Fitotecnia

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    Mourões feitos de pet reciclado para uso em cercas em substituição aos mourões de madeira, madeira tratada, aço e concreto armado
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-06-20) Damato Neto, José; Berger, Paulo Geraldo; http://lattes.cnpq.br/5975321605437023
    No âmbito rural, a madeira apresenta diversos usos, destacando-se a construção de cercas utilizando-se mourões de vários comprimentos e espessuras. Em razão das espécies cultivadas apresentarem baixa durabilidade, existe a necessidade do tratamento da madeira, sendo o produto químico mais utilizado o arseniato de cobre cromatado (CCA). O arsênio, cobre e cromo geram problemas para a saúde humana. No enfoque ambiental, cromo e arsênio são elementos considerados contaminantes. Desta forma, o uso de mourões tratados são potenciais pontos de liberação destes elementos, podendo causar a contaminação do solo e da água. Sendo assim, há necessidade de buscar alternativas às madeiras tratadas. O objetivo deste trabalho foi elaborar os padrões técnicos suficientes para viabilizar a confecção de mourões feitos de PET reciclado para uso em cercas em substituição aos mourões existentes. Verificou-se também a viabilidade econômica e financeira do projeto. Foram analisados estruturalmente os mourões de concreto armado, PET reciclado sólido (maciço) e PET reciclado com núcleo oco, nas espessuras de parede de 3, 5, 10 e 15 mm, no comprimento de 2.200 mm e diâmetros nos valores de 60, 80 e 100 mm. Foi também analisado estruturalmente o mourão de concreto armado, de comprimento 2.000 mm e diâmetro 95 mm (único mourão cilíndrico que apresenta normas técnicas para confecção). Os mourões foram submetidos a uma análise estrutural utilizando o software SAP2000, de acordo com as especificações técnicas da NBR 7176 (Mourões de concreto armado para cercas de arame – Requisitos). Os resultados foram analisados e interpretados comparando os mourões de PET com os de concreto armado. Foram considerados válidos os modelos em PET que não colapsaram com o esforço aplicado e apresentaram desempenho mecânico igual ou superior ao da peça em concreto, ou seja, flecha igual ou menor que a peça em concreto armado. De acordo com os testes computacionais realizados no software SAP2000, as peças em PET não apenas resistiram (não colapsaram), como também sofreram menores deformações que as peças com as mesmas dimensões externas fabricadas em concreto armado. Assim sendo, pode-se considerar que do ponto de vista mecânico, os mourões fabricados com PET foram mais resistentes que os fabricados com concreto. Para a análise econômica e financeira foram utilizados como indicadores o payback descontado (PPD), valor presente líquido (VPL), taxa interna de retorno (TIR) e índice de lucratividade (IL). Observou-se que, por meio de análise determinística do projeto, ele se mostrou viável, já que todos os indicadores utilizados sugerem que a implementação do produto é rentável.
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    Fósforo e silício na qualidade e na tolerância de sementes de soja ao estresse hídrico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-22) Souza Júnior, Reginaldo Castro de; Silva, Laércio Junio da; http://lattes.cnpq.br/1751982632264309
    A utilização de sementes de elevada qualidade fisiológica é de grande importância para se obter adequada formação do estande de plantas. A deficiência hídrica é o fator limitante de maior significância para a germinação, sobrevivência e crescimento inicial das plantas. A nutrição adequada das plantas possibilita a produção de sementes com maior qualidade fisiológica e, consequentemente, mais tolerantes aos diversos estresses abióticos. Dentre os nutrientes que apresentam efeito benéfico na produção das sementes destacam-se o fósforo (P) e o silício (Si). Ainda, existem evidências de que o silício atua no aumento do poder antioxidativo das células e contribui para maior tolerância das plantas e das sementes aos diferentes estresses. Dessa forma, o objetivo geral deste trabalho foi avaliar o efeito do P e do Si aplicados à planta de soja na qualidade fisiológica das sementes produzidas e na tolerância ao estresse hídrico durante a germinação e crescimento inicial das plântulas. Foram conduzidos dois experimentos com a utilização de duas cultivares de soja: TMG 132RR e Anta 82. No primeiro experimento, para avaliação da qualidade fisiológica das sementes, adotou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x2, ou seja, três níveis de fósforo (baixo nível, nível recomendado e alto nível) e dois níveis de silício (aplicação ou não de silício ao solo), com quatro repetições. As sementes produzidas foram submetidas aos seguintes testes: germinação; primeira contagem da germinação; envelhecimento acelerado; condutividade elétrica; emergência de plântulas; matéria seca da raiz; matéria seca da parte aérea; matéria seca total e relação parte aérea raiz. No segundo experimento, para avaliação do efeito do P e do Si na tolerância das sementes ao estresse hídrico, foi utilizado o delineamento experimental inteiramente cazualizado, com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 3x2x4, ou seja, três níveis de fósforo (baixo nível, nível recomendado e alto nível), dois níveis de silício (aplicação ou não de silício ao solo) e quatro potenciais osmóticos (0 MPa; -0,2 MPa; -0,4 MPa e -0,6 MPa). As sementes foram submetidas aos seguintes testes: germinação; primeira contagem de germinação; crescimento de plântulas (comprimento e massa seca de raiz e parte aérea); e atividade de enzimas do sistema de defesa antioxidativo: superóxido dismutase, catalase, peroxidases e peroxidase do ascorbato. Para a atividade enzimática foram utilizados apenas os potenciais osmóticos 0 MPa (controle) e -0,4 MPa. Os dados obtidos para as cultivares foram analisados separadamente. O fósforo e o silício não afetaram a germinação das sementes, porém houve incremento do vigor quando foi aplicado o maior nível de fósforo. Com a aplicação de silício, não foi observada diferença no vigor das sementes entre diferentes doses de fósforo. O aumento da disponibilidade de P para as plantas contribuiu para o aumento do vigor das sementes produzidas e o silício contribui para o aumento do vigor das sementes quando há baixa disponibilidade de fósforo. Foi observada redução da germinação e dos valores obtidos na primeira contagem de germinação, bem como do crescimento das plântulas sob condição de estresse hídrico. O aumento da disponibilidade de fósforo para as plantas contribuiu para o maior crescimento das plântulas sob condições de déficit hídrico. Foi observado aumento nas atividades das enzimas antioxidativas CAT, APX e POX nas sementes submetidas ao estresse hídrico, em ambas as cultivares. Assim, sementes oriundas de plantas cultivadas com maior disponibilidade de P apresentam maior crescimento das plântulas sob condições de déficit hídrico. Palavras-chave: Glycine max. Sementes. Germinação. Plantas – Efeito da seca. Plantas – Nutrição.
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    Linhagens de introgressão derivadas de Solanum pennellii: Tolerância ao déficit hídrico durante a germinação e no estádio de plântula
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-23) Pessoa, Herika Paula; Gomes, Carlos Nick; http://lattes.cnpq.br/1447589936760348
    A espécie silvestre próxima ao tomateiro Solanum pennellii é tolerante ao déficit hídrico. Esse trabalho teve como objetivo identificar linhagens de introgressão (ILs), derivadas de S. pennellii, tolerantes ao déficit hídrico durante a germinação e avaliar a eficiência de duas metodologias para discriminação de genótipos tolerantes e sensíveis ao déficit hídrico. Foram utilizadas 47 ILs, o acesso LA716, padrão de tolerância e as cultivares M-82 e Santa Clara, padrões de sensibilidade. Sementes desses genótipos foram submetidas a teste de germinação sob déficit hídrico induzido por solução de PEG 6000 (-0,3 MPa). Foram avaliadas as variáveis, comprimento de radícula, comprimento de parte aérea, comprimento total, porcentagem de germinação na primeira contagem, porcentagem final de germinação, índice de velocidade de germinação, tempo para 50% da germinação máxima e taxa de germinação. O desempenho dos genótipos na presença e ausência de déficit hídrico foi comparado por meio da razão e diferença entre os dados obtidos na condição controle e na condição com PEG. Os dados de razão e diferença foram submetidos a análise de fatores para agrupamento das variáveis e dos genótipos. O índice FAI-BLUP foi utilizado para ranquear os genótipos. A análise de fatores agrupou as variáveis em três fatores, um com as características de germinação e outros dois com as características de comprimento da plântula, indicando que o déficit hídrico atua de maneira diferente sobre esses dois fenômenos. O agrupamento e ranqueamento dos genótipos com base nos dados de razão foram coerentes, indicando que essa é a melhor maneira para comparar o desempenho dos genótipos e inferir sobre sua tolerância ao déficit hídrico. Considerando uma intensidade de seleção de 15% as linhagens selecionadas pelo índice FAI-BLUP com os dados de razão foram IL 1-4-18, IL 2-3, IL 1-2, IL 9-2 e IL 10-1. Logo, fragmentos de S. pennellii introgredidos nos cromossomos 1, 2, 9 e 10 condicionam a tolerância ao déficit hídrico durante a germinação.
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    Desenvolvimento e desempenho de porta-enxertos de tomateiro resistentes à Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici raças 1, 2 e 3
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-08-30) Fernandes, Rafael Henrique; Silva, Derly José Henriques da; http://lattes.cnpq.br/8010614178699886
    A grande diversidade do gênero Solanum conservada em bancos de germoplasma permite que utilização de genótipos com genes de interesse já identificados possam ser utilizados na rápida obtenção de híbridos com resistências à patógenos. A murcha de fusário é uma doença de solo altamente destrutiva, causada pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici (FOL). Este fungo possui três raças fisiológicas descritas (raças 1, 2 e 3) capaz de infectar cultivares com diferentes loci de resistência. Diferentemente das raças 1 e 2, a raça 3 ainda tem distribuição geográfica limitada, representando grande risco à tomaticultura tropical pela escassez de cultivares adaptadas e resistentes a esta raça. A enxertia pode ser uma alternativa para o cultivo de materiais suscetíveis mesmo em áreas infectadas, através do desenvolvimento de porta-enxertos resistentes. Os porta-enxertos devem, além de conferir resistência ao patógeno que se deseja controlar, ter boa compatibilidade com a variedade copa e não influenciar negativamente na produtividade e qualidade dos frutos. Assim, o objetivo foi obter híbridos de tomateiro resistentes à murcha de fusário e direcioná-los quanto ao potencial uso no manejo da doença. Foram obtidos cinco híbridos intraespecíficos de Solanum lycopersicum, denominados FOX1, FOX2, FOX3, FOX4 e FOX5, mediante cruzamentos de linhagens de introgressão de Solanum pennellii (LA4025, LA4026, LA4065, LA4066 e LA4067, que contém o gene I-3 de resistência a raça 3 de FOL) e uma cultivar comercial, que possui resistência às raças 1 e 2. Os híbridos FOX1 e FOX4 foram selecionados por demonstrarem resistência às três raças de FOL e direcionados como possíveis porta-enxertos a serem utilizados no manejo da doença. O híbrido de tomateiro cereja Sweet Heaven foi usado como cultivar copa (enxerto) para FOX 1 e FOX4. A possibilidade de averiguar a compatibilidade entre estes materiais foi realizada através de avaliações das concentrações de fitohormônios em raízes e folhas, 20 dias após a enxertia, e em folhas aos 70 dias após a enxertia. A concentração de alguns fitohormônios relacionados a estresses foi alterada, provavelmente causados pela enxertia. Por exemplo, as folhas de plantas enxertadas com o híbrido FOX1 tiveram menor concentração de ácido salicílico (AS) e maior concentração de ácido abscísico (ABA) aos 70 dias após a enxertia. As altas concentrações de ABA sugerem algum grau de incompatibilidade entre FOX1 e Sweet Heaven, enquanto a concentração deste fitohormônio foi menor em FOX4/SH, indicando maior compatibilidade entre eles. Contudo, por se tratar de um procedimento ainda pouco explorado, é necessário o estudo da compatibilidade dos materiais em condições de cultivo para analisar a viabilidade de interpretações a partir deste tipo de análise. Posteriormente, o desempenho dos híbridos FOX1 e FOX4 como porta-enxertos de Sweet Heaven foi verificado através de um ensaio em condições de casa de vegetação. Os tratamentos consistiram no cultivo de plantas com a combinação entre enxerto e porta- enxertos (FOX1/SH e FOX4/SH), autoenxertia de Sweet Heaven (SH/SH) e plantas pé- franco de Sweet Heaven (SH). Foram realizadas avaliações do crescimento e número de folhas do transplantio até a poda apical (1,80 m), taxa de pegamento dos frutos no 3º e 5º cachos da haste principal, trocas gasosas aos 30, 60 e 90 dias após o transplantio, variáveis relacionadas a produtividade, cor e qualidade dos frutos. A maior parte das variáveis analisadas não foi afetada pela enxertia com FOX1 e FOX4, com exceção da taxa de pegamento dos frutos, que foi reduzida pela enxertia, mas não comprometeu a produtividade. A avaliação de qualidade dos frutos evidenciou reduções na firmeza, sólidos solúveis totais e no pH da polpa em frutos de plantas enxertadas com FOX1 (FOX1/SH), o que pode comprometer sua adoção como porta-enxerto. Por sua vez, as plantas de FOX4/SH tiveram desempenho equivalente aquelas de Sweet Heaven em pé- franco em praticamente todas as avaliações, incluindo a qualidade dos frutos. Portanto, conclui-se que o híbrido FOX4 é material promissor a ser utilizado como porta-enxerto, visando o manejo da murcha de fusário em tomateiro.
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    Plantas alimentícias não convencionais da Reserva Extrativista Rio Cajari, Amapá: levantamento etnobotânico, composição química e propagação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-11-05) Paula Filho, Galdino Xavier de; Santos, Ricardo Henrique Silva; http://lattes.cnpq.br/6248205173437879
    Na região amazônica ainda há ampla diversidade de plantas alimentícias não convencionais (PANC) e de plantas medicinais. Estas espécies são utilizadas pelos moradores da região, sobretudo as populações tradicionais (indígenas, quilombolas, ribeirinhos e extrativistas) que residem em unidades de conservação, à exemplo das reservas extrativistas. Considerando estes aspectos, o presente estudo realizou levantamento etnobotânico para avaliar a diversidade de PANC e de plantas medicinais na Reserva Extrativista Rio Cajari, Amapá, Brasil (estudo 1), caracterização nutricional das espécies de PANC mais consumidas pelos moradores (estudos 2 e 3) e testes de quebra de dormência e germinação do uxi (Endopleura uchi (Huber.)) (estudo 4). O levantamento etnobotânico foi realizado entre dezembro de 2016 e março de 2017, por meio de entrevistas com os moradores utilizando questionário semi-estruturado. Foram entrevistados 56 informantes em 26 comunidades ao longo dos rios Muriacá, Cajari e Amazonas e encontradas 269 espécies de plantas, sendo 131 medicinais, 72 alimenticias e 66 utilizadas como medicinais e alimentícias ao mesmo tempo. Conforme a classificação botânica, as espécies ficaram distribuídas em 84 familias e 198 gêneros, além de 13 espécies não identificadas. As famílias Arecaceae e Lamiaceae apresentaram a maior diversidade (11 e 7 espécies, respectivamente). Chicória (Eryngium foetidum L.) (Apiaceae) e batata doce (Ipomoea batatas L.) (Convolvulaceae) apresentaram as maiores frequências relativas de citação (19,7 e 19,3, respectivamente) e os maiores índices de valor de uso (0,94 e 0,92, respectivamente). O estudo apresentou índice de diversidade de Shannon- Wiener (H’) de 5,02, e de equidade de Pielou (J’) igual a 0,9. Nos estudos 2 e 3 foram investigadas as concentrações de macronutrientes e fibras, carotenoides, atividade antioxidante, fenólicos totais e minerais nas espécies mais consumidas pela população, conforme informações obtidas no estudo 1. As espécies foram cariru (Talinum paniculatum (Jacq.)), chicória, cominho (Cuminum cyminum L.), jambu (Acmella oleracea (L.) R.K. Jansen), pequiá (Caryocar villosum (Aubl.)), camapu (Physalis angulata L.), tucumã (Astrocaryum vulgare Mart.), uxi e bacaba (Oenocarpus bacaba Mart.). Foram avaliadas as recomendações de ingestão diária de nutrientes nestas espécies para indivíduos adultos. Umidade e cinzas foram analisadas por gravimetria após secagem em estufa e mufla, respectivamente; proteínas pelo método micro-Kjeldhal; lipídios por gravimetria usando soxhlet; fibra alimentar por gravimetria enzimática; fenólicos totais por reagente Folin- Ciocalteu; carotenoides por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE); e minerais por espectrofotometria de absorção atômica e fotometria de chama. As hortaliças apresentaram a maior concentração de cinzas (cominho: 6,32 g 100 g -1 ), água (cariru: 91,90 g 100 g -1 ), K (cariru: 522,42 mg 100 g -1 ), Ca (jambu: 137,41 mg 100 g -1 ) e Fe (jambu: 21,53 mg 100 g -1 ); enquanto que os frutos apresentaram as maiores concentrações de proteínas (tucumã: 1,85 g 100 g -1 ), lipídios (uxi: 50,86 g 100 g -1 ), fibras alimentares (tucumã: 3,07 g 100 g -1 ), carboidratos (pequiá: 42,51 g 100 g -1 ), vitamina A (tucumã: 2.630,28 RAE µg 100 g -1 ), fenólicos totais (tucumã: 35,63 EAG* 100 g -1 ), P (bacaba: 3,65 mg 100 g -1 ) e maior valor energético total (uxi: 464,33 Kcal 100 g -1 ). Todas as espécies de PANC foram consideradas fonte, boa fonte ou excelente fonte de pelo menos um ou mais nutrientes investigados. No estudo 4 foi determinada a umidade, capacidade de embebição e quebra de dormência de sementes de uxi. Espécie frutífera amplamente utilizada para consumo e comercialização, mas que vem diminuindo em função de queimadas e desmatamento, e não se tem nenhum protocolo sobre como propagá-las. As sementes foram coletadas diretamente na floresta, na RESEX Rio Cajari. A umidade foi determinada por gravimetria utilizando estufa com circulação de ar. O experimento para determinar a curva de embebição de água foi realizado em sementes escarificadas com H 2 SO 4 e lixa. O experimento para a germinação de sementes foi conduzido utilizando sementes escarificadas com lixa, com e sem aplicação do GA 3 . As sementes apresentaram umidade de 10%, os tratamentos que mais absorveram água foram aqueles não submetidos à escarificação química, e o GA 3 não mostrou-se eficaz para promover a germinação das sementes. Notou-se que existe ampla relação de uso entre estas espécies de plantas e a população local, visto que estes são os recursos alimentícios e terapêuticos mais acessíveis. As PANC são fundamentais para garantir a segurança alimentar e nutricional das famílias que as consomem devido as mesmas serem ricas nutricionalmente e podem ser adquiridas sem custo financeiro, por estarem disponíveis na floresta, nas roças e nos pomares. Recomenda-se testar outros níveis de escarificação para superar a dureza tegumentar da semente de uxi, juntamente com fitohormônio para buscar uma possibilidade de germinação da espécie.
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    Respostas ecofisiológicas do tomateiro em função da frequência de irrigação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-12-19) Delazari, Fábio Teixeira; Silva, Derly José Henriques da; http://lattes.cnpq.br/6023059322054041
    Na produção de hortaliças há muitas informações sobre o aumento da produtividade do tomateiro para produção industrial, mas com poucas informações sobre qual a melhor frequência de irrigação possibilite as melhores interações entre as trocas gasosas, desenvolvimento radicular e produtividade. Assim, objetivo foi estudar o efeito da frequência de irrigação sobre a produtividade, eficiência fotossintética e respostas morfofisiológicos do tomateiro para processamento industrial, cultivada em campo na região de Viçosa-MG. O experimento foi conduzido na Unidade de Pesquisa e Extensão do Departamento de Fitotecnia, na Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, Brasil, de junho a setembro de 2016 e julho a outubro de 2017. Neste sentido foram testadas quatro frequências de irrigação: diária (FI 1 ), a cada três dias (FI 3 ), a cada cinco dias (FI 5 ) e a cada sete dias (FI 7 ) no delineamento blocos casualizados, com cinco repetições. Avaliou-se a produtividade (PROD), fotossíntese líquida (An), condutância estomática (gs), transpiração (Tr), índice de área foliar (IAF), diferença entre temperatura do ar e foliar (Δ ar-folha ), discriminação isotópica do carbono (Δ 13 C), densidade do comprimento radicular (DCR) e da área superficial da raiz (DSR), fitohormônios e ormorreguladores. A frequência de irrigação semanal (FI 7 ) proporcionaram melhorias nas trocas gasosas e plantas aclimatadas as condições de baixa disponibilidade de água no solo. O sistema radicular mais desenvolvido e de maior distribuição no perfil do solo foi obtido usando a frequência semanal. A maior produtividade de frutos e eficiência no uso da proporcionado pela frequência de irrigação semanal.
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    Resistance mechanism of sugarcane genotypes to the sugarcane borer
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-17) Wartha, Cleiton Antônio; Barbosa, Márcio Henrique Pereira; http://lattes.cnpq.br/5657598112601606
    The sugarcane borer Diatraea saccharalis Fabr. (Lepidoptera: Crambidae) is the main insect pest affecting sugarcane fields in Brazil. Damage caused by borer herbivory occurs through the opening of galleries, breaking of stalks, lateral sprouts and reduction of agricultural yield. The development of borer resistant cultivars is a strategy for integrated pest management, reduction of production costs and long-lasting cultivars. Anatomical, biochemical and morphological traits are involved in resistance. However, there is a shortage of studies seeking for resistance sources at the initial feeding of the pest in younger leaves. In this sense, the objective of this study was to identify the constitutive or induced chemical components of sugarcane epicuticular wax that can be associated with resistance before infestation (BI) and after infestation (AI) with sugarcane borer. A greenhouse experiment was performed in a factorial scheme in a completely randomized design with four replicates, with and without borer infestation using 11 clones previously characterized as resistant or susceptible in field-based experiments. Sugarcane whorl of six-month-old plants were collected before and after 72 hours of sugarcane borer infestation. The chemical composition of the epicuticular wax was assessed by gas chromatography associated with mass spectrometry (GC-MS). The relative importance of each compound was analyzed by means of logistic regression, using the integrated area data of the 17 main peaks identified. Before infestation, the most important compounds in the classification of resistant and susceptible genotypes were octacosanal, triacontane, lanosterol and tetratriacontane. After the borer infestation, the compounds selected by the adjusted model were hexacosanol, octacosanol and dotriacontanol and in the combined analysis (BI and AI) were hexacosanol, hexacosanal, octacosane, lanosterol, triacontanol and dotriacontanol. The apparent error rate of the adjusted logistic models for BI, AI and combined analysis was respectively of 13.6%, 11.4% and 6.8%. Our findings have applicability in the development of a screening methodology to identify potential genotypes for resistance to sugarcane borer in early stages of sugarcane breeding programs.
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    Genetic parameters and strategies for selecting sugarcane genotypes for borer resistance
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-04-19) Tomaz, Adriano Cirino; Barbosa, Márcio Henrique Pereira; http://lattes.cnpq.br/4161769676508989
    The sugarcane borer Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae) is one of the most important pests in sugarcane crops in Brazil and it has been controlled mainly by the use of both biological and chemical control. There is no sugarcane varieties resistant to this pest in Brazil. The lack of knowledge about genetic parameters in Brazilian sugarcane breeding populations and about selection strategies hinders the development of resistant varieties by conventional breeding programs. Therefore, the purpose of this study was to estimate genetic parameters and to compare strategies for selecting sugarcane genotypes for borer resistance. This study was divided in two parts: In the first part, a T1 (originated from true seed) and a T2 (first clonal selection stage) populations were used. In the second part of the study, a population in an experimental stage was used. The T1 experiment aimed to: estimate individual heritability, heritability at family mean level, genotypic variance among families, additive and non-additive genetic effects; and compare individual, family and parents selection. The T2 experiment aimed to: estimate heritability at clone means level and genotypic variance among clones; and assess the efficiency of family selection at T1 stage. T1 experiment was carried out in a randomized block design with 46 full- sib families and four replicates per family. This experiment was established in the year of 2014, at Iturama municipally, Minas Gerais state. In the year of 2015, the infestation index by borer (IIB) was assessed in ten plants per plot, totaling 40 plants per family. In 2016, 32 individuals from the three most resistant and 32 individuals from the three most susceptible families were selected in T1 experiment, to compose de T2 experiment, conducted at Capinópolis municipality, Minas Gerais state. This experiment was carried out in a randomized block design, with five replicates and 64 clones. The IIB was assessed in the year of 2017. In T1 experiment, the heritability at famility means level (h2 = 0.77) was higher than individual heritability (h2 = 0.16). It indicates that family selection is more effective than individual or mass selection. There was difference among family means (18.41 < IIB < 30.41%), indicating the possibility of selecting families for borer resistance. The additive genetic effect is more important than non-additive effects so parents can be selected only through their genetic additive effects. The results of T2 experiment indicated that there is high genetic variance of clones within families (6.63 < IIB < 17.57%). Thus, the selection of families at T1 stage must be followed by clone selection at T2 stage, where the individuals can be assessed in replicated experiments and higher heritability at clone means level can be achieved (h2 = 0.61). The second part of this study aimed to: estimate variance components and heritability; assess the effect of genotype x environment (location, year) interaction in borer resistance; to compare selection strategies; to assess the effect of selection for borer resistance in productivity components (Tons of cane per hectare (TCH), Theoretically recoverable sugar (TRS) and Tons of sugar per hectare (TSH)); and to study the possibility of using selection index for selecting sugarcane genotypes for borer resistance and yield components. A population at an experimental stage with 35 clones, planted in four locations in experiments with 18 or 24 clones and four or five replicates was used. The IIB was assessed in the years of 2015, 2016 and 2017. There was no genotype x year, genotype x location nor genotype x year x location interaction for borer resistance. The heritability in single experiments was moderate or elevated (0.53 < h2 < 0.78) as well as heritabilities for selection in one location and several years (h2 = 0.63), several locations and one year (h2 = 0.74), and several locations and years (h2 = 0.80). Therefore, selection for borer resistance may be performed at only one location and year or by the clones' means in several locations and years. The selection for borer resistance reduced the genetic gains for TCH, TRS and TSH, justifying the use of selection index, which made it possible to obtain satisfactory genetic gains for IIB, TRS and TCH. We can conclude that selection at T1 stage enables selection of families and parents for borer resistance. However, this selection must be followed by clone selection at T2 stage, due to high genetic variability within families. In more advanced selection stages, the clones can be selected either in one location and year or by their means in several years and locations, as there is no genotype x environment interaction. The use o selection index combining IIB, TCH and TRS enables selecting sugarcane for borer resistance in addition to stalk and sugar productivity. Keywords: Diatraea saccharalis, Saccharum spp., heritability.
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    Características da planta e do solo e produtividade de tubérculos de batata em função da aplicação de magnésio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-10-18) Lopes, Iza Paula de Carvalho; Fontes, Paulo Cezar Rezende; http://lattes.cnpq.br/9578962204047580
    O magnésio (Mg) é um macronutriente que participa em diversos processos metabólicos e reações bioquímicas das plantas. Quando mal supridas de Mg, as plantas apresentam reduzido sistema radicular e prejuízos na produção de energia, síntese de enzimas, ácidos orgânicos e proteínas e acumulam sacarose nas folhas com menor concentração de clorofila, enfim exibem menor produção de material vegetal. O excesso também pode retardar o crescimento e interferir negativamente em processos metabólicos, e consequentemente, sobre a produtividade das culturas. Em condição de campo, não é comum o relato de perceptível limitação no crescimento da batateira devido à escassez de Mg. Mas, pode estar ocorrendo deficiência latente, pois tem havido estudos, ao longo dos anos, mostrando que a adição de Mg a solo com baixa disponibilidade do nutriente tem efeito positivo sobre a produção de batata. Alternativamente, pode ser que sintomas de deficiência de Mg estejam sendo diagnosticados impropriamente como outras deficiências ou de natural senescência foliar, o que resultaria em subestimar a importância do Mg na produção da cultura da batata. O objetivo central da tese foi determinar o efeito do suprimento de Mg como sulfato de magnésio e calcário dolomitico sobre a produtividade de tubérculos de batata. Além da produtividade, o efeito do Mg foi determinado sobre o índice de velocidade de emergência das plantas – IVE; sobre caraterísticas possíveis de utilização na determinação do estado de nitrogênio da planta (área, diâmetro da base do pecíolo, comprimento, largura, índice SPAD, índices DUALEX, massa da matéria fresca e seca da folha índice); teores de S, Mg e micronutrientes na folha índice; caraterísticas do crescimento (comprimento e diâmetro da maior haste, número de hastes, folhas e tubérculos, área foliar, massa da matéria fresca e seca de folhas, hastes, raízes e tubérculos); características nutricionais da planta (teor e conteúdo de S, Mg e micronutrientes nas folhas, hastes, raízes e tubérculos); pH, CE e teor de Ca e Mg do solo e características pós colheita dos tubérculos (perda de peso e brotação). Adicionalmente, no segundo experimento foram analisados os teores de nutrientes na polpa e na casca. O primeiro experimento foi realizado com o sulfato de magnésio heptahidratado (MgSO4·7H2O) com 9% de Mg. Os tratamentos foram cinco doses de MgSO 4 7H2O (0; 300; 600; 1200 e 2400 kg ha-1), aplicadas no sulco de plantio e quatro repetições, utilizando a cultivar Markies. No segundo experimento, foram avaliadas cinco doses de calcário dolomítico (0; 0,20; 0,34; 0,78 e 3,11 t ha -1) que foram determinadas como 0; 1⁄2; 1; 2 e 8 vezes a dose necessária para atingir a saturação de base de 60%, estimadas para a incorporação a 10 cm de profundidade. Os tratamentos foram repetidos quatro vezes, utilizando a cultivar Ágata, sendo instalado um tratamento adicional de 0,34 t ha -1 aplicado diretamente no sulco de semeadura, sem incorporação ao solo ou ao adubo. O delineamento adotado nos dois experimentos foi de blocos ao acaso e as parcelas foram constituídas por 28 plantas, espaçadas de 0,75 cm entre linhas e 0,25 m entre plantas. O IVE não foi influenciado por doses de MgSO 4. Da mesma forma, não foram influenciadas por doses de MgSO 4 as caraterísticas da folha índice possíveis de utilização na determinação do estado de nitrogênio da planta (os índices SPAD; NBI, CHL e FLV além do comprimento e massa da matéria fresca), determinadas aos 21 DAE, no início da tuberização. Não foram observadas diferenças entre os tratamentos para as características do crescimento das plantas, porém houve aumento no teor de Mg em todos os órgãos da planta e no solo, além do pH do solo. O acúmulo de micronutrientes em cada órgão foi reduzido com as doses de MgSO 4, principalmente de Zn, aos 63 DAE. A máxima produtividade de tubérculos comerciais foi 42,98 t ha -1 que exportou 5,79 kg ha-1 de Mg tendo sido obtida com a aplicação de 1461,10 kg ha-1 de MgSO4 que proporcionou o teor de Mg na matéria seca da folha índice de 0,57 dag kg-1 e a eficiência de utilização do Mg de154 kg kg-1. A maior dose de MgSO4 resultou em efeito negativo sobre as variáveis analisadas na parte fotossintética da planta, número de folhas e área foliar, como também sobre o índice NBI, teor de Ca no solo em todas as épocas de avaliação e produtividade de tubérculos totais e comerciais. Houve decréscimo linear na massa fresca e seca de hastes com o aumento das doses de MgSO4. Os tubérculos lavados e não lavados apresentaram baixa perda de peso nas menores doses de MgSO 4. No segundo experimento, os valores de pH, teor de Ca e Mg no solo verificados com a aplicação da maior dose de calcário incorporada na área foram maiores do que o valores obtidos com a dose aplicada no sulco. A produtividade estimada de tubérculos comerciais máxima foi 35,57 t ha -1 tendo sido obtida com a aplicação de 1,77 t ha-1 de calcário que proporcionou o teor de Mg na matéria seca da folha índice de 0,52 dag kg-1 e a eficiência de utilização do Mg de 114 kg kg-1. A produtividade observada com a dose de 0,34 t ha -1 de calcário dolomítico aplicada no sulco de plantio foi 34,58 t ha -1 que propiciou a eficiência de utilização do Mg de 221 kg kg-1. Doses crescentes de calcário aumentaram o teor de Mg no solo e na polpa, porém diminuíram o teor de Ca na casca de tubérculos comerciais. Não houve efeito de doses de calcário na perda de peso de tubérculos após colheita.
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    Alterações fisiológicas em sementes e frutos de maracujazeiro azedo em diferentes estádios de maturação e submetidos ao armazenamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-09-18) Alves, Ediane Conceição; Santos, Carlos Eduardo Magalhães dos; http://lattes.cnpq.br/3716697153437194
    O estádio de maturação dos frutos de maracujazeiro azedo tem fundamental importância na definição do ponto de colheita, que pode influenciar nos atributos de qualidade dos frutos. Além disso, o estádio de maturação também pode influenciar na qualidade fisiológica das sementes. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da maturação do fruto na qualidade fisiológica de sementes e qualidade pós-colheita de frutos. O trabalho foi conduzido no Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, no Laboratório de Análise de Sementes e no Laboratório de Recursos Genéticos. Os frutos foram colhidos diretamente da planta em diferentes estádios de maturação do fruto e submetidos ao armazenamento pós- colheita, e as sementes extraídas, submetidas ao armazenamento. Foram avaliados atributos de qualidade dos frutos de maracujazeiro azedo. Já a qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio de testes de vigor e atividade de enzimas do sistema antioxidante. Os resultados foram submetidos à análise de variância, sendo as médias comparadas pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade. Pelos resultados obtidos, a qualidade fisiológica das sementes de maracujazeiro azedo aumentou com o avanço do estádio de maturação do fruto e sementes de frutos colhidos na coloração amarela apresentaram alto potencial fisiológico em todos os testes realizados. Em outro estudo, foi observado que pelos de testes de vigor, frutos colhidos na coloração amarela e submetidos ao armazenamento pós-colheita por 14 dias proporcionam sementes com maior qualidade fisiológica e com maior atividade de enzimas do sistema antioxidante. Quanto à qualidade do fruto, observou-se que o armazenamento pós-colheita foi benéfico, em especial para frutos colhidos na coloração amarela, os quais mostraram características desejáveis para o mercado de fruta fresca e agroindústria.