Biologia Celular e Estrutural
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Item Análise proteômica de espermatecas de fêmeas virgens e rainhas fecundadas de Atta sexdens rubropilosa FOREL, 1908 (Hymenoptera: Formicidae)(Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-17) Malta, Juliana; Salomão, Tânia Maria Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787017A5; http://lattes.cnpq.br/4648922320228181; Pereira, Maria Cristina Baracat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780021E6; Ribeiro, Myriam Marques Ramos; http://lattes.cnpq.br/9067587442716563As formigas cortadeiras do gênero Atta, popularmente conhecidas como saúvas, pertencem à Tribo Attini, família Formicidae e ordem Hymenoptera, a qual também inclui as abelhas e as vespas. Assim como na maioria das fêmeas de insetos, as rainhas deste gênero possuem um órgão que armazena espermatozóides após o acasalamento, conhecido como espermateca. A estocagem do esperma na espermateca permite a fertilização dos ovos independentemente da presença do macho. O tempo de armazenamento do esperma varia entre os insetos, podendo chegar a 20 anos nas formigas. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar proteínas diferencialmente expressas na espermateca de fêmeas virgens e de rainhas fecundadas da espécie de formiga cortadeira Atta sexdens rubropilosa, visando obter dados que poderão contribuir para o entendimento da biologia reprodutiva dessa espécie. Para isso, fêmeas virgens e rainhas fecundadas foram coletadas no campo no dia da revoada e as espermatecas dissecadas. Posteriormente, as proteínas das espermatecas foram extraídas e submetidas à eletroforese bidimensional. Os perfis protéicos foram analisados e 22 spots que indicavam expressão diferencial foram excisados e submetidos à espectrometria de massas para identificação. Dentre as proteínas presentes nestes 22 spots, 16 apresentaram possível homologia com proteínas descritas nos bancos de dados utilizados, sendo que seis foram consideradas proteínas desconhecidas. Apenas a proteína Actina 5-C, identificada na espermateca de rainhas fecundadas, apresentou dados de identificação significativa, embora os valores de massa e pI da maioria das outras proteínas tenham sido próximos aos da proteína com a qual houve homologia. Além disso, valores de % de cobertura da sequência, scores e número de matchs foram consideráveis para algumas das proteínas avaliadas, o que indica que estudos mais detalhados com essas proteínas poderão ser úteis para ampliar os conhecimentos acerca das mesmas e facilitar a sua real identificação. Os resultados obtidos poderão também ser úteis em estudos futuros objetivando a compreensão do papel de proteínas da espermateca de A. sexdens rubropilosa e, consequentemente, de outros insetos, no processo de armazenamento e manutenção de grandes quantidades de gametas viáveis nesse órgão.Item ANÁLISES CITOGENÉTICAS EM Melipona paraensis (HYMENOPTERA: APIDAE)(Universidade Federal de Viçosa, 2014-01-27) Cassinela, Edson Kuatelela; Salomão, Tânia Maria Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787017A5; http://lattes.cnpq.br/1080827456778993; Lopes, Denilce Meneses; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707735U1; Azevedo, Dihego de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2724379332986984Técnicas citogenéticas são ferramentas muito úteis nos estudos de caracterização e diferenciação de espécies. Amostras de Melipona paraensis foram coletadas em Altamira no estado do Pará e utilizadas para descrever o cariótipo da espécie, determinar o conteúdo de heterocromatina, sua localização e composição de bases da cromatina, utilizando técnicas de coloração convencional, banda C e os fluorocromos CMA3/DA/DAPI. Este é o primeiro estudo de citogenética com a abelha sem ferrão M. paraensis. A coloração convencional revelou que esta espécie tem um número de cromossomos de 2n=18. A técnica de Banda C mostrou alto conteúdo de heterocromatina que está distribuída em todo cromossomo. O alto conteúdo de heterocromatina posiciona M. paraensis no Grupo II que inclui as espécies de Melipona com alto conteúdo de heterocromatina. O fluorocromo DAPI marcou fortemente a região de heterocromatina indicando que estas regiões devem ser ricas em pares de base AT. O fluorocromo CMA3 marcou as extremidades dos cromossomos que correspondem à eucromatina. Esta região mais fortemente marcada com fluorocromo CMA3 pode indicar ser esta, a região organizadora do nucléolo. FISH evidenciou marcações mais claras e brilhantes que foram observadas em regiões específicas dos cromossomos. Estas marcações podem estar indicando a posição do centrômero nos cromossomos avaliados, resultado este, relatado pela primeira vez em Melipona de alto conteúdo de heterocromatina.Item Caracterização de retrotransposons LTR e variabilidade genética em populações de Sclerotinia sclerotiorum do Estado de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2014-06-18) Goldfarb, Míriam; Salomão, Tânia Maria Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787017A5; http://lattes.cnpq.br/1425546559330431; Lopes, Denilce Meneses; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707735U1; Queiroz, Marisa Vieira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785812Z5; Santana, Mateus Ferreira; http://lattes.cnpq.br/1245825021506199; Barros, Everaldo Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781285J6Sclerotinia sclerotiorum é o agente causal do mofo-branco e pode causar doenças em mais de 200 gêneros de plantas, abrangendo 408 espécies hospedeiras. Os elementos transponíveis encontrados no genoma de diversos fungos, podem ser utilizados como marcadores para traçar o perfil genético de populações de fungos fitopatogênicos. Os objetivos deste trabalho foram: i) identificar e classificar retrotransposons no genoma de S. sclerotiorum e utilizá-los como marcadores moleculares por meio da técnica IRAP (Inter Retrotransposon Amplified Polymorphism) e ii) estimar a variabilidade genética de S. sclerotiorum de diferentes regiões do estado de Minas Gerais. Foram identificados no banco genômico de Sclerotinia sclerotiorum dois retrotransposons denominados de Copia-LTR_SS e Gypsy-LTR_SS. Esses elementos pertencem às superfamílias Copia e Gypsy, respectivamente. O retroelemento Copia- LTR_SS possui sequências de 5.344 pb, uma ORF (sequência de leitura aberta) que codifica as proteínas gag e a presença de todas as proteínas da região pol, incluindo as enzimas que integram o transposon no genoma. O retroelemento Gypsy-LTR_SS possui sequências de 6.469 pb, sequências que codificam a proteína gag e a região pol com apenas sequências que codificam as enzimas transcriptase reversa e RNAse H. Os dois elementos possuem regiões PPT (Polypurine Tract) e PBS (Primer Binding Site). Um grande número de LTRs-Solo e elementos TRIMs foram identificados como também a presença de mecanismo de silenciamento do tipo RIP (Repeat-Induced Point Mutation) capaz de inativar os transposons por meio mutações pontuais. A presença de LTR- Solo e TRIM (terminal-repeat retrotransposon in miniature) em S. sclerotiorum evidencia a ocorrência de recombinações no genoma desta espécie de fungo e sugere uma restruturação do mesmo mediado por elementos transponíveis. O marcador molecular IRAP foi eficiente para identificar marcas polimórficas no genoma de S. sclerotiorum, permitindo assim o estudo de variabilidade genética neste fungo. Foi estimada a variabilidade genética em populações de S. sclerotiorum do estado de Minas Gerais, compreendendo 98 isolados procedentes de quatro regiões geográficas (Zona da Mata, Noroeste, Sul e Triângulo Mineiro). Alta diversidade genética foi observada em todas as populações avaliadas, sendo os valores de diversidade gênica de Nei e dos índices de Shannon estimados em 0,17 a 0,35 (diversidade gênica de Nei) e 0,27 a 0,52 (Índice de Shannon). A análise da AMOVA resultou em altos valores de variação gênica dentro das subpopulações analisadas sendo de 99,74% para as subpopulações da Zona da Mata e de 100% para as do Noroeste. Os baixos valores de Fst para Zona da Mata (0,00262) e Noroeste (-0,02150) indicam que nestas duas populações suas respectivas subpopulações não estão geneticamente estruturadas quanto à região geográfica. O marcador molecular IRAP foi eficiente para identificar marcas polimórficas no genoma de S. sclerotiorum. O presente trabalho é o primeiro estudo relatado sobre análise de diversidade S. sclerotiorum com base em transposons. Os dados obtidos poderão contribuir para a implementação de estratégias de controle e manejo do mofo-branco bem como para elaboração de programas de melhoramento genético do feijoeiro.Item Estrutura genética de Melipona capixaba Moure e Camargo, 1994 (Hymenoptera: Apidae)(Universidade Federal de Viçosa, 2009-08-06) Ramos, Josemar de Carvalho; Tavares, Mara Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798782P4; Campos, Lúcio Antonio de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783908P9; Salomão, Tânia Maria Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787017A5; http://lattes.cnpq.br/5342831729440086; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6A abelha indígena Melipona capixaba, popularmente conhecida como ''uruçu preto'' ou “uruçu negra”, é endêmica da região serrana do Estado do Espírito Santo, Brasil, e está incluída, desde 2003, na lista de espécies ameaçadas do IBAMA, sendo o único inseto eussocial nesta lista. Com o objetivo de caracterizar a diversidade genética e estrutura populacional dessa abelha, foram realizados estudos com operária de M. capixaba coletadas em diversas localidades abrangendo os municípios de Afonso Cláudio, Alfredo Chaves, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Marechal Floriano, Santa Maria de Jetibá, Santa Tereza, Vargem Alta e Venda Nova do Imigrante. Empregando primers específicos, o DNA total de 93 operárias de M. capixaba foi utilizado para amplificar sequências completas da região ITS-1/5.8S/ITS-2 (ITS/5.8S) do rDNA nuclear e da região tRNATyr/COI/tRNALeuL2 (tRNA/COI) do mtDNA seguido pela digestão com enzimas de restrição e caracterização dos padrões eletroforéticos de restrição. Nenhum polimorfismo foi identificado na região ITS/5.8S sugerindo vulnerabilidade em termos de variabilidade genética da espécie. Em contrapartida, 8 haplótipos mitocondriais tRNA/COI, embora com pouca divergência entre eles, foram identificados. Haplótipos tRNA/COI compartilhados entre grupos de amostras procedentes de diferentes localidades foram observados. Uma possível explicação para este compartilhamento de haplótipos é a prática comum de transporte de colônias por meliponicultores na região amostrada. Análises por AMOVA resultaram na observação de que esse transporte de colônias pode estar contribuindo para a diminuição da endogamia, e assim, favorecendo a preservação da espécie. Os valores de ST obtidos foram acima de 0,25 (0,41 e 0,36 antes e depois do transporte de colônias, respectivamente), sugerindo alta estruturação geográfica da população de M. capixaba analisada. A rede de haplótipos e as árvores UPGMA e Dollo Parcimônia obtidas mostraram baixa divergência genética entre os haplótipos identificados e a mesma divisão de grupos de haplótipos. Esforços no sentido de conduzir o manejo e conservação de M. capixaba devem ser efetuados visando elevar a população em número de colônias, preservar a diversidade genética, reintroduzir colônias, da mesma região ou da região mais próxima, em áreas onde essa espécie foi extinta ou está drasticamente reduzida, bem como assegurar a integridade de toda sua restrita área de ocorrência que se encontra bastante degradada.Item Estudos moleculares e morfológico em abelhas do gênero Melipona (Hymenoptera)(Universidade Federal de Viçosa, 2012-04-05) Nascimento, Marcilia Aparecida do; Lopes, Denilce Meneses; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707735U1; Martins, Gustavo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762374U1; Salomão, Tânia Maria Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787017A5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4229902J0; Tavares, Mara Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798782P4; Costa, Marco Antonio; http://lattes.cnpq.br/8721647772738636; Pinto, Rosenilson; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4775353D2; Azevedo, Dihego de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2724379332986984O gênero Melipona é representado por 65 espécies reconhecidas de abelhas sem ferrão distribuídas nas regiões neotropical. Dentre estas espécies encontra-se M. scutellaris, abelha nativa, típica de regiões com clima e altitude diferentes do nordeste brasileiro, sendo, no estado da Bahia, encontrada em altitudes entre 36 e 1200 metros. Um dos objetivos deste estudo foi avaliar o efeito da altitude na diversidade genética e morfológica de populações de M. scutellaris coletadas em diferentes altitudes de regiões de Mata Atlântica e Caatinga do estado da Bahia. Este trabalho objetivou, também, investigar se a proteína heterocromatina 1 (HP1) é expressa no gênero Melipona. A diversidade genética foi estimada com base em haplótipos mitocondriais obtidos por PCR-RFLP da região COI/COII do DNA mitocondrial de 29 operárias amostradas nas localidades de Camaçari, Mundo Novo e Morro do Chapéu. Foi obtida uma composição haplotípica com 12 haplótipos. Haplótipos exclusivos e alta estruturação genética foram observados quando as três populações foram avaliadas. O dendrograma UPGMA mostrou a divisão das populações em dois grupos principais. A topologia do dendrograma mostra, maior diferenciação genética entre a população de Camaçari e as populações do Mundo Novo e Morro do Chapéu e uma estreita relação genética entre as populações do Mundo Novo e do Morro do Chapéu. Dados genéticos complementares poderão ser obtidos por avaliação de populações de M.scutellaris não analisadas, o que poderá permitir uma caracterização genética mais precisa deste grupo de abelhas. Utilizando microscopia eletrônica de varredura, sensilas antenais do tipo tricóides foram avaliadas nos três flagelômeros (F) mais distais ( F8, F9 e F10) de antenas de M. Scutellaris amostrada em localidades com altitudes de 200 m (Grupo 1) e acima de 900 m (Grupo 2). Sensilas de extremidade curva e de extremidade reta foram observadas nos dois grupos, no entanto, as sensilas de extremidade reta foram detectadas em maior número nas abelhas coletadas a 200 m e as de extremidade curva nas abelhas de altitude mais elevada (acima de 900 m). A comparação do número de sensilas de extremidade reta entre os flagelômeros das abelhas dos dois grupos resultou em diferença significativa para os três flagelômeros. No entanto, para sensila de extremidade curva, a diferença foi significativa apenas quando as sensilas do flagelômero F9 foram comparadas. Estes resultados poderão, no futuro, contribuir, para a compreensão das relações entre M. scutellaris e o ambiente em função da altitude. Uma das características do gênero Melipona é a variação no conteúdo de hetrocromatina (alto e baixo conteúdo) entre as espécies. Para investigar uma possível relação entre a proteína Heterocromatina 1 (HP1) e o conteúdo de heterocromatina deste gênero, duas espécies de Melipona, M. mondury (alto conteúdo) e M. quadrifasciata (baixo conteúdo) foram avaliadas com base em ensaio de imunolocalização e análise de Western Blot. O resultado obtido mostrou que a proteína HP1 é expressa nas duas espécies analisadas. A presença de três marcações de imunolocalização para HP1 para cada espécie sugere a detecção de possíveis isoformas de HP1. A marcação mais intensa de uma das possíveis isoformas de M. mondury sugere maior expressão da mesma nesta espécie. Ao contrário de M. quadrifasciata, M. mondury possui alto conteúdo de heterocromatina e análises posteriores poderão, no futuro, contribuir para verificar se existe relação com a isoforma mais expressa (marcação mais intensa) e o conteúdo de heterocromatina de M. mondury.Item Variabilidade genética de Melípona quadrifasciata (Hymenoptera: Apidae) no Estado de Minas Gerais com marcadores ISSR(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-14) Nascimento, Marcilia Aparecida do; Tavares, Mara Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798782P4; Campos, Lúcio Antonio de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783908P9; Salomão, Tânia Maria Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787017A5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4229902J0; Oliveira, Luiz Orlando de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781626T2; Waldschmidt, Ana Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784763Z7; Ferreira, Marcia Flores da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760918H6A subespécie Melipona quadrifasciata com faixas tergais contínuas e interrompidas foi estudada utilizando marcadores ISSR. Espécimes oriundos de 10 localidades do Estado de Minas Gerais foram analisados visando estimar a variabilidade genética. Para a reação de PCR foram utilizados 11 primers ISSR e um total de 147 bandas foram identificadas. A avaliação da diferenciação genética e estruturação populacional foram analisadas por meio dos programas NTSYS, ARLEQUIM 3.1, TFPGA, HICKORY e AIS. A diversidade gênica foi de 0,20 e o percentual de locos polimórficos foi de 59,18%. O agrupamento pelo método UPGMA permitiu a formação de quatro grupos distintos. Os indivíduos de faixas tergais contínuas foram incluídos em um único grupo e os demais foram distribuídos nos outros três grupos. Tanto a análise de variância molecular (AMOVA) com índice de fixação (Фst) acima de 0,25 e a estimativa de θΒ pelo método Bayesianio mostraram alta estruturação de M. qadrifasciata dentro das localidades. Esta estruturação pode estar relacionada a fatores biológicos como limitação de vôo de M. quadrifasciata e fatores geográficos como relevo e destruição do habitat natural. O teste de Mantel com uma correlação positiva de r = 0,28, mostrou baixa correlação entre distância genética e distância geográfica. Estudos moleculares mais detalhados associados às características geográficas das localidades amostradas deverão ser realizados visando a compreensão desta alta estruturação de M. quadrifasciata em Minas Gerais.