o pVAX- EDIII1-4; pVAX-EDIII1-4, pVAX-GMCSF e pVAX-IL7; pVAX-EDIII1-4, pVAX- GMCSF e pVAX-IL15. No mesmo ensaio utilizando DENV-1, podemos observar que o grupo cujo vírus foi neutralizado com o soro dos animais vacinados com pVAX-EDIII1- 4 e pVAX-IL7 a sobrevivência foi de 80% e de 60% nos grupos que receberam o vírus neutralizado com o soro dos animais vacinados com apenas o pVAX-EDIII1-4, pVAX- EDIII1-4 e pVAX-GMCSF, pVAX-EDIII1-4, pVAX-GMCSF e pVAX-IL7 e pVAX- EDIII1-4, pVAX-GMCSF e pVAX-IL15. Esses resultados mostram que a vacina foi capaz de induzir uma resposta imune e que os adjuvantes testados auxiliaram essa resposta.
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    Efeitos de antissoros específicos para proteínas associadas a matriz peritrófica, silenciamento gênico da quitinase 1 e morfologia do intestino médio durante a metamorfose de flebotomíneos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-18) Malta, Juliana; Martins, Gustavo Ferreira; http://lattes.cnpq.br/4648922320228181
    Flebotomíneos (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae) são importantes vetores das leishmanioses, doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania, distribuídos em dois grandes gêneros de importância médica: Phlebotomus no Velho Mundo e Lutzomyia no Novo Mundo. Após a ingestão de sangue o bolo alimentar é envolto por uma matriz quitino-proteica, chamada matriz peritrófica (MP). Em uma infecção por Leishmania, o intestino do vetor tem papel crucial, pois, para se estabelecer, o protozoário deve escapar do espaço endoperitrófico e se fixar na parede do intestino para evitar sua eliminação durante a excreção. Nesse sentido, a MP funciona como barreira ao desenvolvimento do parasito, sendo um componente importante na competência vetorial de flebotomíneos. Neste trabalho foi estudado o efeito da alimentação com células sanguíneas reconstituídas com anti-soros específicos para duas proteínas associadas à MP, a quitinase PpChit1 e a peritrofina PpPer2, na morfologia da MP de fêmeas de Phebotomus papatasi. A MP foi avaliada por microscopia de luz (ML) e microscopia eletrônica de transmissão (MET) (24, 42–46, 48 e 72 h após a alimentação), microscopia de força atômica (MFA) (30 h após a alimentação) e microscopia confocal (WGA-FITC) (72 horas após a alimentação). Nesta mesma espécie, também foi estudado a inibição da expressão de PpChit1 pela técnica de RNA de interferência (RNAi) após a injeção de dsPpChit1 (24, 48, 72 e 96 h após a alimentação sanguínea). Adicionalmente, o desenvolvimento pós embrionário do intestino médio foi investigado nas seguintes fases/estágios: larvas de 4o instar com três dias (L4-3) e com cinco dias (L4-5) após a ecdise, pré-pupa, pupa 24 horas e 72 horas após início da metamorfose e adulto recém-emergido, nos flebotomíneos Lutzomyia longipalpis e P. papatasi. Amostras de intestinos médios dissecados de cada fase foram avaliados por microscopias de luz (ML), eletrônica de transmissão (MET) e fluorescência. Verificamos que a alimentação de fêmeas de P. papatasi com antisoros específicos para PpChit1 e PpPer1, levou a um aumento na espessura da MP 72 h após a alimentação, bem como um aumento na amplitude da rugosidade na superfície da MP 30 h após a alimentação. A detecção de quitina com WGA-FITC, identificou que 72 h após a alimentação com anti-PpChit1, o conteúdo de quitina associada a MP no intestino médio do inseto era maior que nos insetos alimentados com soro naïve. A alimentação com antisoros específicos contra as proteínas associadas a MP (PpChit1 e PpPer2) afetam a cinética de maturação e degradação da MP, evidenciando o papel dessas proteínas na estruturação da MP de P. papatasi. A injeção de dsPpChit1 levou a uma reducão nos níveis de transcritos em todos os horários analisados, sendo esses resultados o primeiro passo para contribuir futuramente para o entendimento do papel de PpChit1 na MP P. papatasi. As mudanças morfológicas no intestino médio das duas espécies tiveram início no quarto instar larval, no entanto, em P. papatasi o processo degenerativo das células epiteliais iniciou um pouco antes em L4-3 enquanto que em L. longipalpis em L4-5. Durante a metamorfose, células regerativas foram vistas na base do epitélio, nas duas espécies. Além disso, as marcações positivas para a histona fosforilada H3, em ambas, sugerem que as células regenerativas se dividem durante o processo de remodelamento do intestino médio em flebotomíneos. A histólise do epitélio intestinal larval se dá possivelmente por autofagia, pela presença de numerosos vacúolos autofágicos, bem como por marcações positivas para a proteína LC3, entretanto, a detecção de caspase-3 sugere que a apoptose possa acontecer durante o processo de troca do epitélio larval pelo do adulto. Finalmente, o estudo do remodelamento do intestino médio em P. papatasi e L. longipalpis mostrou de forma inédita que o processo é conservado nas duas espécies, se diferenciando apenas no tempo do início do processo degenerativo entre as duas espécies. Os conhecimentos relacionados as proteínas da MP, bem como ao desenvolvimento pós-embrionário do intestino médio em flebotomíneos, o qual tem papel fundamental na transmissão de Leishmania, são importantes para uma melhor compreensão do inseto vetor.
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    O tratamento com anti-peritrofina 55 altera a permeabilidade da matriz peritrófica de operárias adultas das abelhas Melipona quadrifasciata e Apis mellifera
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-08-31) Oliveira, André Henrique de; Serrão, José Eduardo; http://lattes.cnpq.br/9994545419304248
    A matriz peritrófica é formada por camadas não celulares de fibrilas de quitina associadas à glicoproteínas e proteoglicanas revestindo o alimento no intestino médio dos artrópodes, servindo como uma barreira entre o conteúdo alimentar e o epitélio do intestino médio. A permeabilidade da matriz peritrófica depende da presença de poros, que é uma das características funcionais. O objetivo foi determinar se a permeabilidade da matriz peritrófica altera ao longo do intestino médio e na presença do anticorpo antiperitrofina 55 em abelhas Melipona quadrifasciata (Apidae: Meliponini) e Apis mellifera (Apidae: Apini). A matriz peritrófica tem espessura média variável entre as regiões anterior e posterior do intestino médio de A. mellifera com 0.71 ±0.01 μm e 0.83 ±0.02 μm em nutridoras e 0.84 ±0.02 μm e 0.99 ±0.04 μm em campeiras, respectivamente. Em M. quadrifasciata a espessura foi de 0.66 ±0.02 μm na região anterior e 0,90 ±0.02 μm na região posterior de nutridoras, 0.68 ±0.01 μm na região anterior e 0.96 ±0.04 μm na região posterior de campeiras. Em operárias de A. mellifera, moléculas de dextran com peso molecular de 40 KDa atravessam a matriz peritrófica, enquanto aquelas ≥ 70 KDa não atravessam a matriz. Em M. quadrifasciata o limite de passagem ficou entre as moléculas de 4 e 40 KDa, sendo as de peso molecular 4 KDa, as únicas evidenciadas no espaço ectoperitrófico. Abelhas alimentadas com anticorpo anti-peritrofina 55 apresentaram aumento na permeabilidade das moléculas de dextran em ambas as espécies. A matriz peritrófica possui diferenças morfométricas quanto as regiões do intestino médio mas não apresenta diferença na porosidade ao longo do intestino, tendo porém, alteração na permeabilidade da matriz quando em presença do anticorpo anti-peritrofina 55.
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    Ação de extratos vegetais no reparo de feridas cutâneas em ratos diabéticos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-10-03) Souza, Mariáurea Matias Sarandy; Gonçalves, Reggiani Vilela; http://lattes.cnpq.br/0888940291566758
    Objetivo: Investigar o efeito da aplicação tópica da pomada à base de Strycnos pseudoquina nas concentrações 5 e 10% na cicatrização de feridas cutâneas em ratos diabéticos. Material e Método: Amostras de S. pseudoquina foram coletadas no Município de Rio Verde, Goiás, Brasil e em seguida submetido a prospecção fitoquímica. O extrato foi emulsificado em lanolina nas concetrações 5% e 10%. Foram utilizados trinta ratos Wistar que após a indução do diabetes com estreptozotocina, foram divididos em 5 grupos de 6 animais: Sal: feridas tratadas com 0,9% de solução salina; VH (veículo da pomada): feridas tratadas com 0,6 g de creme de lanolina; SS (Sulfadiazina de Prata): feridas tratadas com 0,6 g de creme de Sulfadiazina de Prata (0,01%); ES5: feridas tratadas com pomada a base de S. pseudoquina (5%); ES10: feridas tratadas com pomada a base de S. pseudoquina (10%). Três feridas circulares de 12 mm de diâmetro foram realizadas no dorso dos animais e fragmentos das feridas foram retirados para análises histológicas e bioquímicas a cada 7 dias durante 21 dias. Resultados: Os grupos que receberam o extrato de S. pseudoquina nas concentrações 5 e 10% apresentaram maior taxa de fechamento das feridas, maior quantidade de células, vasos sanguíneos e aumento do colágeno III e I. Os marcadores de estresse oxidativo foram menores nos grupos ES5 e ES10, e os níveis de enzimas antioxidantes foram maiores nestes mesmos grupos. Conclusão: Os resultados deste trabalho demonstraram que a aplicação tópica de pomada à base de S. pseudoquina promove um reparo cutâneo rápido e eficaz em ratos diabéticos
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    Efeito do esteroide anabólico sobre os parâmetros ósseos de camundongos ApoE-/- alimentados ou não com dieta hiperglicídica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-05-25) Santos, Felipe Couto; Maldonado, Izabel Regina dos Santos Costa; http://lattes.cnpq.br/7723013563139578
    Neste estudo foram investigados os efeitos do esteroide anabólico androgênico (EAA) e da dieta rica em sacarose no osso de camundongos ApoE-/-. Quarenta e oito camundongos fêmeas (três meses de idade) foram aleatoriamente distribuídos em seis grupos com oito animais cada: grupos W (wild type), A (ApoE-/-) e A20 (ApoE-/- e 20mg/kg EAA) receberam dieta comercial, e grupos AH (ApoE-/-), AH10 (ApoE-/- e 10mg/kg EAA) e grupo AH20 (ApoE-/- e 20mg/kg EAA) receberam dieta rica em sacarose. A dieta rica em sacarose foi desenvolvida de acordo com o protocolo AIN- 93G para dietas purificadas. O esteroide anabólico utilizado foi o undecilenato de boldenona administrado intraperitonealmente três vezes por semana durante oito semanas. Após 56 dias, amostras do sangue foram coletadas para análises de cálcio, fósforo, triglicérides e colesterol. Os fêmures foram utilizados para análises morfométricas, de minerais e teste mecânico, enquanto as tíbias foram usadas para analisar o teor de proteínas ósseas. Nossos resultados demonstraram que o EAA isoladamente aumentou as concentrações séricas de colesterol total, triglicérides, LDL e fósforo; a relação Ca/P e o conteúdo de cálcio no osso, porém, a droga induziu a redução do HDL, fósforo ósseo, do teor de proteínas colagenosas, da área cortical e volume trabecular, a rigidez e módulo elástico dos ossos. Os camundongos alimentados com a dieta rica em sacarose apesar de apresentarem aumento do colesterol total, LDL e HDL e fósforo, não denotaram alterações nos parâmetros morfométricos. Contudo, o consumo da sacarose aumentou a retenção de cálcio no osso, a carga máxima, rigidez e tensão máxima dos fêmures desses animais. A associação entre a menor dose do EAA e a dieta experimental aumentou as concentrações séricas do colesterol LDL, fósforo e reduziu o HDL. Além disso, esses animais apresentaram maior conteúdo de cálcio ósseo, proteínas colagenosas, carga máxima, rigidez, tensão máxima. A administração da maior dose do EAA associada a dieta rica em sacarose induziu a elevação do colesterol total e LDL e reduziu a concentração do HDL e fósforo no osso. Além disso, os animais desse grupo apresentaram aumento do cálcio ósseo, teor de proteínas colagenosas, da área cortical e do volume trabecular, da carga máxima, deslocamento, rigidez, tensão máxima e deformação. Tomados em conjunto, os nossos resultados mostram que o uso de doses suprafisiológicas do EAA e o consumo de dieta rica em sacarose, isoladamente ou não, alteraram o perfil bioquímico dos lipídeos podendo agravar o quadro dislipidêmico dos camundongos ApoE-/-. O uso isolado do EAA acometeu a microarquitetura óssea e propriedades mecânicas dos fêmures que foi relacionada à dislipidemia mais acentuada nesse grupo. Os ossos dos camundongos tratados com a dieta isolada ou combinada a menor dose do EAA apesar de apresentarem alterações benéficas nas propriedades mecânicas dos fêmures não denotaram alteração na estrutura óssea. Contudo, a maior dose do EAA combinada com a dieta rica em sacarose teve efeito positivo sobre a morfometria óssea bem como as propriedades mecânicas do osso possivelmente devido à participação do tecido ósseo no metabolismo energético.