Fisiologia Vegetal

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    Produção de ácidos orgânicos e tolerância de sorgo à toxicidade do alumínio
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998-07-29) Gonçalves, José Francisco de Carvalho; Cambraia, José; http://lattes.cnpq.br/0553096006639259
    Este estudo objetivou analisar os efeitos do alumínio (Al), em nível tóxico, sobre o crescimento de plantas de sorgo, os teores e a exsudação de ácidos orgânicos, e a atividade de enzimas ligadas à síntese e à degradação destes ácidos, em plantas de dois cultivares de sorgo, um sensível (BR007A) e outro tolerante (BR006R) ao Al. Os pesos da matéria seca das duas partes das plantas dos dois cultivares e o comprimento da maior raiz diminuíram com o aumento das concentrações de Al na solução, tendo o cultivar sensível sido mais severamente afetado que o tolerante. Os teores de Al, tanto nas raízes quanto na parte aérea, aumentaram com os aumentos nas concentrações de Al na solução nutritiva e o cultivar sensível acumulou mais Al nas duas partes da planta. O Al acumulou-se principalmente no ápice radicular (0-5 mm). Este segmento da raiz, além de apresentar maior teor de Al que os demais segmentos analisados, no cultivar sensível, apresentou cerca de 25,0% mais Al que o cultivar tolerante. Os teores de P, K, Ca e Mg diminuíram com o aumento das concentrações de Al na solução nutritiva, nas duas partes da planta, mas os cultivares não diferiram entre si, exceto quanto ao teor de Ca na parte aérea. A aplicação de ácido málico resultou em amenização do efeito inibitório do Al sobre o alongamento radicular, mas não houve eliminação completa da toxicidade do Al, mesmo na concentração mais alta. Os teores dos principais ácidos orgânicos, encontrados nas raízes e na parte aérea, aumentaram com a exposição das plantas ao Al. Os dois ácidos orgânicos mais abundantes em sorgo e, provavelmente, os mais importantes do ponto de vista da tolerância ao Al foram os ácidos málico e t-aconítico. Dentre todos os ácidos orgânicos, o ácido málico foi aquele que, na presença de Al, sofreu o maior aumento absoluto no seu teor, sempre mais pronunciado no cultivar tolerante, sugerindo um papel importante deste ácido no mecanismo de tolerância das plantas à toxicidade de Al. O Al promoveu aumento no teor do ácido cítrico transportado na seiva xilemática, principalmente no cultivar tolerante, no qual foi cerca de 26,0% maior que no cultivar sensível. O Al, de modo geral, influenciou a atividade das enzimas estudadas, no sentido de estimular a síntese e, ou, inibir a degradação do ácido málico. Nos casos dos ácidos cítrico e t-aconítico, isto nem sempre aconteceu. No cultivar tolerante, as enzimas de síntese dos ácidos orgânicos mostraram-se mais sensíveis ao estímulo, enquanto as enzimas de degradação foram mais sensíveis ao efeito inibitório do Al tóxico. As enzimas importantes no controle da produção de ácidos orgânicos e determinantes do comportamento diferencial dos cultivares de sorgo frente ao estresse de Al parecem ser a carboxilase do fosfoenolpiruvato e, principalmente, a fumarase.
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    Caracterização cinética da isocitrato desidrogenase de mitocôndrias de batata e de soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-07-28) Borges, Regis; Silva, Marco Aurélio Pedron e; http://lattes.cnpq.br/9673696798282013
    Este trabalho teve por objetivo avaliar a regulação da atividade da isocitrato desidrogenase dependente de NAD + (NAD + -IDH), por cátions divalentes e nucleotídeos de adenina, em mitocôndrias vegetais. Para isto, utilizaram-se extratos enzimáticos de mitocôndrias isoladas de hipocótilos e raízes de soja e de tubérculos de batata, tendo a atividade da enzima sido determinada, espectrofotometricamente, pela redução do NAD + a 340 nm. A NAD + -IDH, independente da fonte da enzima, apresentou atividade ótima em pH 7,5 e temperatura de 35 o C. O armazenamento em banho de gelo ocasionou perda progressiva de atividade enzimática, semelhante para os materiais utilizados. A -20 o C, a enzima extraída de soja mostrou maior estabilidade, em função do tempo, que a de tubérculos de batata. Os cátions Mn 2+ e Mg 2+ estimularam a atividade da enzima, além de reverterem os efeitos do EGTA, porém, o Ca 2+ não teve as mesmas influências. Houve pequena diminuição da atividade enzimática em presença do ADP e uma diminuição da atividade enzimática mais drástica em resposta ao ATP, independente da fonte da enzima. O cálcio não interferiu no efeito dos nucleotídeos de adenina. Os valores de K M app e V máx app aparentes não foram alterados pelo cálcio. Em média, os valores de K M app foram em torno de 0,10 mM. Para as mitocôndrias de batata V máx app foi de 28 nm min -1 e para soja, em torno de 13 nm min -1 . Os dados não permitem associar a capacidade de mitocôndrias em acumular Ca 2+ com um possível controle diferencial deste cátion sobre a atividade da isocitrato desidrogenase dependente de NAD + .
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    Cinética da fluorescência e atividade do sistema antioxidativo em plantas de eucalipto com micorrizas sob temperatura supra-ótima
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998-11-27) Tótola, Marcos Rogério; Borges, Arnaldo Chaer; http://lattes.cnpq.br/4086846335875092
    Plantas de Eucalyptus grandis foram aclimatadas a 25 o C e 400 μmol fótons m -2 s -1 , em câmara de crescimento, e posteriormente submetidas a uma combinação de temperatura e irradiância supra-ótimas, 40 o C e 1.200 μmol fótons m -2 s -1 , a fim de se avaliarem as respostas fisiológicas dessa espécie a uma condição potencialmente fotoinibitória. Não se observaram efeitos isolados da temperatura ou do excesso de irradiância sobre a eficiência fotoquímica do Fotossistema II (FS II), avaliada como a razão entre a fluorescência variável e a fluorescência máxima (F v /F m ), porém observou-se um efeito sinérgico desses dois fatores. A redução de F v /F m foi atribuída, primariamente, à redução da fluorescência máxima (F m ). A pré-aclimatação dos discos foliares à temperatura de 35 o C e baixa irradiância, 5 μmol fótons m -2 s -1 , por duas horas, resultou em aumento da tolerância à condição fotoinibitória. Pode-se inferir que a aquisição de tolerância à fotoinibição do PS II de E. grandis envolveu, primariamente, a alteração conformacional do centro de reação do PS II. Não se pode descartar o envolvimento da síntese de novo de proteínas neste processo, em razão do tempo requerido para se observar a alteração. O funcionamento de alguns componentes do sistema antioxidativo foi avaliado no sistema Eucalyptus-Pisolithus, em resposta à elevação da temperatura de 25 o C-28 o C para 40 o C. As alterações nas atividades de catalase (Cat), peroxidases não-específicas (Pod) e superóxido dismutase (Sod), em dois isolados fúngicos, traduziram estratégias diferentes de regulação do sistema antioxidativo. Houve reduções significativas nas atividades específicas da Cat, das Pod e da ascorbato peroxidase (AscPod), da atividade total da Sod e do teor de proteínas solúveis em folhas de E. grandis, após incubação a 40 o C. Essas alterações refletiram no menor teor de clorofila a e no aumento do teor de malondialdeído, uma indicação de que houve peroxidação de lipídios. Em raízes, não se observou efeito significativo da temperatura sobre as atividades de Cat, Pod e Sod. Não se detectou atividade da AscPod nesse órgão. Houve redução significativa do teor de proteínas solúveis e aumento do teor de malondialdeído após incubação a 40 o C, por três horas. As relações Sod:Cat e Sod:Pod nas micorrizas seguiram o padrão de aumento ou de redução observado no micélio dos dois isolados fúngicos. A atividade total da Sod foi maior do que nas raízes, a despeito da sua menor atividade nos micélios fúngicos. Este aumento resultou da indução de 4 a 5 novas isoenzimas de Sod do tipo Mn-Sod, todas de baixo peso molecular e com possível origem fúngica. O conjunto dos resultados obtidos permite inferir que o controle do sistema antioxidativo é exercido de forma mais eficiente nas micorrizas do que nos componentes individuais da associação mutualista. Este controle pode ser um dos responsáveis pelo benefício mútuo decorrente da associação simbiótica, especialmente observado em condições ambientais pouco favoráveis à sobrevivência dos organismos que dela participam.
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    Efeito do ácido jasmônico sobre lipoxigenases de folhas de soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-03-10) Colombo, Lucinete Regina; Barros, Everaldo Gonçalves de; http://lattes.cnpq.br/2983600944854240
    Este trabalho foi realizado com a variedade comercial de soja IAC-12 e a linha quase-isogênica dela derivada (IAC-12 TN), com ausência de lipoxige- nase (LOX) em suas sementes, com dois objetivos básicos: verificar o efeito do ácido jasmônico sobre as LOX foliares e analisar se a eliminação genética das LOX das sementes não alterou o pool de LOX das folhas. Foram determinados parâmetros cinético-bioquímicos do pool de LOX dos dois genótipos, nos tem- pos de 12, 24 e 48 horas após o tratamento com ácido jasmônico. O pH ótimo foi semelhante entre os dois genótipos, em torno de 6,0. Observou-se também um segundo pico de atividade, em torno de pH 4,5. As análises de temperatura indicaram maior atividade em torno de 25 0 C para o valor de pH 6,0. O parâme- tro cinético K M aparente (K M app) foi menor no tempo de 24 horas em ambos os genótipos, tratados ou não com ácido jasmônico. O genótipo IAC-12 exibiu maior K M app quando tratado com ácido jasmônico, ao passo que IAC-12 TN apresentou menor K M app quando tratado do que o controle, entretanto, em ambos os casos, as diferenças não foram acentuadas. Os dados obtidos indicaram que a remoção genética das LOX de semente de soja não influencia o pool de LOX foliares nem a sua resposta ao ácido jasmônico.
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    Metabolismo do nitrogênio em Phaseolus vulgaris L. durante senescência foliar induzida por deficiência de fósforo
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-03-05) Medeiros, Juliana Carvalho Gonçalves Dias de; Mosquim, Paulo Roberto; http://lattes.cnpq.br/8849275400732166
    Com o objetivo de verificar se a deficiência de P é um sistema experimental adequado para o estudo da senescência, e se há redistribuição mais eficiente de P em cultivares melhoradas para menor requerimento, foi avaliado o metabolismo de N durante senescência foliar induzida por deficiência de P, em duas cultivares de Phaseolus vulgaris L. com diferentes requerimentos de P. Plântulas das cultivares POT 51 (baixo requerimento) e Pérola (alto requerimento) foram crescidas em solução nutritiva completa, e, em seguida, transferidas para soluções deficientes em P. Após uma semana de deficiência, foram medidos, a cada três dias, nos trifólios senescentes, os teores de clorofilas e proteínas solúveis e as atividades da NR, da GS e da NADH-GDH. Também foram determinados os níveis das isoformas citossólica (GS 1 ) e cloroplastídica (GS 2 ) de GS e os teores de N e P (medidos também no trifólio mais jovem completamente expandido). Nas duas cultivares, tanto em senescência natural quanto induzida, foi observada remobilização de N, sendo esta, acelerada após aplicação da deficiência. Os níveis de N se mantiveram nos trifólios jovens, enquanto os de P caíram, paralelamente aos dos trifólios senescentes. Nas duas cultivares, a indução de senescência acelerou o início da perda de clorofila, mas não da de proteínas solúveis. As atividades da GS e da NR caíram progressivamente, sendo a queda acelerada após aplicação da deficiência, nas duas cultivares. Tanto durante senescência natural quanto induzida, a queda da atividade da GS foi causada pela diminuição dos níveis de GS 2 . Os níveis de GS 1 aumentaram, sugerindo seu papel na remobilização de N. As atividades real e potencial da NR foram mais altas em Pérola que em POT 51, tanto em senescência natural quanto induzida. Apenas nos estádios mais avançados, as cultivares apresentaram atividades iguais. Durante senescência natural, a atividade da NR apresentou limitação por substrato nas duas cultivares. Em senescência induzida, a atividade foi limitada, possivelmente, pela concentração da enzima. Em Pérola, a atividade da NADH-GDH diminuiu durante a senescência natural e aumentou durante a induzida. Em POT 51, a atividade manteve-se constante e não houve efeito de tratamento. Durante a senescência induzida, a maioria dos parâmetros acompanhados apresentou perfis similares aos observados durante a natural. Conclui-se que a aplicação da deficiência de P é um sistema adequado para o estudo do metabolismo de N durante a senescência foliar em feijão. Não ficou claro se POT 51 é mais eficiente na remobilização de P.
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    Caracterização bioquímica da proteína S-64, envolvida no transporte de sacarose em soja (Glycine max (L.) Merrill)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-03-04) Pirovani, Carlos Priminho; Fontes, Elizabeth Pacheco Batista; http://lattes.cnpq.br/9615448923708075
    O cDNA da proteína S-64, homóloga à proteína de ligação à sacarose (SBP), foi previamente isolado de uma biblioteca de expressão de cotilédones de soja. A seqüência de aminoácidos deduzida da proteína S-64 apresenta 85% de identidade com a proteína de ligação à sacarose (SBP), um provável sinal, um sítio consenso de glicosilação e um sítio consenso de ligação à ATP/GTP. Nessa investigação, uma versão truncada da proteína S-64 foi expressa em E. coli e a proteína recombinante purificada, utilizada em ensaios de caracterização bioquímica. Além da alta conservação de seqüência com SBP, o fracionamento subcelular de cotilédones demonstrou que a proteína S-64 está associada a membranas. Consistente com sua localização subcelular, o terminal amino hidrofóbico da proteína parece ter função de Peptídeo sinal, uma vez que a proteína intacta não foi acumulada em E. coli, ao passo que a proteína S-64 isenta do Peptídeo sinal foi eficientemente sintetizada em bactéria. Provavelmente, o sistema de secreção da E. coli reconheceu o terminal hidrofóbico da proteína intacta, e a proteína recombinante foi secretada e degradada. No entanto, tradução in vitro do RNA sintético de S-64 usando reticulócitos de coelho, na presença de membranas microssomais pancreáticas caninas, demonstrou que o Peptídeo sinal de S-64 não é clivado. Tal resultado indicou que a proteína S-64 é uma proteína de membrana do tipo II, e o seu terminal amino apresenta as funções de Peptídeo sinal, endereçando a proteína para o retículo endoplasmático; e domínio transmembrana, fixando a proteína na membrana plasmática. A capacidade de S-64 oligomerizar foi avaliada em géis semidesnaturantes e o seu domínio de oligomerização mapeado, correspondente aos aminoácidos 36 a 343, usando-se versões truncadas da proteína. A possibilidade de a proteína ligar-se à GTP por meio do seu sítio consenso de ligação a nucleotídeos foi determinada por “GTP dot blot”. A proteína S-64 liga-se à GTP, preferencialmente à ATP, uma vez que uma versão de S-64 produzida em E. coli foi marcada radioativamente por [ 32 Pα]-GTP, na presença de ATP não marcado como competidor. O sítio de ligação à GTP foi delimitado pelo teste de perda de função a partir de mutação dirigida in situ. De fato, mutação no putativo sítio de ligação a ATP/GTP bloqueia a referida atividade da proteína. Tais resultados estabelecem que a proteína S-64 é, de fato, uma proteína de ligação à GTP associada à membrana. A atividade de ligação à GTP da proteína pode estar envolvida na regulação da função da proteína como transportadora de sacarose.
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    Embriogênese somática indireta e fusão interespecífica de protoplastos em Coffea
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998-10-01) Cordeiro, Antônio Teixeira; Zambolim, Laércio; http://lattes.cnpq.br/0388151868008976
    Esta pesquisa foi conduzida com o objetivo de verificar a exeqüibilidade da fusão protoplástica interespecífica como ferramenta no melhoramento parassexual em Coffea. Para tanto, pretendeu-se a introgressão das resistências aos nematóides Meloidogyne incognita e M. exigua, do cultivar canéfora Apoatã, nos genótipos arábicas diplóide DH 3 e tetraplóides Catimor e Catuaí Amarelo. Com vistas à obtenção dos protoplastos, foi dado início a suspensões celulares embriogênicas a partir de calos friáveis embriogênicos induzidos de explantes foliares. Posteriormente foram estudadas, nas suspensões celulares Apoatã e DH 3 , as cinéticas do crescimento e do rendimento protoplástico em função do tempo pós-subcultura, bem como as condições de digestão enzimática da parede celular de seus agregados celulares. Foram realizados, ainda, estudos para a seleção dos heterofusionados. Embora todos os genótipos testados tenham reagido favoravelmente à formação de tecido embriogênico friável, apenas os arábicas DH 3 e Catuaí Vermelho requereram a ação conjunta de auxina e citocinina. Os demais Apoatã, Catimor e Catuaí Amarelo reagiram mais favoravelmente quando o regulador de crescimento foi apenas a citocinina BAP. As maiores freqüências de explantes com calos friáveis verificadas para os genótipos canéfora Apoatã e arábicas DH 3 , Catimor, Catuaí Amarelo e Catuaí Vermelho foram, respectivamente, 80, 60, 40, 40 e 20%. A diferenciação embriogênica dos agregados celulares, em cultura líquida, rendeu cerca de 241.000, 72.870 e 121.760 embriões g -1 MF de agregados celulares Apoatã, Catimor e DH 3 , respectivamente. As suspensões celulares Apoatã e DH 3 revelaram, imediatamente após a subcultura, uma fase exponencial de crescimento celular até um ponto de inflexão, a partir do qual as taxas de crescimento reduziram progressivamente para atingir um peso de matéria fresca dos agregados celulares assintótico. Coincidentemente, os menores rendimentos protoplásticos foram observados para tempos pós-subcultura superiores àquele do ponto de inflexão. A pré-plasmólise, a seleção dos agregados celulares de diâmetro inferior a 1 mm e a adição de cisteína 0,83 mM, durante a digestão enzimática, não interferiram no rendimento protoplástico das suspensões celulares Apoatã e DH 3 , ao contrário das concentrações das enzimas pectinases e celulase. De maneira geral, o rendimento protoplástico Apoatã, sempre inferior àquele DH 3 , foi maior quando as duas pectinases, pectoliase e macerozima, estiveram associadas à celulase, as três nas maiores concentrações testadas. Os 12 meios de cultivo de protoplastos testados não permitiram distinguir os protoplastos parentais Apoatã e DH 3 em nível de crescimento dos microcalos. Alternativamente, os inibidores metabólicos iodoacetamida e rodamina, nas respectivas concentrações de 2 e de 0,9 mM, mostraram-se eficazes em inibir a regeneração dos protoplastos parentais em microcalos. Seu aproveitamento permitiu a realização de 23 ensaios de eletrofusão interespecífica, cujos produtos, aparentemente justificados pela complementação metabólica, encontram-se em desenvolvimento com vistas à diferenciação embriogênica e regeneração de plantas. Esta última permitirá análises para verificação do potencial da fusão protoplástica no melhoramento parassexual em Coffea.
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    Efeito do cádmio sobre a absorção, a distribuição e a assimilação de enxofre em aguapé (Eichhornia crassipes (Mart.) Solms) e salvínia (Salvinia auriculata Aubl.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998-10-06) Oliveira, Juraci Alves de; Cambraia, José; http://lattes.cnpq.br/1855549944431697
    A absorção e a distribuição do cádmio (Cd) em níveis tóxicos, assim como os seus efeitos sobre a absorção, redução e assimilação do enxofre e algumas variáveis de crescimento, foram estudadas em duas espécies aquáticas: Eichhornia crassipes (aguapé) e Salvinia auriculata (salvínia). A salvínia sofreu maior redução na taxa de crescimento relativo que o aguapé, estando essa redução correlacionada diretamente com as concentrações de Cd nos tecidos. Os Km para absorção de Cd 2+ pelas duas espécies foram semelhantes, mas o Vmax foi maior em salvínia. A absorção de Cd por salvínia e aguapé, elevada nas primeiras horas de exposição, decresceu rapidamente a seguir, permanecendo constante e baixa por até 10 dias. A concentração de Cd nos tecidos de aguapé e salvínia aumentou com a elevação do tempo de exposição, sendo maior em salvínia. O porcentual de Cd retido nas raízes de aguapé decresceu com o aumento do tempo de exposição, enquanto em salvínia sua distribuição entre sistema radicular e parte aérea não sofreu alteração. A adição de Cd à solução nutritiva apenas no momento da avaliação cinética da absorção do sulfato resultou em redução do Km e aumento do Vmax em aguapé, mas aumento do Km e nenhuma alteração do Vmax em salvínia. Em presença de Cd, a atividade da sulfurilase do ATP aumentou nas raízes e na parte aérea de aguapé; em salvínia, apenas nas folhas. A presença de Cd não alterou as concentrações de tióis solúveis totais em aguapé e salvínia, mas as concentrações de cisteína aumentaram na parte aérea de aguapé e as concentrações de γ-glutamilcisteína, no sistema radicular e na parte aérea de aguapé e salvínia. As concentrações de glutationa reduziram-se apenas no sistema radicular de aguapé, acompanhado de aumento nas concentrações de “outros tióis solúveis”, no sistema radicular e na parte aérea. De modo geral, as plantas de aguapé apresentaram maiores concentrações de tióis do que a salvínia. Em presença de Cd, a maior razão A 265 /A 280 foi 1,64 e 1,74 para folhas e raízes de aguapé, respectivamente, e 1,68 para folhas e raízes de salvínia, o que sempre coincidiu com as maiores concentrações de Cd. A tolerância ao Cd foi maior em aguapé, possivelmente por apresentar menor absorção de Cd em relação à salvínia, tolerância essa associada à maior produção de compostos tiolados relacionados com o mecanismo de tolerância.
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    Crescimento e características bioquímicas e fotossintéticas do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) sob deficiência de nitrogênio e fósforo
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-12-05) Lima, Juliana Domingues; Mosquim, Paulo Roberto; http://lattes.cnpq.br/0040050697097249
    Os experimentos deste estudo foram conduzidos em casa de vegetação, com plantas de feijão cultivadas inicialmente em solução nutritiva completa até 10 dias após a emergência. Em seguida, forneceram-se soluções nutritivas contendo 7,5 mol m -3 de N e 0,5 mol m -3 de P, para os níveis adequados de N e P; e 0,5 mol m -3 de N e 0,005 mol m -3 de P, nos tratamentos sob deficiência desses elementos. Aos 18 dias após a indução das deficiências, avaliaram-se o crescimento e as características bioquímicas e, aos 0, 6, 9, 12, 15 e 18 dias após a indução das deficiências, as características fotossintéticas. Verificaram-se reduções em número de folhas, área foliar, massa seca dos pecíolos, folíolos, caules e total da planta, taxa fotossintética líquida, taxa fotossintética líquida máxima, condutância estomática e taxa transpiratória das plantas sob deficiências de N, de P e de N e P. Sob deficiência de N, observaram-se aumento na fluorescência inicial e decréscimos na fluorescência máxima, na fluorescência variável, na razão entre as fluorescências variável e máxima e nos teores foliares de clorofilas, carotenóides e N total das plantas. Sob deficiência de P, verificaram-se diminuições no teor de Pi do tecido foliar e na fluorescência variável das plantas. Deficiências de N e de N e P promoveram decréscimos mais efetivos na taxa fotossintética líquida do que a deficiência de P. Não houve efeito aditivo das deficiências de N e P sobre a taxa fotossintética. A deficiência de nitrogênio estimulou a fixação simbiótica do dinitrogênio, porém houve necessidade de nível adequado de P na solução nutritiva.
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    Peroxidação de lipídios em membranas e tecidos de dois cultivares de sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench) com tolerância diferencial ao alumínio
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-09-23) Peixoto, Paulo Henrique Pereira; Cambraia, José; http://lattes.cnpq.br/6352876943897913
    Neste trabalho, estudaram-se os efeitos do alumínio (Al) em nível tóxico sobre os sistemas metabólicos que controlam a produção e a eliminação de radicais livres e, consequentemente, a peroxidação dos lipídios em plantas de dois cultivares de sorgo, um sensível (BR007A) e outro tolerante (BR006R) ao Al, cultivadas durante 10 dias em solução nutritiva, pH 4,0, na presença (0,185 mM) e na ausência do Al. Na presença do Al, a atividade da H + -ATPase reduziu no sistema radicular das plantas, mas, principalmente nas membranas plasmáticas provenientes dos ápices das raízes do cultivar tolerante. Dentre as principais modificações verificadas sobre a composição de ácidos graxos das membranas na presença do Al, as mais importantes foram observadas nos ápices das raízes, onde a relação ácidos graxos insaturados/ácidos graxos saturados e, principalmente, o índice de ligações duplas para ácidos graxos com dezoito carbonos foram bastante reduzidos no cultivar sensível. Na presença do Al, a concentração do ácido linolênico reduziu nas membranas provenientes dos ápices das raízes do cultivar sensível, mas, de modo contrário, aumentou muito no tolerante. A atividade enzimática nos tecidos das plantas foi bastante alterada na presença do Al. A atividade das peroxidases aumentou nas raízes e nas folhas dos dois cultivares, principalmente no sensível. De modo contrário, a atividade das peroxidases do ascorbato e das catalases reduziu nesses tecidos, exceto nas raízes do cultivar sensível, onde o aumento da atividade das peroxidases do ascorbato foi observado. A atividade das dismutases do superóxido e das oxidases dos polifenóis aumentou, respectivamente, apenas nas folhas do cultivar tolerante e nas raízes do sensível. A atividade das lipoxigenases aumentou nas folhas em maior intensidade no cultivar tolerante, mas, de modo contrário, reduziu nas raízes em maior intensidade no cultivar sensível. Nas raízes das plantas, a atividade das amônia liases da fenilalanina reduziu nos dois cultivares, mas em maior intensidade no tolerante. A atividade das desidrogenases dos álcoois cinamílicos aumentou nas raízes do cultivar tolerante, mas reduziu no sensível. Na presença do Al, o teor de lignina aumentou nas raízes de ambos os cultivares, porém em maior intensidade no tolerante. O teor de compostos fenólicos solúveis aumentou na presença do Al nas raízes e nas folhas dos dois cultivares, principalmente no sensível. Todos os resultados sugerem que, na presença do Al, o cultivar tolerante produza menores quantidades de radicais de oxigênio livres ou, então, possua mecanismos enzimáticos de remoção, de imobilização e, ou, de neutralização desses radicais mais eficientes que no cultivar sensível, o que, aparentemente, resultou na menor intensidade de peroxidação dos lipídios nos tecidos das raízes e da parte aérea e, especificamente, nas membranas provenientes dos ápices das raízes das plantas do cultivar tolerante.