Economia Aplicada

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    Brazilian future land-use dynamics and impacts of deforestation policies
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-06-03) Ambrósio, Geanderson Eduardo; Cunha, Dênis Antônio da; http://lattes.cnpq.br/0072191540199624
    Land use interacts with a dichotomous relationship between agricultural production and forest conservation, it depends on socioeconomic and biophysical features, and it has time and geographic specific dynamics. National environmental policies can drive national land-use change (LUC) and, due to interconnected global markets, it affects international land dynamics in positive or negative ways. The present research uses a global land-use model to assess Brazilian land-use dynamics by projecting and evaluating i) Brazilian LUC over this century and ii) the national and international impacts of Brazilian deforestation policies over 2050. Results on LUC over this century suggest that Brazilian land use can evolve in diverse pathways depending on the socioeconomic and biophysical assumptions. Pastureland presents an important decrease in the next decades while cropland takes over it and keeps increasing up to 2040, especially in the South and Northeast. Deforestation and depletion of natural land fade out in the next decades and this dynamic can be due to the abandonment of pasturelands and to policies to reduce deforestation. If the world tracks the path to stay below the 2- degree warming, Brazil would benefit of the establishment of a biofuel market by producing and exporting bioenergy crops, but at the cost of increased food prices due to higher land competition. Results on the impacts of deforestation mitigation revealed that these policies have a major impact on reducing deforestation in Brazil. Mitigation policies for Legal Amazon and Cerrado present a net saving of up to 50 million ha of forestland from 1995 to 2050 and are associated with higher crop yields. This policy promotes agricultural reallocation to other countries, resulting in deforestation and Carbon emissions in these countries, but such effects are lower than the Brazilian mitigation. This counterbalancing demonstrates that Brazil’s mitigation results are higher than its effective contribution to global mitigation. By one side, the diverse land-use pathways to 2100 suggest that Brazil may still have time to drive its LUC according to its interests. However, as relative global results are lower than the individual Brazilian achievement, the time that Brazil may still have to act and drive its land use may also be used to design cooperative international policies in order to enhance global effectiveness.
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    Análise das Relações Entre Desenvolvimento Humano Microrregional e as Emissões Brasileiras de Gases De Efeito Estufa
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-02-24) Ambrósio, Geanderson Eduardo; Cunha, Dênis Antônio da
    Historicamente, o desenvolvimento humano tem se pautado em ganhos econômicos associados a atividades energo-intensivas, as quais, muitas vezes, emitem grande massa de Gases de Efeito Estufa (GEE’s). Essa conjuntura demanda que sejam estipuladas metas globais de mitigação desses gases, de modo a desassociar o desenvolvimento humano das emissões e evitar alterações climáticas indesejáveis. O Brasil se apresenta como um dos países que mais emitem GEE’s, mas possui também alto potencial de mitigação. Para que esse potencial seja explorado sem que se comprometa o desenvolvimento das sociedades menos desenvolvidas, é de fundamental importância que se discuta tais reduções em âmbito intranacional e numa perspectiva de equidade distributiva. Na presente pesquisa, são apresentadas algumas considerações sobre quais microrregiões brasileiras devem reduzir emissões de GEE’s, quando as reduções devem ser iniciadas e qual a sua magnitude. Para tanto, partiu-se da pressuposição metodológica, já estabelecida na literatura, de que o desenvolvimento humano e a massa de emissões se apresentem no futuro tal como se observou seu comportamento no passado. Além disso, pressupõe-se que uma vez que uma microrregião torna-se desenvolvida, ela seja capaz de manter os ganhos de desenvolvimento humano sem a necessidade de continuar a elevar as taxas de emissões xiide GEEs. O Índice de Desenvolvimento Humano Microregional (IDHMicro) e as emissões de dióxido de carbono equivalente (CO 2 eq) foram extrapolados até o ano de 2050, o que permitiu calcular quando as microrregiões se tornarão desenvolvidas e a massa de GEE’s emitida. O Brasil deve lançar 300 Gt de CO 2 eq na atmosfera entre 2011 e 2050, dos quais somente 50 Gt serão emitidas pelas microrregiões antes que se desenvolvam e 250 Gt serão lançados após o desenvolvimento. Também foram determinadas metas nacionais de mitigação e estruturados esquemas de redução proporcionais ao desenvolvimento de cada microrregião. A microrregião de São Paulo (SP), a mais desenvolvida do país, seria a maior responsável por mitigações, emitindo, em 2050, 90% a menos do que o valor observado em 2010. Por outro lado, microrregiões menos desenvolvidas teriam reduções menos impactantes. Por exemplo, Vale do Ipanema (PE) deverá emitir, em 2050, apenas 10% abaixo do valor observado em 2010. O resultado agregado seria a emissão nacional, em 2050, de 56,5% abaixo do observado em 2010 e as emissões acumuladas entre 2011 e 2050 reduziriam em 130 Gt CO 2 eq em relação a projeção inicial (300 Gt). Associar a magnitude das reduções ao presente nível de desenvolvimento humano das microrregiões incentiva a adoção de políticas que privilegiem ambas as variáveis, dado que o planejador político terá de lidar tanto com a crescente demanda por melhores padrões de vida quanto com a crescente magnitude da redução de emissões. As disparidades entre metas de mitigação das diversas microrregiões a partir de uma perspectiva de equidade distributiva apresentadas neste exercício de simulação ressaltaram a importância de considerar as heterogeneidades na determinação das metas individuais de mitigação. De modo geral, entende-se que as proposições e discussões apresentadas devem ser consideradas na formulação de políticas de mitigação no Brasil independentemente da meta de redução adotada.