Fitotecnia

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    Caracterização de variedades de Cannabis sativa L. cultivadas no Brasil para uso medicinal e industrial
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-03-16) Rocha, Sérgio Barbosa Ferreira; Silva, Derly José Henriques da; http://lattes.cnpq.br/3435324494495337
    A Cannabis sativa L. já é considerada uma nova commodity agrícola devido ao potencial medicinal de seus compostos químicos, utilizados para o tratamento de doenças raras e também para doenças que afligem milhões de pessoas; e pela versatilidade, qualidade e alta produtividade de suas fibras e grãos que podem ser utilizados como fonte de matéria prima renovável por uma infinidade de indústrias de transformação, dos mais variados níveis tecnológicos. O Brasil possui enorme potencial para ser um dos maiores produtores desta matéria prima e de tecnologias voltadas para esse setor, porém faltam materiais genéticos adaptados às condições edafoclimáticas brasileiras que viabilizem sistemas de produção eficientes, com alta qualidade, baixo impacto e custo. A escolha dos genitores que irão compor um cruzamento é uma etapa crucial em um programa de melhoramento genético. O cruzamento de genitores com alto grau de divergência é uma das estratégias para se obter maior ganho genético e progênies superiores para as características de interesse. Neste trabalho foram avaliadas 4 variedades da espécie e as mesmas foram agrupadas em relação à estimativa da divergência genéticas entre elas, através da distância de Mahalanobis. Para os fatores de comportamento agronômico, de produtividade e concentração de canabinoides foram identificados 2 grupos divergentes. Para os fatores biométricos e características físico químicas das fibras foram identificados 3 grupos divergentes. Palavras-chave: Melhoramento genético. Recursos genéticos. Germoplasma. Cânhamo. Maconha.
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    Etnofarmacologia de plantas medicinais no entorno da Serra da Canastra
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-10) Cardoso, Marcos Rogério Vieira; Casali, Vicente Wagner Dias; http://lattes.cnpq.br/9422292537465259
    Os conhecimentos tradicionais dos usos terapêuticos das plantas medicinais em determinada comunidade podem ser resgatados e utilizados na valorização, conservação da biodiversidade do Cerrado e na elaboração de programas de manejo. Neste sentido foi realizado o levantamento das plantas medicinais utilizadas nos municípios de Medeiros e Bambuí, Minas Gerais, do entorno da região da Serra da Canastra, visando resgatar os conhecimentos tradicionais sobre espécies medicinais e o uso terapêutico. No período de agosto de 2011 a julho de 2012 foram realizadas visitas às casas dos moradores de área rural e urbana com 100 informantes adultos de ambos os sexos, onde foram empregadas as metodologias de observação do participante e aplicado questionário semi-estruturado, com questões referentes aos entrevistados e às plantas citadas. Em ambos os municípios, houve a predominância de mulheres sendo Medeiros (70,0%) e Bambuí (55,0%). No município de Medeiros, a média de idade foi de 61,4 anos entre os homens e as mulheres 58,4 anos. Em Bambuí, a média de idade foi de 68,3 anos entre os homens e as mulheres 64,7 anos. A maioria dos entrevistados em ambos locais relatou ter aprendido no âmbito familiar. Foram catalogadas em Medeiros 272 espécies pertencentes a 91 famílias botânicas e em Bambuí 319 espécies pertencentes a 96 famílias botânicas. As famílias de maior número de espécies foram Asteraceae e Lamiaceae. Com relação ao ambiente de ocorrência, a maioria das plantas eram cultivadas em Medeiros (54,0%) das espécies e Bambuí (55,2%). Quanto ao hábito de crescimento, as plantas herbáceas foram as mais citadas em ambos locais, em Medeiros representaram 51,10% do total seguida, pelas arbóreas com 23,16%. Em Bambuí, as espécies herbáceas foram 46,39% e plantas arbóreas com 28,84%. A parte vegetal mais utilizada nas preparações dos chás foram as folhas (Medeiros com 62,2% e Bambuí com 61,2%) e a forma de preparo infusão é a mais empregada, seguida por decocção. Em ambos os municípios, as indicações terapêuticas com maior número de citações foram doenças do sistema respiratório, problemas renais e afecções gástricas, sendo que em Medeiros foram registradas 73 indicações terapêuticas e Bambui 72 indicações. O Índice de Importância Relativa das Espécies (IR) do município de Medeiros, MG, foi calculado em relação a 272 espécies. Da mesma forma em Bambuí, MG, foi calculado em relação a 319 espécies. A maior parte das espécies de ambos municípios os valores do (IR) foram classificadas entre 0 a 24 como pouco utilizadas. As espécies com maior uso: erva-cidreira (Cymbopogon citratus (DC) Stapf.), arnica mineira (Lychnophora pinaster Mart.), mane turé/rubim (Leonurus Sibiricus L.) e quebra-pedra-rasteira (Euphorbia prostrata Aiton).
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    Perfil vertical de CO2 e seu fluxo do solo em mata nativa, floresta de araucária, seringal e pastagem
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-05-21) Barba Aguilar, Roxana; Costa, Liovando Marciano da
    Em uma vegetação natural coexistem plantas de diferentes alturas e com variada densidade de folhagem. Esta situação leva ao desenvolvimento de um micro-clima, onde a interceptação e distribuição da radiação solar, velocidade do vento e concentração de CO 2 podem ser alteradas. Essa é a principal razão para determinar a concentração deste gás na atmosfera de uma área vegetada e, com isso, poder identificar suas possíveis fontes e drenos. Este trabalho, realizado 34em uma mata nativa, duas florestas plantadas, uma com araucária e a outra com seringueira e uma de pastagem, teve como objetivo determinar o perfil vertical dos valore de CO 2 , quantificar as mudanças desse perfil no tempo, comparar as mudanças dos perfis dentro e entre os ecossistemas e quantificar os fluxos de CO 2 proveniente do solo dos mesmos locais. Com os dados coletados nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2000 e janeiro de 2001 determinou-se a forma dos perfis dos valores de CO 2 nas quatro coberturas e avaliaram -se as variações temporais desse valores. A biomassa da serapilheira bem como seus teores de macro e micro- nutrientes foram também avaliados. Os resultados mostraram que nas quatro coberturas vegetais, os menores valores médios de -1 CO 2 (mg d ) foram registrados no mês de novembro e os maiores em janeiro. Independente do tipo de cobertura vegetal, os perfis não mostraram uma tendência definida nos meses de outubro, dezembro e janeiro, provavelmente pelas condições climáticas adversas presentes em grande parte do período do experimento. Tais condições poderiam ter afetado a fisiologia das plantas, causando alta variabilidade no consumo de CO 2 , com as conseqüentes variações diárias e estacionais desses valores na atmosfera. Com relação ao fluxo de CO 2 proveniente da superfície do solo, 35nos tratamentos com e sem manta orgânica na mata nativa, do CO 2 total produzido, 51,3% foram atribuídos à respiração microbiana e o restante 48,7% à respiração das raízes do solo. Na floresta com araucária estes valores correspondem a 50,4% e 49,6%, respectivamente. No seringal, para os fluxos totais de CO 2 , a decomposição da manta orgânica contribui com 51,7 % e as raízes do solo com 48,3%. Do total do CO 2 produzido, a respiração dos microrganismos no tratamento com manta orgânica na pastagem foi responsável por 49,8% e a respiração das raízes do solo por 50,2%. As variações nos fluxos de CO 2 , nas diferentes coberturas vegetais, estão relacionadas com a participação de fatores que adicionalmente podem contribuir para a existência de oscilações nesses fluxos, entre eles incluem- se: o conteúdo e grau de decomposição da matéria orgânica, a quantidade de biomassa de raízes finas, a diversidade de plantas dentro da vegetação e a população microbiana. Dentro das coberturas vegetais estudadas, os valores de CO 2 da atmosfera associada com respiração dos microrganismos do solo, expressam alterações em resposta aos fatores climáticos.
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    Eficiência do fomesafen, isolado e em mistura do feijão e seus efeitos residuais na cultura do sorgo, em sucessão
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-12-21) Escher, Vanessa; Ferreira, Lino Roberto
    Foram realizados dois experimentos com o objetivo de avaliar a eficiência e a seletividade do fomesafen (67,5; 125; 187,5; e 250 g ha -1 ), isolado e em mistura com bentazon (600 g ha -1 ), na cultura do feijão, sendo um no sistema de cultivo mínimo em Coimbra-MG, no período de agosto a dezembro de 1999, e outro no sistema de plantio direto em Viçosa-MG, no período de março a junho de 2000. Para avaliar a ação residual dos herbicidas, semeou-se sorgo na área experimental imediatamente após a colheita do experimento em sistema de cultivo mínimo, a qual foi realizada 76 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT). Em Viçosa, para avaliar o efeito residual dos herbicidas, foram coletadas amostras de solo referentes a todos os tratamentos aos 0, 14, 28, 42, 63, 77 e 91 DAT, nas profundidades de 0-5 e 5-10 cm. Para as doses de 187,5 e 250 g ha -1 de fomesafen, isoladas e em mistura com bentazon, coletaram -se, também, amostras aos 133, 147, 161, 175, 194 e 204 DAT, apenas na profundidade de 0-5 cm. Essas avaliações foram feitas por meio de bioensaios em casa de vegetação, utilizando sorgo como planta-teste. No experimento realizado em Coimbra, observou-se que doses de fomesafen inferiores à recomendada para a cultura do feijão proporcionaram excelente controle de Bidens pilosa e que todos os herbicidas, nas doses e misturas avaliadas, foram seletivos para essa cultura. Em sistema de cultivo mínimo, o sorgo cultivado logo após a colheita do feijão não foi afetado pelos resíduos no solo dos herbicidas aplicados. No experimento realizado em Viçosa, verificou- se que o bentazon não influenciou a ação residual do fomesafen, permaneceu na camada de 0-5 cm de profundidade. que Em sistema de plantio direto, a cultura do sorgo pode ser implantada após a colheita do feijão, uma vez que aos 59 dias após a aplicação da maior dose de fomesafen não se observou efeito do herbicida sobre as plantas de sorgo.
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    Crescimento e produção do Coffea arabica, fertilidade do solo e retenção de umidade em sistema agroflorestal
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-10) Neves, Yonara Poltronieri; Martinez, Hermínia Emília Prieto; http://lattes.cnpq.br/6151512891086957
    Avaliaram-se em Viçosa, na Zona da Mata de Minas Gerais, o crescimento vegetativo, produção e teores foliares do cafeeiro, a fertilidade do solo e retenção de umidade, em cafezais cultivados a pleno sol e em sistemas agroflorestais. O experimento foi realizado durante o período de fevereiro de 1995 a novembro de 1999, em área da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com 4 repetições e os seguintes tratamentos: café a pleno sol (T1); café com fedegoso (T2); café com fedegoso e banana (T3); café com fedegoso, banana e ipê preto (T4), estes três últimos com a mesma densidade de espécies consorciadas (12) e todos os tratamentos com o mesmo número de plantas de café (28). O crescimento vegetativo do cafeeiro foi determinado através da avaliação da altura e do número de entrenós da haste ortotrópica nos anos de 1997 e 1998, do comprimento e número de entrenós do ramo plagiotrópico primário nos anos de 1997 e 1998, do diâmetro da base do caule nos anos de 1997 e 1998, da área foliar total nos anos de 1995, 1996, 1997 e 1998 e da taxa de crescimento relativo da área foliar total entre os anos de 1995 e 1998. A produção de grãos de café foi determinada, em peso fresco, por ocasião da colheita nos anos de 1998 e 1999. Para a determinação dos teores foliares de nutrientes foram feitas amostras nos anos de 1998 e 1999. Para avaliar as características químicas do solo foram analisadas amostras compostas retiradas às profundidades de 0-5, 5-10, 10-20 e 20-40 cm em 1995, 1997, 1998 e 1999. Foram analisadas as diferença entre os pares de anos 1997-1998; 1998-1999 e 1995-1999. As médias das variáveis crescimento vegetativo, produção, teores foliares e características químicas do solo foram comparadas utilizando-se o teste Tukey ao nível de 10% de probabilidade. Através do peso da massa seca foi determinada a umidade do solo a base de peso em amostras realizadas às profundidades de 0-5, 5-10, 10-20 e 20-40 cm, no período compreendido entre março e outubro de 1999. Os dados foram analisados por meio de análise de variância e regressão. A análise e a interpretação dos dados revelaram que os cafeeiros do tratamento a pleno sol obtiveram maior área foliar total, maior taxa de crescimento relativo da área foliar total e maior produtividade que os dos tratamentos consorciados em função da menor competição por água, luz e nutrientes. O estado nutricional relativamente bom dos tratamentos consorciados com árvores, está relacionado com o crescimento e produção baixos. Quanto à fertilidade do solo, analisando as diferenças entre os pares de anos, observou-se uma menor saturação de alumínio nos tratamentos consorciados quando comparado ao tratamento a pleno sol. A água, no tratamento café, fedegoso, banana e ipê preto (T4), na profundidade de 0 a 10 cm, foi melhor conservada que no sistema de a pleno sol, resultando um maior teor de umidade após 32 dias de período seco.
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    Efeito do tamanho de sementes de soja (Glycine max (L.) Merrill) sobre a qualidade fisiológica durante o armazenamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-08) Santos, Paulo Marçal dos; Reis, Múcio Silva; http://lattes.cnpq.br/1304281955643966
    Foram avaliadas as qualidades fisiológica e sanitária de sementes de soja, de diferentes tamanhos, em três períodos de armazenamento. Os ensaios foram conduzidos no Laboratório de Pesquisa de Sementes de Soja do Departamento de Fitotecnia (DFT) e no campo experimental Prof. Diogo Alves de Mello, na Universidade Federal de Viçosa. Utilizaram-se sementes de quatro cultivares de soja (Splendor, UFV-18, UFV - 19 e Performa), safra 99/2000, fornecidas pela empresa COOPADAP (Cooperativa Agropecuária do Alto Paranaíba) da cidade de São Gotardo-MG. As sementes foram classificadas manualmente, em um conjunto de peneiras de furos oblongos e, em seguida, embaladas em sacaria de algodão e armazenadas em condições ambientais na Unidade de Beneficiamento de Sementes do DFT, durante 8 meses. Nos testes de laboratório, o delineamento experimental utilizado, para cada cultivar, foi o inteiramente casualizado, e nos testes de campo o de blocos completos casualizados, ambos em parcelas subdivididas com 4 repetições. Os tratamentos das parcelas foram constituídos pela classe de tamanho, sendo testemunha as sementes não classificadas. Utilizaram-se as peneiras 16, 14, 13, 11 e testemunha para o cultivar Splendor, e as peneiras 14, 13, 11 e testemunha para os demais cultivares. Os tratamentos das subparcelas consistiram-se dos períodos de armazenamento 0, 5 e 8 meses. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio dos testes: primeira contagem de germinação, germinação, envelhecimento acelerado, tetrazólio, índice de velocidade de emergência e emergência em campo. A qualidade sanitária foi avaliada, utilizando-se o teste do papel de filtro ("Blotter test"). Em geral, existe um efeito considerável do tamanho das sementes sobre a qualidade e o potencial de armazenamento, pois, as sementes de tamanho intermediário (peneiras 14 e 13) apresentaram maior potencial de armazenamento. Os resultados encontrados no teste de sanidade, assim como nos demais testes demonstraram que a classificação das sementes de soja, baseada no tamanho, pode aprimorar sua qualidade fisiológica e sanitária, a qual depende também da qualidade inicial e dos cultivares. Aumentando o período de armazenamento, as sementes tornaram-se mais sensíveis aos testes. Para todos os cultivares e respectivos tamanhos de semente, a porcentagem de emergência e o índice de velocidade de emergência em campo decresceram, drasticamente, com o armazenamento. Portanto, o armazenamento é uma etapa à qual se deve dar grande importância, no sentido de favorecer ao máximo as sementes armazenadas. As sementes retidas nas peneiras 14 e 13, foram melhores quanto à qualidade fisiológica e sanidade, além de apresentarem maior porcentagem de retenção nas peneiras, o que é comercialmente muito importante. Os piores resultados foram encontrados nas sementes retidas nas peneiras 16 e 11. Por serem mais graúdas, as sementes retidas na peneira 16 ficaram vulneráveis aos danos, durante a colheita mecânica, razão pela qual sua qualidade foi muito prejudicada.
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    Organogênese in vitro em explantes de epicótilo de tangerineira ‘Cleópatra’
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-31) Silva, Paula Cristina; Dias, José Maria Moreira; http://lattes.cnpq.br/9884944936565820
    A propagação dos Citrus pode se dar: através da cultura de células e tecido e através da propagação vegetativa clássica, com métodos de estaquia, mergulhia e enxertia, sendo este último o que apresenta maior interesse comercial. Dentre os hipobiotos atualmente mais utilizados, destaca-se a tangerineira ‘Cleópatra’ (Citrus reshni Hort. ex. Tan), devido as suas características agronômicas. Desta forma, este trabalho teve como objetivo geral, a pontualização de um eficiente protocolo organogênico de células, tecido e órgãos, uma vez que o cultivo in vitro de células e tecidos constitui uma estratégia de extraordinária importância para solucionar problemas não apenas no âmbito da propagação, como também do melhoramento genético clássico e do melhoramento genético não convencional, notadamente das plantas lenhosas perenes, como são os citros. Sementes de tangerineira ‘Cleópatra’ ( Citrus reshni Hort. ex. Tan) obtidas de frutos de plantas de 16 anos de idade, foram utilizadas como explantes, visando a obtenção do maior número possível de plântulas axênicas, normais e vigorosas. Após 50 dias de incubação no escuro em meio MS (Murashige & Skogg, 1962) na ausência de vitaminas, foram avaliados o número de tubos contaminados; porcentagem de sementes germinadas; número de plântulas e raízes por semente; comprimento do epicótilo e das plântulas; e vigor destas. O melhor resultado foi obtido ao se utilizar as concentrações de HclO a 0,50% v/v por 30 minutos para a primeira desinfestação e a de 1,00% v/v por 5 minutos para a Segunda desinfestação. As plântulas, obtidas de acordo com o protocolo descrito acima, tiveram o epicótilo seccionado em cinco segmentos, os quais foram utilizados para avaliação da influência de BAP e ANA em distintas condições de incubação (luz, escuro e escuro/luz). Após 50 dias em incubação em -1 meio MS, suplementado com três concentrações de ANA (0,00; 0,10 e 1,00 mg.L ) e quatro-1 de BAP (0,00; 0,50; 1,00 e 3,00 mg.L ) e pelas combinações entre estas, foram avaliados no extremo distal e proximal, dos referidos explantes, o número de gemas, brotos e o tamanho dos calos formados. O processo organogênico ocorreu, tanto por organogênese direta (extremo distal), quanto por indireta (extremo proximal). Na organogênese direta, uma maior formação de gemas foi obtida quando BAP foi adicionado ao meio na concentração de 0,50 -1 mg.L , sob incubação em escuro/luz; e a posterior brotação destas ocorreu de forma mais efetiva em meio com 1,60 mg.L -1 de BAP, sob incubação em luz. Para a organogênese indireta, a incubação dos explantes no escuro foi a mais efetiva em todas as etapas, entretanto, as necessidades requeridas, quanto à natureza do regulador de crescimento e da concentração destes, variaram. Para o processo calogênico foram necessárias combinações específicas entre ANA e BAP, para cada explante, enquanto, para a formação de gemas e brotos a adição de 0,50 mg.L -1 de BAP ao meio de cultivo promoveu de uma forma geral os melhores resultados. Visando a avaliação da influência de AIB, ANA e 2,4D no processo de enraizamento adventício in vitro, foram utilizados como explantes, ápices de plântulas axênicas (protocolo descrito anteriormente). Nesta etapa, o meio MS foi suplementado com 4 concentrações de AIB e de ANA (0,00; 0,50; 1,00 e 1,50 mg.L -1 ), e a combinação de AIB e -1 ANA na concentração de 0,50 mg.L , para ambos reguladores de crescimento, sendo que para esta combinação também foram adicionadas duas diferentes concentrações de 2,4D -1 (0,20 e 0,40 mg.L ). Após 50 dias de incubação, foram avaliados: o número de ápices enraizados, o número de raízes por plântulas, o comprimento de raízes, ápices com formação -1 de calos e o vigor das plântulas. A combinação de AIB e ANA a 0,50 mg.L para ambos, e -1 ANA na concentração de 0,50 mg.L , foram os tratamentos que apresentaram melhores resultados.
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    Análise comparativa de cafeeiros (Coffea arabica L.) em sistema agroflorestal e monocultivo na Zona da Mata de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-09-26) Campanha, Mônica Matoso; Finger, Fernando Luiz; http://lattes.cnpq.br/0443286008669758
    Na busca de novos conhecimentos acerca de sistema agroflorestal com café (Cojiíea arabica L.), este trabalho teve como objetivos analisar comparativamente cafeeiros sob sombreamento (SAP) e cultivados a pleno sol (SOLT) e avaliar a interferência potencial de alguns fatores na produção de café no SAF . Para isso, por um período de 19 meses, na Zona da Mata mineira, foi determinado em plantas de café, nos dois sistemas: o crescimento vegetativo, pelo número de nós, de folhas, tamanho e área foliar por ramo; o desenvolvimento reprodutivo, pelo número de nós produtivos, de botões florais e de frutos nos diferentes estádios de desenvolvimento (Chumbinho, verde, início de maturação, cereja e seco); a incidência de pragas e doenças (broca-dos-frutos, bicho-mineiro, cercosporiose e ferrugem); o estado nutricional; a produção e a produtividade. Foram quantificadas a queda e o teor de nutrientes nas serrapilheiras e realizada analise de rotina e determinação de umidade nos solos em cada sistema, além do monitoramento da temperatura do ar. O componente arbóreo do SAP foi caracterizado e seu crescimento acompanhado. Verificou-se que, no SAF, a sombra promovida pelas 133 árvores de 26 espécies, reduziu a amplitude térmica neste sistema, que apresentou em média, temperatura máxima de 2,6ºC abaixo daquela registrada no SOLT. Todas as amores obtiveram ganho em crescimento, sendo Casuarina sp., Eugenia uniflora, Licania tomentosa, Hovenia dulcis and Mangifera indica as mais abundantes. Nos dois sistemas, o periodo de maior crescimento vegetativo do cafeeiro coincidiu com o período de chuvas e temperaturas mais altas (primavera/verão). Os cafeeiros no SAF apresentaram menores crescimento de ramos e emissão de folhas, mas mostraram menor desfolha e, em média, folhas de maior tamanho; e iniciaram seu processo produtivo mais cedo, com menor número de nós produtivos e botões florais, refletindo em menor quantidade de frutos na colheita. A incidência do bicho- mineiro e broca-dos-frutos foi pequena nos sistemas, porém a lavoura sombreada foi mais infestada pela cercosporiose e ferrugem. Em ambos os sistemas, os cafeeiros apresentaram teores foliares adequados de N, Ca, Mg, Zn, Cu, Fe e Mn, baixos de P e K e alto de S e B. Maiores teores de nutrientes foram encontrados na serrapilheira do SOLT, exceto Ca e Zn, no entanto, o SAF contribuiu com 6,l><103 kg.ha".ano'l de serrapilheira ao sistema, enquanto que o sistema a pleno sol, com 4,5><103 kg.ha'].ano", O SAF apresentou maior teor de umidade na camada de 20-40 cm do solo, além de valores de pH, Ca, Mg, K, Zn, V acima, e de Al, m e CTC a pH 7, abaixo daqueles mostrados pelo SOLT. A produção média dos dois anos, de 40 seha'l de café em coco do cafezal solteiro, foi superior a de 8,6 sc.ha'l de café em coco do cafeeiro em sistema agroflorestal. Analisando apenas os cafeeiros no SAF, constatou-se que o desenvolvimento vegetativo do cafeeiro apresentou alta correlação positiva com a produção, destacando o número de folhas. A quantidade e qualidade da serrapilheira tende a influenciar a produção de café, observando que maior teor de manganês na mesma interferiu negativamente. As pragas e doenças mostraram-se pouco interferentes, enquanto que o estado nutricional da lavoura cafeeira foi fator relevante tanto para o crescimento como para produção. O número de folhas, de nós e a presença de frutos na planta interferiram e foram afetados pela condição nutricional da lavoura, sendo que cafeeiros com menor teor de cobre ou maior de zinco e nitrogênio nas folhas, tenderam a crescer mais e serem mais produtivos. AS características do solo no horizonte mais superficial (O-ZO cm) estiveram mais correlacionadas com a produção de café, que aquelas obtidas na profundidade de 20-40 cm, observando que a saturação de bases (V) e os teores de Ca, Mg e K da primeira camada do solo estiveram significativa e positivamente correlacionados com a produção. O solo ainda afetou o crescimento vegetativo do cafeeiro, o estado nutricional da lavoura e o teor de nutrientes. na serrapilheira. O crescimento do cafeeiro foi favorecido pelo maior teor de K, P e umidade na camada de 0-20 cm do solo, e pela redução do teor de A1 na camada de 20-40 cm. O estado nutricional das plantas de cafe, destacando o teor de P, sofreu influência positiva do teor de umidade, de matéria orgânica, pH e CTC dos solos, que influenciaram também a concentração de nutrientes na serrapilheira.
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    Qualidade fisiológica e tecnológica de sementes de feijão colhidas em diferentes estádios de maturação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-10) Skowronski, Leandro; Oliveira, Aluízio Borém de; http://lattes.cnpq.br/6932703875932781
    O presente trabalho objetivou estudar o efeito do estádio de maturação de sementes de feijão sobre características de qualidade tecnológica e fisiológica, e caracterizar e comparar linhagens promissoras quanto a esses atributos. O experimento foi realizado em cultivo de inverno na Embrapa-CNPAF em 1999. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, no esquema de parcelas subdivididas com três repetições. As parcelas foram constituídas pelos genótipos do grupo preto: LM93204217, LR9115398, Diamante Negro e Xamego; grupo mulatinho: A774, PR9115957 e Bambuí; vermelho: RAO 33, e grupo carioca: Carioca, Rudá e Pérola. As subparcelas foram constituídas pelas épocas de colheita, realizadas com 39, 46, 53 e 60 dias após a floração (DAF). As análises foram realizadas seis meses após a colheita, avaliando-se o peso de cem grãos, percentagem de casca, tempo de cocção, sólidos solúveis no caldo de cocção, grãos inteiros após a cocção, capacidade de absorção de água antes e depois da cocção, coloração de tegumento e germinação, sanidade e vigor das sementes. Os resultados permitiram concluir que a época de colheita influenciou em todos os parâmetros estudados, com exceção da percentagem de casca, germinação e sanidade. Colheitas mais precoces originaram grãos menores e com maior capacidade de absorção de água. Para os cultivares viiCarioca e Rudá, a colheita pode ser realizada aos 46 dias após a floração, resultando em menor escurecimento dos grãos, menor tempo de cocção. Para as demais variáveis, houve resposta variada dos genótipos às épocas de colheita. As linhagens do grupo Mulatinho apresentaram maior tempo de cocção. A linhagem LM93204217, do grupo preto, apesar de apresentar menor tempo de cocção, mostrou menor percentagem de sólidos solúveis e baixa percentagem de grãos inteiros. Em geral, as linhagens apresentaram resultados similares aos dos cultivares.
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    Avaliação do estado nutricional de cafeeiros de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-06-11) Menezes, June Faria Scherrer; Martinez, Hermínia Emilia Prieto; http://lattes.cnpq.br/1417663421283419
    Embora a cafeicultura, seja uma das principais atividades agrícolas do estado de Minas Gerais, por possuir a maior área cultivada e as maiores produções, grande parte das lavouras possui baixa produtividade, ocasionada principalmente por problemas nutricionais. Com o objetivo de gerar normas de diagnóstico e avaliar o estado nutricional de cafeeiros de Minas Gerais, foram coletados valores de produtividade e informações do histórico da área e do manejo de lavouras em regiões produtoras de café (Coffea arabica), representativas do estado de Minas Gerais (Manhuaçu, Patrocínio, Guaxupé e São Sebastião do Paraíso e Viçosa), nos anos agrícolas 1996/97, 1997/98 e 1998/99. Em cada região, foram coletadas amostras de folhas para as análises químicas de macro e micronutrientes. As lavouras foram divididas em classes de produtividade: alta ( 30 sc/ha/ano de café beneficiado, na média do biênio), média (15 a 30 sc/ha/ano de café beneficiado) e baixa produtividade (< 15 sc/ha/ano de café beneficiado). As lavouras também foram separadas de acordo com o ciclo bienal de produção do cafeeiro, ou seja: ano de alta produtividade e ano de baixa produtividade. Os resultados dos teores de cada nutriente foram utilizados para definir as faixas críticas de macro e micronutrientes, gerar normas DRIS, calcular os índices DRIS, estimar quais os nutrientes teriam maior possibilidade de responder à adubação (PRA) e diagnosticar o estado nutricional dos cafezais por meio destes diferentes critérios. As faixas críticas das concentrações dos nutrientes não diferiram entre as regiões nem entre os anos amostrados. As normas DRIS geradas não diferiram significativamente entre as regiões. Os principais nutrientes limitantes da produção do café, em cada região, foram identificados. A ordem de limitação diferiu em cada região e também conforme as classes de produtividades das lavouras. Em Manhuaçu destacaram-se Mn, por excesso, B e Cu, por deficiência; em Patrocínio, B por excesso, Cu e Zn, por deficiência e excesso; em Guaxupé e São Sebastião do Paraíso, S, por excesso; e em Viçosa, B e Zn, por deficiência e Cu por excesso.