Fitotecnia

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    Sobrevivência e desenvolvimento de larvas neonatas de Diatraea saccharalis Fabr. em genótipos de cana-de-açúcar e em dietas suplementadas com friedelina
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-12-20) Silva, Victor Fernandes; Barbosa, Márcio Henrique Pereira; http://lattes.cnpq.br/5555636267870010
    A cana-de-açúcar (Saccharum spp.) é uma das principais culturas plantadas no Brasil e tem um papel importante nos cenários agrícola, alimentar e energético, principalmente devido à produção de açúcar e etanol. A broca-da-cana Diatraea saccharalis Fabr. pode atacar a planta e reduzir a qualidade e a quantidade dos produtos gerados. A obtenção de cultivares resistentes à broca-da-cana é uma forma prática e eficiente para reduzir danos à cultura. A resistência de genótipos pode estar associada à composição química da cera epicuticular, pois compostos como a friedelina podem afetar o comportamento dos insetos herbívoros. O objetivo deste trabalho foi avaliar a sobrevivência e o desenvolvimento de larvas neonatas de D. saccharalis Fabr. em genótipos de cana-de-açúcar, em dieta suplementada com cera e em dieta suplementada com friedelina. Foram utilizados 30 genótipos de cana-de- açúcar. Para avaliação em plantas, ovos da broca-da-cana foram alocados nas plantas de cana. Após 10 dias, as plantas foram dissecadas para posterior avaliação de sobrevivência e injúria causadas nas plantas. Para avaliação em dietas, utilizou-se uma dieta própria para a D. saccharalis com adição de diferentes quantidades de cera extraída de dois genótipos, IM76228 e RB047016, para verificar a taxa de sobrevivência das larvas. Também utilizou-se a dieta com adição de diferentes concentrações de friedelina para verificar a taxa de sobrevivência, o crescimento e a mobilidade das larvas. Os experimentos foram instalados segundo o delineamento inteiramente casualizado. Observou-se que não houve diferença na sobrevivência das larvas em plantas de genótipos classificados em campo como resistente e suscetível. Plantas de genótipos classificados em campo como resistente, apresentaram menor injúria decorrente do ataque de larvas da D. saccharalis. Plantas de genótipos que contém friedelina na composição da cera epicuticular apresentaram menor sobrevivência das larvas e menor injúria nas plantas. Dietas suplementadas com diferentes concentrações de cera dos genótipos IM76228 e RB047016 não influenciaram na sobrevivência das larvas. Dietas suplementadas com diferentes concentrações de friedelina ocasionaram redução na sobrevivência, no crescimento e na mobilidade das larvas, de modo que quanto maior a concentração do composto, maior foi seu efeito Palavras-chave: Broca-da-cana; Resistência; Cera epicuticular.
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    Raleio de frutos e de poda pós-colheita em pessegueiros cultivados em clima tropical de altitude na região da “Zona da Mata Mineira”
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-19) Penso, Gener Augusto; Santos, Carlos Eduardo Magalhães dos; http://lattes.cnpq.br/6627951299894647
    A produção de fruteiras temperadas como pêssegos tem sido explorada em novas fronteiras agricolas, como em regiões tropicais. Essas regiões além de permitirem aumento na produção dessas espécies podem fornecer informações relevantes a áreas de cultivo temperada frente a cenários de mudanças climáticas eminentes. Nessas regiões há desafios quanto ao manejo de plantas e de frutos. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes épocas de raleio de frutos de pessegueiro e sua Interação com as condições ambientais locais, e avaliar diferentes épocas de poda pós-colheita. Foram usadas as cultivares de pessegueiro “Tropic Beauty”, 'BRS Kampar e “BRS Rubimel” nos ciclos produtivos de 2017/18 e 2018/19, cultivadas no município de Ervália, MG, Brasil. Foram utilizadas épocas de raleio de frutos: TI — sem raleio; T2 — Raleio O DAPE; T3 — Raleio 14 DAPE; T4 — Raleio 28 DAPE; T5 — Raleio 42 DAPF; T6 — Raleio 56 DAPF; e Os tratamentos de poda: T1 — poda na 1º semana de outubro; T2 — poda na 1º semana novembro; T3 — poda 1º semana de dezembro; T4 — testemunha sem poda. Há possibilidade de antecipação de colheita de frutos nas condições avaliadas e relação a outras regiões produtoras. Houve elevada formação de frutos sem padrão comercial, mesmo quando realizado o raleio de frutos, mas quando não realizado o raleio houve aumento na quantidade desses frutos. Houve paralisação de crescimento vegetativo logo após a plena floração, com restrição de lançamento de folhas e novos ramos. Os frutos apresentaram maior crescimento em virtude da expansão celular e com menor influência da divisão celular. A realização da poda pós colheita realizada no início de outubro promoveu maior crescimento de ramos e emissão de folhas em pessegueiros cultivados em área de clima tropical de altitude. A poda pós colheita quando realizada no início de outubro promoveu maior formação de gemas produtivas no ciclo seguinte, reduzindo a porcentagem de nós cegos, e aumenta a produção de frutos por metro de tronco principal, sendo essencial sua realização para a produção de pessegueiros cultivados em áreas de clima tropical de altitude. Palavras-chave: Prunus persica L. Batsch. Inverno quente. Produção fora de época. Tamanho de fruto. Manejo de poda em pessegueiro. Formação de gemas florais. Crescimento vegetativo de pessegueiro. Desenvolvimento reprodutivos de pessegueiro.
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    Dinâmica de acumulação de canabinoides e o potencial anti- inflamatório de raiz, caule, folha e flor de plantas femininas e masculinas de maconha (Cannabis sativa L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-09-06) Espósito, Laura Grandíllia Araújo; Silva, Derly José Henriques da; http://lattes.cnpq.br/2298175966650945
    A maconha (Cannabis sativa L.), ou cânhamo, industrialmente tem muitas aplicações, dentre elas a produção de têxteis, extratos agrícolas, produtos nutricionais enriquecidos com canabinoides e terpenos, naturalmente presentes na planta. Neste estudo, objetivou-se avaliar a dinâmica da distribuição e da acumulação dos 11 principais fitocanabinoides presentes nos tecidos de raiz, caule e folha de plantas femininas e masculinas, e flores de plantas femininas, bem como a sua bioatividade anti- inflamatória. Pretende-se, assim, contribuir com a tomada de decisão do melhor local e momento para a colheita, visando determinado fitocomposto, levando ao possível incremento da produtividade por planta, dos teores dos canabinoides de interesse, bem como contribuir no suporte para a produção de finalidade terapêutica, considerando seu potencial anti-inflamatório. Ao determinar o perfil fitoquímico dos extratos integrais de diferentes tecidos de plantas masculinas e femininas de maconha, foram observadas maiores concentrações dos canabinoides nos tecidos das plantas femininas (de 30-50%), sendo os maiores níveis registrados nos tecidos de flores, para a maioria dos canabinoides quantificados (CBDA; CBG; CBD; ∆9-THC; THCA). À exceção, o CBDV e o CBN apresentaram concentrações semelhantes em tecidos de folhas oriundas de plantas masculinas e femininas e o THCV e CBC apresentaram maiores teores em tecidos de plantas masculinas. A maioria dos canabinoides não foi detectada nos tecidos de raízes, embora baixas concentrações de canabinoides (CBDA e THCA) nas raízes de ambos os sexos tenham sido observadas, especialmente considerando a moderada capacidade anti-inflamatória dos extratos radiculares. Enquanto em todos os extratos de tecidos da espécie tenham sido observadas propriedades anti-inflamatórias moderadas, nos de flores femininas foram detectadas as maiores atividades. Associada ao CBD, foi observada a atividade anti-inflamatória mais forte, com a supressão da produção de óxido nítrico em 2 μg/mL, e as expressões reduzidas dos genes pró- inflamatórios COX-2, IL-6 e TNF-α em concentrações tão baixas quanto 2 ng/mL. Os extratos totais das inflorescências tópicas de maconha (1–50 μg/mL) e CBD sozinho (20–200 ng/mL) também estimularam respiração mitocondrial. Esses dados auxiliam o desenvolvimento de técnicas de manejo agrícola para a produção de maconha com perfis metabólicos específicos, a fim de apoiar seletivamente o campo da saúde, fornecendo informações qualificadas sobre este insumo industrial. Palavras-chave: Cannabis sativa; Cânhamo; Maconha; CBD; Anti-inflamatório.
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    Diferenciação floral da macieira ‘Eva’ em diferentes condições climáticas brasileiras
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-08-03) Ferreira, Joseane Turquete; Santos, Carlos Eduardo Magalhães dos; http://lattes.cnpq.br/5849183791016149
    O Brasil ocupa a décima primeira posição na produção mundial de maçãs, com produção de 1,2 milhões de toneladas em 2021. Um dos desafios no cultivo da macieira é a irregularidade na produção, aspecto influenciado por vários fatores como nutrição, irrigação e principalmente as condições climáticas. Dentre estes, a temperatura é o fator determinante, que interfere na diferenciação floral, sendo as altas temperaturas responsáveis por acelerar ou antecipar esse processo, que pode levar à abscisão das gemas. Desta forma, o objetivo do trabalho foi determinar o momento da ocorrência da diferenciação floral da macieira ‘Eva’ em áreas produtoras com diferentes condições climáticas. O experimento foi realizado com a cultivar Eva enxertada em porta-enxerto ‘Marubakaido’ com interenxerto da cultivar M9, simultaneamente em três pomares comerciais, localizados nos municípios de Barbacena (MG), Ervália (MG) e Palmas (PR). As coletas ocorreram nas safras de 2019/20, 2020/21 e 2021/22 entre os meses de agosto a março, realizadas quinzenalmente. Os tratamentos considerados foram tempo (datas de avaliação) x localidade (três municípios). Foram coletadas 30 amostras de cada estrutura (esporão e gema terminal e lateral de brindila) em cada uma das combinações de tempo e localidade, fixadas em FAA 50% e, em seguida, armazenadas em etanol 70%. Para elaboração das lâminas foram utilizadas três repetições para cada estrutura, local e data. Os cortes foram realizados no plano longitudinal, com auxílio de micrótomo rotativo manual Spencer e corados com azul de toluidina em tampão fosfato pH 4,5, com total aproximado de 2.000 lâminas avaliadas. Adicionalmente, lâminas com cortes representativos foram coradas com lugol para a análise histoquímica de detecção de amido nas amostras. Os cortes foram fotografados em Fotomicroscópio Olympus AX70 com sistema de captura de imagem acoplado AxioCam HRc Zeiss. A análise descritiva da histologia e estádio das gemas foram realizadas utilizando como referencial a escala diagramática na interpretação dos resultados. Foi observado que a partir de setembro, já havia gemas de esporões diferenciados em Barbacena – MG, seguido por Ervália - MG, que apresentou gemas de esporões e brindilas diferenciadas a partir de outubro. Em Palmas – PR, as gemas de esporões estavam diferenciadas a partir de dezembro. Existe diferença no período de ocorrência da diferenciação floral da macieira ‘Eva’, nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. Há alterações na diferenciação floral, sendo influenciada pelo tipo de estrutura e local de cultivo. Os esporões apresentaram maior proporção na formação de gemas florais e maior estabilidade durante o período avaliado. O acúmulo de amido no meristema apical foi maior nos locais onde a temperatura média foi menor como Barbacena - MG e Palmas – PR (18,7 °C e 18,2 °C, respectivamente), quando comparado com Ervália que apresentou temperatura média de 20,1 °C. As alterações histométricas e da anatomia das gemas em transição floral foram associadas a diferenças atribuídas à altura e ao ângulo de inclinação do domo meristemático. A partir dos dados de histometria e análise fenológica das gemas, foi possível verificar dois períodos de diferenciação floral e mais de um surto de crescimento em Ervália – MG e Barbacena – MG. Palavras-chave: Malus domestica Borkh. Anatomia aplicada. Meristema floral.
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    Interação genótipos x ambientes e desempenho produtivo de híbridos triplos de milho em ambientes tropicais do Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-07-13) Reis, Helber Moreira dos; Lima, Rodrigo Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/9124732747582229
    A seleção de cultivares de milho estáveis e adaptados às diversas condições de cultivo são muito importantes para maximizar a produtividade de grãos. Entretanto, a seleção de cultivares com ampla adaptação aos ambientes de cultivo é dificultada pela interação genótipos × ambientes (G x A) e, consequentemente, a identificação de cultivares adequados aos diversos ambientes de cultivo requer avaliação desses em múltiplos ambientes. Os híbridos triplos de milho apresentam uma base genética mais larga que os híbridos simpes e, assim, podem ser uma excelente opção para ambientes com alguma limitação. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo e a interação G x A de híbridos triplos de milho desenvolvidos pelo programa de melhoramento genético da Universidade Federal de Viçosa em ambientes tropicais do Brasil. Para isso, 160 híbridos triplos de milho e cinco híbridos comerciais, utilizados como testemunhas, foram avaliados em oito ambientes tropicais no Brasil. Foi utilizado o delineamento em blocos incompletos (alfa látice 15x11) com duas repetições. Cada parcela foi composta de duas linhas de quatro metros espaçadas em 0,8 metros. Os caracteres avaliados foram o número de dias até o florescimento masculino e feminino, altura da planta, altura de inserção da espiga e produtividade de grãos. Os dados foram submetidos às análises de variâncias individuais e conjunta. Posteriormente, foram realizadas estimativas dos parâmetros de adaptabilidade e estabilidade produtiva dos híbridos através dos métodos Genotype Main Effects Plus Genotype Environment Interaction (GGE biplot) e Média Harmônica da Performance Relativa dos Valores Genéticos (MHPRVG). Observou-se diferença significativa (P<0,01) para os genótipos (G), ambientes (A) e para o efeito da interação G x A para todos os caracteres avaliados. Com base no método GGE biplot identificou-se quatro mega-ambientes, e os híbridos HT143 (94V3138), HT22 (94V3017), HT116 (94V3111) e as testemunhas C02 (B2433PWU) e C04 (BM709PRO2) como os mais adaptados a esses ambientes. Além desses híbridos, verificou-se ainda, com base no método MHPRVG, os híbridos HT23 (94V3018) e HT31 (94V3026) com ampla estabilidade nos ambientes avaliados. Conclui-se que há híbridos triplos com potencial agronômico para serem cultivados em ambientes tropicais do Brasil. Palavras-chave: Zea mays L. Adaptabilidade e estabilidade. GGE biplot.
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    Estimativas de parâmetros genéticos, associação de caracteres, estratificação de ambientes, adaptabilidade e estabilidade de genótipos de crambe: Uma importante oleaginosa para biocombustível e cobertura de solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-04-23) Vasconcelos, Ubieli Alves Araújo; Dias, Luiz Antônio dos Santos; http://lattes.cnpq.br/9816240382365540
    O crambe (Crambe abyssinica Hochst) é uma oleaginosa pertencente à família Brassicaceae, com elevado rendimento de óleo em suas sementes, sendo promissora para a produção de biocombustíveis. No Brasil, seu cultivo é recente, mas o interesse é crescente, por se tratar de uma planta de ciclo curto que pode ser cultivada na entressafra de culturas como milho e soja. Porém, a única cultivar registrada aqui é FMS Brilhante, com rendimento de grãos considerado baixo. Com isso, estudos que possibilitem a obtenção de genótipos de alto rendimento em um maior número de ambiente, torna-se necessário. Portanto, objetivou-se com a realização destes estudos: I – Estimar os parâmetros genéticos e a interação genótipos x anos x locais e as correlações entre caracteres através de análise de trilha, em diferentes anos e locais de cultivo. II – Estudar a similaridade entre os ambientes, por meio da estratificação ambiental, e determinar as correlações genotípicas entre caracteres agronômicos por meio de redes de correlações, as estruturas de ligação entre eles e verificar a viabilidade do uso de rede de correlação no melhoramento de crambe. III – Estimar os parâmetros de adaptabilidade e estabilidade dos genótipos, através das análises GGE Biplot e REML/BLUP, visando identificar os mais adaptados e estáveis as condições ambientais de Goiás e Mato Grosso do Sul. Foram utilizados dados dos genótipos FMS Brilhante, FMS CR 1101, FMS CR 1102, FMS CR 1105, FMS CR 1202, FMS CR 1303 e FMS CR 1304, cultivados em Goiás e Mato Grosso do Sul, nos anos agrícolas de 2014 e 2015. Esses dados foram cedidos pela Fundação MS. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Foram avaliados produtividade de grãos (PROD), altura de plantas (ALT), diâmetro do caule (DC), altura do primeiro ramo produtivo (APRP), peso de mil sementes (PMS) e número de ramos (NR). No primeiro estudo, conclui-se que os genótipos apresentam variabilidade genética expressiva, oferecem possibilidades de ganhos genéticos, eque os caracteres PMS e DC têm efeito direto sobre PROD, enquanto NR tem efeito direto negativo sobre ela. No segundo estudo, os 14 ambientes formaram quatro grupos com condições semelhantes e os caracteres dos grupos produtivo e vegetativo estiveram correlacionados genotipicamente (r > 0,60) para aumentar a produtividade de grãos. A técnica de rede de correlações se mostrou eficiente, podendo ser utilizada na tomada de decisões no programa de melhoramento. No terceiro estudo, conclui-se que, o genótipo FMS CR 1101 pode ser cultivado em ambientes iguais aos testados, por apresentar alta adaptabilidade, estabilidade e alta produtividade de grãos e que houve concordância entre os métodos GGE Biplot e REML/BLUP na identificação dos melhores genótipos para Goiás e Mato Grosso do Sul. Palavras-chave: Crambe abyssinica Hochst. Melhoramento. Biocombustíveis. Oleaginosas.
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    Isolamento e caracterização de rizobactérias associadas a cana-de-açúcar com potencial uso biotecnológico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-05-21) Diogo, Nayron Vilela; Barbosa, Márcio Henrique Pereira; http://lattes.cnpq.br/2314475377427301
    O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar (Saccharum spp.) com a produção de 642 milhões de toneladas (safra 2019/20). Porém para manter a produção, o país utiliza grande quantidade de fertilizantes químicos provenientes do mercado externo, o que aumenta os custos de produção. Além disso, a monocultura da cana reduz a diversidade de antagonistas do solo favorecendo o aparecimento de doenças, como a podridão vermelha, causada por Colletotrichum falcatum. A utilização de microrganismos benéficos pode compor uma alternativa para auxiliar na fertilização da cultura, bem como, no controle biológico de doenças. A rizosfera das plantas abriga uma diversidade de microrganismos que incluem as bactérias promotoras do crescimento vegetal (BPCV), capazes de realizar a solubilização de fosfato inorgânico (SFI), a produção de ácido-indol-acético (AIA) e de controlar de doenças. Dessa forma, objetivou-se isolar, identificar e selecionar bactérias associadas à cana, que possuam potencial para o uso biotecnológico. Para isso, foram isoladas bactérias da rizosfera de cana e, após a obtenção de culturas puras, realizou-se a extração de DNA, sequenciamento do gene 16S e identificação dos isolados pelo banco de dados NCBI. Posteriormente foram realizados os testes de SFI e produção de AIA. Para o teste de SFI, os isolados foram cultivados por 15 d em meio contendo CaHPO4. Para o teste de AIA, os isolados foram cultivados por 24 h em meio TSA 10 % contendo L-triptofano. A capacidade de antagonizar o C. falcatum foi avaliada pelo teste de pareamento em meio BDA. Os testes foram realizados em DIC com quatro repetições. Foram obtidos 25 isolados, distribuídos em cinco gêneros: Bacillus, Burkholderia, Arthrobacter, Kitasatospora e Streptomyces. Dos 25 isolados, 20 (80 %) foram positivos para SFI, sendo que o isolado C10 apresentou maior índice de solubilização (IS = 5,06). Quanto ao AIA, 15 (60 %) isolados foram positivos, sendo que Burkholderia sp. (isolado C8) se destacou com produção de 21,38 µg mL-1. Quanto ao antagonismo, Streptomyces sp. (isolado C11) alcançou 55 % de inibição no crescimento do patógeno. Conclui-se que a rizosfera da cana possui BPCV capazes promover a SFI, produzir AIA e promover o controle do C. falcatum in vitro, indicando o potencial de uso biotecnológico dos isolados. Palavras-chave: Promoção de crescimento. Podridão vermelha. Biocontrole.
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    Modelo de recomendação de nutrientes para o abacateiro ‘Hass’
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-06-16) Santos, Edson Fagne dos; Santos, Carlos Eduardo Magalhães dos; http://lattes.cnpq.br/2092529540520564
    As recomendações de adubação para a cultura do abacateiro, muitas vezes são realizadas de forma empírica sem conhecer a real demanda das diferentes cultivares existentes. Assim, é necessário que se conheça a quantidade de nutrientes removidos pelo fruto, durante o processo de colheita, além das quantidades absorvidas que são direcionadas para formação e manutenção dos órgãos da planta. Diante disto, objetivou-se avaliar a partição de biomassa e de nutrientes e eficiência nutricional no abacateiro ‘Hass’. Para obtenção dos dados, foram abatidas plantas referentes ao abacateiro ‘Hass’ provenientes de lavoura comercial pertencente ao Grupo Tsuge na região do Alto Paranaíba-MG. As plantas foram separadas em folhas, frutos, ramos herbáceos, tronco + caule e raízes, além da serrapilheira. Avaliou-se os teores nutricionais em cada órgão da planta e no solo bem como determinou-se o CUB (Coeficiente de utilização Biológico) e o IC (Índice de Colheita). O abacateiro ‘Hass’ acumula aos 30 anos cerca de 655 kg planta-1 de biomassa vegetativa, sendo este acúmulo mais pronunciado entre o sétimo e o décimo ano de cultivo. As plantas de abacateiro ‘Hass’ acumulam aos 30 anos de idade 3698, 460, 2992, 558, 1507 e 873 g planta -1 de N, P, K, S, Ca e Mg e cerca de 3, 198, 5, 6, 16 g planta-1 para o Cu, Fe, Mn, Zn, sendo que esses valores podem ser aumentados de acordo com a produtividade almejada. O S e o P foram os macronutrientes que apresentaram maiores valores de CUB e o N e K obtiveram menores valores. Para os micronutrientes, o abacateiro foi menos eficiente na conversão de Fe em MS e mais eficiente na conversão de Cu. O IC decresce com o aumento da idade da planta para os órgãos folha, fruto e ramo herbáceo e aumenta para tronco + caule. A modelagem da recomendação de nutrientes é uma ferramenta útil para recomendar fertilizantes para o abacateiro permitindo que as recomendações variem conforme a produtividade almejada o teor de nutrientes disponível no solo e serrapilheira do abacateiro ‘Hass’. Contudo, é necessário incorporar procedimentos que possibilitem sua melhoria, principalmente relacionados à taxa de recuperação dos nutrientes pela planta. Palavras-chave: Persea americana Mill.. Eficiência nutricional. CUB. Ferticalc.
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    Controle do desenvolvimento de mudas da tangerineira ‘Ponkan’ interenxertadas com trifoliateiro ‘Flying Dragon’
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-07-26) Gonçalves, Beatriz Fernandes de Seia; Gonzatto, Mateus Pereira; http://lattes.cnpq.br/7163413494915779
    Atualmente, há uma tendência de maior adensamento de pomares cítricos por meio do uso de porta-enxertos ananizantes. Contudo, pomares adensados podem ser muito exigentes quanto às necessidades hídricas e nutricionais, elevando ainda mais os custos de produção. Assim, o uso de plantas com porte intermediário, combinando características positivas de porta-enxertos vigorosos e ananizantes, pode ser uma boa alternativa para a citricultura. O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito da interenxertia do trifoliateiro ‘Flying Dragon’ sobre o crescimento e desenvolvimento vegetativo da tangerineira ‘Ponkan’, utilizando porta-enxertos vigorosos. Para tanto, realizou-se a enxertia por borbulhia da copa sobre os porta-enxertos limoeiro ‘Cravo’ (C), citrumeleiro ‘Swingle’ (S) e trifoliateiro ‘Flying Dragon’ (FD). Posteriormente, as plantas enxertadas sobre FD foram interenxertadas por garfagem nos porta- enxertos C e S, gerando mudas com diferentes comprimentos de interenxerto (5, 10 e 15 cm). Em relação ao comprimento da brotação (CB), número de folhas (NF), área foliar (AF) e massa fresca (MFB) e seca da brotação (MSB), e diâmetro médio dos elementos de vasos do xilema da copa (DmCO), o uso de interenxertia reduziu o crescimento em relação às plantas não interenxertadas, independentemente do porta-enxerto (C ou S), atingindo valores similares aos das plantas enxertadas sobre FD. A densidade de elementos de vasos no xilema da copa (DVXCO) aumentou nas plantas interenxertadas, principalmente com os comprimentos de 5 e 10 cm de FD sobre o porta-enxerto S, enquanto a condutividade hidráulica teórica específica (KHTCO) foi reduzida com 10 cm de interenxerto, em ambos os porta-enxertos (C e S). Houve incremento no desempenho fotossintético das plantas com interenxertos de 5 e 10 cm em relação as não interenxertadas, sem efeito negativo sobre o rendimento quântico máximo do fotossistema II (Fv/Fm). O uso do interenxerto FD interfere na anatomia do xilema e nas trocas gasosas da copa, reduzindo o crescimento das mudas de tangerineira ‘Ponkan’ independentemente do porta-enxerto utilizado. Palavras-chave: Citrus reticulata Blanco. Poncirus trifoliata var. monstrosa (T. Ito) Swing. Interenxertia. Fotossíntese. Condutividade hidráulica. Xilema.
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    Seleção de famílias de trigo tropical com o uso de matriz pedigree aditiva e aditiva × aditiva
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-02-24) Fronza, Rafael Tobias Lang; Nardino, Maicon
    O objetivo desse trabalho consiste em avaliar o uso da matriz pedigree aditiva e epistática (aditiva × aditiva) na seleção de famílias F2:3 de trigo tropical. O experimento foi composto por 880 progênies F2:3 de trigo tropical, formando 56 famílias oriundas de populações conduzidas por meio do método genealógico provenientes de um dialelo envolvendo as cultivares BRS 254, BRS 264 e BRS 394 (EMBRAPA), CD 1303 (COODETEC) Tbio Aton, Tbio Ponteiro, Tbio Duque e Tbio Sossego (Biotrigo Genética). Os caracteres avaliados foram: altura de plantas (cm), comprimento de espiga (cm), número de grãos por espiga (unidade) e grãos por espigueta (unidade), rendimento de grãos (ton ha-1) e massa de 100 grãos (gramas). Os dados foram analisados a partir de três modelos: Modelo 1: sem a informação de pedigree de famílias; Modelo 2: com a matriz de pedigree aditiva; e Modelo 3 com a matriz de pedigree aditiva e epistática (aditiva × aditiva). Para a estimação da matriz de pedigree aditiva e aditiva × aditiva foi utilizado as informações de genealogia das cultivares envolvidas no dialelo. Foram estimados parâmetros estatísticos a fim de analisar a parametrização dos valores preditos, através do valor do Critério de informação Akaike (AIC) e a significância dos modelos pelo teste da razão de verossimilhança (LRT). Foram estimados os componentes de variância genotípico (𝜎 ), aditivo (𝜎 ), aditivo × aditivo (𝜎 ) e residual (𝜎 ), respectivos para cada modelo, e a partir deles foram estimados os parâmetros de herdabilidade no sentido restrito (ℎ ), acurácia (𝐻) e o coeficiente de variação experimental (𝐶𝑉𝑒) (%). Com os valores genéticos preditos foram feitas as seleções entre e dentro das famílias utilizando o índice MGIDI para cada modelo, analisando os ganhos de seleção respectivos e o índice de coincidência entre os modelos. As famílias apresentaram tanto efeito aditivo quanto epistático para a maioria das características avaliadas, possibilitando a seleção para famílias com potencial de serem utilizadas como genitores e também para avançarem de geração dentro do programa de melhoramento. Palavras-chave: Efeito aditivo e aditivo × aditivo. Seleção de famílias. Componentes de variância.