Biologia Animal

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    Indução à espermiação e características seminais do anura inativo rã-manteiga (Leptodactylus ocellatus) e do exótico rã-touro (Lithobates catesbeianus)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-31) Pereira, Marcelo Maia; Santos, Luiz Carlos dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781093D8; Feio, Renato Neves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785728J7; Ribeiro Filho, Oswaldo Pinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727572J2; http://lattes.cnpq.br/9342701451815217; Seixas Filho, José Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782867P1; Navarro, Rodrigo Diana; http://lattes.cnpq.br/6791391123453000; Sartori, Sirlene Souza Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704296D0
    Nos últimos anos vários fatos vêm levando a extinção e a diminuição de populações de anfíbios. A criação em cativeiro e o conhecimento da reprodução podem ser estratégias para o início da reversão desse quadro. A utilização do hormônio para indução à espermiação é necessária para a obtenção de sêmen de qualidade que será destinado para fertilização artificial, criopreservação, melhoramento animal e posteriormente repovoamento de espécies. Foram realizados dois trabalhos: o primeiro foi realizado com objetivo de verificar a utilização do acetato de buserelina como indutor a espermiação de rã-manteiga e analisar o sêmen de rã-manteiga e o de rã-touro. O local dos trabalhos foi o Ranário Experimental da Universidade Federal de Viçosa, o período de dois de fevereiro a três de maio de 2009. Experimento 1: Foi realizado o experimento com o objetivo induzir à espermiação utilizando o acetato de buserelina e analisar o sêmen coletado. O local do trabalho foi o Ranário Experimental da Universidade Federal de Viçosa, no período de dois de fevereiro a três de maio de 2009. Foram utilizados sete machos de rã-manteiga que possuíam as características sexuais secundárias: acúleos negros, membros anteriores desenvolvidos e com presença do reflexo ao amplexo. O hormônio utilizado foi o acetato de buserelina (GnRHa) na dosagem de 0,4 μg e foi aplicado durante sete dias em intervalos de 24 horas, após 90 minutos da aplicação foi realizada a coleta diária do sêmen, os parâmetros utilizados para avaliação do sêmen foram: volume seminal, cor do sêmen, vigor espermático, motilidade espermática, concentração espermática e avaliação das morfologias dos espermatozóides. Somente três animais responderam e no total foram coletadas sete amostras de sêmen, a primeira coleta levou 97,5 horas após a primeira aplicação. O sêmen de rã-manteiga obteve em média: volume de 0,38 mL, coloração turva, vigor espermático de 3,71; motilidade espermática de 77,14%, concentração de 6,60x106SPTZ/mL e 69% de espermatozóides normais. O acetato de buserelina pode ser usado como indutor a espermiação da rã-manteiga. Foi coletado baixo volume seminal, os resultados de coloração, vigor, motilidade, concentração e o número de espermatozóides normais são aceitáveis. Experimento 2: Foi realizado o experimento com o objetivo induzir à espermiação de machos utilizando o acetato de buserelina e analisar o sêmen coletado. O local do trabalho foi o Ranário Experimental da Universidade Federal de Viçosa, no período de dois de fevereiro a três de maio de 2009. Foram utilizados cinco machos de rã-touro que possuíam as características sexuais secundárias: peso superior a 200g, com papo amarelado, presença do calo nupcial e com presença do reflexo ao amplexo. O hormônio utilizado foi oacetato de buserelina (GnRHa) na dosagem de 0,4 μg, após 60 minutos da únicaaplicação foi realizada a coleta do sêmen, os parâmetros utilizados para avaliação do sêmen foram: volume seminal, cor do sêmen, vigor espermático, motilidade espermática, concentração espermática e avaliação das morfologias dos espermatozóides. O sêmen de rã-touro obteve em média: volume de 5,76mL, coloração turva, vigor espermático de 4,80; motilidade espermática de 93%, concentração de 14,24x106SPTZ/mL e 70% deespermatozóides normais. Os resultados encontrados nas amostras de sêmen de rã-touro de volume, cor, vigor, motilidade, concentração espermática e o número de espermatozóides normais são aceitáveis. O conjunto dos parâmetros utilizados para avaliação das amostras de sêmen de rã-touro é indispensável para uma excelente conclusão da qualidade do sêmen e para tomada de decisão do seu destino.
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    Descrição espermática do sêmen de rã-pimenta (Leptodactylus labyrinthicus)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-09-25) Ribeiro, Christiano Demétrio de Lima; Zanuncio, José Cola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787556T2; Santos, Luiz Carlos dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781093D8; Ribeiro Filho, Oswaldo Pinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727572J2; http://lattes.cnpq.br/9708385637865368; Seixas Filho, José Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782867P1; Navarro, Rodrigo Diana; http://lattes.cnpq.br/6791391123453000
    O presente trabalho foi desenvolvido no Ranário Experimental da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa (MG), de 6/4/2009 a 7/6/2009, onde avaliaram as características seminais e a morfologia do espermatozóides da rãpimenta. Oito machos de rãs-pimenta, aptos à reprodução, de Viçosa, Cajuri, Timóteo e Governador Valadares foram coletados. A temperatura adotada foi de 25,0 ± 1,5 °C, com dois fotoperíodos: 12:12 LD (LD = Light Dark) e 14:10 LD. Utilizou-se o hormônio análogo acetato de buserelina (GnRHa) na dosagem de 0,4 μg (= 0,1 mL) para indução a espemiação, aplicado na cavidade celomática do animal com uma seringa hipodérmica com agulha de 25,0 x 0,7 mm. Esse procedimento foi realizado durante dois dias consecutivos: cinco doses no primeiro dia, com intervalo de uma hora entre doses, e três doses no segundo, com a primeira dose no mesmo horário do dia anterior e com intervalo de 1 h entre doses. No primeiro dia cinco coletas do sêmen dos exemplares de rã-pimenta (uma, duas, três, quatro e cinco horas após a primeira aplicação do hormônio) foram realizadas. O efeito do tratamento foi avaliado com microscópio óptico de luz com campo claro (aumento de 400x), onde se analisaram lâminas com sêmen. Foi considerado como positivo as lâminas com presença de espermatozoides. Uma alíquota do sêmen in natura de cada animal, correspondente ao valor de uma gota (aproximadamente 0,05 mL), foi colocada sobre uma lâmina de vidro e, sobre a alíquota, uma lamínula. O vigor, motilidade e concentração espermática foram avaliados. Hormônio induziu somente no segundo dia (5 h de tratamento no primeiro dia e, após 24 h, mais duas horas de tratamento), totalizando 26 h para coletar o sêmen, com fotoperíodo de 14:10 LD. Um fotomicroscópio Olympus BX-40 foi utilizado no Laboratório de Anatomia Vegetal da Universidade Federal de Viçosa,e realizou-se a captura de imagem, de 28 espermatozóides com auxílio do programa de análises de imagem IMAGE PRO PLUS®, obtendo-se a área da cabeça e comprimentos total, da cabeça, cauda e membrana que envolve a cabeça. Os intervalos mínimos-máximos (médias) foram: área da cabeça: 15,57 – 50,15 (29,83) μm2, comprimento total: 26,89 –76,06 (51,202) μm e da membrana que envolve a cabeça.
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    Polimorfismo cromático em Lathrotriccus euleri (Cabanis, 1868) (Aves: Passeriformes)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-09-29) Moraes, Larissa Lacerda; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; Feio, Renato Neves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785728J7; Ribon, Rômulo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791030J1; http://lattes.cnpq.br/8614105889128104; Lopes, Leonardo Esteves; Oliveira, Luiz Orlando de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781626T2
    O enferrujado (Lathrotriccus euleri) (Tyrannidae, Fluvicolinae) foi descrito no gênero Empidochanes e posteriormente transferido para o gênero Empidonax, um táxon predominantemente norte-americano. A retirada da espécie deste último gênero foi realizada com base em estudos bioquímicos e na estrutura da siringe, sendo criado um novo gênero - Lathrotriccus - no qual foi inserida. Este gênero é endêmico da América do Sul e possui apenas duas espécies, L. griseipectus e L. euleri. O enferrujado é uma ave insetívora de cor geral parda, de ventre mais claro, maxila preta e mandíbula esbranquiçada. Nas regiões dos municípios de Viçosa e Poté, leste do estado de Minas Gerais, sudeste do Brasil, foram detectados espécimes de L. euleri com diferenças morfológicas inéditas na literatura. O presente estudo visou descrever a variabilidade fenotípica e molecular de L. euleri no leste de Minas Gerais, analisando se a mesma existe dentro do grupo como variação individual, ou como variação interespecífica. A coleta de dados foi realizada principalmente no município de Viçosa, cuja paisagem é um mosaico de fragmentos secundários de Mata Atlântica em meio a uma matriz agropecuária. Foram caracterizadas a morfologia externa de aves vivas e taxidermizadas, as vocalizações e as variações moleculares. Esses dados foram relacionados aos padrões de variação na coloração da língua. Lathrotriccus euleri mostrou pequena variação na coloracão da plumagem e nenhuma diferença significativa nas medições realizadas entre os indivíduos com cores diferentes de línguas. As vocalizações, também não apresentaram variações significativas entre os dois tipos morfológicos de L. euleri. As análises de DNA realizadas pela técnica de RAPD-PCR não permitiram a separação dos dois tipos morfológicos de L. euleri em dois grupos. Porém, um indivíduo proveniente de Santa Maria do Salto e que tinha a língua laranja, apresentou padrão molecular divergente dos demais. De acordo com esses resultados, concluiu-se que o enferrujado apresenta 2 morfos para a cor da língua, um róseo e outro laranja não relacionados com o sexo.
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    Composição e conservação das comunidades de mamíferos terrestres de médio e grande porte do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-10-02) Nunes, André Valle; Feio, Renato Neves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785728J7; Carmo, Flávia Maria da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727338J9; Giudice, Gisele Mendes Lessa Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786794H3; http://lattes.cnpq.br/0766732348853824; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; Paglia, Adriano Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792546A9
    A composição, estrutura e dinâmica das comunidades de mamíferos terrestres de médio e grande porte foram estudadas no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (PESB), um fragmento de Mata Atlântica da região sudeste de Minas Gerais. Neste estudo foram selecionados três blocos de amostragem no norte do PESB para a coleta de dados durante o período de julho de 2007 a agosto de 2008. Foi utilizada a metodologia de armadilhamento fotográfico para os registros das espécies. Para avaliar a estrutura dendrométrica da vegetação utilizaram-se pontos quadrantes. Foram registradas 11 espécies, sendo uma doméstica e quatro presentes em alguma categoria de ameaça. Todos os pontos de amostragem do Vale Perdido registraram pelo menos uma espécie de mamífero terrestre em quatro campanhas de campo. Já para o bloco Matipó, o mesmo esforço de coleta resultou no registro de pelo menos uma espécie em 62,50% dos pontos de amostragem. No bloco Ararica, apenas 25% dos pontos (N=2) foram responsáveis pelo registro das espécies. A estrutura da comunidade foi baseada na série geométrica com dominância de poucas espécies. Em contraposição, houve uma proporção relativamente alta de espécies que seriam "raras" para a estrutura observada, com dominância da onça-parda (Puma concolor) sobre as demais espécies da comunidade. Os dados sobre estrutura dendrométrica de cada bloco apresentaram pequenas diferenças, indicando que a estrutura observada entre os blocos é similar, como exceção da distância média entre as árvores e a altura das mesmas (Matipó vs. Ararica). Os resultados demonstram que o bloco denominado Vale Perdido é o mais importante para conservação da mastofauna do PESB, pois pode apresentar em sua conformação características estruturais e espaciais que favorecem o uso das áreas pelas espécies. A estrutura da comunidade de mamíferos terrestres de médio e grande porte do PESB encontra-se desestruturada ou em fase de estruturação. Possivelmente, esse modelo foi ocasionado por efeitos históricos negativos da região onde se encontra o PESB. As características dendrométricas não foram suficientes para explicar as possíveis diferenças encontradas entre riqueza de espécies na área norte do parque, visto que o Matipó aparenta estar em uma sere sucessional secundária mais avançada. Porém não foi o bloco com maior número de registros.
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    Composição e distribuição espacial e sazonal de anfíbios em unidade de conservação da Mata Atlântica, Alfredo Chaves, Espírito Santo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-10-09) Dantas, Roberto de Barros; Ribon, Rômulo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791030J1; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; Feio, Renato Neves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785728J7; http://lattes.cnpq.br/0538410576321221; Ribeiro Filho, Oswaldo Pinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727572J2; Prado, Gustavo Machado; http://lattes.cnpq.br/3357539375137456
    Este estudo objetivou determinar a composição e distribuição espacial e sazonal de anfíbios anuros da Reserva Particular do Patrimônio Natural Oiutrem, fragmento de Mata Atlântica, região de montanha, Alfredo Chaves, Espírito Santo, Brasil, bem como testar a correlação das variáveis climáticas sobre a atividade de vocalização dessas espécies. As amostragens ocorreram de janeiro de 2008 a fevereiro de 2009, empregando-se os métodos de busca ativa e armadilhas de interceptação e queda (pitfalls traps). Foram registradas 22 espécies de anuros de oito famílias e 12 gêneros. A família Hylidae foi a mais representativa, com 50% do total, seguida da família Brachycephalidae, com 18,18%. 54,55% das espécies (n = 12) são típicas da Mata Atlântica e 31,81% (n = 7) têm ampla distribuição. A represa Gaturama, com 14 espécies, foi o ambiente com a maior riqueza, enquanto as estações com as armadilhas de interceptação equeda, com nove espécies, são as de menor riqueza. Haddadus binotatus, Ischnocnema guentheri, Physalaemus cuvieri e Rhinellacrucifer apresentaram grande plasticidade na ocupação de habitats; a maioria das espécies ocorreu no período quente e úmido.Os meses que apresentaram as maiores concentrações de espécies foram outubro (n = 12) e novembro (n = 14) de 2008 e janeiro (n = 12) e fevereiro (n = 12) de 2009. Não houve correlação da riqueza de espécies com as variáveis climáticas no período de estudo. E essa falta de correlação pode ser um indicativo de que esses valores, individualmente, parecem não ter influência significativa na riqueza de espécies, apesar da riqueza ser maior nos meses mais quentes e úmidos do período estabelecido para a pesquisa. Os resultados sugeriram que as variáveis climáticas explicam muito pouco da ocorrência sazonal dos anuros e que um fator climático isolado pode não ser a resposta, e sim a soma deles, aliada ao grau de preservação da área pesquisada.
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    Ocorrência de poliginia, agressividade e secreção química liberada pelo gáster em Pachycondyla striata, Smith (Formicidae: Ponerinae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-26) Rodrigues, Moreno Souza; Serrão, José Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785636U6; Hora, Riviane Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797362J5; Vilela, Evaldo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783121J5; http://lattes.cnpq.br/3986188118296071; Ribas, Carla Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760718E3; Pompolo, Silvia das Graças; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780564A2; Souza, Danival José de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702164J6
    No município de Viçosa, MG, populações da espécie de formiga Pachycondyla striata aparentam ser poligínicas na fase de fundação das colônias, apesar de estudos na literatura com colônias maduras da espécie indicar a monoginia. O número de rainhas de uma colônia influencia aspectos como ciclo de vida e a estrutura genética da população. Variações em relação a esta característica ocorrem em grande escala e de forma bastante diversificada. Outro aspecto que sofre variação é a forma de defesa utilizada pelas formigas. A espécie P. striata parece utilizar uma variação no que diz respeito aos mecanismos típicos de defesa da colônia; a espécie libera, pelo gáster, uma substância em forma de espuma. Os objetivos deste trabalho foram estudar o comportamento reprodutivo e o mecanismo de defesa mediado por secreção química em P. striata. Para a realização dos estudos foram coletadas 14 colônias de P. striata no município de Viçosa, MG. Nessas colônias foram estudados os comportamentos de operáiras, rainhas e aladas. Os mecanismos de ataque utilizados frente a uma presa, larvas de Tenebrio molitor, e os mecanismos de defesa frente a um competidor/predador, operárias de Pachycondyla marginata e operárias de P. striata homocolonias e heterocoloniais foram investigados Os resultados obtidos mostram que na fase de fundação as colônias de P. striata podem conter várias rainhas fecundadas e férteis, o que caracteriza um estado de poliginia. Ainda P. striata pode apresentar colônias polidômicas, uma vez que foi observado um baixo nível de agressividade entre pares de operárias de diferentes colônias separadas por distância inferior a 1m. Não foi observada diferença significativa entre o número de vezes que operárias de P. striata exibiam comportamentos agressivos, como mordida e ferroada (defesa mecânica), frente aos grupos testados, embora os comportamentos agressivos fossem mais freqüentes nos testes realizados com operárias heterocolonias de P. striata e operárias de P. marginata. Contra os grupos considerados como competidores/predadores, além dos mecanismos clássicos de defesa, as operárias de P. striata utilizaram igualmente uma secreção liberada pelo gáster na forma de espuma.
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    Desenvolvimento ninfal e morfologia do trato digestivo e reprodutor de fêmeas de Phibalosoma phyllinum (Phasmidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-03) Vargas, Nathália Coelho; Zanuncio, José Cola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787556T2; Serrão, José Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785636U6; Vilela, Evaldo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783121J5; http://lattes.cnpq.br/4368238071929442; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; Santos, Luiz Carlos dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781093D8
    Phibalosoma phyllinum é o Phasmatodea mais comum no Brasil. O desenvolvimento ninfal e a morfologia dos principais órgãos do aparelho digestivo e reprodutor de fêmeas adultas desse inseto foram analisados. Ninfas foram alimentadas com folhas de goiabeira (Psidium guajava), mangueira (Mangifera indica) e pitangueira (Eugenia uniflora). Suas ninfas foram medidas a cada cinco dias, para verificar o tamanho corpóreo, e observações sobre comportamentos e reprodução foram realizados. Dez instares ninfais foram observados para ninfas alimentadas com folhas de goiabeira e pitangueira e nove instares naquelas com folhas de mangueira, com os insetos alimentados com folhas de mangueira e pitangueira apresentando maior tamanho corporal. O trato digestivo de P. phillyinum apresenta se como um tubo alongado pouco diferenciado anatomicamente desde a boca até o ânus. A porção anterior do intestino médio apresenta a parede pregueada, enquanto a porção posterior não apresenta pregas. A passagem do intestino médio para o posterior caracteriza-se por inúmeros túbulos de Malpighi. O intestino fino apresenta uma parede com dobras do epitélio formado por uma camada única de células, sendo essas cúbicas e com núcleo esférico. O reto de P. phyllinum é composto por epitélio simples, com células achatadas e núcleo alongado, apresentando uma luz envolvida por uma cutícula evidente e uma musculatura mais desenvolvida com fibras longitudinais e circulares. As fêmeas dessa espécie possuem um par de ovários pectinados que percorrem todo o abdômen. Uma glândula acessória foi encontrada associada ao sistema reprodutor abrindo no oviduto comum. Os testes histoquímicos mostraram que a glândula é rica em carboidratos, proteínas e algum conteúdo lipídico.
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    Uso de três anestésicos pelo método de aspersão branquial em adultos de peixes de produção
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-04) Valente, Christiane de Oliveira; Seixas Filho, José Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782867P1; Santos, Luiz Carlos dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781093D8; Ribeiro Filho, Oswaldo Pinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727572J2; http://lattes.cnpq.br/3591026637906278; Navarro, Rodrigo Diana; http://lattes.cnpq.br/6791391123453000; Sartori, Sirlene Souza Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704296D0
    Foi avaliada a eficácia do óleo de cravo, mentol e benzocaína como anestésico em adultos de trairão (Hoplias lacerdae), piavuçu (Leporinus macrocephalus) e curimbatá (Prochilodus lineatus). Os peixes (n=3) foram individualmente expostos a concentrações de 100, 125, 150, 175 mg L-1, com exceção do trairão que utilizou-se as concentrações 150, 175, 200 e 250 mg L-1, devido a testes feitos com as concentrações anteriores, e as mesmas não responderam positivamente. O método utilizado para expor os animais ao anestésico foi aspersão branquial. Os parâmetros de observação estabelecidos foram: efeito calmante e respostas apenas a estímulos táteis mais intensos. Após a indução anestésica foi realizada a biometria. A recuperação foi conduzida em um aquário, contendo 300 litros de água corrente livre de anestésico. O tempo de indução e recuperação foi registrado para cada peixe. Avaliou-se o tempo de retorno à alimentação e a mortalidade após o tratamento anestésico. Foi constatada a eficácia dos três anestésicos em todas as concentrações testadas para adultos de trairão e curimbatá. Também foi verificada a eficiência do óleo de cravo e benzocaína em piavuçu. Nenhuma concentração de mentol foi capaz de induzir a anestesia em adultos de piavuçu. As concentrações utilizadas não exerceram influência estatística nos tempos de indução e recuperação anestésica em piavuçu, curimbatá e trairão. Os peixes anestesiados com óleo de cravo obtiveram tempo de retorno à anestesia maior entre os anestésicos em estudo com piavuçu e curimbatá.
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    Revisão da taxonomia e distribuição do gênero Trechona C. L. Koch, 1850 (Arachnida: Araneae: Dipluridae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-20) Pedroso, Denis Rafael; Batista, Renner Luiz Cerqueira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782922E6; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; Ferreira, Paulo Sérgio Fiúza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781187Z5; http://lattes.cnpq.br/5489321194645432; Bertani, Rogério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704706U3; Gonzáles, Abel Pérez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704509Z0
    Trechona C. L. Koch, 1850 é um gênero neotropical de Mygalomorphae, composto por aranhas de grande tamanho (até cinco centímetros de corpo). Suas espécies têm uma lira bem desenvolvida no lado interno da maxila dos pedipalpos. A lira é composta por um grande número de cerdas rígidas, clavadas ou não, de diferentes tamanhos, arranjadas em várias séries. A maioria dos diplurídeos não tem lira. O único outro diplurídeo lirado, Diplura C. L. Koch, 1850, apresenta um máximo de 26 cerdas, dispostas em uma única série na maxila. Além disso, Trechona, geralmente, tem fiandeiras relativamente curtas, quando comparadas às de outros diplurídeos. Essas aranhas têm o corpo acastanhado a enegrecido, geralmente com um padrão zebrado no abdome, formado por faixas transversais claras. Elas vivem em longos túneis cavados em barrancos ou sobre troncos e pedras no solo da floresta. Embora sejam aranhas comuns na Mata Atlântica, espécimes de Trechona não são facilmente coletados, devido ao seu hábito fossorial e ao árduo trabalho necessário para removê-las de seus túneis. Até o início desta dissertação, Trechona incluía seis espécies e uma subespécie, e sua distribuição abrangia Brasil, Guianas e Colômbia. Como resultado deste estudo, a composição e a distribuição do gênero foram bastante alteradas. T. lycosiformis (C. L. Koch, 1842) foi transferida para Theraphosidae incertae sedis, formando a nova combinação "Avicularia" lycosiformis. A única espécie colombiana, T. sericata Karsch, 1879, foi transferida para Linothele Karsch, 1879. T. adspersa Bertkau, 1880, do estado do Rio de Janeiro, foi transferida para Nemesiidae e representa uma das espécies de um gênero não descrito do Sudeste do Brasil. As únicas espécies que permanecem em Trechona são restritas à Mata Atlântica do Brasil, já que os registros de T. venosa (Latreille, 1832) para a Amazônia e as Guianas são, claramente, baseados em identificações errôneas. T. venosa, a espécie-tipo do gênero, ocorre do município do Rio de Janeiro até o centronorte do Espírito Santo. T. rogenhoferi (Ausserer, 1871) é um nomen dubium, baseado em um jovem não identificável. T. venosa rufa Vellard, 1924 é elevada ao nível de espécie. T. uniformis Mello-Leitão, 1935 é uma espécie que ocorre no litoral leste do estado de São Paulo (sem localidade específica na descrição original), sul de Minas Gerais, e, provavelmente, sudoeste do estado do Rio de Janeiro. Ela pertence a um grupo distinto, com um bulbo muito longo e uma espermateca também muito alongada, sem ramo lateral e cabeça da espermateca delimitada. Três espécies inéditas foram encontradas: Trechona sp. 1 - apenas fêmeas, do estado de Santa Catarina; Trechona sp. 2 - somente um macho, do Parque Nacional do Caparaó, Minas Gerais; e Trechona sp. 3 - um macho e um jovem, de Cotia e Santo André, ambas as localidades no estado de São Paulo. Uma chave para a identificação das espécies é incluída.
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    Avaliação de três anestésicos para espécies de peixes reprodutores utilizando o método de imersão
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-04) Oliveira, Angélica da Silva; Seixas Filho, José Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782867P1; Santos, Luiz Carlos dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781093D8; Ribeiro Filho, Oswaldo Pinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727572J2; http://lattes.cnpq.br/9388345432252862; Silva, Ita de Oliveira e; http://lattes.cnpq.br/2393397917711039; Navarro, Rodrigo Diana; http://lattes.cnpq.br/6791391123453000
    Avaliou-se o efeito do mentol, da benzocaína e do óleo de cravo em pacu (Piaractus mesopotamicus), tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus) tailandesa, e matrinxã (Brycon cephalus). Foram testadas as concentrações de 100, 150, 200 e 250 mg/L de cada anestésico, e três animais para cada dosagem. Para o matrinxã, o eugenol foi analisado apenas nos tratamentos de 100 e 150 mg/L. Os tempos de indução à anestesia e da recuperação foram registrados. Não ocorreram mortalidades durante e 72 h após o experimento. As concentrações de 100 e 150 mg/L de óleo de cravo, e todas as dosagens do mentol e benzocaína testadas, induziram os pacus à anestesia profunda. As concentrações de 200 e 250 mg/L de óleo de cravo, levaram os pacus à cirúrgica. O mentol induziu as tilápias à anestesia profunda, nas dosagens de 100 e 150 mg/L, porém 200 e 250 mg/L deste anestésico induziram as tilápias à anestesia cirúrgica. Todas as concentrações testadas da benzocaína induziram esses animais à anestesia cirúrgica. Todos os tratamentos com óleo de cravo levaram as tilápias à anestesia profunda. Os três anestésicos, em todas as concentrações avaliadas, levaram os matrinxãs à anestesia profunda. Concluiu-se que o mentol, o óleo de cravo e a benzocaína são anestésicos de fácil manipulação, seguros para os operadores, apresentam boa margem de segurança para o pacu, matrinxã e tilápia-do-nilo tailandesa, e são eficazes para induzir estas espécies estudas à anestesia. A concentração de 100 mg/L de mentol, óleo de cravo e benzocaína, foi a melhor para induzir pacu à anestesia profunda. A dosagem de 200 mg/L de óleo de cravo foi a mais eficaz para induzir pacu à anestesia cirúrgica. A dosagem de 100 mg/L de mentol foi mais eficiente para induzir a tilápia-do-nilo tailandesa à anestesia profunda. E, 200 mg/L de mentol foi a melhor dosagem para induzir a tilápia à anestesia cirúrgica. A concentração 100 mg/L de benzocaína foi a mais eficiente para induzir tilápia-do-nilo tailandesa à anestesia cirúrgica. Para a indução da tilápiado- nilo tailandesa à anestesia profunda, a dosagem de 150 mg/l de óleo de cravo foi a mais eficaz. A concentração de 100 mg/L de mentol, benzocaína e óleo de cravo foi a mais eficiente para induzir o matrinxã à anestesia profunda.