Economia Aplicada

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    Os efeitos dos gastos públicos em infraestrutura e em capital humano na renda per capita e na pobreza no Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-22) Cruz, Aline Cristina da; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Teixeira, Erly Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787961Y8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777318P4; Rodrigues, Rodrigo Vilela; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765660Y0; Corrêa, Wilson Luiz Rotatori; http://lattes.cnpq.br/2866199762489481; Carvalho, Luciano Dias de; http://lattes.cnpq.br/0061368522702958
    Os gastos em infraestrutura no Brasil apresentaram forte redução desde os anos de 1980, e as evidentes deficiências na infraestrutura física e social, entre outros entraves, contribuíram para as modestas taxas de crescimento econômico recentes do País. Além disso, o Brasil é um dos países mais desiguais do mundo com pobreza ainda inaceitável. Nesse contexto, questiona-se se Os efeitos dos gastos públicos, principalmente em infraestrutura e em capital humano, são apenas pró-crescimento ou também permitem o aumento da renda dos pobres no Brasil? Este estudo propôs identificar de que forma estes tipos de gastos públicos podem ser alocados, eficientemente, para atingir, simultaneamente, as metas de crescimento econômico e queda de pobreza. A hipótese é de que os gastos públicos em infraestrutura física e em capital humano elevam a produtividade total dos fatores, bem como o emprego e os salários, promovendo, portanto, o aumento da renda per capita e a redução da pobreza. Sob a premissa de que os fatores socioeconômicos ligados ao crescimento e à pobreza estão interrelacionados e são gerados num mesmo processo econômico, desenvolveu-se um sistema de equações simultâneas para estimar os efeitos diretos e indiretos de dispêndios públicos em capital físico e social sobre o crescimento e a pobreza do Brasil no período 1980-2007. Para tal, utilizou-se o Método dos Momentos Generalizados (GMM). Em primeiro lugar, comprovou-se a eficiência das despesas em educação e saúde, bem como em estradas e energia, quanto aos avanços nos estoques de capital humano e físico no País. Os resultados mostram que maior nível de escolaridade, melhores condições de saúde, acréscimos na formação bruta de capital fixo, além de melhorias na infraestrutura rodoviária e energética, contribuem, significativamente, para elevar a renda per capita da população brasileira e a produtividade total dos fatores. Sobre a ligação entre rendimento per capita e pobreza absoluta, o estudo evidencia que, apesar do crescimento econômico modesto e de a pobreza ainda ser um grave problema social, houve crescimento econômico acompanhado de queda na pobreza nas últimas décadas. No entanto, se por um lado, o PIB per capita e a PTF possuem relação inversa com o patamar de pobreza nacional, por outro lado, existe relação direta entre a concentração de renda e crescimento populacional e o número de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza. Sobre o mercado de trabalho, apenas os gastos públicos em saúde e em energia revelaram efeitos positivos diretos sobre o emprego, ao contrário dos gastos em educação e em rodovias, os quais contrariam, portanto, a hipótese do estudo de que todo tipo de gasto público em capital humano e em infraestrutura contribui para aumentar o emprego no País. O estudo permite, portanto, afirmar que, ainda que, indiretamente, os gastos públicos em capital humano (educação e saúde) e em infraestrutura física (transporte e energia) constituem medidas eficazes para a implantação de um modelo de crescimento com redução da pobreza. Ademais, conclui-se que os recursos públicos direcionados para provimento de infraestrutura física e social são práticas complementares, e, deste modo, não há trade offs entre estes tipos de políticas públicas.
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    Composição do agronegócio no Estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-13) Cruz, Aline Cristina da; Lírio, Viviani Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763739E6; Teixeira, Erly Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787961Y8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777318P4; Silveira, Suely de Fátima Ramos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704277E4; Parré, José Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723716U7; Campos, Antônio Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781810A0
    No novo padrão agrícola, estabelecido na década de 1990, nota-se maior segmentação e especialização do mercado de commodities. A tendência é de concentração das agroindústrias, verticalização da produção e formação de grandes conglomerados. Neste trabalho, avaliaram-se as transformações na composição da estrutura produtiva do agronegócio de Minas Gerais, em 1999, segundo as definições de agregado I (fornecedor de bens e insumos para a agropecuária), agregado II (produção agropecuária), agregado III (processamento e industrialização de bens agrícolas) e agregado IV (distribuição de bens agrícolas). Além disso, determinaram-se os efeitos de encadeamentos entre os setores, por meio dos índices de Rasmussen-Hirschman, campo de influência e índices puros de ligação. A análise de índices de ligações interindustriais de Rasmussen-Hischman apontou como setores-chave as atividades de metalurgia, celulose, papel e gráfica, e indústria têxtil. Na análise dos índices puros de ligação, que consideram o volume de produção, os setores-chave foram: indústria de alimentos, agropecuária, construção civil, metalurgia, comércio, serviços prestados às empresas, administração pública, transportes, refino do petróleo e serviços industriais de utilidade pública. De acordo com o campo de influência, os principais elos de ligação na economia de Minas Gerais, em 1999, foram dominados pelos setores: agropecuária; automóveis, caminhões e ônibus; celulose, papel e gráfica; artigos do vestuário e administração pública. No caso de investimentos que propiciem mudanças nos coeficientes técnicos de produção destas atividades, os efeitos advindos das relações intersetoriais se propagam mais rapidamente. Em uma segunda etapa, avaliando a estrutura de produção do agronegócio de Minas Gerais, evidencia-se a importância do agronegócio para a economia mineira, considerando a geração de renda de R$ 27.191.839 mil, que equivale a 31% da renda total do Estado de Minas Gerais. Além disso, o agronegócio mineiro participa com cerca de 10% da renda do agronegócio do País. Os resultados mostram que o agregado I, ou seja, os setores fornecedores de insumos e implementos para a produção rural, contribuem com 19,85% para o PIB do agronegócio mineiro. Se por um lado, a agropecuária (agregado II) possui forte contribuição (26,36%) na formação do PIB do agronegócio mineiro, por outro lado, a agroindústria mineira tem o menor peso relativo (13,72%), apontando a necessidade de um processo de dinamização nestes setores com vistas a sua estruturação para que possam ter condições de absorver o desenvolvimento de sua base agrícola. Quanto às atividades de distribuição final (agregado IV), estas contribuem com 40,07% do PIB do agronegócio mineiro. Portanto, esses setores têm maior representatividade no agronegócio de Minas Gerais, indicando que o Estado segue a tendência do País de descentralização da estrutura produtiva do agronegócio. Em relação ao grau de desenvolvimento do Estado ligado à estrutura do agronegócio, a economia mineira apresentou, em 1999, características de economia alimentar industrializada, considerando a participação da produção agropecuária menor que 30% do valor total do agronegócio.