Biologia Animal

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    Desempenho produtivo e tolerância térmica de juvenis de acará-bandeira (Pterophyllum scalare) alimentados com diferentes fontes de lipídeos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-27) Ikeda, Andrea Kiyoko; Salaro, Ana Lúcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767878T2; Freitas, Mariella Bomtempo Duca de; Zuanon, Jener Alexandre Sampaio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782749U5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4745714U7; Benjamin, Laércio dos Anjos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797917E7; Okano, Walter Yoshizo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794558U8
    O presente estudo foi realizado para avaliar a influência da adição de lipídeos, com diferentes composições de ácidos graxos, na dieta sobre o desempenho produtivo e tolerância ao frio e ao calor de juvenis de acará-bandeira (Pterophyllum scalare). O experimento foi realizado em três fases, sendo que na primeira fase avaliou-se o desempenho produtivo de acarás-bandeira, utilizando-se delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos (óleos de canola, linhaça, oliva e soja) e quatro repetições. Foram utilizados 192 peixes de comprimento padrão médio de 2,56 ± 0,16cm e peso médio de 0,72 ± 0,21g, distribuídos em aquários com oito L (35 x 30 x 14cm), mantidos sob aeração, filtragem e temperatura controlada por meio de aquecedor e termostato (27 ± 0,5o C), na densidade de estocagem de 12 peixes/aquário. Os peixes foram alimentados ad libitum, três vezes ao dia. Ao final de 50 dias foram avaliados os seguintes parâmetros de desempenho produtivo: sobrevivência, ganho em peso, ganho em comprimento, consumo de ração, conversão alimentar, taxa de crescimento específico e fator de condição. Na segunda fase avaliou-se a tolerância ao frio de juvenis de acará-bandeira. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos: óleos de canola, linhaça, oliva e soja e três repetições. Setenta e dois peixes, procedentes da fase um, foram distribuídos em aquários com capacidade para três L (30x20x08cm), mantidos sob aeração, na densidade de estocagem de seis peixes/aquário. Os peixes foram alimentados com as dietas utilizadas na fase um, no horário de 11h00min. Os aquários foram mantidos em câmara climatizada (B.O.D.), equipada com lâmpada fluorescente de 40W, que permaneceu acesa das 6h00min às 18h00min (fotoperíodo de 12h luz), cujo controle foi efetuado por meio de temporizador. Por um período de três dias, a B.O.D. foi regulada a 27ºC para adaptação dos peixes ao novo ambiente e, posteriormente, a temperatura foi reduzida 1°C por dia, sempre no horário de 12h00min, até a observação de 100% de mortalidade dos peixes. Na fase três, avaliou-se a tolerância ao calor de juvenis de acará-bandeira. Os procedimentos realizados foram similares aos da fase dois, diferindo apenas quanto à mudança de temperatura, que foi elevada 1°C por dia. A comparação entre tratamentos para tolerância ao frio e ao calor foi realizada para os valores de temperatura nas quais houve mortalidade dos peixes igual ou superior a 50%. Os dados de desempenho produtivo e tolerância ao frio e ao calor foram submetidos à análise de variância. Não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) para nenhum dos parâmetros avaliados. Assim, pode-se concluir que a adição de óleos vegetais nas dietas não influenciou o desempenho produtivo e a tolerância ao frio e ao calor de juvenis de acará-bandeira.
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    Fontes de lipídios para juvenis de trairão (Hoplias lacerdae).
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-05-14) Felipe, Thiago Rota Alves; Zuanon, Jener Alexandre Sampaio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782749U5; Freitas, Mariella Bomtempo Duca de; Salaro, Ana Lúcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767878T2; http://lattes.cnpq.br/1721053481455336; Carneiro, Antônio Policarpo Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799449E8; Lanna, Eduardo Arruda Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788116T3
    Com a presente pesquisa objetivou-se avaliar diferentes fontes de óleos em dietas para juvenis de trairão (Hoplias lacerdae). Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições e quatro tratamentos (óleos de: canola, linhaça, soja e oliva). Para compor os diferentes tratamentos foram confeccionadas dietas isoprotéicas (42% PB) e isoenergéticas (4569,29 kcal/kg EB), as quais diferiram apenas na fonte de óleo utilizada. Juvenis de trairão com comprimento padrão médio de 4,77 ± 1,40 cm e peso médio de 1,97 ± 0,21 g foram distribuídos em 20 aquários (35 x 30 x 14 cm) contendo sete litros de água (1,14 peixes/L), dotados de filtro biológico, aeração constante e sistema de aquecimento ajustados a 26 ± 1,0 ºC. Os aquários foram cobertos com tela preta de dois milímetros de abertura para evitar a fuga dos peixes. Durante todo o período experimental utilizou-se fotoperíodo de 12 horas. Os peixes foram alimentados diariamente, nos horários de 8:00, 13:00 e 17:00 e observados quanto aos comportamentos: alimentar, agressividade e canibalismo. Ao final de 50 dias foi realizada a biometria dos animais para a avaliação dos seguintes índices zootécnicos: ganhos de comprimento e peso, taxa de crescimento específico, conversão alimentar e taxa de sobrevivência. Após a biometria, três peixes por repetição de cada tratamento foram sacrificados e eviscerados para análise do perfil de ácidos graxos. Os resultados dos índices zootécnicos e perfil de ácidos graxos obtidos foram avaliados por meio da análise de variância e as médias foram comparadas pelo critério de Scottt-Knott a 5 % de probabilidade. Em todos os tratamentos foram observados 100% de sobrevivência e ausência de canibalismo entre os peixes. Não foi observado comportamento de agressividade e dominância entre os peixes. Também não foi observada diferença estatística para os demais índices zootécnicos avaliados. O perfil de ácidos graxos dos animais refletiu o perfil de ácidos graxos das respectivas dietas avaliadas. Portanto, todas as fontes de óleos vegetais avaliadas são indicadas a para a nutrição e saúde de juvenis de trairão.
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    Toxidez aguda do zinco em lambaris Astyanax aff. bimaculatus (Linnaeus, 1758)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-18) Santos, Daiane Cristina Marques dos; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/0641638199207255; Zuanon, Jener Alexandre Sampaio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782749U5; Ribeiro Filho, Oswaldo Pinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727572J2
    O aumento da contaminação dos ecossistemas aquáticos por metais tem causado diversas alterações morfológicas, fisiológicas e bioquímicas em organismos aquáticos. Neste contexto, com este trabalho propõe-se estudar os efeitos da exposição aguda a diferentes concentrações de zinco na histologia de brânquias, fígado e testículo de indivíduos adultos de lambaris (Astyanax aff. bimaculatus). Foram utilizados 72 machos de A. aff. bimaculatus adultos divididos em cinco grupos de tratamentos e um grupo controle, com 12 repetições. Os tratamentos foram cinco concentrações de zinco: 3, 5, 10, 15 e 20 mg/L na água. A pesquisa foi desenvolvida no Departamento de Veterinária da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa MG, laboratório de Morfofisiologia de Peixes. Após o tempo de exposição de 96 horas, os animais foram eutanasiados, pesados, medidos e retirado fragmentos de fígado, músculo, osso, brânquias e testículo. Partes desses tecidos foram fixadas e incluídas, seccionados em micrótomo rotativo e coradas para confecção de lâminas. O restante dos tecidos foi desidratado e digerido para quantificação da absorção do zinco. Durante o período experimental a água dos aquários apresentou-se com características físico-químicas dentro dos limites considerados aceitáveis para a espécie, em oxigênio dissolvido, pH, amônia tóxica, condutividade elétrica, dureza total e temperatura. Pôde-se estimar a CL50-96 horas na exposição aguda como sendo de 10 mg/L de zinco. O zinco mostrou-se altamente tóxico, em exposição aguda mesmo na concentração permitida pela legislação brasileira, que é de 5 mg/L na água para a criação de animais. As alterações histopatológicas encontradas nas brânquias foram hiperplasia, fusão lamelar, aneurisma, destruição do epitélio lamelar, ruptura de membrana, deleção do epitélio lamelar secundário, produção excessiva de muco sendo mais graves nos tratamentos expostos a maiores concentrações de zinco. As brânquias demonstraram ser um excelente indicador de contaminação ambiental para Zn, por estarem em contato direto com a água e ser muito permeável para atender as trocas gasosas com o meio externo. As alterações histopatológicas encontrados no fígado foram congestão vascular, diminuição do volume celular, deslocamento de núcleo do hepatócito, necrose, desarranjo da estrutura cordonal, infiltrado leucocitário e vacuolização, sendo mais graves nos tratamentos expostos às maiores concentrações de zinco. O aumento da concentração de zinco na água comprometeu as funções fisiológicas do fígado. O aumento do número de hepatócitos pode ser considerado um mecanismo compensatório para o restabelecimento da homeostase frente a poluentes ambientais. As principais alterações evidenciadas nas gônadas expostas ao zinco foram ruptura de cisto, retardo no desenvolvimento das células da linhagem germinativa, núcleo picnótico, aglomerado celular, descolamento da parede dos cistos, vacuolização. O zinco comprometeu as funções reprodutivas da espécie em estudo, sendo mais graves nos tratamentos expostos a maiores concentrações deste metal, em especial no retardo do desenvolvimento dos cistos, levando à redução na produção de espermatozóides, podendo comprometer a taxa de fecundidade e consequentemente na manutenção dos estoques populacionais.
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    Manejo durante o condicionamento alimentar de alevinos de trairão (Hoplias lacerdae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-04-25) Silva, Cíntia Delgado da; Souza, Og Francisco Fonseca de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783301A8; Zuanon, Jener Alexandre Sampaio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782749U5; Salaro, Ana Lúcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767878T2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732083T0; Okano, Walter Yoshizo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794558U8; Luz, Ronald Kennedy; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704670T3
    Com o objetivo de avaliar a densidade de estocagem e tempo de transição entre as dietas utilizadas durante o condicionamento alimentar do trairão Hoplias lacerdae, realizou-se experimento em delineamento fatorial completo com cinco densidades de estocagem (4, 6, 7, 8 e 10 alevinos/L) e quatro tempos de transição entre dietas (2, 3, 4 e 5 dias). Alevinos com comprimento padrão de 3,3 ± 0,3 cm e peso médio de 0,5 ± 0,05 g foram distribuídos em aquários (35x30x14 cm) contendo seis litros de água e aeração constante. Ao término de cada tempo utilizado para o condicionamento alimentar, realizou-se biometrias dos peixes para avaliação dos ganhos em comprimento e em peso diário e da heterogeneidade no comprimento final. Para o comportamento alimentar dos alevinos foi verificado o horário e posição de ingestão dos peletes e a competição entre os peixes pelo alimento. Alevinos de trairão podem ser condicionados a aceitar dietas formuladas, independente da densidade de estocagem e do tempo de transição entre as dietas. Houve efeito significativo para o ganho em peso diário e para a heterogeneidade no comprimento final. Os melhores valores de ganho em peso foram encontrados nos tempos de transição entre as dietas de dois, três e quatro dias, enquanto que, os tempos dois e três proporcionaram animais mais uniformes em comprimento final. Observou-se efeito significativo no horário e posição de ingestão dos peletes e na competição entre os peixes pelo alimento. No primeiro horário de alimentação do dia (8h00min) houve maior consumo pelos peixes. Nos tempos de transição entre as dietas de dois e cinco dias o aumento da densidade levou aumento na disputa dos peixes pelos peletes na superfície. Nos tempos três e quatro observou-se que com o aumento da densidade houve diminuição da disputa entre os peixes na superfície pelo alimento. Na coluna d água e no fundo dos aquários, verifica- se que, independente do tempo de transição entre as dietas, com o aumento da densidade aumenta a captura dos peletes com disputa pelos peixes. Com base nos dados obtidos, pode- se inferir que alevinos de trairão aprendem a comer dietas formuladas, independente da densidade de estocagem e do tempo de transição entre as dietas. A interação entre a densidade de estocagem e o tempo de transição entre as dietas interfere na disputa pelo alimento pelos peixes.
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    Vitamina C em dietas para alevinos de trairão Hoplias lacerdae
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-12-17) Kasai, Rodrigo Yutaka Dichoff; Zuanon, Jener Alexandre Sampaio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782749U5; Sabarense, Céphora Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784824P6; Salaro, Ana Lúcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767878T2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4139848D6; Pezzato, Luiz Edvaldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783906D9; Barros, Margarida Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707591Z8
    Para avaliar o efeito da suplementação com diferentes níveis de vitamina C em dietas para o trairão (Hoplias lacerdae) foram realizados dois experimentos. No primeiro, intitulado Vitamina C em dietas para o condicionamento alimentar de alevinos de trairão Hoplias lacerdae , buscou-se avaliar o efeito da suplementação com vitamina C em dietas para alevinos durante o condicionamento alimentar. No segundo, denominado: Suplementação com vitamina C em dietas para alevinos de trairão (Hoplias lacerdae) , avaliou-se o efeito da suplementação com vitamina C em dietas no desenvolvimento de alevinos de trairão (Hoplias lacerdae). A vitamina C influencia a uniformidade do comprimento final de alevinos de trairão durante de condicionamento alimentar, sendo que o nível de 52,5 mg de vitamina C/kg de ração proporcionou animais mais uniformes. Entretanto, lotes mais uniforme para o comprimento final foram observados em alevinos alimentados com dieta isenta em vitamina C, após o período de condicionamento alimentar. Não foi observada diferença significativa para os ganhos de peso e comprimento e para as taxas de sobrevivência e canibalismo dos peixes alimentados com dietas suplementadas com vitamina C, nos experimentos avaliados. Também não foram observadas deformidades ou sinais clínicos da deficiência ou excesso de vitamina C. As análises radiográficas confirmam a ausência de deformidades nos peixes estudados. A suplementação com vitamina C influencia o perfil de ácidos graxos na fase de condicionamento alimentar. Os peixes condicionados a aceitar dietas secas apresentaram maior concentração de ácidos graxos poliinsaturados quando comparados com os coletados nos tanques de criação. Ácidos graxos da série ômega 3 são encontrados em maior concentração nos peixes condicionamento a aceitar dietas secas. Os dados obtidos nos dois experimentos permitem concluir que a vitamina C influencia na uniformidade para o comprimento final e perfil de ácidos graxos da carcaça dos peixes.