Fitotecnia

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    Desenvolvimento, eficiência nutricional e produção, de cafeeiros enxertados
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-17) Tomaz, Marcelo Antonio; Sakiyama, Ney Sussumu; http://lattes.cnpq.br/7116075671588859
    O objetivo destes três experimentos foi avaliar o desenvolvimento, eficiência nutricional e produção, de cafeeiros enxertados. O primeiro experimento foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, utilizando o método circulante de fornecimento de solução nutritiva e areia como substrato. Utilizaram-se como enxerto quatro genótipos de Coffea arabica L.: as variedades Catuaí Vermelho IAC 15 e Oeiras MG 6851 e as progênies ‘H 419-10-3-1-5’ e ‘H 514-5-5-3’ e, como porta- enxerto, quatro genótipos, sendo três de Coffea canephora Pierre ex Froenher: Apoatã LC 2258, Conilon Muriaé-1 e RC EMCAPA 8141 (recombinação entre clones da variedade Robustão Capixaba - EMCAPA 8141) e uma variedade de C. arabica: Mundo Novo IAC 376-4, além da utilização de quatro pés-francos. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com 20 tratamentos, 4 repetições e uma planta por parcela. Após 170 dias do transplantio para os vasos, o material foi seco, pesado, triturado e analisado quimicamente para os cálculos das eficiências de absorção, translocação e utilização de zinco, cobre e manganês. O segundo trabalho foi conduzido em condições de campo, na fazenda Jatobá município de Paula Cândido – MG, utilizando os mesmos tratamentos do primeiro experimento. O delineamento foi em blocos casualizados com 20 tratamentos, 3 repetições, 4 plantas por parcela e espaçamento de plantio 3,0 x 0,80 metros. As medições realizadas foram de crescimento e produção. O terceiro experimento foi conduzido no viveiro de café da Universidade Federal de Viçosa, MG, utilizando-se vasos de 20 Litros e como substrato, terra, areia e esterco. Utilizaram-se como enxertos da espécie C. arabica as variedades Catuaí Vermelho IAC 15 e Oeiras MG 6851 as progênies ‘H 419-10-3-4-4’ e ‘H 514-5-5-3’. Como porta-enxerto foram empregados cinco progênies famílias de meio-irmãos de clones de Coffea canephora Pierre cv. Conilon ‘ES 21‘, ‘ES 36‘, ‘ES 26‘, ‘ES 23‘ e ‘ES 38’. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 24 tratamentos, 3 repetições e 3 plantas por parcela. Após 18 meses do plantio em vaso avaliou- se o crescimento de raiz e parte aérea das plantas. Posteriormente o material foi seco, pesado, triturado e analisado quimicamente para o cálculo das eficiências de absorção, translocação e utilização de nutrientes pelas plantas. Em hidroponia a progênie ‘H 514-5-5-3’ apresentou melhor desempenho na eficiência de utilização de Zn, Cu, Mn e produção de matéria seca quando combinada com os porta-enxertos Apoatã e Mundo Novo. No trabalho conduzido em campo, a progênie ‘H 419-10-3-1-5’ apresentou aumento na produção de café quando combinada com os porta-enxertos Apoatã LC 2258 e RC EMCAPA 8141, e no crescimento pelo RC EMCAPA 8141. No experimento em vasos a combinação de enxertia Catuaí 15/ES 26, apresentou grande afinidade entre copa/porta-enxerto, o que condicionou um maior desenvolvimento da planta. A variedade Catuaí Vermelho IAC 15 foi beneficiada na eficiência de utilização de N, P, Mg e produção de matéria seca total, pelo porta-enxerto ‘ES 26’ e ‘ES 23’ e na eficiência de utilização de K pelo porta-enxerto ‘ES 23’. Na maioria das vezes as plantas enxertadas, tiveram desempenho igual ou inferior ao do pé-franco no desenvolvimento, eficiência nutricional e produção.
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    Eficiência nutricional de cultivares de cana-de-açúcar
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-11) Mendes, Lester Carvalho; Barbosa, Marcio Henrique Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782585E6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4779671D5; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Pereira, Paulo Roberto Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783793Y8; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; Martins Filho, Sebastião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282T5
    Objetivou-se neste trabalho determinar a eficiência nutricional de cultivares de cana-de-açúcar nos ciclos de cana-planta e primeira rebrota. Para tanto, foram avaliados o coeficiente de utilização biológica e a produção de sacarose aparente ha-1 (TPH). A instalação do experimento ocorreu em meados de fevereiro de 2003, em Argissolo Vermelho-Amarelo, textura argilosa. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Em dezembro de 2003, na fase de crescimento máximo da cultura, foram coletadas , nas fileiras centrais de cada parcela, folhas +3 (terceira folha com aurícula visível), que foram submetidas às analises de N, P, K, Ca e Mg para determinar os teores foliares. Em julho de 2004, aos 18 meses após o plantio, realizou-se a colheita da parte aérea para avaliar a produção de matéria fresca, matéria seca, colmos industrializáveis, acúmulo de sacarose e acúmulo de nutrientes. Em fevereiro de 2005, realizou-se a coleta de folhas +3 da cana de primeira rebrota, para avaliar o estado nutricional das plantas. As amostragens da parte aérea da cana de primeira rebrota foram realizadas em julho de 2005. De posse dos valores de acúmulo de nutrientes e TPH nos ciclos de cana-planta e primeira rebrota, estimaram-se os coeficientes de utilização biológica. Os teores foliares encontrados na cana-planta e na primeira rebrota correspondem aos teores encontrado s por outros pesquisadores, tanto em épocas remotas como recentemente, evidenciando que as cultivares atuais mantêm o mesmo nível de concentração dos nutrientes nas folhas, embora apresente produtividades maiores, o que, de algum modo, destaca os benefícios dos programas de melhoramento. Na cana-planta a cultivar RB867515 apresentou maior eficiência nutricional para fósforo, potássio e cálcio e a RB855536, apenas para fósforo. Na primeira rebrota, as cultivares com elevada eficiência nutricional foram a SP80-1816 para nitrogênio e fósforo, a RB835486 para fósforo e magnésio, a RB867515 somente para fósforo e a SP80-1842 para fósforo, potássio e magnésio.
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    Parcelamento do fósforo na cultura do algodão irrigado em neossolo quartzarênico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-09-25) Aquino, Leonardo Angelo de; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; Berger, Paulo Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721101J6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4774217D3; Vieira, Rogério Faria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780045J0; Rocha, Valterley Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783380A8
    Nos solos de cultivo do algodoeiro no Brasil, há predomínio na fração argila de minerais com alta capacidade de fixar o fósforo em formas não-lábeis. Técnicas adequadas de aplicação de fertilizantes fosfatados são essenciais para a obtenção de produtividades satisfatórias. Objetivou-se avaliar a aplicação parcelada do fertilizante fosfatado no algodoeiro, em comparação à aplicação tradicional em semeadura, sobre a absorção de P, o teor de nutrientes na folha índice e a produtividade. Três experimentos foram instalados num delineamento em blocos casualizados, com três repetições. Os experimentos foram conduzidos em solo de textura arenosa, classificado de Neossolo Quartzarênico. O cultivar utilizado foi o Delta Opal. No primeiro experimento, os tratamentos consistiram de duas doses de P2O5 (50 e 120 kg ha-1) x quatro formas de aplicação parcelada PS, P1, P2 e P3 (100/0; 75/25; 50/50; 25/75 correspondentes à porcentagem da dose de P2O5 aplicada em semeadura e aos 35 dias após a emergência (DAE), respectivamente) x dois sistemas de cultivo (irrigado e sequeiro) e dois tratamentos adicionais (não aplicação do P no cultivo sequeiro e irrigado), perfazendo dezoito tratamentos. No segundo experimento, cultivo irrigado, os tratamentos consistiram de quatro doses de P2O5 (30, 60, 120 e 180 kg ha-1) x três formas de aplicação parcelada. Essas formas foram P1, P2 e P3 (80/20, 60/40, 40/60, correspondentes às percentagens da dose de P2O5 aplicadas em semeadura e aos 35 DAE, respectivamente), mais dois tratamentos com a aplicação do P em semeadura (60 e 120 kg ha-1 de P2O5) e um sem aplicação do P, perfazendo quinze tratamentos. O terceiro experimento, cultivo irrigado, constou de sete tratamentos: seis formas de aplicação parcelada da dose 60 kg ha-1 de P2O5, mais um tratamento sem P. As formas de aplicação do fertilizante foram: PS (P em semeadura); P1, P2 e P3 (80/20; 60/40; 40/60 % da dose de P2O5 aplicada, respectivamente, na semeadura e aos 35 DAE); alémdo tratamento P2 com a parcela do P em cobertura via MAP (P2 - MAP) ou via superfosfato triplo em pó (P2 - STP). A parcela aplicada de P em semeadura de todos os tratamentos e a aplicada em cobertura em P1, P2 e P3 foi via superfosfato triplo granulado. Nos dois primeiros experimentos, a única fonte de P foi o superfosfato triplo granulado. Em todos os experimentos, a parcela de P em cobertura foi aplicada mincorporada na profundidade de 10 cm a 20 cm da fileira de plantas. Avaliaram-se a produção de matéria seca; o teor e conteúdo de P nas folhas, ramos e estruturas reprodutivas aos 35, 50 e 80 DAE; o teor de nutrientes na quinta folha completamente expandida do ápice para a base (folha índice) aos 80 DAE; e o número de capulhos por planta, massa de capulho e produtividade de algodão em caroço na colheita. A aplicação parcelada do fertilizante fosfatado, de modo geral, não influenciou o acúmulo de matéria seca e conteúdo de P na parte aérea aos 50 e 80 DAE. No primeiro experimento, houve resposta às doses de P sobre a produtividade e absorção de P, apenas no cultivo irrigado. A irrigação aumentou o número de capulhos por planta e a produtividade do algodão em caroço. O teor de nutrientes na folha índice foi maior no cultivo de sequeiro, exceto os de N e P. No segundo experimento, houve redução da produtividade de algodão em caroço no parcelamento P3 em comparação com a aplicação tradicional ou aos parcelamentos P1 e P2. Os teores de nutrientes, exceto o de P, não foram afetados pelo parcelamento do fertilizante fosfatado. Houve resposta às doses de P para a massa de parte aérea seca aos 35 e 50 DAE e de estruturas reprodutivas secas aos 80 DAE. Houve incremento do P absorvido e da produtividade de algodão em caroço, com o aumento das doses de P. As produtividades máximas foram obtidas com as doses de 125, 180 e 180 kg ha-1 de P2O5, nos parcelamentos P1, P2 e P3, respectivamente. No terceiro experimento, os teores de nutrientes na folha índice não foram influenciados pelos parcelamentos, exceto o teor de P, que foi maior no tratamento P2 -MAP. Houve incremento do P absorvido aos 50 DAE com as formas de aplicação P2 - MAP e P3. A aplicação do P aumentou a massa de capulho, o número de capulhos por planta e a produtividade de algodão em caroço. A forma de aplicação P3 reduziu a produtividade de algodão em caroço. Conclui-se que, em Neossolo Quartzarênico, o parcelamento do fertilizante fosfatado não alterou o teor de nutrientes na folha índice e não aumentou a absorção de fósforo e a produtividade de algodão em caroço.