Fitotecnia

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    Fósforo e silício na qualidade e na tolerância de sementes de soja ao estresse hídrico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-22) Souza Júnior, Reginaldo Castro de; Silva, Laércio Junio da; http://lattes.cnpq.br/1751982632264309
    A utilização de sementes de elevada qualidade fisiológica é de grande importância para se obter adequada formação do estande de plantas. A deficiência hídrica é o fator limitante de maior significância para a germinação, sobrevivência e crescimento inicial das plantas. A nutrição adequada das plantas possibilita a produção de sementes com maior qualidade fisiológica e, consequentemente, mais tolerantes aos diversos estresses abióticos. Dentre os nutrientes que apresentam efeito benéfico na produção das sementes destacam-se o fósforo (P) e o silício (Si). Ainda, existem evidências de que o silício atua no aumento do poder antioxidativo das células e contribui para maior tolerância das plantas e das sementes aos diferentes estresses. Dessa forma, o objetivo geral deste trabalho foi avaliar o efeito do P e do Si aplicados à planta de soja na qualidade fisiológica das sementes produzidas e na tolerância ao estresse hídrico durante a germinação e crescimento inicial das plântulas. Foram conduzidos dois experimentos com a utilização de duas cultivares de soja: TMG 132RR e Anta 82. No primeiro experimento, para avaliação da qualidade fisiológica das sementes, adotou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x2, ou seja, três níveis de fósforo (baixo nível, nível recomendado e alto nível) e dois níveis de silício (aplicação ou não de silício ao solo), com quatro repetições. As sementes produzidas foram submetidas aos seguintes testes: germinação; primeira contagem da germinação; envelhecimento acelerado; condutividade elétrica; emergência de plântulas; matéria seca da raiz; matéria seca da parte aérea; matéria seca total e relação parte aérea raiz. No segundo experimento, para avaliação do efeito do P e do Si na tolerância das sementes ao estresse hídrico, foi utilizado o delineamento experimental inteiramente cazualizado, com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 3x2x4, ou seja, três níveis de fósforo (baixo nível, nível recomendado e alto nível), dois níveis de silício (aplicação ou não de silício ao solo) e quatro potenciais osmóticos (0 MPa; -0,2 MPa; -0,4 MPa e -0,6 MPa). As sementes foram submetidas aos seguintes testes: germinação; primeira contagem de germinação; crescimento de plântulas (comprimento e massa seca de raiz e parte aérea); e atividade de enzimas do sistema de defesa antioxidativo: superóxido dismutase, catalase, peroxidases e peroxidase do ascorbato. Para a atividade enzimática foram utilizados apenas os potenciais osmóticos 0 MPa (controle) e -0,4 MPa. Os dados obtidos para as cultivares foram analisados separadamente. O fósforo e o silício não afetaram a germinação das sementes, porém houve incremento do vigor quando foi aplicado o maior nível de fósforo. Com a aplicação de silício, não foi observada diferença no vigor das sementes entre diferentes doses de fósforo. O aumento da disponibilidade de P para as plantas contribuiu para o aumento do vigor das sementes produzidas e o silício contribui para o aumento do vigor das sementes quando há baixa disponibilidade de fósforo. Foi observada redução da germinação e dos valores obtidos na primeira contagem de germinação, bem como do crescimento das plântulas sob condição de estresse hídrico. O aumento da disponibilidade de fósforo para as plantas contribuiu para o maior crescimento das plântulas sob condições de déficit hídrico. Foi observado aumento nas atividades das enzimas antioxidativas CAT, APX e POX nas sementes submetidas ao estresse hídrico, em ambas as cultivares. Assim, sementes oriundas de plantas cultivadas com maior disponibilidade de P apresentam maior crescimento das plântulas sob condições de déficit hídrico. Palavras-chave: Glycine max. Sementes. Germinação. Plantas – Efeito da seca. Plantas – Nutrição.
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    Coinoculação de microrganismos benéficos em sementes de soja com diferentes níveis de vigor
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-18) Silva Júnior, Rubens Alves da; Silva, Laércio Junio da; http://lattes.cnpq.br/1549162520503070
    A qualidade das sementes é extremamente importante durante todo desenvolvimento da cultura da soja (Glycine max (L.) Merrill). Ela atua direta e indiretamente durante a emergência das plântulas, no desenvolvimento vegetativo e na produtividade dos grãos. Assim, quando a qualidade das sementes utilizada no plantio é reduzida, a lavoura como um todo também é afetada. Consequentemente o estande de plantas é reduzido, o crescimento da planta é alterado e a produção comprometida. Pensando nisso, é possível que os microrganismos benéficos, através de diversificados mecanismos de ação, diminuam os efeitos negativos das sementes de baixo vigor e ainda estimulem o crescimento das plantas. Sendo assim, esse estudo teve como objetivo avaliar os efeitos dos principais microrganismos benéficos em coinoculação em sementes de soja com diferentes níveis de vigor no estabelecimento, desenvolvimento e produtividade da das plantas. Sementes de soja, cultivar M 7110 IPRO, produzidas na safra 2016/2017, foram submetidas ao envelhecimento artificial para a obtenção de três níveis de vigor: alto, médio e baixo. Foi realizada a coinoculação das sementes com a bactéria Bradyrhizobium japonicum, associada com os microrganismos benéficos: Azospirillum brasilense, Bacillus subtilis, Trichoderma asperellum e fungos micorrízicos arbusculares (FMA). Foram conduzidos dois experimentos, em casa de vegetação, em delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. O experimento 1 foi conduzido em esquema fatorial 3 x 6, ou seja, três níveis de vigor das sementes e quatro coinoculações, mais dois controles, que consistiram nas sementes inoculadas apenas com o B. japonicum e sementes não tratadas. Foram avaliados parâmetros de crescimento de plântulas aos 15 dias após a semeadura: Porcentagem e velocidade de emergência de plântulas, crescimento de plântulas, índice SPAD e morfologia do sistema radicular. O experimento 2 foi conduzido em esquema fatorial 3 x 5, ou seja, três níveis de vigor das sementes e quatro inoculações mais um controle, que consistiu nas sementes inoculadas apenas com o B. japonicum. Foram avaliados parâmetros de crescimento e produtividade no estádio de floração plena e colheita, respectivamente: índice SPAD, número de folhas trifolioladas, área foliar, matéria seca de plantas, nitrogênio total em folhas, número de nódulos, matéria seca de nódulos, colonização micorrízica, número de vagens, número de sementes por planta, peso de 100 sementes, tamanho de sementes e produção de sementes. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de normalidade Shapiro-Wilk e à análise de variância. As médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste Tukey, para os níveis de vigor de sementes, e Dunnett, para as coinoculações (p ≤ 0,05). As coinoculações, principalmente com FMA, promoveram o aumento do volume radicular, comprimento, índices de desenvolvimento e vigor de plântulas de soja quinze dias após a semeadura. O crescimento vegetativo das plantas de soja foi maior quando comparado com o controle (semente inoculada apenas com B. japonicum). Além disso, a desuniformidade das características de produção, causadas pela variação do vigor de sementes, foi atenuada com as coinoculações de microrganismos benéficos. Vale ressaltar que nenhuma coinoculação promoveu redução no desenvolvimento das plantas de soja. Portanto, as coinoculações de microrganismos benéficos em sementes de soja com diferentes níveis de vigor podem contribuir para o estabelecimento de plântulas, para o rápido crescimento vegetativo e para a uniformização das características de produção da cultura da soja.
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    Alterações fisiológicas e bioquímicas em plântulas de soja em resposta à impedância mecânica do substrato e ao vigor de sementes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-19) Capobiango, Nayara Pereira; Silva, Laércio Junio da; http://lattes.cnpq.br/0854443166040054
    A impedância mecânica é considerada uma preocupação importante da agricultura moderna. O estabelecimento das plantas no campo depende de boa emergência e crescimento das plântulas, além de sementes vigorosas. Todavia, carece de mais pesquisas visando elucidar os efeitos do impedimento físico do solo sobre o crescimento de plântulas de soja, bem como a interferência do vigor das sementes na tolerância à compactação. Além disto, é necessário o desenvolvimento de metodologias mais confiáveis para o estudo da impedância mecânica e das alterações nas plantas provocadas por este estresse. Dessa forma, os objetivos desse trabalho foram: i) desenvolver metodologia para o estudo da impedância mecânica na emergência e crescimento inicial de plântulas de soja; ii) avaliar as alterações fisiológicas e bioquímicas em plântulas em função do aumento da impedância mecânica do substrato; iii) avaliar o efeito do vigor das sementes na tolerância das plântulas ao aumento da impedância mecânica do substrato. Foi desenvolvido um sistema que pode ser utilizado para a avaliação das respostas de sementes e plântulas ao impedimento físico durante a germinação, emergência e crescimento de plântulas. Para validar o sistema foram utilizadas sementes de quatro cultivares de soja, que foram submetidas à emergência sob diferentes níveis de impedância mecânica do substrato (0,15, 0,60 e 0,87 MPa). As plântulas foram avaliadas quanto às características morfológicas. Para avaliar os efeitos do aumento da impedância mecânica do substrato na emergência e no crescimento inicial de plântulas de soja oriundas de sementes com diferentes níveis de vigor, bem como de características bioquímicas (produção de etileno, concentração de proteína e atividades de enzimas do sistema antioxidante) das plântulas, foram utilizadas sementes de duas cultivares sendo dois lotes de cada uma, com dois níveis de vigor (alto e baixo). As sementes foram submetidas durante a germinação e emergência das plântulas à diferentes níveis de resistência à penetração (0,15, 0,60 e 0,87 MPa) utilizando o sistema desenvolvido. Foi avaliado diariamente o número de plântulas emergidas. Após sete dias, as plântulas foram coletadas e submetidas à avaliação de parâmetros de crescimento (comprimento, diâmetro radicular e massa seca), além das avaliações bioquímicas. Os dados foram utilizados para caracterizar os efeitos da impedância mecânica nas características morfológicas, fisiológicas e bioquímicas das plântulas. A metodologia é promissora para fins de pesquisa em melhoramento de plantas visando verificar a variabilidade genotípica e selecionar genótipos mais tolerantes à compactação do solo. No entanto, necessita de mais pesquisas que possam relacionar os resultados obtidos neste trabalho com a produtividade da cultura em campo. O aumento da resistência à penetração não reduz a porcentagem final de emergência das plântulas de soja, mas reduz a velocidade e uniformidade de emergência. Foi observado redução da matéria seca, do comprimento total, da área superficial total e do volume total das raízes, além de maior espessamento radicular com o aumento da resistência à penetração. As respostas ao aumento da impedância mecânica na emergência e crescimento das plântulas, para a cultivar 1 e cultivar 2, foram independentes do vigor das sementes. A biossíntese do etileno não foi afetada pela impedância mecânica e vigor de sementes nas plântulas de soja aos sete dias após a emergência. O aumento da resistência à penetração não altera o conteúdo de proteína do sistema radicular e da parte aérea das plântulas da cultivar 1 e cultivar 2, mas proporcionou aumento da atividade da catalase (CAT) na raiz, aumento e redução da peroxidase do ascorbato (APX) e superóxido dismutase (SOD), respectivamente, na parte área da cultivar 1. Já a cultivar 2 apresentou maior atividade da SOD na raiz, sem alterações na atividade das demais enzimas. O lote de alto vigor da cultivar 1 tem maior expressão da enzima CAT na raiz e SOD na parte aérea das plântulas sob elevada impedância mecânica.
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    Efeitos de parcelamentos de molibdênio aplicado via foliar no conteúdo desse micronutriente na semente de feijão e na sua qualidade fisiológica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-08-19) Prado, Adalgisa Leles do; Araujo, Eduardo Fontes; http://lattes.cnpq.br/0143532622130642
    Nosso objetivo com este estudo foi avaliar os efeitos de parcelamentos do adubo molíbdico aplicado via foliar em diferentes fases de desenvolvimento da cultura, no conteúdo de molibdênio (Mo) da semente e na qualidade fisiológica das sementes colhidas de feijoeiros do cultivar Ouro Vermelho. Foram conduzidos dois ensaios com irrigação, um em 2017 e o outro em 2018, em Viçosa, Minas Gerais. Foram utilizados estes tratamentos: (1) sem Mo e sem nitrogênio (N) em cobertura; (2) sem Mo e com aplicação de N em cobertura; (3) 90 g ha -1 de Mo aplicadas na fase V4 (terceira folha trifoliolada) do feijoeiro; (4) 600 g ha -1 de Mo (V4); (5) 300(V4) + 300(R5); (6) 200(V4) + 200(R5) + 200(R6); (7) 150(V4) + 150(R5) + 150(R6) + 150(R7inicial) e (8) 120(V4) + 120(R5) + 120(R6) + 120(R7inicial) + 120(R7final). R5, R6 e R7 são as fases de pré-floração, floração e formação de vagens, respectivamente. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com cinco repetições. Não houve efeito significativo dos tratamentos sobre a produtividade de grãos (p = 0,247) e a massa de 1000 sementes (p = 0,996). A média da produtividade dos dois ensaios foi 3830 kg ha-1. Houve efeito muito altamente significativo dos tratamentos sobre o conteúdo de Mo nas sementes, a germinação e a primeira contagem da germinação. O conteúdo de Mo numa semente variou de 0,12 (tratamento 1) a 5,69 μg (tratamento 8) em 2017 e de 0,11 (tratamento 1) a 6,25 μg (tratamento 8) em 2018. Em 2017, a aplicação de N em cobertura na ausência do Mo aumentou significativamente o conteúdo de Mo na semente em relação ao conteúdo das sementes oriundas das plantas que não receberam nem Mo nem N. Não houve diferença significativa entre os conteúdos de Mo das sementes oriundas de feijoeiros que receberam 90 e 600 g ha-1 de Mo em V4. O conteúdo de Mo das sementes oriundas das plantas que receberam 600 g ha-1 de Mo parcelado em quatro ou cinco vezes também não diferiu significativamente. Na média dos dois ensaios, 600 g ha-1 de Mo parcelado quatro vezes aumentou significativamente o conteúdo de Mo nas sementes em relação ao conteúdo de Mo nas sementes oriundas de feijoeiros que receberam essa dose parcelada três vezes. Em relação à qualidade fisiológica das sementes, os tratamentos 7 (quatro parcelamentos) e 8 (cinco parcelamentos) apresentaram consistentemente maior percentagem de germinação e vigor pela primeira contagem da germinação e pelo envelhecimento acelerado. Concluímos que, o parcelamento do Mo em quatro vezes proporciona o maior acúmulo de Mo na semente de feijão e melhora a sua qualidade fisiológica. Esses resultados podem ser úteis para produtores de sementes de feijão que queiram produzir sementes ricas em Mo com baixo investimento em adubo molíbdico. Como o N em cobertura aumentou o conteúdo de Mo nas sementes quando não se fez adubação com Mo, o uso de N em cobertura associado com doses de Mo aplicado via foliar, deveria ser incluído em estudos futuros. Palavras-chave: Phaseolus vulgaris, germinação, vigor, teor de molibdênio na semente.
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    Fenotipagem de sementes com uso de radiação eletromagnética não-visível e sua relação com a qualidade fisiológica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-18) Medeiros, André Dantas de; Silva, Laércio Junio da; http://lattes.cnpq.br/1407806252283644
    A qualidade das sementes é de grande importância para a otimização do estabelecimento de qualquer cultura propagada via sexuada. Dessa forma, a avaliação da qualidade das sementes de forma rápida e não destrutiva traz muitas vantagens para a indústria sementeira, principalmente na tomada de decisão quanto ao descarte de lotes com sementes de baixa qualidade, sendo possível inferir de modo eficaz sobre o vigor das sementes. Assim, métodos rápidos e não destrutivos de avaliação da qualidade de sementes devem ser aprimorados. O objetivo deste trabalho foi propor um método de fenotipagem de alto rendimento a partir do processamento de imagens radiográficas de sementes de melão e braquiária, utilizando software de livre acesso, relacionando os parâmetros obtidos com a qualidade fisiológica das sementes. Foram conduzidos dois experimentos. No primeiro, foram utilizados 30 lotes de sementes comerciais de melão híbrido, 10 lotes das cultivares Bazuca F1, Goldex F1 e Pampa F1, cada. O segundo experimento foi conduzido com sete lotes de sementes comerciais de Brachiaria ruziziensis cv. Ruziziensis. Em ambos os experimentos os lotes de sementes apresentavam diferentes níveis de vigor. O estudo foi realizado por meio da análise automatizada de imagens radiográficas das sementes, em que foi desenvolvida uma macro, denominada PhenoXray, para uso no software ImageJ®. Com esta macro realizou- se o processamento digital das imagens radiográficas das sementes, a partir das quais foram obtidos diferentes descritores morfométricos e de integridade tecidual. As sementes radiografadas para a obtenção das imagens foram, posteriormente, submetidas ao teste de germinação, obtendo-se variáveis relacionadas à sua qualidade fisiológica. Os dados obtidos foram agrupados pelo teste de Scott-knott, submetidos à análise de correlação linear de Pearson e à análise multivariada, por meio de componentes principais. Os resultados demonstraram que a análise automatizada de imagens radiográficas é eficiente para obtenção de dados morfométricos e de integridade tecidual em sementes de melão e Brachiaria ruzizienses; além disso, os parâmetros densidade relativa, densidade integrada e preenchimento apresentaram estreita relação com atributos fisiológicos de qualidade das sementes. Conclui-se que o método de fenotipagem proposto a partir do processamento ode imagens radiográficas utilizando a PhenoXray foi eficiente, apresentando-se como alternativa simples, rápida, robusta e totalmente gratuita. A metodologia também permitiu a obtenção de informações sobre características físicas das sementes e gerar parâmetros capazes de predizer sobre a germinação e o comprimento de plântulas.
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    Brassinosteróides na superação do estresse causado por chumbo em sementes de Brassica juncea (L.) Czern. & Coss
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-05) Soares, Tássia Fernanda Santos Neri; Dias, Luiz Antônio dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0905229644610383
    O chumbo (Pb) é um metal pesado de grande relevância devido ao seu elevado potencial tóxico ao crescimento das plantas. A fitoremediação assistida por reguladores de crescimento como os brassinosteróides tem revertido os efeitos do estresse causado por metais pesados tanto na germinação como no crescimento das plantas. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito dos brassinosteróides na germinação de sementes e no crescimento de plântulas de Brassica juncea (L.) Czern. & Coss. sob condições de estresse causado por chumbo. Foram consuzidos dois experimentos no Laboratório de Rotina de Sementes da Universidade Federal de Viçosa. No primeiro avaliou-se a germinação das sementes nas concentrações de acetato de chumbo 0 (água), 2, 4 e 6 mM. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com 4 tratamentos e 4 repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão para se determinar a concentração adequada para causar estresse, mas que permitisse germinação ≥ 50%. Tal concentração foi utilizada nos testes de germinação no segundo ensaio, onde foram avaliadas duas formas de aplicação do 24-epibrassinolídeo (EBL), na pré-embebição das sementes e durante o teste de germinação, utilizando-se 3 concentrações: 0 (água), 10 -10 , 10 -8 ,10 -6 M). As sementes foram colocadas para germinar sobre papel toalha umedecido com 4 mL da solução de acetato de chumbo (3 mM) em caixas gerbox a 20o C. O controle foi representado pelo teste de germinação em susbtrato umedecido com água. Foram realizadas as seguintes avaliações: porcentagem de germinação e protursão radicular, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de protrusão radicular, índice de velocidade de germinação, tempo médio de germinação, comprimento da parte aérea e da raiz das plântulas, índice de tolerância da parte aérea e da raiz e índice de vigor. Determinou-se ainda a atividade das enzimas SOD, CAT, POX e APX e o teor de chumbo nas sementes e nas plântulas. O experimento foi conduzido em DIC e analisado em esquema fatorial (4 concentrações do EBL x 2 formas de aplicação + controle (sem estresse)). Esses dados foram, a seguir submetidos a testes de normalidade e à análise de variância. As médias foram submetidas ao teste de Tukey a 5% de probabilidade. Foi aplicado o teste de Dunnett para comparação com o controle. Houve efeito negativo do Pb na porcentagem e na velocidade de germinação das sementes. A partir da concentração de 3 mM de Pb houve redução de mais de 50% da germinação. O EBL na concentração de 10 -8 M, aplicado em pré-embebição ou no teste de germinação, foi efetivo para a superação do estresse causado por Pb, proporcionando valores de porcentagem e velocidade de germinação similares aos obtidos sem estresse. Maior teor de Pb foi constatado nas plântulas do teste de germinação em acetado de Pb em relação ao controle (água), o que não ocorreu para as sementes. A aplicação do EBL nas doses de 10 -8 e 10 -6 M em pré-embebição foi eficiente para promover a recuperação da germinação e ativar o sistema de defesa das enzimas antioxidantes nas plântulas sob estresse por exposição ao chumbo.
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    Déficit hídrico e silício na qualidade de sementes de trigo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-27) Gama, Guilherme Fontes Valory; Silva, Laércio Junio da; http://lattes.cnpq.br/5543792304780966
    O estresse hídrico durante o desenvolvimento das plantas é uma situação que pode reduzir a quantidade e a qualidade das sementes produzidas, o que já foi constatado para trigo e outras culturas agrícolas. O silício é um elemento benéfico e está relacionado ao aumento da tolerância das plantas à múltiplas situações de estresse. Este elemento atua como barreira estrutural nas folhas, aumenta a atividade do sistema antioxidante e contribui para diminuição da perda excessiva de água pela transpiração. Desta forma, o Si poderia ser uma alternativa para minimizar os efeitos causados por déficit hídrico na qualidade fisiológica das sementes produzidas por plantas sob esta condição. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o crescimento e a produtividade de plantas de trigo cultivadas sob diferentes lâminas de irrigação e em resposta à aplicação foliar de silíc io, bem como a qualidade fisiológica e a tolerância ao déficit hídrico durante a germinação das sementes produzidas. O experimento foi realizado em campo na Universidade Federal de Viçosa. Foram utilizadas sementes da cultivar de trigo BRS 264. O delineame nto experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema de parcela subdividida, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram em: três lâminas de irrigação, 100, 50 e 0 % da irrigação total necessária para a cultura, que foram alocadas nas parcelas e aplicadas a partir da antese; e dois tratamentos de silício, alocados na subparcela, nas doses de 0 e 5 mM, que foram aplicados via foliar na fase de perfilhamento da cultura (25 dias após a semeadura). O crescimento das plantas foi avaliado por meio da quantificação da matéria fresca e seca e o teor de água das plantas. As sementes produzidas foram avaliadas quanto a produtividade, a qualidade física pela determinação do peso de mil sementes e peso hectolítrico; e quanto a qualidade fisiológica, por meio do teste de germinação e testes de vigor. As sementes produzidas também foram avaliadas quanto a sua tolerância ao déficit hídrico durante a germinação, por meio da condução do teste de germinação e crescimento de plântulas nos potenciais osmóticos 0,0; -0,2; -0,4; -0,6 MPa, induzidos por polietileno glicol 6000. A restrição hídrica em campo, imposta na fase de floração da cultura, não teve efeito sobre a matéria seca das plantas, que provavelmente já estava formada nesse estádio, e sobre a produtividade. A limitação hídrica reduziu o peso de mil sementes, mas não afetou sua qualidade fisiológica. O silício não influenciou o crescimento e produtividade das plantas e a qualidade fisiológica das sementes produzidas, independentemente da lâmina de irrigação. A germinação das sementes e o crescimento das plântulas de trigo foram reduzidos pelo déficit hídrico, porém não foi observado efeito do Si e das lâminas de irrigação na tolerância delas a este estresse. A partir dos dados obtidos pode-se concluir que a restrição hídrica na fase de maturação das sementes de trigo não influenciou sua qualidade fisiológica e nem a tolerância à condição de estresse hídrico durante a germinação. O silício aplicado via foliar às plantas de trigo não teve efeito sobre a produtividade, qualidade das sementes produzidas e tolerância das sementes à condição de estresse hídrico durante a germinação.
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    Germinação e atividade de enzimas antioxidativas na caracterização da tolerância de cultivares de soja ao estresse hídrico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-22) Santos Junior, Hamilton Carvalho dos; Silva, Laércio Junio da; http://lattes.cnpq.br/3375491608792237
    A privação de quantidade adequada de água durante a implantação ou desenvolvimento de lavouras é o fator mais importante limitando a sobrevivência e produção comercial de plantas. A fase de germinação e desenvolvimento inicial de plântulas é a mais vulnerável aos efeitos da seca. Nos últimos anos, a ocorrência de déficit hídrico durante a implantação em lavouras de soja (Glycine max (L.) Merrill) tem sido comum, gerando grandes prejuízos advindos de dossel deficitário de plantas e consequente necessidade de replantio. É possível que nos próximos anos se inicie uma classificação e apresentação comercial da tolerância de cultivares de soja ao déficit hídrico durante a germinação e crescimento inicial de plântulas. Vários indicadores podem ser utilizados na avaliação da tolerância de sementes ao déficit hídrico durante a germinação e desenvolvimento inicial de plântulas. O teste de germinação tem bom potencial para acessar essa tolerância por se tratar da avaliação de uma característica complexa e que avalia a capacidade da semente em dar origem à uma plântula normal. Além disso, o vigor de lotes de sementes é um fator que deve ser considerado na avaliação de cultivares de soja quanto a tolerância ao déficit hídrico, pois lotes com maior vigor apresentam maior tolerância à condições de estresse. Isto posto, o objetivo deste estudo foi: i) classificar diferentes cultivares de soja quanto a tolerância de sementes ao déficit hídrico durante a germinação e desenvolvimento inicial de plântulas; ii) avaliar o teste de germinação como uma possível metodologia para acessar essa tolerância; e iii) avaliar a atividade de enzimas do sistema de defesa antioxidativo de cultivares contrastantes quanto à tolerância ao déficit hídrico. Sementes de 27 cultivares de soja foram produzidas em casa de vegetação e submetidas à avaliação quanto à tolerância ao déficit hídrico durante a germinação. Para isso, duas metodologias foram utilizadas e comparadas: a) análise multivariada de oito variáveis indicadoras da tolerância de sementes ao déficit hídrico, obtidas a partir de testes de germinação e vigor conduzidos no potencial -0,4 MPa: primeira contagem e a contagem final de sementes germinadas e de plântulas normais do teste de germinação, comprimento e biomassa de parte aérea e raiz de plântulas; e b) redução percentual dos valores obtidos na contagem de plântulas normais do teste de germinação entre testes conduzidos no potencial 0 e -0,4 MPa. Foram avaliadas as atividades das enzimas superóxido dismutase, catalase, peroxidase e peroxidase do ascorbato. A análise multivariada dos indicadores da tolerância apresentou resultados similares para a classificação de cultivares quanto à redução percentual dos valores obtidos comparando-se as contagens de plântulas normais do teste de germinação e testes conduzidos nos potenciais 0 e -0,4 MPa. As cultivares M8210IPRO, TMG132RR, TG1066RR, CD206RR, M7211RR, BMXPOTENCIARR e CD224 foram consideradas como as mais tolerantes ao estresse hídrico. As cultivares TMG1288RR, TMG1180RR, CD234RR e Ra628 foram consideradas como de tolerância intermediária. As cultivares M8644IPRO, TMG2181IPRO, M8372IPRO, TMG7062IPRO, M7739IPRO, TMG4182, M7110IPRO, TMG4185, ANTA82, BRS283, BRS184, Msoy6101, FUNDACEP 57 RR, BRS259, CD251RR e CD233 RR foram consideradas como mais sensíveis. Houve redução na atividade enzimática das enzimas catalase, peroxidase e peroxidase do ascorbato, enquanto houve aumento da atividade da superóxido dismutase, nas sementes sob déficit hídrico. Em geral, não houve diferença na atividade enzimática comparando-se as cultivares. A redução percentual dos valores obtidos no teste de germinação, conduzido com solução osmótica no potencial 0 e -0,4 MPa, pode ser utilizada como metodologia simples para acessar a tolerância de sementes de soja ao déficit hídrico.
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    Efeito da restrição hídrica na produtividade e qualidade fisiológica de sementes de feijão (Phaseolus vulgaris L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-05-28) Oliveira, Rafael Macedo de; Araujo, Eduardo Fontes; http://lattes.cnpq.br/5105270684960467
    Um dos principais problemas associados ao plantio do feijoeiro é a restrição hídrica, presente em mais de 2/3 da área cultivada com a cultura no mundo. Os efeitos adversos da restrição hídrica dependem da sua intensidade e duração e da fase de desenvolvimento da cultura. Como efeitos decorrentes da falta d'água, destacam-se o menor desenvolvimento da planta, a baixa produtividade e, especificamente, em sementes, a diminuição da qualidade fisiológica. Assim, objetivou-se avaliar no Artigo 1 os efeitos da restrição hídrica na produtividade, nos fatores de produção e crescimento das plantas de feijão; no Artigo 2, os efeitos sobre o vigor e a qualidade fisiológica das sementes produzidas sob tais condições. O experimento foi conduzido no campo experimental da Universidade Federal de Viçosa, no período de abril a agosto de 2016, utilizando-se um cultivar não comercial, denominado VC 17, desenvolvida pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). O delineamento experimental foi em esquema fatorial 3x2+1, sendo três épocas de desenvolvimento da cultura (florescimento, formação de vagens e enchimento de sementes), sob dois regimes de irrigação (0% e 40% da evapotranspiração), durante vinte dias, mais o tratamento controle com 100% da evapotranspiração. Avaliou-se o crescimento e o desenvolvimento das plantas pela determinação das seguintes características: produtividade, rendimento por planta, número de sementes por vagem, número de sementes por planta, número de nós na haste principal, altura das plantas, número de vagens cheias e chochas. A qualidade fisiológica das sementes foi determinada pelas seguintes características: grau de umidade, primeira contagem e germinação, emergência e índice de velocidade de emergência, envelhecimento acelerado, condutividade elétrica, crescimento de plântulas e matéria seca de plântulas. Para avaliar possíveis efeitos maternos na resistência ao estresse hídrico, a germinação e o crescimento de plântulas, conduziu-se o experimento com a utilização de polietilenoglicol 6000 para simular estresse hídrico em laboratório. Houve redução do número de sementes por vagem e do número de nós na haste principal, em função da restrição hídrica utilizada nas diferentes fases de desenvolvimento da cultura. Quanto ao vigor, houve diminuição apenas quando avaliado sob estresse simulado com polietilenoglicol, para as características primeira contagem e germinação. No geral, atesta-se que as condições hídricas a que as plantas estão submetidas no campo determinam a produção e a qualidade das sementes produzidas. Contudo, os efeitos dependem da intensidade e da época em que ocorrem. Sob restrições moderadas, em curto período, a produção e a qualidade das sementes das plantas são mantidas.