Agroquímica

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    Otimização e validação da técnica microextração em fase sólida para determinação de Trihalometanos em água
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-03-31) Leles, Telma Chaves; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/9610324022720611
    Os trihalometanos (THMs), compostos organoclorados formados no processo de cloração da água, apresentam potencial carcinogênico, que tornam a sua presença indesejável, na água potável. Em razão dos riscos à saúde humana, várias técnicas de extração e análise vêm sendo utilizadas no monitoramento destes compostos, dentre eles a microextração em fase sólida (SPME). Essa técnica consiste em colocar em contato uma fibra revestida com material adsorvente com os vapores do analito obtidos pelo aquecimento de certo volume da amostra mantida em um recipiente hermeticamente fechado. Como são estabelecidos equilíbrios entre o analito gasoso e as matrizes (água e fibra), alguns fatores podem influenciar quantitativamente nas extrações. Numa primeira etapa foi realizado um experimento, baseado num planejamento fatorial, em que foram avaliados os efeitos da força iônica, do tempo e da temperatura de aquecimento na extração de quatro THMs em água, tendo como resposta as áreas dos picos no cromatograma. Verificou-se a inexistência de um efeito de interação estatisticamente significativo entre os fatores estudados. A influência do tipo de fibra, volume da amostra e do tempo de “splitless” do analito foram estudados por procedimento univariado. Uma vez otimizada a técnica de extração de THMs em água e da análise dos mesmos por cromatografia gasosa, procurou-se determinar os principais parâmetros de validação da técnica: Limite de detecção, limite de quantificação, precisão (repetibilidade e precisão intermediária) e exatidão. Os parâmetros da validação da técnica de SPME de THMs em água apresentaram uma faixa de linearidade, precisão e exatidão adequadas, além de um LD de 0,010; 0,005; 0,001 e 0,020 μg L-1 para o CHCl3, CHCl2Br, CHClBr2 e CHBr3, respectivamente, bem inferior aos limites estabelecidos pela legislação. A técnica foi aplicada a um conjunto de amostras coletadas na rede de distribuição de água potável da UFV. Os resultados mostraram teores de THMs bem abaixo do limite estabelecido pela legislação, permitindo concluir que o manancial que abastece a UFV está em boa condição e que o tratamento convencional é adequado.
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    Determinação de resíduos de organoclorados em águas e sedimentos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-05-24) Flores, Araceli Verónica; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/0085257530517329
    Vários inseticidas organoclorados têm seu uso restrito no Brasil desde 1985, entretanto sua presença ainda tem sido detectada no meio ambiente em razão de sua elevada persistência e do uso clandestino. Confirmando tal fato, recentemente foram detectados resíduos de cinco organoclorados nas águas do ribeirão São Bartolomeu, no município de Viçosa, MG. Neste trabalho, procurou-se estabelecer metodologias de extração e quantificação de alguns organoclorados em sedimentos e águas, com a finalidade de avaliar a possível contaminação por organoclorados de sedimentos e águas do ribeirão São Bartolomeu. Duas técnicas de extração de resíduos de organoclorados em sedimentos foram otimizadas. Para otimização das técnicas de extração líquido- sólido e extração por Soxhlet, foram utilizados padrões dos cinco organoclorados (MP1) encontrados anteriormente nas águas do referido ribeirão. As condições dessas técnicas de extração foram otimizadas, alterando-se o solvente extrator e seu volume, bem como o tempo de extração. Os extratos obtidos foram quantificados por CG, empregando-se DCE e coluna capilar BP-5. A técnica usada em rotina otimizada (líquido-sólido) mostrou-se eficiente para extrair os cinco padrões estudados, com taxas de recuperação acima de 81%. A extração por Soxhlet otimizada apresentou baixas taxas de recuperação nos padrões αHCH (39%) e Aldrin (32%). Nos demais organoclorados, as taxas recuperadas variaram de 89 a 99%. Depois de estabelecidas as condições ótimas de extração e quantificação dos cinco organoclorados em sedimentos, avaliou-se a eficiência dessas técnicas em outros padrões de organoclorados (MP2 contendo 15 padrões). Os métodos empregados em sedimentos apresentaram recuperação acima de 75% para 12 organoclorados pela técnica utilizada em laboratórios de análise de rotina e para oito pela extração por Soxhlet, indicando dessa forma, que a primeira técnica apresentou melhores resultados. Avaliou-se também a eficiência da extração desses mesmos compostos em águas. As técnicas empregadas foram a extração líquido-líquido (ELL) e a destilação e extração simultâneas (DES). A ELL foi eficiente em 14 organoclorados e a DES, somente em seis, apresentando taxas de recuperação superiores a 72%. De posse desses resultados, as técnicas foram aplicadas em amostras de sedimento e água coletadas no ribeirão São Bartolomeu, em três sítios de amostragem. Nas amostras de sedimento foram encontrados traços dos organoclorados αHCH e pp DDT e nas águas Heptacloro Epóxido, Endrin e op DDT. Os níveis encontrados estavam dentro do limite aceitável pela legislação brasileira para águas.
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    Avaliação da percolação do triadimenol no solo por cromatografia gasosa e cromatografia líquida de alta eficiência
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998-09-11) Matrangolo, Paulo Fernando Rodrigues; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/7176132807666750
    Este trabalho teve como objetivos estudar a percolação do triadimenol em amostras de dois solos, coletados em locais diferentes e cultivados com o cafeeiro na microrregião de Viçosa, bem como a sua quantificação por Cromatografia Gasosa (CG) e por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). A associação entre o triadimenol com o dissulfoton constitui uma mistura de um fungicida mais um inseticida utilizado na cafeicultura no combate da ferrugem e do bicho mineiro. Entretanto, são escassos os estudos envolvendo a percolação desses agroquímicos em solos cultivados com o cafeeiro. Foram coletadas amostras nas profundidades de 0 a 5 e de 5 a 20 cm para montagem das colunas de solo, utilizando-se tubos de PVC de 10 cm de diâmetro interno. No estudo da percolação foram montados sistemas de 0 a 5 e de 0 a 10 cm, onde foram aplicados 0,5 e 1,0 mL de solução-padrão de triadimenol 1.000 μg mL-1. As amostras foram submetidas a uma simulação de chuva de 60 mm. A água que percolou os sistemas foi coletada, o pesticida extraído e, em seguida, realizada a etapa de clean up. Os extratos obtidos foram então quantificados por CG e por CLAE. A fase móvel empregada na quantificação do triadimenol por CLAE realizou-se previamente por Cromatografia em Camada Delgada (CCD). Os melhores resultados foram obtidos com uma mistura de diclorometano:acetato de etila 3:7, com um fluxo de fase móvel de 0,6 mL min-1 e tempo de retenção de 10 min para o composto. O limite de detecção do triadimenol foi de 0,01 ng mL-1 para CLAE e de 0,1 ng mL-1 para CG. Testes para verificação do limite de detecção do composto foram realizados por meio de injeções sucessivas, em diferentes concentrações do padrão de triadimenol em acetato de etila, obtendo-se o limite de detecção de 0,01 ng mL-1 para CLAE e de 0,01 μg mL-1 para CG. Testes de recuperação, após extração de amostras de água deionizada fortificadas com 2 μg mL-1 de triadimenol, apresentaram rendimento de extração de 91,34%. Mediante aplicação de 0,5 e 1,0 mL de uma solução padrão 1.000 μg mL-1 de triadimenol, em colunas de solo de 5,0, cm encontraram-se valores inferiores a 1% de princípio ativo nos dois solos estudados, tanto por CLAE como por CG. Nas amostras de água que percolaram as colunas de solo de 10 cm não se detectou presença do princípio ativo triadimenol. Estes resultados mostram que dificilmente esse princípio ativo irá contaminar os lençóis freáticos. Quando comparadas as técnicas de quantificação, CLAE e CG, pode-se verificar que, para as amostras de água, a CLAE apresentou resultados muito próximos aos obtidos por CG na análise do triadimenol.
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    Desenvolvimento de métodos baseados na microextração líquido-líquido dispersiva e partição em baixa temperatura para determinação multirresíduo de agrotóxicos em água e solo por cromatografia gasosa
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-08-20) Alves, Renata Domingos; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/0515651682967753
    A microbacia hidrográfica do rio Manhuaçu é uma sub-bacia do Rio Doce, cujo principal rio é o rio Manhuaçu. Essa bacia se localiza na zona leste de Minas Gerais, que se destaca pela grande produção de café. A região ainda caracteriza-se pelo relevo acidentado, favorecendo a erosão e também, com grandes possibilidades de que os agrotóxicos e fertilizantes aplicados nas plantações de café contaminem as águas superficiais. Diante deste cenário, o objetivo deste trabalho foi diagnosticar essa região com relação à presença de resíduos de agrotóxicos e metais. Para alcançar este objetivo foram desenvolvidos métodos analíticos para a determinação de resíduos de 15 agrotóxicos de diferentes classes (aldrin, azoxistrobina, clorotalonil, clorpirifós, ciproconazol, DDT, dieldrin, difenoconazol, disulfotom, endosulfam, hexaclorobenzeno, lindano, tiametoxam e triadimenol) em amostras de água e solo. Foram determinados também os metais Co, Cr, Cu, Fe, Mn, Ni, Pb e Zn em amostras de água. A separação, identificação e quantificação dos agrotóxicos foram realizadas por cromatografia gasosa com detecção por captura de elétrons. As técnicas extração líquido-líquido com partição em baixa temperatura (LLE/LTP) e microextração líquido-líquido dispersiva com solvente de baixa densidade (DLLME/LDS) foram otimizadas e validadas para extração dos resíduos de agrotóxicos de amostras de água. Para análise das amostras de solo foi desenvolvido um novo método hifenando as técnicas extração sólido líquido com partição em baixa temperatura (SLE/LTP) e microextração líquido-líquido dispersiva com partição a baixa temperatura (DLLME/LDS/LTP) e cromatografia gasosa. Nas condições otimizadas, para amostras de água foram obtidos limites de detecção (LOD) na faixa de 0,7 à 91 μg L-1 para LLE/LTP e de 0,007 a 2 μg L-1 para DLLME/LDS. Para as amostras de solo, o limite de detecção do método SLE/LTP- DLLME/LDS/LTP variou de 0,4 a 479 μg kg-1. De modo geral as recuperações para a maioria dos compostos ficaram na faixa de 70-120%, com desvio padrão relativo (RDS) abaixo de 20%, para ambas as matrizes. Para água, foi verificado um efeito de matriz mínimo para a maioria dos agrotóxicos. Entretanto, para o solo, uma supressão média da resposta cromatográfica (-20 a -50%) para a maioria dos agrotóxicos (87%) foi verificada. O fator de enriquecimento do método DLLME/LDS, para água, variou de 37 a 110. Para solo, o fator de enriquecimento variou de 1,5 a 24,5. A espectrometria de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado (ICP- OES) foi utilizada para a determinação de metais em amostras de águas. Os valores de LOD da técnica variaram de 3 a 50 μg L-1. As recuperações para amostras de água avaliadas em três níveis de fortificação variaram de 70 a 110% com desvios padrão relativos entre 0,5 a 19%. Os métodos DLLME/LDS-GC/ECD, SLE/LTP- DLLME/LDS/LTP-GC/ECD foram aplicados em análises de amostras de água e solos da região cafeicultora em estudo. Nenhum dos agrotóxicos monitorados foi detectado nas amostras de águas superficiais e solos nos períodos avaliados. A técnica ICP-OES foi utilizada para determinação de metais em amostras de água. Foram encontrados Fe, Mn, e Pb (este último em uma amostra) em concentrações acima do limite máximo estabelecido pela legislação brasileira. Verificou-se que DLLME/LDS apresenta limites de detecção e quantificação mais baixos que LLE/LTP, sendo, portanto, mais adequado na determinação de agrotóxicos em nível de traço. Destaca-se, porém, que LLE/LTP é mais simples e rápida que DLLME/LDS sendo mais adequado para análises de rotina que não exijam elevada sensibilidade. Ressalta-se, que pela primeira vez a etapa de centrifugação da técnica DLLME, utilizada para acelerar a separação de fases, foi substituída pelo abaixamento de temperatura no novo método desenvolvido, obtendo-se resultados semelhantes e uma etapa menos laboriosa. Desta maneira, ao melhor de nosso conhecimento, a combinação de SLE/LTP com DLLME/LDS/LTP foi realizada pela primeira vez para determinação de níveis traço de agrotóxicos de difererentes classes em solos agrícolas. O novo método SLE/LTP-DLLME/LDS/LTP-GC/ECD é linear, exato, preciso, utiliza pouca quantidade de solvente orgânico e apresenta bom fator de enriquecimento de maneira a permitir a utilização deste para análise de traço de resíduos de agrotóxicos em amostras de solos.
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    Mobilidade de atrazine e ametryn em Latossolo Vermelho-Amarelo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-27) Paula, Rodrigo Tavares de; Neves, Antônio Augusto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788868U1; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671U3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4775010D4; Faria, Anízio Márcio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766994J2; Reis, Efraim Lázaro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788214H7
    Avaliou-se neste trabalho a mobilidade de atrazine e ametryn no perfil de um Latossolo Vermelho-Amarelo por um período de 90 dias. Sistemas de percolação foram construídos utilizando-se colunas de lixiviação de 15 cm de altura preenchidas com solo. A cada dez dias, após a aplicação dos herbicidas no topo das colunas, foi aplicada uma chuva e o atrazine e o ametryn foram quantificados em três profundidades, 0 a 5, 5 a 10 e 10 a 15 cm e também na água que percolou as colunas. Para a quantificação dos herbicidas, a técnica de extração sólido-líquido com partição em baixa temperatura (ESL-PBT) foi otimizada e validada. Os extratos obtidos foram analisados por cromatografia gasosa com detecção por ionização em chama. Observou-se que tanto o atrazine quanto o ametryn foram detectados em maior concentração na primeira camada de solo. Na segunda camada o ametryn foi detectado em concentrações inferiores a 9 % da quantidade total aplicada enquanto que o atrazine apresentou concentrações superiores ao limite de quantificação até 70 dias após sua aplicação nesta profundidade. Na terceira camada de solo, o atrazine foi detectado aos 10, 20 e 30 dias após a sua aplicação em quantidades inferiores a 3 % da quantidade aplicada e o ametryn foi detectado em concentrações inferiores a 5 % até 50 dias, reaparecendo após 80 dias. Na água percolada, tanto o atrazine quanto o ametryn foram detectados entre 6 e 9 % da quantidade aplicada no tempo de 0 e 10 dias de experimento. Essa quantidade decresceu até aos 50 dias de experimento. Após esse período, a quantidade de atrazine e de ametryn na água percolada foi inferior ao limite de quantificação e apenas no 90º dia o ametryn foi quantificado em 1,6 % do total aplicado. Ambos os herbicidas foram sensíveis à fotodegradação, todavia o ametryn apresentou maior estabilidade que o atrazine sendo mais persistente no solo. Concluiu-se que, tanto o atrazine quanto o ametryn, podem alcançar águas subterrâneas, sendo maior o potencial do ametryn pois possui maior meia-vida no solo.
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    Análise multirresíduo de inseticidas em batata (Solanum tuberosum L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-28) Dardengo, Raquel Pellanda; Neves, Antônio Augusto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788868U1; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671U3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4779621T7; Zambolim, Laércio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787254T6; Reis, César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785327P6; Jardim, Isabel Cristina Sales Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783282T3
    O objetivo deste trabalho foi desenvolver e validar a técnica extração sólido-líquido e purificação em baixa temperatura (ESL-PBT) para análise de resíduos dos inseticidas clorpirifós, λ-cialotrina, cipermetrina e deltametrina em batata. Na etapa de otimização, foi realizada a extração dos agrotóxicos de interesse de amostras de batata fortificadas, com misturas extratoras (água, acetonitrila e acetato de etila) determinadas através de um planejamento experimental, tendo como resposta a eficiência na extração dos inseticidas. As amostras de batata com as misturas extratoras, em fase única, foram agitadas e deixadas em freezer por aproximadamente 12 horas. Depois de separadas as fases pelo congelamento da fase aquosa, com o abaixamento de temperatura, a fase superior ainda líquida foi separada e submetida à análise por cromatografia gasosa usando detector por captura de elétrons e bifentrina como padrão interno. Ainda na etapa de otimização do método foram avaliadas algumas variáveis no processo de extração dos agrotóxicos de batata como: força iônica, uso do ultra-som, tipo de congelamento, mistura extratora contendo metanol, tempo de extração e de fortificação. O método otimizado consiste em acrescentar em 3,000 g de batata triturada 1,0 mL de água, 6,5 mL de acetonitrila, 2,5 mL de acetato de etila e submeter a mistura à sonicação por 10 minutos seguida de congelamento. A fase orgânica líquida no sobrenadante é passada por um papel de filtro com sulfato de sódio anidro. O método otimizado foi validado determinando-se a seletividade, faixa de linearidade, limites detecção e quantificação, precisão e exatidão. Os resultados obtidos mostraram que o método desenvolvido constituído de ESL-PBT seguido de análise cromatográfica é eficiente para análise de resíduos dos inseticidas normalmente aplicados em batata, mostrando porcentagens de recuperação maiores que 80 % e limites de detecção abaixo dos limites máximos de resíduos (LMR) estabelecidos para estes agrotóxicos neste tipo de alimento. Além disso, a metodologia apresenta um pequeno consumo de solvente (10,0 mL) e ausência de etapas de purificação dos extratos antes da análise cromatográfica. O efeito da matriz mostrou-se presente na quantificação dos agrotóxicos por cromatografia gasosa. Para contornar esse efeito curvas analíticas foram preparadas em extratos orgânicos, obtidos da extração de batatas não contaminadas. Nessas condições foram obtidas porcentagens de recuperação acima de 70 % para todos os inseticidas. Este efeito da matriz diminui significativamente durante o processo de estocagem dos extratos, mesmo em baixa temperatura. O método otimizado e validado foi aplicado em amostras de batata adquiridas de bataticultores da Região Sul do estado de Minas Gerais e no comércio da cidade de Viçosa-MG. Foi detectada a presença de resíduos de clorpirifós abaixo do LMR estabelecido, em batatas cultivadas pelo modo convencional. Observou-se que a retenção dos resíduos ocorre na casca das batatas e que estes não são eliminados mesmo após o cozimento das mesmas.
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    Caracterização de ligninas de Eucalyptus spp. pela técnica de pirólise associada à cromatografia gasosa e à espectrometria de massas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-28) Silva, Vanessa Lopes; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702816E9; Ventorim, Gustavo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723799D8; Reis, Efraim Lázaro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788214H7
    A lignina é um dos principais componentes da madeira, assim como a celulose e a hemicelulose. Sabe-se que a composição da lignina em relação às quantidades de unidades siringila (S) e guaiacila (G) pode afetar a eficiência da polpação kraft. Portanto, este trabalho foi realizado com o objetivo de desenvolver uma metodologia para a determinação da relação S/G em madeiras de Eucalyptus spp., utilizando-se a pirólise acoplada à cromatografia gasosa e espectrometria de massas (Pi-CG/EM), com vistas à seleção de clones de eucalipto para a polpação kraft. Foram realizadas análises de Pi-CG/EM da serragem, da serragem livre de extrativos, do extrativo em acetona e da lignina (MWL) das espécies de Eucalyptus grandis e Eucalyptus urograndis, nas temperaturas de 300, 350, 400, 450, 500, 550 e 600 °C. Na análise dos pirogramas da serragem sob as várias temperaturas, notou-se a presença de muitos monômeros fenólicos derivados da lignina e diversos compostos furânicos e pirânicos oriundos da desidratação e rearranjo dos carboidratos. Na temperatura de 600 °C foi observado que a abundância relativa de compostos derivados dos carboidratos superava a de compostos originários da lignina. A relação S/G variou muito em função da temperatura, sendo que a 300 °C foi obtida a máxima relação S/G em ambas as espécies de Eucalyptus. Observou-se, durante os experimentos, que a quantidade de amostra a ser pirolisada também interfere na relação S/G, além da temperatura. As análises dos pirogramas das serragens livres de extrativos mostraram comportamento semelhante ao da serragem com extrativo. Na análise dos pirogramas dos extrativos em acetona, notou-se a presença de vários ácidos graxos, hidrocarbonetos, álcoois, compostos aromáticos e éster graxo. Já nas análises dos pirogramas das ligninas (MWL) ficou evidenciado que a relação S/G foi muito parecida com a da madeira com extrativo na temperatura de 550 °C. Nas temperaturas mais baixas, somente alguns compostos foram volatilizados, enquanto a 600 °C muitos compostos foram degradados, formando derivados modificados da lignina, por exemplo o 3-metoxicatecol. Os estudos realizados demonstraram que a utilização da Pi-CG/EM é ferramenta poderosa para a caracterização da relação S/G, devido a sua alta sensibilidade. A temperatura de 550 °C indicou ser a mais adequada para a pirólise da serragem. Na pirólise da serragem sem extrativo, dos extrativos em acetona e da lignina (MWL), notou-se que os extrativos influenciam pouco a determinação da relação S/G, já os carboidratos, mais do que os extrativos. A metodologia desenvolvida neste trabalho mostrou-se eficaz na determinação da relação S/G na serragem com extrativo e sem extrativo, visto que a utilização dos oito compostos marcadores dos derivados de lignina (guaiacol, 4-etilguaiacol, 4-vinilguaiacol e trans-isoeugenol, siringol, 4-metilsiringol, 4-inilsiringol e trans-propenilsiringol) na temperatura de 550 °C foi satisfatória na determinação da relação S/G. Isso possibilitará às indústrias determinarem a relação S/G em espécies de Eucalyptus de maneira mais rápida do que pela oxidação por nitrobenzeno.
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    Estudo comparativo de métodos de extração multirresíduo de agrotóxicos em maçã e tomate
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-08-09) Mansur, Bethânia Leite; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671U3; Oliveira, André Fernando de; http://lattes.cnpq.br/6431782934661974; Neves, Antônio Augusto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788868U1; http://lattes.cnpq.br/8626660168299388; Coutrim, Maurício Xavier; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785465J7; Ambrozim, Alessandra Regina Pepe; http://lattes.cnpq.br/9551490210508793
    Este estudo buscou comparar dois métodos de extração multirresíduo: a extração sólido- líquido com partição em baixa temperatura (ESL/PBT) e a extração QuEChERS (do inglês Quick Easy Cheap Effective Ruggedand Safe Method) de clorpirifós, deltametrina e tiametoxam em maçã e, clorpirifós, λ-cialotrina, cipermetrina e deltametrina em tomate, seguida da análise por Cromatografia Gasosa com Detector por Captura de Elétrons (CG/DCE). A partir dos resultados, nota-se que a linearidade de resposta do detector apresentou-se satisfatória para todos os compostos. Em relação aos aspectos cromatográficos, QuEChERS reduziu os ruídos da linha de base. Na validação dos métodos, a ESL/PBT apresentou menores valores de limite de detecção (LD entre 10 e 13 μg kg-1) e quantificação (LQ entre 30 e 39 μg kg-1). Quanto à linearidade, ambas as técnicas apresentam-se aceitáveis. Em relação à exatidão, ambas apresentaram boa exatidão, porém, menor na extração de deltametrina em tomate, em baixas concentrações. Na repetitividade, ambos os métodos apresentaram coeficiente de variação (CV) abaixo do máximo permitido de 15%. Na precisão intermediária do tomate, as duas técnicas apresentaram queda em menores concentrações dos analitos; na maçã, variou menos em função da mudança na concentração do analito pelo QuEChERS. Sobre o efeito de matriz, a ESL/PBT apresenta maior efeito de matriz, nas duas matrizes. Porém, com o aumento do tempo de fortificação da QuEChERS, seu efeito de matriz quase se iguala ou ultrapassa o da ESL/PBT. A modificação da ESL/PBT buscou diminuir o número de etapas no procedimento analítico. A opção por estudar o método QuEChERS original teve como objetivo mostrar que, com menos etapas no procedimento e outros fatores, resultados semelhantes a ESL/PBT podem ser obtidos, tornando esta última ainda assim mais viável de ser aplicada, por exemplo, para um grande número de amostras.
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    Influência do método de extração, dos componentes da matriz e da temperatura da coluna na resposta cromatográfica para agrotóxicos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-18) Santos, Lívia Carvalho; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671U3; Teófilo, Reinaldo Francisco; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762360H4; Neves, Antônio Augusto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788868U1; http://lattes.cnpq.br/7032999393234346; Oliveira, André Fernando de; http://lattes.cnpq.br/6431782934661974; Silva, Gilmare Antônia da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706079U9
    Durante as análises cromatográficas, componentes da matriz contidos nos extratos podem influenciar na quantificação dos analitos de interesse, gerando resultados duvidosos. À alteração na resposta cromatográfica (devido à presença de co-extrativos) dá-se o nome de efeito de matriz. A ocorrência dos efeitos induzidos pela matriz e a sua extensão são influenciadas por vários fatores, como polaridade do analito, tipo da matriz analisada, histórico do sistema cromatográfico (deposição de substâncias no insertor), concentração do analito, etc. Neste trabalho avaliou-se a influência da matriz, do método de extração, da concentração do analito e da temperatura inicial da coluna na resposta cromatográfica (área do pico) de oito agrotóxicos (clorotalonil, clorpirifós, tiametoxam, procimidona, ciproconazol, iprodiona, bifentrina e azoxistrobina), em três níveis de concentração, utilizando a parationa metílica como padrão interno. Os extratos foram obtidos das matrizes pimentão vermelho, pimentão amarelo e tomate, por três métodos de extração: Extração sólido-líquido com partição à baixa temperatura (ESL-PBT), Extração sólidolíquido com partição induzida por sal (ESL-PIS) e Dispersão da matriz em fase sólida (DMFS). As análises foram realizadas por Cromatografia Gasosa com Detector por Captura de Elétrons (CG-DCE), com condições que garantiram uma boa separação dos analitos. A temperatura inicial da coluna foi avaliada em três níveis: 60, 100 e 150 °C. O efeito de matriz foi avaliado pela diferença da resposta cromatográfica para cada agrotóxico, analisado nos extratos orgânicos de três matrizes obtidos por três métodos de extração, em relação à resposta em solvente puro, variando-se a temperatura inicial da coluna. A partir dos resultados fez-se uso do planejamento fatorial de três níveis com os dados de cada agrotóxico, a um nível de confiança de 95% (α=0,05). Para a maioria dos agrotóxicos, matrizes de coloração avermelhada contribuíram mais significativamente para o aumento do efeito de matriz. Os analitos responderam de maneira distinta em relação à temperatura; em alguns casos a temperatura ideal foi 60 °C, em outros 150 °C. Utilizando-se a técnica DMFS, as respostas obtidas para os analitos nos extratos se aproximaram das encontradas em acetonitrila. Também foi feito um estudo da estabilidade dos analitos nos extratos preparados, que foram armazenados e analisados após 20, 40 e 60 dias da primeira análise. Os resultados das respostas foram comparados pelo teste t pareado, a um nível de confiança de 99% (α=0,01). Os agrotóxicos clorotalonil e tiametoxam se mostraram estáveis para todos os extratos até o 60° dia de análise. O clorpirifós e a procimidona sofreram variações na concentração na presença de co-extrativos do pimentão vermelho, nos 60° e 40° dias de análise, respectivamente. O ciproconazol teve sua resposta diminuída na presença de componentes da matriz tomate a partir do 40° dia de análise. Os demais compostos não sofreram alteração na resposta devido ao longo do tempo estudado. Dessa forma, foi possível investigar a influência de diferentes variáveis na análise cromatográfica e verificar a estabilidade dos agrotóxicos ao longo do período de monitoramento.
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    Análise multirresíduos de agrotóxicos em alface por cromatografia gasosa
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-11) Costa, Anna Isabel Guido; Neves, Antônio Augusto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788868U1; Zambolim, Laércio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787254T6; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671U3; http://lattes.cnpq.br/0606045896826721; Queiroz, José Humberto de; http://lattes.cnpq.br/4881556650652069; Oliveira, André Fernando de; http://lattes.cnpq.br/6431782934661974
    A alface (Lactuca sativa L.) é uma das formas de salada in natura mais consumida por todas as classes sociais brasileiras. É, portanto, de extrema importância para a segurança alimentar o monitoramento e avaliação dos aspectos relacionados à sua produção e consumo. Neste estudo, foi otimizada e validada uma metodologia para a determinação, em amostras de alface, de resíduos de 11 agrotóxicos (clorotalonil, parationa-metílica, clorpirifós, tiametoxam, procimidona, endossulfam, iprodiona, λ-cialotrina, permetrina, cipermetrina e deltametrina) utilizando a técnica de ESL-PBT e análise por Cromatografia Gasosa com Detector por Captura de Elétrons (CG-DCE). Na otimização univariada do método foram avaliados parâmetros que pudessem influenciar na extração dos agrotóxicos como: adição de água, solvente extrator, modo e tempo de agitação, efeito do pH, força iônica, tempo de congelamento, tempo de centrifugação e volume de solvente extrator e massa de amostra. O método otimizado consiste em acrescentar a 4,0000 g de alface, 1,0 mL de água, 6,5 mL de acetonitrila e 1,5 mL de acetato de etila verificando-se a formação de fase única. Essa mistura é então, agitada em mesa agitadora (10 minutos), centrifugada por 3 minutos a 1200 g e levada ao freezer à -20 ºC por 3 horas. Nestas condições as fases são separadas e o extrato orgânico, contendo os princípios ativos é passado por um papel de filtro contendo sulfato de sódio anidro. Esse extrato é recuperado e analisado por CG-DCE. A técnica otimizada foi validada, determinando as principais figuras de mérito, tais como: seletividade, linearidade, limites de detecção e de quantificação, exatidão e precisão. Avaliou-se também o efeito de matriz na quantificação desses princípios ativos por CG-DCE através do método de adição de padrão. Os resultados indicam que o método de ESL-PBT é eficiente para a extração dos onze agrotóxicos em amostras de alface, mostrando porcentagens de recuperação maiores que 57,0% e menores que 103,0%. Os limites de detecção e quantificação do método foram de 0,0004 a 0,0520 mg kg-1 e 0,0012 a 0,1716 mg kg-1, respectivamente. O efeito de matriz mostrou-se presente na quantificação dos agrotóxicos por cromatografia gasosa. A técnica otimizada e validada foi aplicada na análise de resíduos de clorotalonil, tiametoxam, procimidona e iprodiona em alface, que foram pulverizados em uma horta experimental de acordo com as boas práticas agrícolas respeitando o intervalo de segurança de cada produto. No estudo da estabilidade dos compostos no solvente, observou-se que analitos como permetrina e procimidona, são bastante estáveis em acetonitrila tanto quando armazenado em freezer quanto expostos ao ambiente. Já os outros compostos tiveram um comportamento de maior instabilidade. Quanto ao estudo da estabilidade dos compostos no extrato da matriz, concluiu-se que a degradação dos coextrativos ao longo do período de monitoramento espectrofotométrico, não influenciou na estabilidade dos analitos na solução. Dessa forma, a otimização da técnica ESL-PBT para extração de resíduos de agrotóxicos em amostras de alface e análise por CG-DCE resultou em um método simples, eficaz, com pequeno consumo de solvente e baixo custo.