Fitotecnia

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    Comportamento do herbicida dicamba ao longo do perfil do solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-02-23) Aguiar, Adalin Cezar Moraes de; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/0435751423360470
    O herbicida dicamba apresenta elevada mobilidade no solo, devido à baixa sorção. Com isso, compreender o comportamento dessa molécula ao longo do perfil do solo é importante, para evitar problemas de intoxicação de culturas sensíveis e contaminação do solo e da água. Assim, o estudo tem por objetivo compreender o comportamento do dicamba ao longo do perfil de dois solos brasileiros, por meio de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e ensaios utilizando espécie indicadora. Para determinar a espécie indicadora foram utilizadas diferentes doses do dicamba aplicado em areia lavada, e posteriormente semeadura de espécies sensíveis. Para os estudos de sorção, lixiviação e persistência, foram selecionados dois solos, um Latossolo Vermelho-Amarelo e um Argissolo Vermelho-Amarelo, dos quais foram coletadas amostrados ao longo de seus perfis. Para determinar a sorção, as amostras de solo foram fortificadas com o herbicida dicamba e posteriormente quantificado por CLAE. A sorção por ensaio biológico, foi realizada através da semeadura de espécie indicadora no solo, seguido da aplicação de doses crescentes do dicamba. Para estimar o potencial de lixiviação, foram utilizadas colunas de PVC preenchidas com solo. A meia-vida e o efeito residual em planta indicadora, foram determinados através da aplicação do dicamba em vasos, preenchidos com solo que permaneceram a campo durante 250 dias. As amostras de solo dos estudos de lixiviação e meia-vida foram submetidas a extração e quantificados por CLAE. Os resultados destacam o feijão como a espécie mais indicada para a avaliação da presença do dicamba no solo. O estudo de sorção por cromatografia, mostra uma baixa capacidade sortiva do dicamba em todas as amostras de solos estudados, com valores de Kf variando de 0,25 a 0,88. Pode-se observar uma correlação negativa entre o pH do solo e a sorção. No ensaio biológico o fator que mais influenciou na sorção do dicamba foi a matéria orgânica, no entanto, o ensaio biológico pode não ser a técnica mais indicada para determinar a sorção do dicamba em solos, pois a degradação da molécula pode ser um fator mais determinante do que a sorção. No Latossolo o dicamba não apresentou potencial elevado de lixiviação, não ultrapassando os 15 cm de profundidade, no entanto, no Argissolo o dicamba foi capaz de atingir profundidades superiores a 35 cm. Houve correlação positiva entre a mobilidade do dicamba e o pH do solo. O dicamba apresentou meia-vida curta de 4 a 9 dias em amostras solos que receberam parte do horizonte A. Em contrapartida, nos horizontes B e C, a meia-vida do dicamba foi mais longa, variando de 52 a 495 dias. Nas plantas de feijão, o dicamba causou danos até 60 dias após a aplicação nos solos da camada arável. A longa persistência do dicamba em solos profundos, associado a baixa capacidade sortiva desse herbicida e elevada mobilidade no solo implica em um aumento no risco do dicamba infiltrar no solo e contaminar águas subterrâneas. Nesse sentido, a degradação do dicamba na superfície do solo, torna-se um fator importante na movimentação do dicamba no perfil do solo. Palavras-chave: Herbicidas. Sorção. Lixiviação. Persistência. Horizonte do solo. Degradação. Ensaio biológico. Cromatografia líquida.
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    Comportamento do sulfentrazone nos horizontes do argissolo vermelho-amarelo e do latossolo vermelho-amarelo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-02-22) Barcellos Júnior, Lucas Heringer; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/2923382259380475
    Herbicidas são ferramentas utilizadas no manejo das plantas daninhas em grandes áreas. Nos últimos anos, o consumo desses produtos aumentou em função dos recorrentes casos de resistência de plantas daninhas e de espécies de difícil controle. Uma das alternativas a se contornar esses desafios é a utilização de herbicidas aplicados em pré-emergência das plantas daninhas, como o sulfentrazone. O aumento no uso desse herbicida poderá ocasionar maior risco de contaminação do solo e da água subterrânea. Por essa razão, o conhecimento da dinâmica do sulfentrazone ao longo do perfil dos solos é de extrema importância em tornar a aplicação desse herbicida mais segura. A heterogeneidade entre os horizontes dos solos pode resultar em comportamento diferenciado do sulfentrazone da superfície à subsuperfície dos solos. Pensando assim, o objetivo desta tese foi avaliar a sorção-dessorção e lixiviação do sulfentrazone nos horizontes A, B, C e as misturas AB e ABC em duas classes de solo mais representativas no Brasil, o Latossolo e Argissolo. Os horizontes A, B e C de ambos os solos foram caracterizados in loco e posteriormente coletados para realização dos experimentos. Os estudos foram conduzidos em casa de vegetação realizando-se ensaios biológicos e validados em laboratório por meio de métodos químicos. A sorção do sulfentrazone correlacionou-se positivamente com o teor de matéria orgânica, enquanto a lixiviação correlacionou-se negativamente com esse atributo do solo. Dessa forma, a retenção do sulfentrazone é maior nos horizontes mais superficiais de ambos os solos e a lixiviação é mais restrita. Nos horizontes mais profundos, com baixo teor de matéria orgânica, a dinâmica desse herbicida se inverte apresentando baixa sorção e maior facilidade na mobilidade do sulfentrazone. Todavia, o comportamento do sulfentrazone nos horizontes não é similar no Argissolo Vermelho-Amarelo e Latossolo Vermelho-Amarelo. Conclui-se que o sulfentrazone possui maior sorção ao horizonte A, independentemente do solo estudado. Considerando apenas os horizontes B e C, observou-se maior sorção do herbicida ao horizonte B do Argissolo Vermelho-Amarelo e ao C do Latossolo Vermelho-Amarelo. Da mesma forma, o potencial de lixiviação do herbicida seguiu inversamente a sorção, sendo menor no horizonte A. Palavras-chave: Herbicida. Sorção. Dessorção. Lixiviação. Perfil.
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    Sorção e persistência do 2,4-D em horizontes de um Argissolo Vermelho-Amarelo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-10-23) Silva, Elisa Maria Gomes da; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/6407431938496725
    A recente liberação de cultivares de soja, algodão e milho resistentes ao 2,4-D no Brasil, auxiliará no manejo de plantas daninhas, resultando no aumento expressivo do uso desse herbicida em um curto espaço de tempo. Apesar do 2,4-D ser recomendado para aplicações em pós-emergência das plantas daninhas, parte de suas moléculas vão atingir o solo. Estas podem ficar retidas nos coloides do solo ou disponíveis na solução para serem absorvidas pelas plantas, degradadas ou lixiviadas a camadas mais profundas do perfil. A maioria dos resultados de pesquisa disponíveis na literatura as quais envolvem o comportamento do 2,4-D no solo foram obtidos utilizando amostras de solo coletadas nas camadas superficiais do perfil. Tendo em vista que o 2,4-D será aplicado em extensas áreas agrícolas em solos com diferentes atributos e que as características químicas e físicas dos solos são diferentes ao longo do perfil é importante conhecer a dinâmica do 2,4-D nessas condições. Essas informações auxiliarão nas recomendações seguras desse herbicida, visando redução dos riscos ambientais. Nesta pesquisa, utilizando de métodos biológicos e cromatográficos, foi estudada a dinâmica do 2,4- D no perfil de um Argissolo Vermelho-Amarelo. Para isso, foram coletadas amostras dos horizontes A B e C do solo. Amostras dos horizontes também foram misturadas {AB (1/4 A + ¾ B) e ABC (1/3 de cada horizonte)}. A disponibilidade do 2,4-D na solução das diferentes amostras de solo foi avaliada por meio biológico utilizando Cucumis sativus como espécie indicadora e por cromatografia liquida de alta eficiência (CLAE). A meia-vida do 2,4-D foi determinada nos materiais de solo com o herbicida por meio da coleta aos de 0, 1, 2, 4, 8, 12, 16, 24, 32 e 48 dias após aplicação. Constatou-se valores diferenciados da sorção e da meia- vida do 2,4-D em amostras dos diferentes horizontes. Conclui-se que a disponibilidade do 2,4- D na solução do solo e a sua persistência são maiores nos horizontes subsuperficiais do Argissolo Vermelho-Amarelo. Isto indica maior risco de contaminação ambiental quando aplicado em solos que têm baixa capacidade de retê-lo na camada superficial; pois nos horizontes mais profundos o 2,4-D é mais persistente e menos retido pelos coloides do solo. Palavras-chave: Herbicida. Ácido 2,4 diclorofenoxiacético. Perfil do solo.