Fitotecnia

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/174

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 10 de 31
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeito do tamanho de sementes de soja (Glycine max (L.) Merrill) sobre a qualidade fisiológica durante o armazenamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-08) Santos, Paulo Marçal dos; Reis, Múcio Silva; http://lattes.cnpq.br/1304281955643966
    Foram avaliadas as qualidades fisiológica e sanitária de sementes de soja, de diferentes tamanhos, em três períodos de armazenamento. Os ensaios foram conduzidos no Laboratório de Pesquisa de Sementes de Soja do Departamento de Fitotecnia (DFT) e no campo experimental Prof. Diogo Alves de Mello, na Universidade Federal de Viçosa. Utilizaram-se sementes de quatro cultivares de soja (Splendor, UFV-18, UFV - 19 e Performa), safra 99/2000, fornecidas pela empresa COOPADAP (Cooperativa Agropecuária do Alto Paranaíba) da cidade de São Gotardo-MG. As sementes foram classificadas manualmente, em um conjunto de peneiras de furos oblongos e, em seguida, embaladas em sacaria de algodão e armazenadas em condições ambientais na Unidade de Beneficiamento de Sementes do DFT, durante 8 meses. Nos testes de laboratório, o delineamento experimental utilizado, para cada cultivar, foi o inteiramente casualizado, e nos testes de campo o de blocos completos casualizados, ambos em parcelas subdivididas com 4 repetições. Os tratamentos das parcelas foram constituídos pela classe de tamanho, sendo testemunha as sementes não classificadas. Utilizaram-se as peneiras 16, 14, 13, 11 e testemunha para o cultivar Splendor, e as peneiras 14, 13, 11 e testemunha para os demais cultivares. Os tratamentos das subparcelas consistiram-se dos períodos de armazenamento 0, 5 e 8 meses. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio dos testes: primeira contagem de germinação, germinação, envelhecimento acelerado, tetrazólio, índice de velocidade de emergência e emergência em campo. A qualidade sanitária foi avaliada, utilizando-se o teste do papel de filtro ("Blotter test"). Em geral, existe um efeito considerável do tamanho das sementes sobre a qualidade e o potencial de armazenamento, pois, as sementes de tamanho intermediário (peneiras 14 e 13) apresentaram maior potencial de armazenamento. Os resultados encontrados no teste de sanidade, assim como nos demais testes demonstraram que a classificação das sementes de soja, baseada no tamanho, pode aprimorar sua qualidade fisiológica e sanitária, a qual depende também da qualidade inicial e dos cultivares. Aumentando o período de armazenamento, as sementes tornaram-se mais sensíveis aos testes. Para todos os cultivares e respectivos tamanhos de semente, a porcentagem de emergência e o índice de velocidade de emergência em campo decresceram, drasticamente, com o armazenamento. Portanto, o armazenamento é uma etapa à qual se deve dar grande importância, no sentido de favorecer ao máximo as sementes armazenadas. As sementes retidas nas peneiras 14 e 13, foram melhores quanto à qualidade fisiológica e sanidade, além de apresentarem maior porcentagem de retenção nas peneiras, o que é comercialmente muito importante. Os piores resultados foram encontrados nas sementes retidas nas peneiras 16 e 11. Por serem mais graúdas, as sementes retidas na peneira 16 ficaram vulneráveis aos danos, durante a colheita mecânica, razão pela qual sua qualidade foi muito prejudicada.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Debulha, classificação em tamanho e armazenamento na qualidade de sementes de milho-pipoca
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-04-02) Carneiro, Verônica; Araújo, Eduardo Fontes
    Trabalhando com a população de sementes de milho-pipoca DFT 2 (ciclo de seleção 1), procurou-se avaliar os efeitos da debulha e da classificação em tamanho na qualidade fisiológica das sementes, durante o armazenamento em dois ambientes. As sementes, com umidade inicial de 12% (b.u.), foram submetidas à debulha manual e à debulha mecânica por meio de debulhador estacionário com rotação do cilindro de aproximadamente 250 rpm. Após a debulha, as sementes foram classificadas de acordo com o tamanho por meio de peneiras. Foram determinados a percentagem de retenção nas peneiras e o peso de 100 sementes. Os tratamentos para avaliação dos danos mecânicos e da qualidade fisiológica das sementes foram compostos por sementes retidas em peneira de crivo oblongo no 12/64 x 3/4", sementes retidas em peneiras de crivos redondos de no13, no14 e no 15/64” e a testemunha. As sementes foram, então, expurgadas e armazenadas em câmara fria e UBS (Unidade de Beneficiamento de Sementes) durante um período de 10 meses. As avaliações da qualidade fisiológica das sementes (testes de germinação, primeira contagem, frio modificado, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica) foram realizadas no início e aos 10 meses de armazenamento, bem como a determinação do grau de umidade. O dano mecânico foi determinado pelo teste em tintura de iodo a 4%, no início do armazenamento. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com parcelas subdivididas em esquema fatorial 2 X 5, com quatro repetições. Os resultados mostraram que a debulha mecânica, com velocidade do cilindro debulhador de aproximadamente 250 rpm, teve efeito prejudicial na germinação e no vigor de sementes de milho-pipoca. As sementes sem classificação (testemunha) foram as mais danificadas mecanicamente, seguidas das sementes redondas (peneira oblonga 12) que obtiveram resultado intermediário em relação às achatadas (peneira 13, 14 e 15). As sementes de milho-pipoca mantiveram sua qualidade fisiológica, durante 10 meses, quando armazenadas a 10oC ± 2 e 75% ± 5 de U.R.; entretanto, seu vigor foi reduzido, quando armazenadas em condições não-controladas de armazém em Viços a. Os efeitos da debulha mecânica e das condições de armazenamento, na germinação e no vigor, não dependeram do tamanho das sementes, dentro das condições estudadas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Avaliação de caracteres agronômicos de linhagens de soja com ou sem lipoxigenases nas sementes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-21) Martins, Carlos Alberto Osório; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/3237118006836608
    Este trabalho foi conduzido em laboratórios e área de campo da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG, objetivando estudar o comportamento de linhagens, derivadas de três variedades de soja, sem os genes que codificam as três isoenzimas lipoxigenases das sementes, pela avaliação de suas características agronômicas, com relação à qualidade fisiológica e sanitária das sementes e à resistência ao cancro- da-haste, à cercosporiose e ao oídio. Foram estudadas as variedades FT-Cristalina, Doko- RC e IAC-12 e respectivas linhagens, com as três lipoxigenases nas sementes – triplo -positivas (Lx1Lx1Lx2Lx2Lx3Lx3) –, ou sem a presença delas – triplo- nulas retrocruzamentos colorimétricos (lx1lx1lx2lx2lx3lx3) assistidos e medição por da –, obtidas marcadores atividade por moleculares enzimática. Os meio e de testes resultados indicaram que a ausência de genes que codificam a presença das três lipoxigenases nas sementes não foi prejudicial às características agronômicas da planta e à produção de sementes, sendo, ainda, preservada a qualidade fisiológica das sementes avaliadas pelos testes- padrão de germinação, envelhecimento acelerado, emergência e vigor das plântulas e sanidade das sementes. Do mesmo modo, não houve alteração na resistência ao cancro-da-haste, à cercosporiose e ao oídio.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Caracteres agronômicos e qualidade de sementes de soja influenciados pelo arranjo de plantas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-24) Medeiros, André Fernando Alves; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/2209757867329395
    Realizou-se um ensaio no Campo Experimental “Professor Diogo Alves de Mello”, pertencente ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, MG, no ano agrícola 2003/04. O objetivo foi avaliar a influência do arranjo de plantas e de épocas de colheita sobre alguns caracteres agronômicos e a qualidade fisiológica e sanitária de sementes de soja. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, no esquema de parcelas subsubdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram constituídas de dois cultivares de soja UFVS 2002 (ciclo semitardio) e UFVS 2008 (ciclo médio), ambos de hábito de crescimento determinado; as subparcelas foram formadas por três espaçamentos entre linhas: 0,30; 0,40; e 0,50 m, combinados com três populações de plantas: 20, 30 e 40 plantas m-2; e as subsubparcelas foram constituídas por duas épocas de colheita: R9 e 15 dias após o R9. As seguintes características foram avaliadas: altura de plantas, número de ramificações por planta, acamamento, taxa de sobrevivência de plantas no campo, número de vagens por planta, número de sementes por vagem, peso de 100 sementes e produtividade. A qualidade das sementes foi avaliada pelos testes de germinação, condutividade elétrica, envelhecimento acelerado, emergência de plântulas em leito de areia e sanidade. O cultivar UFVS 2002 apresentou maior produtividade de sementes de soja nos arranjos de 20 plantas m-2 com 0,30; 0,40; e 0,50 m entre linhas (2.125, 1.774 e 1.713 kg ha-1) e 30 e 40 plantas m-2, com 0,30 m entre linhas (2.102 e 2.086 kg ha-1), e o cultivar UFVS 2008 no arranjo de 20 plantas m-2, com 0,30 m entre linhas (3.089 kg ha-1). Os arranjos de 20 plantas m-2 com 0,30; 0,40; e 0,50 m entre linhas proporcionaram menor acamamento de plantas, maior germinação e vigor de sementes dos cultivares UFVS 2002 e UFVS 2008. Houve menor incidência de Fusarium spp., Phomopsis spp., Alternaria sp., Aspergillus spp., Colletotrichum dematium, Cercospora kikuchii, Chaetomium sp., Fusarium spp. e Phomopsis spp. em sementes dos cultivares UFVS 2002 e UFVS 2008, obtidas nos arranjos de 20 plantas m-2, com 0,30; 0,40; e 0,50 m entre linhas e 30 plantas m-2, com 0,30 e 0,40 m entre linhas. O retardamento da colheita de 15 dias após o ponto de maturação de colheita (R9) diminuiu o vigor e sanidade das sementes de ambos os cultivares.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Caracterização de populações de soja de alto teor de proteína quanto à produtividade e à qualidade fisiológica das sementes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-04-02) Mello Filho, Odilon Lemos de; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/3263567225962608
    Visando determinar as conseqüências da seleção para alto teor protéico em sementes de soja sobre a qualidade fisiológica das mesmas e sobre a produção de grãos e verificar a correlação, e suas causas, entre estes caracteres, utilizaram-se oito populações, quatro RC 1F4 e quatro F4, sendo, cada uma, originária do cruzamento de um material portador de alto teor protéico na semente e uma variedade comercial. Procederam-se análises de variâncias e estimaram-se as médias, correlações, herdabilidades, ganhos por seleção direta, efeitos diretos e indiretos dos componentes primários da produção, sobre a mesma e de seus componentes e do teor protéico da semente, sobre a produção de proteína por planta. Pôde-se concluir que houve tendência da seleção para alto teor protéico influenciar negativamente a qualidade fisiológica das sementes, todavia, não se constituiu em fator limitante à seleção de famílias com alto teor de proteína e boa qualidade de sementes; foi possível, para a maioria das populações, manter as médias de produção de grãos e qualidade fisiológica das sementes estatisticamente iguais (p>0,05) às de seus respectivos progenitores recorrentes e obter, simultaneamente, teor protéico mais elevado que o destes progenitores; a população CD206-CR apresentou famílias com os maiores teores de proteína nas sementes e, embora tenha apresentado herdabilidade alta para esse caráter e intermediária para produção de grãos, a correlação genotípica negativa entre esses caracteres, presente nessa população, impossibilitou a sua seleção simultânea; em outras populações, foi possível selecionar famílias que apresentassem, simultaneamente, ganhos de seleção positivos quanto ao teor protéico na semente, mantendo-se a média de produção de grãos pelo menos igual à dos respectivos progenitores recorrentes; o caráter produção de proteína por planta seguiu as mesmas tendências de produção de grãos por planta, quanto às correlações; a população CD201-RC apresentou correlações positivas de teor protéico com produção de proteína por planta e produção de grãos; os três caracteres componentes da produção apresentaram efeitos diretos positivos, tanto sobre a produção de grãos quanto sobre a produção de proteína por planta; o efeito direto do teor de proteína na semente sobre a produção de proteína por planta foi positivo, todavia, baixo; e a produção de grãos por planta foi o principal determinante da produção de proteína por planta. Os resultados encontrados neste trabalho serão utilizados para dar continuidade à parte do Programa de Melhoramento de Soja do Bioagro/ UFV que visa, prioritariamente, a obtenção de linhagens de soja com alto teor de proteína na semente.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Maturação de sementes de milho-pipoca
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-11-22) David, Andréia Márcia Santos de Souza; Araújo, Eduardo Fontes; http://lattes.cnpq.br/2181144286427446
    O experimento teve como objetivo estudar o processo de maturação de sementes de milho-pipoca. Em uma área de 780 m2 foram plantadas sementes de milho-pipoca DFT 2 (ciclo de seleção 2). A primeira colheita das sementes (23/01/01), foi realizada em torno de 30 dias após a floração plena (23/12/00), considerada quando aproximadamente 50% das plantas apresentavam florescimento feminino. As demais colheitas foram realizadas de 7 em 7 dias, até as sementes atingirem, aproximadamente, 12% (b.u.), o que ocorreu na 10a colheita (27/03/01). Imediatamente após cada colheita, procedeu-se à debulha manual das sementes, determinando o seu grau de umidade e o peso da matéria seca; avaliou-se também, visualmente, a presença da camada preta. O restante das sementes nas espigas foi submetido à secagem em estufa com ventilação forçada, a aproximadamente 30oC, até atingirem umidade de aproximadamente 12%, quando as sementes foram debulhadas manualmente e acondicionadas em sacos de papel e armazenadas em câmara fria (10oC + 2 e 75% UR + 5). Após a última colheita, as sementes foram submetidas ao expurgo e, em seguida, retornaram para a câmara fria, para posteriores avaliações quanto à retenção em peneiras, germinação e vigor. As sementes achatadas, retidas nas peneiras de crivo redondo 13, 14 e 15/64”, foram misturadas para avaliações nos testes de qualidade fisiológica (testes de germinação, primeira contagem, frio modificado, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica). As análises estatísticas foram realizadas, utilizando-se o programa SAEG. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com quatro repetições por tratamento (épocas de colheita). Os resultados permitiram concluir que as sementes de milho-pipoca, variedade DFT-2, atingiram o máximo de matéria seca (maturidade de massa) aos 68 dias após a floração, sendo que a maturidade fisiológica das sementes (máximo de germinação e vigor) ocorreu no período de 62 a 68 dias após a floração. As sementes apresentavam teor de água na faixa de 17 a 20%, por ocasião da maturidade fisiológica e maturidade de massa. A camada preta mostrou-se como uma característica visual eficiente para identificação da maturidade fisiológica das sementes de milho-pipoca. As sementes de milho- pipoca mostraram-se pouco suscetíveis à deterioração no campo causada pelas condições climáticas, por ocasião do retardamento da colheita.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Avaliação da qualidade física e fisiológica de sementes de milho adubado com resíduos avícolas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-06-26) Santos, Jussara Aparecida dos; Araújo, Eduardo Fontes
    A busca por alimentos orgânicos vem ganhando destaque no Brasil e no mundo. A cultura do milho apresenta grande importância, sendo fonte de diversas matérias primas e fornecedora de alimentos para animais, principalmente aves e suínos, pode ser produzida organicamente e atingir o mercado de produtos orgânicos certificados. Lavouras orgânicas de milho enfrentam o problema do fornecimento de sementes. Objetivou-se neste trabalho avaliar a qualidade física e fisiológica das sementes de milho, variedade UFVM 100 Nativo, produzidas em lavouras adubadas, em cobertura, com diferentes níveis de resíduos avícolas (cama de frango e esterco de ave poedeira). Foram conduzidos dois experimentos na Estação Experimental de Coimbra-MG, sendo instalados no DBC, com seis tratamentos e quatro repetições, totalizando 24 parcelas, cada um. Os tratamentos do primeiro experimento consistiram da aplicação de 0,0; 1,5; 3,0; 4,5; 6,0 e 7,5 t ha -1 de cama de frango curtida. No segundo experimento, foi utilizado o esterco de ave poedeira nas doses de 0,0; 0,75; 1,5; 2,25; 3,0 e 3,75 t ha -1 . As sementes foram submetidas ao teste de retenção em peneiras, determinação do peso de mil sementes, teste de germinação, primeira contagem de germinação, envelhecimento acelerado, teste de frio sem solo, emergência em areia, avaliação do índice de velocidade de emergência e avaliação da produtividade. Como não houve efeito dos tratamentos de adubação (cama de frango e esterco de ave poedeira) na qualidade das sementes, justifica-se a aplicação das maiores doses de adubos testadas (7,50 t ha -1 e 3,75 t ha -1 ), por proporcionar aumento da produtividade de sementes de milho, o que resultará em maior retorno financeiro ao produtor.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Potencial de híbridos e população segregante de abóbora para a produção de óleo e redução do porte da planta
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-23) Laurindo, Renata Dias Freitas; Silva, Derly José Henriques da; http://lattes.cnpq.br/3194356644184330
    A abóbora (Cucurbita moschata Duch.) desempenha papel importante na alimentação humana, podendo-se consumir a parte vegetativa e os frutos, inclusive suas sementes. As sementes possuem elevado valor nutritivo, devido ao alto teor proteico e oleoginoso. A presença de ácidos graxos insaturados e compostos bioativos no óleo das sementes de abóbora, o eleva a classe de alimentos funcionais. Mesmo com esse potencial, o rendimento de óleo é baixa, pois as abóboras possuem hábito de crescimento rastejante, necessitando de espaçamentos maiores, podendo uma única planta ocupar uma área de até 25m2. No entanto, quando se utiliza abóboras tipo moita, esse espaçamento pode ser reduzido para até 1m2. A alternativa para a redução do espaçamento utilizado na cultura é a introgressão do gene de nanismo (gene Bush). O objetivo com o presente estudo foi promover a caracterização e avaliação de populações híbridas e segregantes provenientes do cruzamento entre acessos de C. moschata do Banco de Germoplasma de Hortaliças da Universidade Federal de Viçosa (BGH-UFV) com potencial oleaginoso e cultivares que possuem o gene de nanismo (Bush) visando a obtenção de genótipos com elevada produtividade de óleo das sementes e com reduzida arquitetura da planta. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com três repetições. Cinco plantas dos acessos do BGH-UFV (BGH-7319 e BGH-7765), cultivares (Piramoita e Tronco Verde) e híbridos F1 (BGH-7319 x Piramoita, BGH-7319 x Tronco Verde, BGH-7765 x Tronco Verde) foram utilizadas por repetição, sendo consideradas as três plantas centrais das parcelas como úteis e trinta plantas para cada uma das três populações F 2 (‘População 1 F2’, ‘População 2 F2’, ‘População 3 F2’). Foram aplicados 28 descritores, sendo 9 relativos a fase vegetativa das plantas, 12 referentes aos frutos e 7 às sementes. Os dados experimentais foram submetidos à análise de variância e as médias dos tratamentos contrastadas com as médias das testemunhas a 5 % de probabilidade, pelo teste Dunnett. As análises foram realizadas utilizando-se o Aplicativo Computacional em Genética e Estatística GENES. Na predição do potencial das populações para obtenção de linhagens superiores, foi utilizada a metodologia de JINKS & POONI (1976). Para as características da fase vegetativa, foi observada reduzida variabilidade. O comprimento da rama aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após o transplantio não possibilitou diferenciar os genótipos do tipo moita e rastejante. O comprimento do entrenó aos 30 e 60 dias após o transplantio e o hábito de crescimento para todos os tratamentos avaliados obtiveram padrão intermediário às testemunhas tipo moita e rastejante. O híbrido BGH-7319 x Piramoita se destacou para as características prolificidade, diâmetro e comprimento da cavidade interna do fruto, diâmetro do fruto, massa e número de sementes por fruto e carotenoides totais na polpa. Dentre essas, com exceção de carotenoides totais, este híbrido superou seu genitor de melhor desempenho para todas as demais características. O híbrido BGH- 7319 x Tronco Verde, se destacou em relação às características massa média do fruto, diâmetro da cavidade interna e diâmetro do fruto, massa de sementes por fruto, massa de 100 sementes, comprimento, largura e espessura da semente. De maneira geral, para as características de semente que obtiveram diferenças significativas, este híbrido também superou o seu genitor de melhor desempenho. Mediante a metodologia de JINKS & POONI (1976), a ‘População 2 F2’ derivada do cruzamento entre os genitores BGH-7319 e Tronco Verde foi considerada a mais promissora, superando os padrões pré- estabelecidos em 53% dos descritores aplicados, dentre estes, descritores relacionados à redução do porte da planta.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Caracterização física, fisiológica e anatômica de sementes de Crotalaria juncea L. colhidas em diferentes estádios de maturação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-03-09) Araujo, Alisson Vinicius de; Araujo, Eduardo Fontes; http://lattes.cnpq.br/8928650828519395
    Apesar de utilizada no Brasil como adubo verde, um dos desafios do cultivo da Crotalaria juncea é a baixa disponibilidade de sementes de qualidade no mercado. A colheita no momento certo contribui para a obtenção de sementes de melhor qualidade. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a armazenabilidade e caracterizar as alterações físicas, fisiológias, anatômicas e histoquímicas das sementes oriundas de frutos de diferentes estádios de matuação, bem como determinar a época ideal de colheita das sementes. As colheitas foram realizadas quando as plantas atingiram 40, 60, 80 e 100% de vagens secas. Após debulha manual e secagem natural, à sombra, as sementes foram beneficiadas. As seguintes características foram avaliadas: tempo para secagem, grau de umidade, acúmulo de matéria seca, pureza física, rendimento, teste de uniformidade, coloração do tegumento, germinação, primeira contagem do teste de germinação, porcentagem de sementes duras (impermeáveis à água), índice de velocidade e porcentagem de emergência de plântulas. As características anatômicas e histoquímicas foram avaliadas com a aplicação dos seguintes corantes: azul de toluidina, vermelho de rutênio, reagente de Schiff/ácido periódico, Lugol, vermelho neutro e Xylidine Ponceau. O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizado, com três repetições. Os tratamentos consistiram em quatro estádios de maturação e dois tempos de armazenamento (0 e 8 meses). O armazenamento foi realizado em ambiente com temperatura de 20 °C e umidade relativa do ar em torno de 50%. Os dados referentes aos estádios de maturação foram submetidos à análise de regressão. O efeito do armazenamento, dentro de cada época, foi analisado pela análise de variância conjunta dos resultados e pelo teste de médias. A dormência das sementes é física e é adquirida ao longo da maturação, se intensificando com a permanência das sementes no campo, devido à maior deposição de lignina na camada de macroesclereídes do tegumento. O armazenamento, por oito meses, reduz a dormência. O amido é ausente nas sementes maduras. Já as reservas lipídicas estão presentes apenas nas sementes maduras e são depositas, em pequenas quantidades, junto à camada de aleurona, no endosperma. As proteínas são os principais compostos de reserva das sementes e são estocadas no embrião. A maturidade fisiológica das sementes é atingida quando as plantas apresentam aproximadamente 86,1% de vagens secas. A colheita de sementes de Crotalaria juncea deve ser realizada no ponto em que as plantas apresentarem entre 80 e 100% de vagens secas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes e plântulas de Crambe abyssinica Hochst sob estresses hídrico e salino
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-02-11) Silva, Martha Freire da; Araujo, Eduardo Fontes; http://lattes.cnpq.br/8445216563289379
    O crambe (Crambe abyssinica Hochst), oleaginosa pertecente à família Brassicaceae, é uma planta rústica, tolerante ao déficit hídrico, ao frio e às pragas. Sua produção comercial no Brasil ainda não é expressiva. Contudo, devido a características de rusticidade, a cultura apresenta potencial para ser cultivada nas diversas regiões brasileiras. Sabe-se que fatores abióticos, como o déficit hídrico e a salinidade dos solos, podem ocorrer em áreas agrícolas e prejudicam o metabolismo das plantas. Estudos que visam avaliar o desempenho do crambe sob condições de estresses são ainda incipientes. Diante disso, o presente estudo teve por objetivo avaliar as alterações fisiológicas e o sistema de defesa antioxidativo de sementes e plântulas de crambe quando submetido aos estresses hídrico e salino. Sementes da cultivar FMS BRILHANTE foram submetidas aos estresses hídrico e salino, simulados pelas soluções de PEG 6000 e KCl, nos potenciais -0,2, -0,4, -0,6 e -0,8 MPa. As sementes de crambe semeadas diretamente sob o substrato umedecido com água destilada, potencial 0,0 MPa, constituíram-se como tratamento testemunha. Os efeitos dos tratamentos foram avaliados por meio da determinação do grau de umidade; das curvas de embebição; dos testes de germinação; primeira contagem de germinação; emergência; índice de velocidade de emergência; comprimento de raiz e de hipocótilo; matéria fresca, seca e teor de água das plântulas; e da determinação da atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e peroxidase (POX). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x5 (tipos de solução e potenciais osmóticos), com quatro repetições. Para comparar o efeito das duas soluções, utilizou-se o teste F e para comparar o efeito de cada tratamento com relação à testemunha, processou-se o teste Dunnett. Para os potenciais osmóticos, foi utilizada a análise de regressão. A redução do potencial osmótico da solução afetou a absorção de água pelas sementes de crambe, prolongou a fase II e atrasou via emissão radicular, sendo o efeito de restrição de água mais pronunciado no estresse hídrico, simulado pelo PEG 6000, que no estresse salino, induzido pelo KCl. A germinação e o vigor de sementes e plântulas de crambe foram mais afetados negativamente pelo estresse hídrico, por PEG 6000, que pelo salino, por KCl. Sob estresse salino, houve aumento da atividade das enzimas SOD e CAT nas concentrações intermediárias de sal e redução linear da POX com o aumento da salinidade. O crambe apresentou moderada tolerância à salinidade.