Fitotecnia

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    Raleio de frutos e de poda pós-colheita em pessegueiros cultivados em clima tropical de altitude na região da “Zona da Mata Mineira”
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-19) Penso, Gener Augusto; Santos, Carlos Eduardo Magalhães dos; http://lattes.cnpq.br/6627951299894647
    A produção de fruteiras temperadas como pêssegos tem sido explorada em novas fronteiras agricolas, como em regiões tropicais. Essas regiões além de permitirem aumento na produção dessas espécies podem fornecer informações relevantes a áreas de cultivo temperada frente a cenários de mudanças climáticas eminentes. Nessas regiões há desafios quanto ao manejo de plantas e de frutos. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes épocas de raleio de frutos de pessegueiro e sua Interação com as condições ambientais locais, e avaliar diferentes épocas de poda pós-colheita. Foram usadas as cultivares de pessegueiro “Tropic Beauty”, 'BRS Kampar e “BRS Rubimel” nos ciclos produtivos de 2017/18 e 2018/19, cultivadas no município de Ervália, MG, Brasil. Foram utilizadas épocas de raleio de frutos: TI — sem raleio; T2 — Raleio O DAPE; T3 — Raleio 14 DAPE; T4 — Raleio 28 DAPE; T5 — Raleio 42 DAPF; T6 — Raleio 56 DAPF; e Os tratamentos de poda: T1 — poda na 1º semana de outubro; T2 — poda na 1º semana novembro; T3 — poda 1º semana de dezembro; T4 — testemunha sem poda. Há possibilidade de antecipação de colheita de frutos nas condições avaliadas e relação a outras regiões produtoras. Houve elevada formação de frutos sem padrão comercial, mesmo quando realizado o raleio de frutos, mas quando não realizado o raleio houve aumento na quantidade desses frutos. Houve paralisação de crescimento vegetativo logo após a plena floração, com restrição de lançamento de folhas e novos ramos. Os frutos apresentaram maior crescimento em virtude da expansão celular e com menor influência da divisão celular. A realização da poda pós colheita realizada no início de outubro promoveu maior crescimento de ramos e emissão de folhas em pessegueiros cultivados em área de clima tropical de altitude. A poda pós colheita quando realizada no início de outubro promoveu maior formação de gemas produtivas no ciclo seguinte, reduzindo a porcentagem de nós cegos, e aumenta a produção de frutos por metro de tronco principal, sendo essencial sua realização para a produção de pessegueiros cultivados em áreas de clima tropical de altitude. Palavras-chave: Prunus persica L. Batsch. Inverno quente. Produção fora de época. Tamanho de fruto. Manejo de poda em pessegueiro. Formação de gemas florais. Crescimento vegetativo de pessegueiro. Desenvolvimento reprodutivos de pessegueiro.
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    Diferenciação floral de pessegueiros cultivados nas regiões Sul e Sudeste do Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-01-29) Cremasco, João Paulo Gava; Santos, Carlos Eduardo Magalhães dos; http://lattes.cnpq.br/7239566301205128
    O processo de diferenciação floral é caracterizado pelas modificações morfológicas derivadas da mudança no meristema que se transforma irreversivelmente em flor. As estruturas formadas na diferenciação floral seguem a sequência de aumento de tamanho e forma do domo apical, formação de sépalas, pétalas, estames e finalmente pistilo. Essa etapa é de suma importância na produção do pessegueiro, pois é a partir dela que ocorre a formação de estruturas e tecidos especializados para reprodução e formação dos frutos. O efeito do ambiente e o momento da diferenciação floral do pessegueiro é bem conhecido em regiões de clima temperado, porém é pouco conhecido em regiões de clima subtropical e tropical. Desta forma, visando ampliar o conhecimento e o entendimento sobre o comportamento da cultura em novas condições climáticas, o objetivo deste trabalho foi verificar o momento da diferenciação floral de genótipos de pessegueiro, em Ervália-MG comparado a Pato Branco-PR e Pelotas-RS. O experimento foi desenvolvido utilizando as cultivares de pessegueiro ‘Tropic Beauty’ e ‘BRS Kampai’, cultivadas nos municípios de Ervália-MG, em pomar comercial, Pato Branco-PR, no pomar experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Pato Branco, e em Pelotas-RS, no pomar experimental da Embrapa Clima Temperado. A partir dos nós coletados foram confeccionadas lâminas permanentes, sendo obtidas imagens das gemas por meio de microscópio de luz, que foram avaliadas gerando-se pranchas com os resultados. Os pessegueiros cultivados em Ervália-MG apresentaram duas épocas de diferenciação floral por ciclo de produção. Em Pato Branco-PR e Pelotas-RS foi observada apenas uma época de diferenciação floral por ciclo de produção. No munícipio de Ervália-MG, a primeira época de diferenciação floral do pessegueiro teve início em junho e a segunda entre dezembro e janeiro. A primeira época de diferenciação floral dos genótipos de pêssego avaliados em Ervália-MG ocorreu concomitantemente com a formação dos frutos. A diferenciação floral do pessegueiro em Pato Branco-PR ocorreu entre dezembro e janeiro em ambos os ciclos de produção. A diferenciação floral do pessegueiro em Pelotas-RS ocorreu em novembro no ciclo de produção 2017-18, e entre dezembro e janeiro no ciclo de produção 2018-19. Palavras-chave: Prunus persica. Genótipos. Morfogênese floral.
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    Formação de frutos de pessegueiro após aplicação de produtos raleantes e estimulantes de crescimento em clima tropical de altitude
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-07-29) Assunção, Welberth; Santos, Carlos Eduardo Magalhães dos; http://lattes.cnpq.br/0200500225638562
    O pessegueiro [Prunus persica (L.) Batsch] é espécie originária da China e tem por característica a produção de elevada carga de frutos por planta quando se encontra em condições ambientais favoráveis, resultando em frutos pequenos e de baixo valor comercial. Para a cultura é comum a prática do raleio com o objetivo de reduzir a carga de frutos da planta reduzindo a competição entre os mesmos e melhorando sua qualidade. Compostos raleantes e estimulantes têm sido utilizados para melhorar a qualidade de frutos, mas para pessegueiro os resultados ainda são variados, dificultando sua recomendação. O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito de compostos raleantes e estimulantes no tamanho e qualidade do fruto do pessegueiro. O experimento foi conduzido em pomar comercial em Ervália, MG, em delineamento de blocos ao acaso (DBC) com três repetições. Foram aplicados três produtos raleantes (Promalin®️ , Maxcel®️ , Dropp®️ ) e seis produtos estimulantes (Stimulate®️ , Ácido Giberélico, Hold®️ , Mover®️ , Erger®️ e Veritas®️ ) e um tratamento sem aplicação de nenhum produto (testemunha). A aplicação dos produtos foi realizada quatorze dias após a plena floração em 01/06/2019. Foram realizadas medidas dos diâmetros equatorial (DE), sutural (DS) e polar (DP) dos pêssegos. Foram realizadas análises semanais do teor de açúcares solúveis totais e redutores. Foi feita a contagem do número de folhas dos ramos marcados aos 27, 40, 55 e 81 dias após a plena floração. Foi avaliada a carga final de frutos produzidos pelas plantas que receberam os tratamentos. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e as médias ao teste de Tukey a 5% de probabilidade no software R. Os produtos Stimulate®️ , Maxcel®️ e Veritas®️ proporcionaram aumento de tamanho final de fruto, mas não atingindo o tamanho comercial esperado. A quantidade de folhas foi baixa, reduzindo a relação fonte x dreno. Os produtos utilizados reduziram a carga final de frutos das plantas, mas proporcionaram elevado número de frutos menores que 40 mm de diâmetro equatorial. A produção de açúcares solúveis totais e redutores não influenciaram na melhoria da qualidade dos frutos do pessegueiro. Palavras-chave: Prunus persica. Fisiologia. Relação fonte x dreno.
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    Reação de genótipos de pessegueiro a Meloidogyne incognita
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-11-13) Nunes, Lívia Vieira; Bruckner, Claudio Horst; http://lattes.cnpq.br/3895452063723296
    Dentre os fatores limitantes à produção do pessegueiro, destacam-se os fitonematoides, que causam danos ao sistema radicular das plantas, afetando a absorção e translocação de nutrientes, alterando a fisiologia, podendo predispor a planta a doenças e estresses ambientais, reduzindo, assim, a produtividade dos pomares. Os principais fitonematoides observados no pessegueiro são os gêneros Mesocriconema, Pratylenchus, e Meloidogyne, conhecido como nematoide-das-galhas, considerado um dos principais problemas para a cultura no Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar os genótipos de pessegueiro desenvolvidos pelo Programa de Melhoramento Genético de pessegueiro na Universidade Federal de Viçosa, quanto à resistência a M. incognita. Foram utilizados seis genótipos de porta-enxerto (713-07, 713-13, 913-3, 913-6, 913-11 e 913-17,), a variedade porta- enxerto Okinawa, e o cruzamento Aurora2xAurora1 (variedade copa) para realização do experimento. O delineamento foi em blocos casualizados com cinco repetições e uma planta por parcela. Após estabelecimento das plantas, estas foram inoculadas com 11.000 juvenis + ovos de M. incognita. As avaliações foram realizadas aos 140 dias após inoculação. As raízes foram avaliadas e obtidas o número de galhas e massa de ovos presentes utilizando corante Floxina B para contagem. Foi realizada a extração dos ovos de cada planta, para quantificação e determinação do Fator de Reprodução (FR) do nematoide. De acordo com os resultados obtidos, os genótipos 713-13 e Aurora2xAurora1 apresentaram respectivamente o fator de reprodução FR = 8,85 e FR = 45,93 sendo considerados suscetíveis. Os genótipos 913-3, 913-6, 913-11, 913-17 e 713- 07 obtiveram o FR= 0, que apresenta resposta imune ao M. incognita, assim como observado na variedade comercial Okinawa que é utilizada como porta-enxerto na região Sudeste.
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    Diversidade genética de Prunus persica por meio de marcadores microssatélites
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-27) Santos, Telma Miranda dos; Cruz, Cosme Damião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788274A6; Costa, Márcia Regina; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701574A7; Bruckner, Claudio Horst; http://lattes.cnpq.br/8023964479574271; http://lattes.cnpq.br/3303977037928551; Miranda, Glauco Vieira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782667H6; Flores, Patrícia Silva; http://lattes.cnpq.br/6146848578204658; Motoike, Sérgio Yoshimitsu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728221T8
    O pessegueiro, planta predominantemente autógama e com taxa de cruzamento inferior a 5%, é uma das espécies frutíferas mais pesquisadas em todo o mundo. A presença de variabilidade genética é fundamental para progressos no melhoramento de plantas. Os marcadores moleculares são ferramentas úteis para detectar variações no genoma, e marcadores microssatélites têm demonstrado ser altamente eficientes na análise genética de espécies como o pessegueiro, que tem baixa diversidade genética. Este estudo objetivou avaliar a informatividade de 22 locos Simple Sequence Repeats (SSR) e avaliar a similaridade genética entre cultivares de pessegueiro. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Biotecnologia e Melhoramento Vegetal do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG. Foram calculadas a frequência alélica, a heterozigosidade esperada e observada e o conteúdo médio de informação polimórfica (PIC). A similaridade genética entre dois cultivares foi calculada pelo índice ponderado, a partir do número de alelos comuns que eles compartilham. Com esses dados, gerou uma matriz de dissimilaridade, que foi utilizada para realizar a análise de agrupamento utilizando o método hierárquico aglomerativo UPGMA. Todas as análises estatísticas foram feitas utilizando-se o programa GENES. Dos 22 primers SSR, oito foram polimórficos, e os demais não amplificaram. Um total de 53 alelos foram amplificados, sendo o número médio de alelos por loco 6,625, que oscilou entre 4 e 9. A frequência alélica variou de 0,0072 a 0,4928 quando foram utilizados os primers UDP98 411 e UDP98 022. A heterozigosidade esperada variou de 0,5143 a 0,8579, com média de 0,7105, sendo a observada de 1,0. Os locos mais informativos foram UDP96 005, UDP98 021 e UDP98 407, com PIC de 0,8142, 0,8258 e 0,8416, enquanto os menos informativos foram UDP98 022 e UDP98 411, com PIC 0,3963. A média desse parâmetro em todos os locos foi 0,6553. A análise dos dados dos 53 alelos resultantes da amplificação de oito primers SSR não distinguiu todos os cultivares analisados. A maior dissimilaridade encontrada foi de 87,74%. A dissimilaridade média foi de 49,97%, entre meios-irmãos foi de 44,87% e entre irmãos completos, 11,85%. Não foram diferenciados os cultivares Joia 3 de Joia 4 e Aldrigui de Gaúcho nem Campinas 1 de Olímpia. Cultivares de pessegueiro que apresentavam características fenotípicas diferentes não puderam ser separados com base nas informações dos primers.
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    Capacidade combinatória e seleção de pessegueiro para baixa necessidade de frio hibernal
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-12-16) Silva, José Osmar da Costa e; Wagner Júnior, Américo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769872T8; Cruz, Cosme Damião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788274A6; Bruckner, Claudio Horst; http://lattes.cnpq.br/8023964479574271; http://lattes.cnpq.br/7109015405767822; Siqueira, Dalmo Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780530J1; Santos, Carlos Eduardo Magalhães dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777290E6
    O pessegueiro (Prunus persica) é uma espécie de clima temperado que pode ser cultivada em áreas com climas apresentando inverno ameno através da utilização de genótipos adaptados. Esta espécie apresenta dormência em gemas e sementes, sendo que a exposição a um período sob baixas temperaturas é a principal forma para a superação da dormência nesses dois órgãos. Geralmente, plantas que apresentam baixa necessidade de frio para a superação da dormência de gemas produzem sementes com mesmo comportamento relacionado à necessidade de frio para germinarem. A dormência existente nesses dois órgãos parece estar relacionada, embora esta relação ainda não esteja totalmente esclarecida. Por meio de provável ligação existente entre ambas, tem sido realizadas tentativas de praticar pré-seleção de indivíduos com baixa necessidade de frio para gemas baseados nos requerimentos da semente. No entanto, é necessário melhor entendimento do controle do processo de dormência da semente para que isso seja possível com confiabilidade. Este trabalho constituiu-se de três estudos: i) foi observado o comportamento de vinte e duas famílias de pessegueiro na geração F2 em região de inverno ameno. As famílias foram obtidas das combinações entre dezenove genótipos (cultivares e seleções) apresentando entre baixa a média necessidade de frio. As características avaliadas foram a taxa de brotação, altura de plantas e diâmetro do tronco; ii) a capacidade combinatória geral (CGC) e específica (CEC) entre dois grupos de progenitores foi obtida a partir de descendentes na geração F2, no delineamento dialelo parcial. Dois cultivares ( Premier e Rubro-sol ) foram utilizados como progenitores masculinos e cinco ( Biuti , Cristal , Doçura , Real e Relíquia ) como progenitores femininos. As características avaliadas foram taxa de brotação, altura de plantas e diâmetro do tronco; iii) a influência do genótipo do embrião sobre a dormência de sementes de pessegueiro foi estudada, obtendo-se para tanto, sementes resultantes da autopolinização natural do pessegueiro Campinas 1 (de baixa necessidade de frio), e do cruzamento deste com Miraflores (de alta necessidade de frio). As sementes foram estratificadas e o tempo necessário para a germinação entre ambos foi comparado. Oito das vinte e duas famílias estudadas quanto à adaptação as condições subtropicais apresentaram superioridade em relação à brotação de gemas vegetativas, indicando maior adaptação ao local de cultivo. As duas variáveis indicadoras de vigor das plantas (diâmetro do tronco e altura) não apresentaram correlação significativa com a taxa de brotação, porém comparando-se as mesmas houve alta e significativa correlação (0.8231**). Na análise dialélica observou-se significância para as variâncias de capacidade geral e específica para todas as variáveis estudadas, indicando que efeitos gênicos aditivos e não-aditivos estão envolvidos no controle das características avaliadas. No grupo de genitores masculinos, o cultivar Rubro-sol apresentou maior CGC para a taxa de brotação, enquanto que para o cultivar Premier a maior CGC foi para altura de planta e diâmetro do tronco. No grupo de genitores femininos, o cultivar Biuti apresentou maior CGC para todas as características avaliadas. A melhor combinação específica foi entre Rubro-sol x Biuti , promovendo ganhos em todas as características avaliadas. Sementes de Campinas 1 apresentaram germinação rápida e uniforme, enquanto sementes do híbrido Campinas 1 Miraflores apresentaram germinação lenta. A necessidade de frio para a superação da endodormência era influenciada pelo genótipo do embrião. Esse resultado indica que a necessidade de frio para a superação da dormência em sementes poderá ser empregado na seleção precoce de plantas com baixa necessidade de frio.
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    Seleção de pessegueiro adaptado ao clima subtropical
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-28) Wagner Júnior, Américo; Raseira, Maria do Carmo Bassols; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780448Y6; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502E7; Bruckner, Claudio Horst; http://lattes.cnpq.br/8023964479574271; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769872T8; Sánchez, Maria ángeles Moreno; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4250738D5; Citadin, Idemir; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784918T7
    O pessegueiro é uma das espécies frutíferas mais pesquisadas em todo o mundo, com grande número de cultivares lançados. Dentro dos objetivos dos programas de melhoramento genético desta cultura, a baixa necessidade de frio é um dos mais importantes, uma vez que tem relação direta com a adaptação desta fruteira em locais com baixo acúmulo de frio, característico de regiões subtropicais. Além disso, características de qualidade dos frutos, envolvendo a aparência (tamanho, coloração, forma, uniformidade etc), sabor (acidez, teor de sólidos solúveis etc), aroma e aquelas relacionadas ao manejo (textura, firmeza, conservação etc) são utilizados como critério de seleção para obtenção de cultivares superiores. O presente trabalho teve como objetivos: (i) selecionar indivíduos com baixa necessidade de frio hibernal e indicar um bom genitor para estas características através da metodologia de ramos destacados; (ii) testar a eficiência da metodologia de ramos enxertados na avaliação de necessidade de frio para pessegueiro; (iii)testar a correlação entre a necessidade de frio para germinação da semente com características fenológicas de cultivares de pessegueiro; (iv) avaliar e selecionar indivíduos com frutos de qualidade e com textura não-fundente e, (v) indicar bons genitores para estas características para serem introduzidos no programa de melhoramento genético de pessegueiro da Universidade Federal de Viçosa (UFV). O germoplasma estudado quanto à necessidade de frio foi proveniente do programa de melhoramento genético de pessegueiro da UFV e, nas análises envolvendo as características de qualidade dos frutos e com textura não-fundente, os genótipos analisados pertenciam ao programa de melhoramento genético de pessegueiro da Estación Experimental de Aula Dei (CSIC), Zaragoza Espanha. Nos ensaios envolvendo a metodologia de ramos destacados foram selecionados 5 populações e 29 genótipos de pessegueiro com baixa necessidade de frio hibernal, sendo que o cultivar Real mostrou-se eficiente na obtenção de pessegueiros com esta característica quando utilizado como genitor feminino. A metodologia de ramos enxertados mostrou-se eficiente na avaliação da necessidade de frio em pessegueiro. Existiu correlação significativa entre os dados fenológicos de florescimento em plantas de pessegueiro e a necessidade de frio para germinação das respectivas sementes e entre os dados fenológicos de brotação e a necessidade de frio para 100% de germinação. Por meio dos experimentos realizados fora do país, recomendou-se a introdução dentro do programa de melhoramento genético para pessegueiro da UFV, de pólens do genitor Crown Princess , visando obter frutos de qualidade com textura não-fundente. Selecionaram-se também para incorporação dentro do programa da UFV, através de pólens ou sementes de 12, 13, 14 e 7 genótipos superiores quanto à qualidade dos frutos das populações selecionadas provenientes da Espanha, VADAC 0027, VADAC 0050, VADAC 0063 e VADAC 0065, respectivamente.
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    Seleção em progênies S1 e S2 de pessegueiro via modelos mistos (REML/BLUP)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-10-08) Silva, José Osmar da Costa e; Resende, Marcos Deon Vilela de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709374E4; Carneiro, Pedro Crescêncio Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728227T6; Bruckner, Claudio Horst; http://lattes.cnpq.br/8023964479574271; http://lattes.cnpq.br/7109015405767822; Santos, Carlos Eduardo Magalhães dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777290E6; Oliveira, Marciane da Silva; http://lattes.cnpq.br/1583507435841611
    O pessegueiro é uma fruteira de clima temperado. Apresenta necessidade de passar por período de frio durante o inverno para sair do repouso e proporcione produção satisfatória. O cultivo se estende a regiões de invernos amenos graças à seleção de genótipos de baixa necessidade de frio pelos programas de melhoramento. A adaptação às condições climáticas e a melhoria da qualidade de frutos são os principais objetivos do melhoramento do pessegueiro para regiões mais quentes. Este trabalho teve como objetivo geral realizar a estimação de parâmetros genéticos e predição de valores genéticos em pessegueiros do programa de melhoramento genético da Universidade Federal de Viçosa por meio da metodologia de modelos mistos (REML/BLUP), visando a seleção de genótipos de baixa necessidade de frio. Os objetivos específicos foram: (i) estimar parâmetros genéticos aditivos, predizer valores genéticos, estimar a correlação genética entre caracteres e avaliar a variabilidade genética em populações S 1 de pessegueiro; (ii) estimar parâmetros genéticos, coeficiente de repetibilidade em populações S2 de pessegueiro e, (iii) estimar parâmetros genéticos, predizer valores genotípicos, estimar a correlação genética entre caracteres e avaliar a variabilidade genética entre clones de pessegueiro. Foram avaliadas características morfoagronômicas da planta e biometria de frutos. Os principais parâmetros genéticos estimados foram os componentes de variância, os coeficientes de variação e herdabilidades. Os coeficientes de variação genética foram superiores a 10% na maioria dos casos, sendo considerados suficientes para a prática de seleção efetiva. De modo geral, as estimativas de herdabilidade obtidas foram de moderada magnitude. A menor estimativa de herdabilidade foi obtida para proeminência da região de sutura do fruto (0,08) em populações S2. Algumas variáveis analisadas apresentaram correlação genética de magnitude elevada, tais como: altura de planta e diâmetro do tronco (rg = 0,9402); número de nós por ramo misto vie número de frutos por planta (rg = 0,7334); massa de fruto com diâmetro médio de fruto (rg = 0,9870) e comprimento de fruto (rg = 0,8550). A variável densidade de nós por metro linear de ramo apresenta correlação negativa moderadamente alta com altura de planta (rg = -0,5613) e diâmetro do tronco (rg = -0,5373), sendo favorável à seleção de genótipos de menor porte. Os coeficientes de repetibilidade obtidos para características biométricas de frutos em plantas de populações S 2 variaram de 0,37 a 0,76. A avaliação de seis frutos por planta proporcionou coeficiente de determinação acima de 80% para o valor fenotípico permanente dos genótipos para as comprimento/diâmetro, variáveis comprimento, percentagem de vermelho diâmetro, na relação epiderme e proeminência do ápice do fruto em populações S 2 de pessegueiro. Foi observada variabilidade genética nas diferentes populações avaliadas que possibilita a seleção de genótipos superiores para as principais características avaliadas. Esses genótipos podem ser utilizados como genitores em futuras hibridações e, ou, para serem lançados como novos cultivares indicados para regiões de invernos amenos após a avaliação com maior número de repetições, em mais anos e locais.