Biologia Celular e Estrutural

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    Avaliação imunológica de um candidato vacinal de DNA recombinante contra o vírus Dengue-2
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-23) Paula, Marília Barbosa de; Paula, Sérgio Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/0336768036919414
    O Dengue vírus, membro da família Flaviviridae, é o agente etiológico da dengue e é transmitido através da picada do mosquito Aedes aegypti. Até o momento não existe tratamento específico, e o controle da doença baseia-se na tentativa de conter o mosquito vetor, desse modo a Organização Mundial de Saúde considera de extrema importância o desenvolvimento de uma vacina eficaz contra esta doença. Neste contexto, foi construído um candidato vacinal pCID2Et expressando a proteína E truncada do vírus dengue-2, sem a expressão concomitante de prM. Testes demonstraram correta, porém reduzida expressão de E, e apenas uma pequena porcentagem de camundongos imunizados foi protegida quando desafiados com vírus dengue-2. Estes resultados justificam o aprimoramento desta construção vacinal, buscando o aumento da expressão de proteína E e assim proporcionar uma imunização mais eficaz. Desse modo, nosso objetivo foi aprimorar este plasmídeo através da inserção das proteínas prM/DENV-2 e prM/DENV-3. Neste ínterim foram construídos dois plasmídeos pCID2EtprMD2 e pCID2EtprMD3, cujas análises bioquímicas já realizadas indicaram aumento de expressão relativo de proteína E de 67,02% por pCID2EtprMD3 com relação a pCID2EtprMD2. Para avaliar os efeitos da expressão aumentada de proteína E na imunogenicidade dos plasmídeos foi realizada a avaliação imunogênica dos mesmos. Os plasmídeos pCID2EtprMD3, pCID2EtprMD2 e pCID2Et foram utilizados na imunização de camundongos e os resultados demonstraram que pCID2EtprMD3 apresentou maior indução do sistema imune, tanto em relação à expressão de células TCD4 + e TCD8 + de memória quanto em relação à secreção de anticorpos específicos para a proteína E.
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    Avaliação da expressão em células Vero dos candidatos vacinais pCID2EtD2prM e pCID2EtD3prM de DNA recombinante para o vírus Dengue-2
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-12) Dutra, Nina Rocha; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Salcedo, Joaquín Hernán Patarroyo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783313T4; Paula, Sérgio Oliveira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767540P4; http://lattes.cnpq.br/0736837605452273; Oliveira, Leandro Licursi de; http://lattes.cnpq.br/0578231392218162; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8
    Os dengue vírus são vírus de genoma RNA fita simples polaridade positiva que codifica as proteínas em uma longa open reading frame . Contém aproximadamente 11 kb, responsáveis pela codificação de três proteínas estruturais denominadas Capsidial (C), de Membrana (M), e Envelope (E), sendo esta última uma glicoproteína. Adicionalmente a estas proteínas estruturais, o genoma viral expressa ainda sete proteínas não-estruturais denominadas NS1, NS2a, NS2b, NS3, NS4a, NS4b, e NS5. Estes vírus pertencem à família Flaviviridae, sendo os patógenos humanos de maior importância desta família. São transmitidos através do mosquito Aedes aegypti, causando a dengue. As manifestações da dengue variam desde infecções assintomáticas até quadros graves de doença hemorrágica que são responsáveis pelos altos índices de morbidade e mortalidade. Ainda não há terapia antiviral específica.Vários pesquisadores têm se lançado à busca de uma vacina eficaz para o controle da dengue, e consequentemente, diversas estratégias têm sido levantadas para a produção da mesma, lançando mão de desde métodos clássicos como atenuação viral até a expressão de antígenos recombinantes em vetores de expressão, tais como vírus e bactérias. No entanto, os resultados obtidos no desenvolvimento destas vacinas têm frustrado a comunidade científica mundial. Uma nova estratégia vacinal, a vacina de DNA, está atualmente sob intensa investigação. Neste contexto, foi construído um candidato vacinal contra o dengue, utilizando-se para tanto um plasmídeo pCI Vector expressando a proteína E truncada do vírus dengue-2, sem a expressão concomitante de prM, com a finalidade de reduzir o tamanho do inserto a ser clonado, facilitando a produção de uma vacina tetravalente em um único plasmídeo. Testes demonstraram que a proteína E truncada foi corretamente expressa pelo plasmídeo, porém em quantidade reduzida e que existe uma boa resposta específica contra o vírus da dengue gerada pelo clone recombinante, mas apenas uma pequena porcentagem de camundongos imunizados com o plasmídeo foi protegida quando desafiados com vírus dengue-2. Estes resultados justificam a busca de um aprimoramento deste candidato vacinal contra o dengue-2, a fim de aumentar a expressão da proteína E clonada no plasmídeo vacinal e assim proporcionar uma imunização mais eficaz. O presente trabalho visa o aprimoramento desse plasmídeo através da inserção das proteínas prM/DENV-2 e prM/DENV-3, a fim de verificar se a presença de prM na construção vacinal aumentaria a expressão de E. Os novos plasmídeos recombinantes contruídos foram denominados pCID2EtD2prM e pCID2EtD3prM. Os resultados obtidos provaram a correta clonagem e expressão das proteínas prM/E por células Vero transfectadas, e indicam que houve um aumento de expressão relativo de 67,02% por pCID2EtD3prM com relação a pCID2EtD2prM, resultados esses que ainda deverão ser corroborados por testes absolutos.
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    Análise quantitativa de células digestivas e regenerativas do intestino médio de Melipona quadrifasciata anthidioides (Hymenoptera; Apidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-09-21) Fernandes, Kenner Morais; Serrão, José Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785636U6; Paula, Sérgio Oliveira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767540P4; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; http://lattes.cnpq.br/4670384069546459; Martins, Gustavo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762374U1; Araújo, Vinícius Albano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772784T8
    As abelhas possuem importância econômica pelo seu papel como polinizadoras de culturas agrícolas, na produção de mel, cera e própolis. As abelhas sem ferrão (tribo Meliponini) destacam pela especificidade como agentes polinizadores de diversas espécies vegetais nativas, se destacando a espécie Melipona quadrifasciata anthidioides (Kerr et al., 1996). Sendo assim, conhecimentos sobre a biologia dessa espécie pode facilitar seu manejo e conservação. O intestino médio é o local onde ocorre a digestão e a absorção de praticamente todos os nutrientes ingeridos pelos insetos. O epitélio é formado por três tipos celulares: as células digestivas ou principais, as células regenerativas e as células endócrinas. O tempo de desenvolvimento do ovo até imago não difira muito entre as castas, a longevidade é bastante desigual. Em operárias de várias espécies de abelhas sem ferrão, o tempo de vida após a emersão está em torno de 50 dias, enquanto em rainhas pode chegar a 7 anos. Alguns autores afirmam que, embora seja comum a ocorrência de mitoses em células regenerativas em exemplares adultos de vários grupos de insetos, isto não ocorre nos Hymenoptera. Sendo assim, espera-se que a longevidade dos indivíduos da ordem Hymenoptera esteja diretamente relacionada com o número de células regenerativas no momento da emergência para fase adulta, sendo definido a pupação. Embora existam estudos sobre as células digestivas e regenerativas do intestino médio de M. quadrifasciata anthidioides, no presente trabalho associamos a histologia clássica com a técnica que consiste em observar o intestino médio em montagem total, permitindo uma melhor análise das células digestivas, regenerativas e possíveis mitoses. Observamos variações ao longo do intestino médio e entre as castas com relação às células digestivas e ninhos de células regenerativas. As variações no tamanho e na quantidade de células digestivas e regenerativas entre as regiões do intestino médio de um mesmo indivíduo e entre as castas demonstram possíveis diferenças fisiológicas entre segmentos deste órgão no processo digestivo. O número de células regenerativas variou pouco entre as castas, mesmo comparando com rainhas de 3 anos, mostrando que possivelmente existe uma renovação nos ninhos de células regenerativas. Entretanto foi observada apenas uma imagem de mitose, dentre todos os exemplares analisados permitindo concluir que o mecanismo de renovação das células do epitélio digestivo possa prescindir desse processo. Os mecanismos que regem a manutenção e renovação das células regenerativas no intestino médio de Hymenoptera permanecem pouco conhecidos. O presente estudo sugere que as células regenerativas de M. quadrifasciata anthidioides podem ser células-tronco, mesmo tendo sido evidenciado pouca mitose, e que não existe uma relação direta entre o número de células regenerativas e a longevidade dos indivíduos.
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    Morfologia e morfometria testicular de camundongos adultos submetidos à exposição crônica ao arsenato
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-09-25) Carvalho, Fabíola de Araújo Resende; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/3261687352553974; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Rocha, Juliana Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790471J6; Neves, Mariana Machado; http://lattes.cnpq.br/7880116499692231
    Verifica-se atualmente aumento na preocupação com os potenciais efeitos de vários contaminantes ambientais, dentre eles o arsênio inorgânico, um dos principais poluentes da água considerado um problema de abrangência mundial. A intoxicação por arsênio pode resultar em efeitos tóxicos, agudos ou crônicos, ocasionando diferentes patologias, dentre elas aquelas que afetam o sistema reprodutor masculino. Desta forma, este trabalho teve como objetivo a investigação dos efeitos crônicos do arsênio sobre a biometria corporal e testicular, dos túbulos seminíferos e do compartimento intertubular de camundongos adultos. Vinte e quatro camundongos foram divididos em três grupos: o Controle (CTR), que recebeu apenas água destilada e os grupos de tratamento que receberam solução de arsênio, na forma de arsenato de sódio na concentração de 1,0 mg L-1, durante 42 dias (grupo AS1) e 84 dias (grupo AS2). Os órgãos sexuais, fígado, rins e pele foram coletados e fixados em Karnovsky. Os testículos foram processados e corados em azul de toluidina/borato de sódio para as análises histopatológicas. O tratamento com arsenato na concentração de 1,0 mg L-1 via água de consumo em camundongos Swiss adultos, aumentou significativamente o peso corporal no grupo AS2 em relação ao grupo AS1 e o CTR. Já o peso testicular não variou significativamente entre os grupos. Epidídimo, vesícula seminal e ducto deferente não apresentaram alteração de peso, enquanto a próstata teve seu peso reduzido nos grupos AS1 e AS2. O mesmo foi observado para fígado e rim. Houve acúmulo de arsênio em todos os órgãos analisados, sendo este maior nos animais que ficaram mais tempo expostos ao agente tóxico. A alanina aminotranferase não apresentou alterações, ao passo que a aspartato aminotranferase (AST) aumentou no grupo AS2. O aumento de AST sinaliza para a toxicidade do arsênio na função hepática e renal, motivando assim estudos histológicos e morfométricos destes órgãos posteriormente. A proporção de túnica própria se mostrou aumentada nos grupos AS1 e AS2 em relação ao CTR, sugerindo um possível mecanismo de proteção à ação do arsenato nos túbulos seminíferos, uma vez que a túnica própria faz parte da barreira hemato-testicular. Por outro lado, a proporção de epitélio seminífero foi diminuída significativamente no grupo AS1. O diâmetro tubular e o epitélio seminífero se apresentaram recuperados no grupo AS2 em relação ao grupo AS1. O arsênio causou diferentes patologias testiculares, particularmente nos túbulos seminíferos. Houve redução na proporção de células de Leydig, bem como no seu diâmetro nuclear e volume. Além disto verificou-se aumento expressivo de macrófagos nos animais expostos por mais tempo à ação do arsênio. O volume de vasos sanguíneos apresentou queda significativa em AS2 em relação aos demais grupos. O contrário ocorreu com o grupo AS1, onde observou-se aumento neste parâmetro. Um aumento expressivo no volume de vasos linfáticos foi observado nos grupos tratados em relação ao CTR. Os volumes de células de Leydig e de tecido conjuntivo foram diminuídos nos grupos tratados, comparados ao grupo CTR. Para volume de macrófagos, observou-se um aumento em AS2, comparado a AS1 e CTR. Quanto à morfometria de células de Leydig, o diâmetro nuclear , a proporção de núcleo e citoplasma, o índice Leydigossomático e o volume nuclear foram reduzidos significativamente nos grupos tratados, em comparação com o grupo CTR. Já a relação nucleoplasmática foi reduzida apenas no grupo AS1. Desta forma, detectamos que o arsênio afetou a porção endócrina do testículo. Os níveis plasmáticos de testosterona apresentaram-se reduzidos nos dois grupos de tratamento. Este trabalho confirmou a toxicidade do arsênio na concentração de 1,0 mg L-1 em dois períodos de exposição diferentes. Os dados apresentados permitem inferir que esta concentração de arsênio não interferiu na morfometria tubular, porém causou alterações na biometria testicular e corporal, além de se acumular em vários órgãos e fornecer fortes indicativos de sua toxicidade hepática e renal de camundongos em idade reprodutiva. Adicionalmente, o arsênio levou a uma desorganização do epitélio germinativo, o que certamente pode comprometer o processo espermatogênico. O arsênio também alterou os parâmetros morfométricos das células de Leydig e provocou redução nos níveis de testosterona plasmática, confirmando a toxicidade deste elemento no sistema reprodutor masculino.
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    Construção de um sistema de expressão da proteína não estrutural (NS1) do vírus dengue-2 em Nicotiana tabacum "Havana" e análise da expressão do transgene
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-15) Amaro, Marilane de Oliveira Fani; Oliveira, Leandro Licursi de; http://lattes.cnpq.br/0578231392218162; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6; Paula, Sérgio Oliveira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767540P4; http://lattes.cnpq.br/8475779445932134; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8; Fietto, Juliana Lopes Rangel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790238D0
    A dengue é a doença mais importante causada por arbovírus no mundo, sendo observado nos últimos vinte anos um aumento significativo na atividade epidêmica, expansão da distribuição geográfica, transmissão contínua de vários sorotipos e emergência da Febre hemorrágica (DHF) em áreas onde a doença não era prevalente. Apesar dos processos metodológicos de diagnóstico da dengue estar na atualidade em profundo desenvolvimento e aperfeiçoamento, um empecilho na realização de testes diagnósticos para dengue reside na dificuldade de produção em grande escala de antígenos a serem usados na captura do anticorpo presente no soro de pacientes infectados. Devido a este fator, o objetivo é a obtenção de antígeno em grandequantidade e qualidade utilizando um sistema de expressão heteróloga de proteínas em plantas. Para tanto, foi extraído o RNA total do sobrenadante de cultura de células infectadas e a partir deste foi sintetizado o cDNA. O gene da proteína não estrutural (NS1) do sorotipo dengue 2 foi obtido através de Reações em Cadeia da Polimerase (PCR), separado por eletroforese e purificado. O gene foi, então, clonado em vetores pGEM-T e pCAMBIA. Bactérias Escherichia coli DH5α foram transformadas, selecionadas em meio seletivo e estocadas a -80º C. O vetor pCAMBIA foi anteriormente clivado com as mesmas enzimas e o gene da proteína NS1 foi ligado a este por enzima T4 ligase. Nova transformação de E. coli DH5α foi realizada e as colônias foram, então, analisadas quanto a presença do gene que codifica a proteína NS1 através de Reações em Cadeia da Polimerase (PCR). As colônias transformantes recombinantes foram selecionadas e estocadas. Este vetor recombinante, pCAMBIA 3301/NS1, foi utilizado para transformação de Agrobacterium tumefaciens e, posteriormente, de Nicotiana tabacum para expressão da proteína não-estrutural NS1. A extração do DNA e do RNA proveniente das plantas do tabaco foi realizada. A integração do gene da proteína NS1 no genoma vegetal e sua transcrição foram confirmadas por PCR. Análises subsequentes serão realizadas para verificar a expressão efetiva da mesma, que será purificada e concentrada.
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    Estudo morfométrico do desenvolvimento folicular ovariano de camundongas albino suíço
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-31) Lanna, Mariana Ferreira; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Maldonado, Izabel Regina dos Santos Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780778U6; http://lattes.cnpq.br/5771460791598616; Zacaro, Adilson Ariza; http://lattes.cnpq.br/5174785646304093; Lisboa, Luciane Cristina Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707649T7
    A análise histomorfométrica é uma das principais ferramentas no estudo do desenvolvimento folicular ovariano, principalmente em animais de experimentação. Contudo, os resultados revistos na literatura são contraditórios, principalmente no tocante à quantificação de folículos ovarianos. O presente trabalho foi realizado com um total de 29 camundongas virgens, entre prépúberes, jovens e adultas (30, 70 e 180 dias), com o objetivo de utilizar a histomorfometria na determinação dos seguintes parâmetros: freqüência absoluta de folículos ovarianos (atrésicos e não atrésicos), diâmetro de folículos e respectivos ovócitos nos estágios representativos da foliculogênese e proporção volumétrica de folículos, da região cortical (epitélio de revestimento, albugínea e conjuntivo intersticial) e medular do ovário. Foi feita a microtomia seriada do ovário esquerdo de cada camundonga, obtendo-se cortes com quatro micrômetros de espessura que foram corados com azul de toluidina e borato de sódio a 1%. Para cada fêmea, foram analisados dez cortes com intervalo de oitenta micrômetros. A determinação da freqüência absoluta de folículos ovarianos, embora ofereça resultados que não são completamente concordantes com os obtidos em outros estudos, é um importante parâmetro para acompanhamento da dinâmica folicular. Os resultados de diâmetro dos folículos, em diferentes estágios de desenvolvimento, mostraram pouca variação entre camundongas da mesma idade, se constituindo em um tipo de critério adequado tanto para a classificação dos folículos quanto para a detecção de alterações no desenvolvimento folicular ovariano. A análise de características morfológicas dos folículos revelou variações nem sempre consideradas em boa parte dos estudos de morfometria ovariana de camundongas, destacando-se os folículos antrais incipientes e folículos multiovocitários. A proporção volumétrica de constituintes ovarianos é um parâmetro válido, embora a quantificação de folículos, se realizada em uma amostra de cortes representativa do ovário como um todo, reflita com maior clareza a dinâmica do desenvolvimento folicular ovariano.
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    Histomorfometria de lesões agudas da mucosa gástrica de ratos Wistar induzidas por ácido acetilsalicílico, e os efeitos cicatrizantes do extrato aquoso do repolho (Brassica oleracea variedade capitata)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-17) Carvalho, Camilo Amaro de; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Silva, Marcelo Barreto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723065P9; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; http://lattes.cnpq.br/2890862161339721; Pinto, Rogerio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795226J9; Rocha, Juliana Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790471J6
    Este trabalho objetivou investigar os efeitos cicatrizantes do extrato aquoso de Brassica oleracea var. capitata (EAB), analisando histologicamente as úlceras induzidas por ácido acetilsalicílico em modelo animal. Foram avaliados cinco tratamentos: 250, 500 e 1000 mg/kg de EAB, omeprazol a 20mg/kg e veículo aquoso. Foi realizada a descrição macroscópica e histológica do estômago de ratos Wistar. Verificou-se que o a administração do extrato aquoso de Brassica oleracea var. capitata na concentração de 1000mg/kg promoveu melhor taxa de cicatrização, seguido pelo omeprazol. Entretanto o tratamento com EAB na concentração de 1000mg/kg, em valores absolutos demonstrou ser o mais eficaz por haver uma melhora adicional no quadro das lesões, cerca de 95,77% a mais de redução das lesões quando comparado ao grupo tratado com omeprazol. Verifica-se que os resultados estão de acordo com os achados etnobotânicos e com outros estudos já realizados com a Brassica sp., confirmando assim seu efeito terapêutico sob forma de extrato aquoso para a cicatrização de úlcera gástrica. Os dados da descrição anatômica e histológica do estômago de ratos Wistar visam acrescentar conhecimentos sobre esta espécie e permitindo maior acesso à comunidade científica que faz uso da espécie em modelo de úlceras gástricas.
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    Estrutura genética de Melipona capixaba Moure e Camargo, 1994 (Hymenoptera: Apidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-08-06) Ramos, Josemar de Carvalho; Tavares, Mara Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798782P4; Campos, Lúcio Antonio de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783908P9; Salomão, Tânia Maria Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787017A5; http://lattes.cnpq.br/5342831729440086; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6
    A abelha indígena Melipona capixaba, popularmente conhecida como ''uruçu preto'' ou “uruçu negra”, é endêmica da região serrana do Estado do Espírito Santo, Brasil, e está incluída, desde 2003, na lista de espécies ameaçadas do IBAMA, sendo o único inseto eussocial nesta lista. Com o objetivo de caracterizar a diversidade genética e estrutura populacional dessa abelha, foram realizados estudos com operária de M. capixaba coletadas em diversas localidades abrangendo os municípios de Afonso Cláudio, Alfredo Chaves, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Marechal Floriano, Santa Maria de Jetibá, Santa Tereza, Vargem Alta e Venda Nova do Imigrante. Empregando primers específicos, o DNA total de 93 operárias de M. capixaba foi utilizado para amplificar sequências completas da região ITS-1/5.8S/ITS-2 (ITS/5.8S) do rDNA nuclear e da região tRNATyr/COI/tRNALeuL2 (tRNA/COI) do mtDNA seguido pela digestão com enzimas de restrição e caracterização dos padrões eletroforéticos de restrição. Nenhum polimorfismo foi identificado na região ITS/5.8S sugerindo vulnerabilidade em termos de variabilidade genética da espécie. Em contrapartida, 8 haplótipos mitocondriais tRNA/COI, embora com pouca divergência entre eles, foram identificados. Haplótipos tRNA/COI compartilhados entre grupos de amostras procedentes de diferentes localidades foram observados. Uma possível explicação para este compartilhamento de haplótipos é a prática comum de transporte de colônias por meliponicultores na região amostrada. Análises por AMOVA resultaram na observação de que esse transporte de colônias pode estar contribuindo para a diminuição da endogamia, e assim, favorecendo a preservação da espécie. Os valores de ST obtidos foram acima de 0,25 (0,41 e 0,36 antes e depois do transporte de colônias, respectivamente), sugerindo alta estruturação geográfica da população de M. capixaba analisada. A rede de haplótipos e as árvores UPGMA e Dollo Parcimônia obtidas mostraram baixa divergência genética entre os haplótipos identificados e a mesma divisão de grupos de haplótipos. Esforços no sentido de conduzir o manejo e conservação de M. capixaba devem ser efetuados visando elevar a população em número de colônias, preservar a diversidade genética, reintroduzir colônias, da mesma região ou da região mais próxima, em áreas onde essa espécie foi extinta ou está drasticamente reduzida, bem como assegurar a integridade de toda sua restrita área de ocorrência que se encontra bastante degradada.
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    Histologia testicular e caracterização dos estádios do ciclo do epitélio seminífero de Hemidactylus mabouia (Moreau de Jonnès, 1818) (Reptilia, Squamata, Sauria, Gekkonidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-27) Silveira, Juliana de Assis; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Lino Neto, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786229P1; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; http://lattes.cnpq.br/1617321679749887; Rocha, Juliana Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790471J6; Sartori, Sirlene Souza Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704296D0; Drummond, Cristina Delarete; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705434T6
    Estudos relacionados à histologia testicular de répteis são escassos. Para Hemidactylus mabouia, não existem relatos na literatura que retratem aspectos morfológicos do seu ciclo reprodutivo e do processo espermatogênico. Assim, neste trabalho caracterizamos morfologicamente o testículo de H. mabouia, gerando dados que contribuem para o entendimento de sua biologia reprodutiva. Os espermatozóides de H. mabouia apresentam morfologia e medidas espermáticas semelhantes àquelas registradas para a maioria das espécies de répteis estudadas. Contudo, o comprimento da peça intermediária é o maior já descrito para répteis. O testículo de H. mabouia é formado predominantemente por túbulos seminíferos conectados por pouquíssimo tecido intersticial. O epitélio seminífero apresenta vários tipos celulares com características morfológicas e estruturais semelhantes àquelas descritas para outros répteis e para a maioria das espécies de mamíferos. A presença de células germinativas em todas as fases de maturação e de numerosos espermatozóides no lume tubular demonstra que H. mabouia apresenta atividade espermatogênica contínua ao longo do ano. As células de Leydig são raras no tecido intersticial de H. mabouia, contrastando com a maioria das espécies estudadas. O presente trabalho constitui o primeiro relato de classificação do ciclo espermatogênico de répteis em estádios. Foram identificados sete estádios nos túbulos seminíferos de H. mabouia, de acordo com o método da morfologia tubular, sendo estes muito variáveis quanto à composição de células germinativas. Tais estádios possuem um arranjo helicoidal semelhante àquele descrito em aves e em alguns primatas, diferindo substancialmente do padrão segmentar observado na maioria dos mamíferos. Os parâmetros reprodutivos descritos neste trabalho permitem estabelecer H. mabouia como modelo promissor para estudos morfológicos comparativos entre répteis. Além disso, a escassez de dados referentes à biologia reprodutiva da espécie justifica estudos adicionais relativos ao seu ciclo reprodutivo e ao seu processo espermatogênico.
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    Variabilidade genética de Melipona capixaba MOURE & CAMARGO, 1994 (Hymenoptera: Apidae), espécie ameaçada de extinção: subsídios para sua conservação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-19) Nogueira, Juliano; Salomão, Tânia Maria Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787017A5; Campos, Lúcio Antonio de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783908P9; Tavares, Mara Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798782P4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4533555E0; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6
    Melipona capixaba é uma espécie de abelha ameaçada de extinção, endêmica do Estado do Espírito Santo, mais especificamente restrita a formações florestais, em áreas montanhosas, de regiões próximas ao município de Domingos Martins (Região Serrana). O presente estudo teve como finalidade estimar a variabilidade genética de colônias de M. capixaba. Para tanto, foram utilizadas amostras de 95 colônias da espécie, oriundas de oito municípios capixabas. As amostras tiveram seu DNA extraído e submetido à amplificação e o produto da PCR foi avaliado por meio de eletroforese em gel de agarose (1,5%). Um conjunto de dez primers de ISSR foi utilizado nas análises o que resultou em um total de 118 bandas, das quais 61,02% foram polimórficas. A diversidade genética de Nei (1973) e o índice de Shannon para a espécie foram estimados em 0,19 e 0,29, respectivamente. A matriz de distância genética apresentou baixas distâncias genéticas entre as colônias das 23 localidades amostradas e não houve relação entre as distâncias geográficas e genéticas. As análises de agrupamento (UPGMA), bem como as projeções tridimensionais mostraram a existência de estruturação genética, porém esta não tem relação com as distâncias geográficas. A AMOVA demonstrou que a maior parte da variabilidade é devida às variações existentes dentro das próprias localidades. Utilizando o software STRUCTURE, as colônias foram organizadas em quatro grupos e 25 subgrupos, diferindo das análises anteriores, o que possibilitou uma melhor separação das amostras. Esta divisão em grupos e subgrupos pode servir de ponto de partida para as estratégias de manejo e conservação.