Fitotecnia

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    Fósforo e silício na qualidade e na tolerância de sementes de soja ao estresse hídrico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-22) Souza Júnior, Reginaldo Castro de; Silva, Laércio Junio da; http://lattes.cnpq.br/1751982632264309
    A utilização de sementes de elevada qualidade fisiológica é de grande importância para se obter adequada formação do estande de plantas. A deficiência hídrica é o fator limitante de maior significância para a germinação, sobrevivência e crescimento inicial das plantas. A nutrição adequada das plantas possibilita a produção de sementes com maior qualidade fisiológica e, consequentemente, mais tolerantes aos diversos estresses abióticos. Dentre os nutrientes que apresentam efeito benéfico na produção das sementes destacam-se o fósforo (P) e o silício (Si). Ainda, existem evidências de que o silício atua no aumento do poder antioxidativo das células e contribui para maior tolerância das plantas e das sementes aos diferentes estresses. Dessa forma, o objetivo geral deste trabalho foi avaliar o efeito do P e do Si aplicados à planta de soja na qualidade fisiológica das sementes produzidas e na tolerância ao estresse hídrico durante a germinação e crescimento inicial das plântulas. Foram conduzidos dois experimentos com a utilização de duas cultivares de soja: TMG 132RR e Anta 82. No primeiro experimento, para avaliação da qualidade fisiológica das sementes, adotou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x2, ou seja, três níveis de fósforo (baixo nível, nível recomendado e alto nível) e dois níveis de silício (aplicação ou não de silício ao solo), com quatro repetições. As sementes produzidas foram submetidas aos seguintes testes: germinação; primeira contagem da germinação; envelhecimento acelerado; condutividade elétrica; emergência de plântulas; matéria seca da raiz; matéria seca da parte aérea; matéria seca total e relação parte aérea raiz. No segundo experimento, para avaliação do efeito do P e do Si na tolerância das sementes ao estresse hídrico, foi utilizado o delineamento experimental inteiramente cazualizado, com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 3x2x4, ou seja, três níveis de fósforo (baixo nível, nível recomendado e alto nível), dois níveis de silício (aplicação ou não de silício ao solo) e quatro potenciais osmóticos (0 MPa; -0,2 MPa; -0,4 MPa e -0,6 MPa). As sementes foram submetidas aos seguintes testes: germinação; primeira contagem de germinação; crescimento de plântulas (comprimento e massa seca de raiz e parte aérea); e atividade de enzimas do sistema de defesa antioxidativo: superóxido dismutase, catalase, peroxidases e peroxidase do ascorbato. Para a atividade enzimática foram utilizados apenas os potenciais osmóticos 0 MPa (controle) e -0,4 MPa. Os dados obtidos para as cultivares foram analisados separadamente. O fósforo e o silício não afetaram a germinação das sementes, porém houve incremento do vigor quando foi aplicado o maior nível de fósforo. Com a aplicação de silício, não foi observada diferença no vigor das sementes entre diferentes doses de fósforo. O aumento da disponibilidade de P para as plantas contribuiu para o aumento do vigor das sementes produzidas e o silício contribui para o aumento do vigor das sementes quando há baixa disponibilidade de fósforo. Foi observada redução da germinação e dos valores obtidos na primeira contagem de germinação, bem como do crescimento das plântulas sob condição de estresse hídrico. O aumento da disponibilidade de fósforo para as plantas contribuiu para o maior crescimento das plântulas sob condições de déficit hídrico. Foi observado aumento nas atividades das enzimas antioxidativas CAT, APX e POX nas sementes submetidas ao estresse hídrico, em ambas as cultivares. Assim, sementes oriundas de plantas cultivadas com maior disponibilidade de P apresentam maior crescimento das plântulas sob condições de déficit hídrico. Palavras-chave: Glycine max. Sementes. Germinação. Plantas – Efeito da seca. Plantas – Nutrição.
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    Brassinosteróides na superação do estresse causado por chumbo em sementes de Brassica juncea (L.) Czern. & Coss
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-05) Soares, Tássia Fernanda Santos Neri; Dias, Luiz Antônio dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0905229644610383
    O chumbo (Pb) é um metal pesado de grande relevância devido ao seu elevado potencial tóxico ao crescimento das plantas. A fitoremediação assistida por reguladores de crescimento como os brassinosteróides tem revertido os efeitos do estresse causado por metais pesados tanto na germinação como no crescimento das plantas. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito dos brassinosteróides na germinação de sementes e no crescimento de plântulas de Brassica juncea (L.) Czern. & Coss. sob condições de estresse causado por chumbo. Foram consuzidos dois experimentos no Laboratório de Rotina de Sementes da Universidade Federal de Viçosa. No primeiro avaliou-se a germinação das sementes nas concentrações de acetato de chumbo 0 (água), 2, 4 e 6 mM. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com 4 tratamentos e 4 repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão para se determinar a concentração adequada para causar estresse, mas que permitisse germinação ≥ 50%. Tal concentração foi utilizada nos testes de germinação no segundo ensaio, onde foram avaliadas duas formas de aplicação do 24-epibrassinolídeo (EBL), na pré-embebição das sementes e durante o teste de germinação, utilizando-se 3 concentrações: 0 (água), 10 -10 , 10 -8 ,10 -6 M). As sementes foram colocadas para germinar sobre papel toalha umedecido com 4 mL da solução de acetato de chumbo (3 mM) em caixas gerbox a 20o C. O controle foi representado pelo teste de germinação em susbtrato umedecido com água. Foram realizadas as seguintes avaliações: porcentagem de germinação e protursão radicular, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de protrusão radicular, índice de velocidade de germinação, tempo médio de germinação, comprimento da parte aérea e da raiz das plântulas, índice de tolerância da parte aérea e da raiz e índice de vigor. Determinou-se ainda a atividade das enzimas SOD, CAT, POX e APX e o teor de chumbo nas sementes e nas plântulas. O experimento foi conduzido em DIC e analisado em esquema fatorial (4 concentrações do EBL x 2 formas de aplicação + controle (sem estresse)). Esses dados foram, a seguir submetidos a testes de normalidade e à análise de variância. As médias foram submetidas ao teste de Tukey a 5% de probabilidade. Foi aplicado o teste de Dunnett para comparação com o controle. Houve efeito negativo do Pb na porcentagem e na velocidade de germinação das sementes. A partir da concentração de 3 mM de Pb houve redução de mais de 50% da germinação. O EBL na concentração de 10 -8 M, aplicado em pré-embebição ou no teste de germinação, foi efetivo para a superação do estresse causado por Pb, proporcionando valores de porcentagem e velocidade de germinação similares aos obtidos sem estresse. Maior teor de Pb foi constatado nas plântulas do teste de germinação em acetado de Pb em relação ao controle (água), o que não ocorreu para as sementes. A aplicação do EBL nas doses de 10 -8 e 10 -6 M em pré-embebição foi eficiente para promover a recuperação da germinação e ativar o sistema de defesa das enzimas antioxidantes nas plântulas sob estresse por exposição ao chumbo.
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    Propagação e conservação de espécies arbustivas de uso múltiplo: Tithonia diversifolia e Cratylia argentea
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-09-20) Mattar, Eduardo Pacca Luna; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos
    A Tithonia diversifolia (Hemsl.) A. Gray e Cratylia argentea (Desvaux) O. Kuntze são classificadas como arbustos de múltiplo uso que estão adaptados aos ambientes tropicais e que apresentam alto poder de rebrota. São espécies com uso promissor nas propriedades rurais, considerando suas adaptações em ambientes restritivos e suas versatilidades no tocante ao uso tendo em vista que se destacam como adubos verdes e forragens com alto teor de proteína. A T. diversifolia é facilmente multiplicada por estacas, contudo são escassas as informações sobre a propagação sexuada na espécie. A C. argentea, apesar de ser nativa, é uma espécie conservada e avaliada em poucos bancos ativos de germoplasma no Brasil, sendo que nenhum está presente na Amazônia. Neste contexto e visando contribuir para a conservação e disseminação das espécies, foram realizados dois estudos. No primeiro buscou-se avaliar a qualidade fisiológica de sementes de T. diversifolia em função da época de colheita, do tempo e da condição de armazenamento. No segundo, o objetivo foi realizar a prospecção de acessos de C. argentea no Brasil e implantar banco ativo de germoplasma na Amazônia. No trabalho da T. diversifolia foram colhidos aquênios em diferentes dias após a antese (14, 16, 18, 20, 22, 24, 28, 32, 36 e 40 dias) da inflorescência. Após a colheita foram avaliadas as variáveis: massa da matéria seca das sementes, porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, velocidade de germinação e porcentagem de aquênios cheios. Adicionalmente, estas variáveis foram analisadas em função de duas condições de armazenamento (ambiente refrigerado e não refrigerado) e em dois tempos de armazenamento (6 e 12 meses). Já para o trabalho de C. argentea foram realizadas excursões de coleta em 6 unidades de federação do Brasil para identificação de indivíduos da espécie, descrição do ambiente de inserção dos indivíduos e coleta de sementes. As sementes coletadas foram utilizadas para produção de mudas que serviram para implantação de banco ativo de germoplasma na Amazônia. A época ideal de colheita de sementes de T. diversifolia compreendeu o período entre 28 até 36 dias após antese, onde foram obtidas sementes com porcentagens de germinação superiores a 75% e porcentagem de aquênios cheios de 100%. O ambiente refrigerado proporcionou as maiores porcentagens de germinação de sementes, além disso, a velocidade de germinação e o índice de velocidade de germinação diminuiu e aumentou ao longo do tempo de armazenamento, respectivamente. As sementes apresentaram alta porcentagem de germinação após 12 meses de armazenamento, tanto na condição refrigerada como não refrigerada. Já para a C. argenetea, foram obtidos 32 acessos nos Estados do Acre, Ceará, Goiás, Maranhão, Pará e Tocantins. A espécie foi identificada nos biomas Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica numa faixa de 102 até 762 metros de altitude. Na Universidade Federal do Acre, em Cruzeiro do Sul (Acre - Brasil) e bioma Amazônia foi implantado banco ativo de germoplasma com 140 plantas de todos os acessos coletados.
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    Enriquecimento de sementes de feijão-comum com cobalto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-20) Mencalha, Jussara; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://lattes.cnpq.br/5113055962176391
    O feijoeiro é planta exigente do ponto de vista nutricional, especialmente em nitrogênio (N). A demanda por N pode ser suprida pelo N do solo, pela adubação nitrogenada e pelo processo de fixação biológica do nitrogênio (FBN). Molibdênio (Mo) e cobalto (Co) desempenham papel essencial no processo da FBN. O Co é útil às leguminosas por participar da estrutura da vitamina B 12 que atua na formação da leghemoglobina. Esta proteína regula a concentração do oxigênio nos nódulos impedindo a inativação da enzima nitrogenase. O objetivo com este trabalho foi avaliar a possibilidade de aumentar o teor de Co em sementes de feijoeiro com a aplicação foliar de doses relativamente baixas de adubo contendo Co. Foram conduzidos dois experimentos em Coimbra – MG, um com a linhagem VC17, em solo com pH = 4,8 e outro com a cultivar Ouro Vermelho, em solo com pH = 5,6. Em Oratórios – MG foi conduzido um experimento com a cultivar Ouro Vermelho, em solo com pH = 6,8. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de aplicações foliares de solução de cobalto, na fase V4, nas seguintes doses: 0; 0,5; 1,0; 2,0; 4,0; 8,0; 16 e 32 g ha -1 . Nos três experimentos, não houve resposta significativa das doses de Co no índice SPAD, na massa da parte aérea, raízes e nódulos secos, na produtividade de grãos e na massa de 100 sementes. Nos experimentos em Coimbra, o incremento das doses de Co causou aumento linear dos teores de Co nas sementes. Nesse local, para cada 1 g ha -1 de Co aplicado houve um incremento de 0,0045 mg kg -1 no teor de Co na semente na linhagem VC17 e de 0,0043 mg kg -1 na cultivar Ouro Vermelho. A aplicação de 32 g ha -1 de Co aumentou em 3,5% e 6,3% o teor de Co nas sementes, nos experimentos em Coimbra com VC17 e Ouro Vermelho, respectivamente. Em Oratórios, a influência das doses de Co no teor de Co nas sementes foi não significativa. Conclui-se que é possível aumentar um pouco o teor de cobalto nas sementes com aplicação de até 32 g ha -1 de Co na folhagem do feijão na fase V4.
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    Efeito do tamanho de sementes de soja (Glycine max (L.) Merrill) sobre a qualidade fisiológica durante o armazenamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-08) Santos, Paulo Marçal dos; Reis, Múcio Silva; http://lattes.cnpq.br/1304281955643966
    Foram avaliadas as qualidades fisiológica e sanitária de sementes de soja, de diferentes tamanhos, em três períodos de armazenamento. Os ensaios foram conduzidos no Laboratório de Pesquisa de Sementes de Soja do Departamento de Fitotecnia (DFT) e no campo experimental Prof. Diogo Alves de Mello, na Universidade Federal de Viçosa. Utilizaram-se sementes de quatro cultivares de soja (Splendor, UFV-18, UFV - 19 e Performa), safra 99/2000, fornecidas pela empresa COOPADAP (Cooperativa Agropecuária do Alto Paranaíba) da cidade de São Gotardo-MG. As sementes foram classificadas manualmente, em um conjunto de peneiras de furos oblongos e, em seguida, embaladas em sacaria de algodão e armazenadas em condições ambientais na Unidade de Beneficiamento de Sementes do DFT, durante 8 meses. Nos testes de laboratório, o delineamento experimental utilizado, para cada cultivar, foi o inteiramente casualizado, e nos testes de campo o de blocos completos casualizados, ambos em parcelas subdivididas com 4 repetições. Os tratamentos das parcelas foram constituídos pela classe de tamanho, sendo testemunha as sementes não classificadas. Utilizaram-se as peneiras 16, 14, 13, 11 e testemunha para o cultivar Splendor, e as peneiras 14, 13, 11 e testemunha para os demais cultivares. Os tratamentos das subparcelas consistiram-se dos períodos de armazenamento 0, 5 e 8 meses. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio dos testes: primeira contagem de germinação, germinação, envelhecimento acelerado, tetrazólio, índice de velocidade de emergência e emergência em campo. A qualidade sanitária foi avaliada, utilizando-se o teste do papel de filtro ("Blotter test"). Em geral, existe um efeito considerável do tamanho das sementes sobre a qualidade e o potencial de armazenamento, pois, as sementes de tamanho intermediário (peneiras 14 e 13) apresentaram maior potencial de armazenamento. Os resultados encontrados no teste de sanidade, assim como nos demais testes demonstraram que a classificação das sementes de soja, baseada no tamanho, pode aprimorar sua qualidade fisiológica e sanitária, a qual depende também da qualidade inicial e dos cultivares. Aumentando o período de armazenamento, as sementes tornaram-se mais sensíveis aos testes. Para todos os cultivares e respectivos tamanhos de semente, a porcentagem de emergência e o índice de velocidade de emergência em campo decresceram, drasticamente, com o armazenamento. Portanto, o armazenamento é uma etapa à qual se deve dar grande importância, no sentido de favorecer ao máximo as sementes armazenadas. As sementes retidas nas peneiras 14 e 13, foram melhores quanto à qualidade fisiológica e sanidade, além de apresentarem maior porcentagem de retenção nas peneiras, o que é comercialmente muito importante. Os piores resultados foram encontrados nas sementes retidas nas peneiras 16 e 11. Por serem mais graúdas, as sementes retidas na peneira 16 ficaram vulneráveis aos danos, durante a colheita mecânica, razão pela qual sua qualidade foi muito prejudicada.
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    Debulha, classificação em tamanho e armazenamento na qualidade de sementes de milho-pipoca
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-04-02) Carneiro, Verônica; Araújo, Eduardo Fontes
    Trabalhando com a população de sementes de milho-pipoca DFT 2 (ciclo de seleção 1), procurou-se avaliar os efeitos da debulha e da classificação em tamanho na qualidade fisiológica das sementes, durante o armazenamento em dois ambientes. As sementes, com umidade inicial de 12% (b.u.), foram submetidas à debulha manual e à debulha mecânica por meio de debulhador estacionário com rotação do cilindro de aproximadamente 250 rpm. Após a debulha, as sementes foram classificadas de acordo com o tamanho por meio de peneiras. Foram determinados a percentagem de retenção nas peneiras e o peso de 100 sementes. Os tratamentos para avaliação dos danos mecânicos e da qualidade fisiológica das sementes foram compostos por sementes retidas em peneira de crivo oblongo no 12/64 x 3/4", sementes retidas em peneiras de crivos redondos de no13, no14 e no 15/64” e a testemunha. As sementes foram, então, expurgadas e armazenadas em câmara fria e UBS (Unidade de Beneficiamento de Sementes) durante um período de 10 meses. As avaliações da qualidade fisiológica das sementes (testes de germinação, primeira contagem, frio modificado, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica) foram realizadas no início e aos 10 meses de armazenamento, bem como a determinação do grau de umidade. O dano mecânico foi determinado pelo teste em tintura de iodo a 4%, no início do armazenamento. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com parcelas subdivididas em esquema fatorial 2 X 5, com quatro repetições. Os resultados mostraram que a debulha mecânica, com velocidade do cilindro debulhador de aproximadamente 250 rpm, teve efeito prejudicial na germinação e no vigor de sementes de milho-pipoca. As sementes sem classificação (testemunha) foram as mais danificadas mecanicamente, seguidas das sementes redondas (peneira oblonga 12) que obtiveram resultado intermediário em relação às achatadas (peneira 13, 14 e 15). As sementes de milho-pipoca mantiveram sua qualidade fisiológica, durante 10 meses, quando armazenadas a 10oC ± 2 e 75% ± 5 de U.R.; entretanto, seu vigor foi reduzido, quando armazenadas em condições não-controladas de armazém em Viços a. Os efeitos da debulha mecânica e das condições de armazenamento, na germinação e no vigor, não dependeram do tamanho das sementes, dentro das condições estudadas.
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    Avaliação de caracteres agronômicos de linhagens de soja com ou sem lipoxigenases nas sementes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-21) Martins, Carlos Alberto Osório; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/3237118006836608
    Este trabalho foi conduzido em laboratórios e área de campo da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG, objetivando estudar o comportamento de linhagens, derivadas de três variedades de soja, sem os genes que codificam as três isoenzimas lipoxigenases das sementes, pela avaliação de suas características agronômicas, com relação à qualidade fisiológica e sanitária das sementes e à resistência ao cancro- da-haste, à cercosporiose e ao oídio. Foram estudadas as variedades FT-Cristalina, Doko- RC e IAC-12 e respectivas linhagens, com as três lipoxigenases nas sementes – triplo -positivas (Lx1Lx1Lx2Lx2Lx3Lx3) –, ou sem a presença delas – triplo- nulas retrocruzamentos colorimétricos (lx1lx1lx2lx2lx3lx3) assistidos e medição por da –, obtidas marcadores atividade por moleculares enzimática. Os meio e de testes resultados indicaram que a ausência de genes que codificam a presença das três lipoxigenases nas sementes não foi prejudicial às características agronômicas da planta e à produção de sementes, sendo, ainda, preservada a qualidade fisiológica das sementes avaliadas pelos testes- padrão de germinação, envelhecimento acelerado, emergência e vigor das plântulas e sanidade das sementes. Do mesmo modo, não houve alteração na resistência ao cancro-da-haste, à cercosporiose e ao oídio.
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    Caracteres agronômicos e qualidade de sementes de soja influenciados pelo arranjo de plantas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-24) Medeiros, André Fernando Alves; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/2209757867329395
    Realizou-se um ensaio no Campo Experimental “Professor Diogo Alves de Mello”, pertencente ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, MG, no ano agrícola 2003/04. O objetivo foi avaliar a influência do arranjo de plantas e de épocas de colheita sobre alguns caracteres agronômicos e a qualidade fisiológica e sanitária de sementes de soja. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, no esquema de parcelas subsubdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram constituídas de dois cultivares de soja UFVS 2002 (ciclo semitardio) e UFVS 2008 (ciclo médio), ambos de hábito de crescimento determinado; as subparcelas foram formadas por três espaçamentos entre linhas: 0,30; 0,40; e 0,50 m, combinados com três populações de plantas: 20, 30 e 40 plantas m-2; e as subsubparcelas foram constituídas por duas épocas de colheita: R9 e 15 dias após o R9. As seguintes características foram avaliadas: altura de plantas, número de ramificações por planta, acamamento, taxa de sobrevivência de plantas no campo, número de vagens por planta, número de sementes por vagem, peso de 100 sementes e produtividade. A qualidade das sementes foi avaliada pelos testes de germinação, condutividade elétrica, envelhecimento acelerado, emergência de plântulas em leito de areia e sanidade. O cultivar UFVS 2002 apresentou maior produtividade de sementes de soja nos arranjos de 20 plantas m-2 com 0,30; 0,40; e 0,50 m entre linhas (2.125, 1.774 e 1.713 kg ha-1) e 30 e 40 plantas m-2, com 0,30 m entre linhas (2.102 e 2.086 kg ha-1), e o cultivar UFVS 2008 no arranjo de 20 plantas m-2, com 0,30 m entre linhas (3.089 kg ha-1). Os arranjos de 20 plantas m-2 com 0,30; 0,40; e 0,50 m entre linhas proporcionaram menor acamamento de plantas, maior germinação e vigor de sementes dos cultivares UFVS 2002 e UFVS 2008. Houve menor incidência de Fusarium spp., Phomopsis spp., Alternaria sp., Aspergillus spp., Colletotrichum dematium, Cercospora kikuchii, Chaetomium sp., Fusarium spp. e Phomopsis spp. em sementes dos cultivares UFVS 2002 e UFVS 2008, obtidas nos arranjos de 20 plantas m-2, com 0,30; 0,40; e 0,50 m entre linhas e 30 plantas m-2, com 0,30 e 0,40 m entre linhas. O retardamento da colheita de 15 dias após o ponto de maturação de colheita (R9) diminuiu o vigor e sanidade das sementes de ambos os cultivares.
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    Caracterização de populações de soja de alto teor de proteína quanto à produtividade e à qualidade fisiológica das sementes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-04-02) Mello Filho, Odilon Lemos de; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/3263567225962608
    Visando determinar as conseqüências da seleção para alto teor protéico em sementes de soja sobre a qualidade fisiológica das mesmas e sobre a produção de grãos e verificar a correlação, e suas causas, entre estes caracteres, utilizaram-se oito populações, quatro RC 1F4 e quatro F4, sendo, cada uma, originária do cruzamento de um material portador de alto teor protéico na semente e uma variedade comercial. Procederam-se análises de variâncias e estimaram-se as médias, correlações, herdabilidades, ganhos por seleção direta, efeitos diretos e indiretos dos componentes primários da produção, sobre a mesma e de seus componentes e do teor protéico da semente, sobre a produção de proteína por planta. Pôde-se concluir que houve tendência da seleção para alto teor protéico influenciar negativamente a qualidade fisiológica das sementes, todavia, não se constituiu em fator limitante à seleção de famílias com alto teor de proteína e boa qualidade de sementes; foi possível, para a maioria das populações, manter as médias de produção de grãos e qualidade fisiológica das sementes estatisticamente iguais (p>0,05) às de seus respectivos progenitores recorrentes e obter, simultaneamente, teor protéico mais elevado que o destes progenitores; a população CD206-CR apresentou famílias com os maiores teores de proteína nas sementes e, embora tenha apresentado herdabilidade alta para esse caráter e intermediária para produção de grãos, a correlação genotípica negativa entre esses caracteres, presente nessa população, impossibilitou a sua seleção simultânea; em outras populações, foi possível selecionar famílias que apresentassem, simultaneamente, ganhos de seleção positivos quanto ao teor protéico na semente, mantendo-se a média de produção de grãos pelo menos igual à dos respectivos progenitores recorrentes; o caráter produção de proteína por planta seguiu as mesmas tendências de produção de grãos por planta, quanto às correlações; a população CD201-RC apresentou correlações positivas de teor protéico com produção de proteína por planta e produção de grãos; os três caracteres componentes da produção apresentaram efeitos diretos positivos, tanto sobre a produção de grãos quanto sobre a produção de proteína por planta; o efeito direto do teor de proteína na semente sobre a produção de proteína por planta foi positivo, todavia, baixo; e a produção de grãos por planta foi o principal determinante da produção de proteína por planta. Os resultados encontrados neste trabalho serão utilizados para dar continuidade à parte do Programa de Melhoramento de Soja do Bioagro/ UFV que visa, prioritariamente, a obtenção de linhagens de soja com alto teor de proteína na semente.
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    Maturação de sementes de milho-pipoca
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-11-22) David, Andréia Márcia Santos de Souza; Araújo, Eduardo Fontes; http://lattes.cnpq.br/2181144286427446
    O experimento teve como objetivo estudar o processo de maturação de sementes de milho-pipoca. Em uma área de 780 m2 foram plantadas sementes de milho-pipoca DFT 2 (ciclo de seleção 2). A primeira colheita das sementes (23/01/01), foi realizada em torno de 30 dias após a floração plena (23/12/00), considerada quando aproximadamente 50% das plantas apresentavam florescimento feminino. As demais colheitas foram realizadas de 7 em 7 dias, até as sementes atingirem, aproximadamente, 12% (b.u.), o que ocorreu na 10a colheita (27/03/01). Imediatamente após cada colheita, procedeu-se à debulha manual das sementes, determinando o seu grau de umidade e o peso da matéria seca; avaliou-se também, visualmente, a presença da camada preta. O restante das sementes nas espigas foi submetido à secagem em estufa com ventilação forçada, a aproximadamente 30oC, até atingirem umidade de aproximadamente 12%, quando as sementes foram debulhadas manualmente e acondicionadas em sacos de papel e armazenadas em câmara fria (10oC + 2 e 75% UR + 5). Após a última colheita, as sementes foram submetidas ao expurgo e, em seguida, retornaram para a câmara fria, para posteriores avaliações quanto à retenção em peneiras, germinação e vigor. As sementes achatadas, retidas nas peneiras de crivo redondo 13, 14 e 15/64”, foram misturadas para avaliações nos testes de qualidade fisiológica (testes de germinação, primeira contagem, frio modificado, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica). As análises estatísticas foram realizadas, utilizando-se o programa SAEG. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com quatro repetições por tratamento (épocas de colheita). Os resultados permitiram concluir que as sementes de milho-pipoca, variedade DFT-2, atingiram o máximo de matéria seca (maturidade de massa) aos 68 dias após a floração, sendo que a maturidade fisiológica das sementes (máximo de germinação e vigor) ocorreu no período de 62 a 68 dias após a floração. As sementes apresentavam teor de água na faixa de 17 a 20%, por ocasião da maturidade fisiológica e maturidade de massa. A camada preta mostrou-se como uma característica visual eficiente para identificação da maturidade fisiológica das sementes de milho-pipoca. As sementes de milho- pipoca mostraram-se pouco suscetíveis à deterioração no campo causada pelas condições climáticas, por ocasião do retardamento da colheita.