Fitotecnia

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    Etnofarmacologia de plantas medicinais no entorno da Serra da Canastra
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-10) Cardoso, Marcos Rogério Vieira; Casali, Vicente Wagner Dias; http://lattes.cnpq.br/9422292537465259
    Os conhecimentos tradicionais dos usos terapêuticos das plantas medicinais em determinada comunidade podem ser resgatados e utilizados na valorização, conservação da biodiversidade do Cerrado e na elaboração de programas de manejo. Neste sentido foi realizado o levantamento das plantas medicinais utilizadas nos municípios de Medeiros e Bambuí, Minas Gerais, do entorno da região da Serra da Canastra, visando resgatar os conhecimentos tradicionais sobre espécies medicinais e o uso terapêutico. No período de agosto de 2011 a julho de 2012 foram realizadas visitas às casas dos moradores de área rural e urbana com 100 informantes adultos de ambos os sexos, onde foram empregadas as metodologias de observação do participante e aplicado questionário semi-estruturado, com questões referentes aos entrevistados e às plantas citadas. Em ambos os municípios, houve a predominância de mulheres sendo Medeiros (70,0%) e Bambuí (55,0%). No município de Medeiros, a média de idade foi de 61,4 anos entre os homens e as mulheres 58,4 anos. Em Bambuí, a média de idade foi de 68,3 anos entre os homens e as mulheres 64,7 anos. A maioria dos entrevistados em ambos locais relatou ter aprendido no âmbito familiar. Foram catalogadas em Medeiros 272 espécies pertencentes a 91 famílias botânicas e em Bambuí 319 espécies pertencentes a 96 famílias botânicas. As famílias de maior número de espécies foram Asteraceae e Lamiaceae. Com relação ao ambiente de ocorrência, a maioria das plantas eram cultivadas em Medeiros (54,0%) das espécies e Bambuí (55,2%). Quanto ao hábito de crescimento, as plantas herbáceas foram as mais citadas em ambos locais, em Medeiros representaram 51,10% do total seguida, pelas arbóreas com 23,16%. Em Bambuí, as espécies herbáceas foram 46,39% e plantas arbóreas com 28,84%. A parte vegetal mais utilizada nas preparações dos chás foram as folhas (Medeiros com 62,2% e Bambuí com 61,2%) e a forma de preparo infusão é a mais empregada, seguida por decocção. Em ambos os municípios, as indicações terapêuticas com maior número de citações foram doenças do sistema respiratório, problemas renais e afecções gástricas, sendo que em Medeiros foram registradas 73 indicações terapêuticas e Bambui 72 indicações. O Índice de Importância Relativa das Espécies (IR) do município de Medeiros, MG, foi calculado em relação a 272 espécies. Da mesma forma em Bambuí, MG, foi calculado em relação a 319 espécies. A maior parte das espécies de ambos municípios os valores do (IR) foram classificadas entre 0 a 24 como pouco utilizadas. As espécies com maior uso: erva-cidreira (Cymbopogon citratus (DC) Stapf.), arnica mineira (Lychnophora pinaster Mart.), mane turé/rubim (Leonurus Sibiricus L.) e quebra-pedra-rasteira (Euphorbia prostrata Aiton).
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    Etnociência do uso de plantas medicinais e de preparados homeopáticos na microrregião da Canastra
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-10) Paciulli, Sonia de Oliveira Duque; Casali, Vicente Wagner Dias; http://lattes.cnpq.br/7338318170886973
    O objetivo principal deste trabalho foi resgatar o conhecimento das espécies medicinais, dos preparados homeopáticos e fitoterápicos utilizados no tratamento de doenças e parasitoses do gado leiteiro, na microrregião da Canastra, Minas Gerais. Buscou-se citar quais as plantas medicinais usadas tratamento de doenças e parasitoses do gado; a área de ocorrência das plantas; a relação das práticas adotadas no manejo do gado com o uso das terapêuticas fitoterápicas e homeopáticas; avaliar as características fisico-químicas e microbiológicas do leite, com o uso dos medicamentos fitoterápicos e preparados homeopáticos. A pesquisa foi realizada na zona rural dos municípios de Medeiros, Bambuí e Tapiraí, em duas etapas. Na primeira etapa, foram entrevistados 162 informantes “in loco”, por meio de observação participante e questionário semiestruturado, visando à coleta dos dados socioeconômicos e etnobotânicos. Na segunda etapa, foram selecionadas 16 propriedades rurais de Medeiros e realizadas entrevistas semiestruturadas, seguidas da coleta de amostras de leite. As amostras de leite foram submetidas às análises de Gordura, Lactose, Proteína, Extrato Seco Total (EST), Extrato Seco Desengordurado (ESD), Contagem de Células Somáticas (CCS) e Contagem Bacteriana Total (CBT). Todas as unidades de produção rural na microrregião da Canastra são características da agricultura familiar e semelhantes quanto ao tamanho, às atividades rurais e à organização. Foi observado que, à medida que aumentou a produção de leite, o nivel de confiança do produtor em relação ao uso das plantas medicinais utilizadas no tratamento do gado também reduziu. Os resultados mostram que, no tratamento de doenças comuns que acometem o gado, os produtores não consultam profissionais capacitados na compra dos medicamentos. Neste estudo, foram identificadas 215 plantas e 73 famílias botânicas utilizadas no tratamento de 28 doenças do rebanho bovino. A familia representativa foi a Asteraceae, com 23 espécies. As doenças e parasitoses mais comumente tratadas com plantas medicinais foram diarréias, feridas, ectoparasitose, retenção de placenta, machucado interno, inchaço do úbere e mastite. Em Medeiros, Bambuí e Tapiraí, ocorre a utilização das espécies medicinais espontâneas em maior número do que as espécies cultivadas. Na segunda etapa, foi observado que 75% dos medicamentos homeopáticos e 100% dos fitoterápicos são adquiridos comercialmente. Nas propriedades onde ocorre a utilização de homeopáticos associados aos fitoterápicos (HF) no manejo do gado, tiveram tendência a produzir leite com menores indices de CCS e CBT, em relação aos grupos intermediáris (I), controle (C) e homeopáticos (H). As médias obtidas nas amostras de leite, relativas aos teores de gordura, proteína e lactose, EST e ESD, foram semelhantes entre os grupos pesquisados. Concluiu-se que os produtores rurais da microrregião recorrem às plantas medicinais no tratamento de doenças do gado de leite. A utilização da terapêutica homeopática associada ao fitoterápico influencia positivamente na qualidade final do leite.
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    Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata Mill.) como alternativa promissora para produção de proteína: densidade de plantio e adubação nitrogenada
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-24) Souza, Maria Regina de Miranda; Pereira, Paulo Roberto Gomes; http://lattes.cnpq.br/2497980991140670
    Pereskia aculeata Mill., ora-pro-nobis ou lobrobrô, é uma espécie perene da família Cactaceae, usada, principalmente, como hortaliça folhosa não convencional. Embora apresente grande potencial produtivo e nutricional, além de propriedades medicinais e valor gastronômico regional, é ainda subexplorada e pouco conhecida pela população. Os objetivos gerais deste estudo foram identificar, analisar e gerar conhecimentos e tecnologias relacionados com o aumento da produtividade do ora-pro-nobis (Pereskia aculeata Mill.) como hortaliça e alimento proteico, e com o aumento de produção e de escala, de forma a contribuir para sua melhor inserção no mercado e na rotina alimentar de populações. Buscou-se avaliar aspectos de mercado e de cultivo do ora-pro-nobis por meio de levantamento socioeconômico em Sabará, Viçosa e Belo Horizonte, MG, e ensaios experimentais em campo. Foram avaliados o perfil de produção e a comercialização, em especial as formas de agregação de valores na venda de folhas de ora-pro-nobis. Paralelamente, foram instalados experimentos no delineamento em blocos casualizados com cinco tratamentos e três repetições. Foram avaliados o efeito do adensamento de plantas, utilizando-se os tratamentos com 1, 5, 10, 25 e 50 plantas/m2 e o efeito da adubação nitrogenada, com as doses de 0, 50, 100, 200 e 400 kg de N/ha sobre o teor de proteínas e a qualidade biológica. Utilizaram-se os métodos de Nessler, Cataldo, de Kjeldahl e Bradford para análise da qualidade e quantidade da proteína das folhas de ora-pro-nobis. Espera-se obter, no primeiro ano de colheita, 21,1 t/ha a 24,4 t de folhas frescas de boa qualidade biológica; 7,3 t de proteína/ha proveniente das folhas; e 11,3 t/ha de proteína proveniente de folhas e ramos, na densidade de 10 a 50 plantas/ha e adubação nitrogenada correspondente a 200 kg N/ha. Embora a comercialização do ora-pro-nobis seja ainda incipiente, com o potencial de agregação existente para produto, o adensamento de plantas e a adubação adequada, há perspectivas promissoras para a sua inserção na diversificação de culturas e alimentar, como hortaliça e fonte de proteína, para alimentação humana e animal.
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    Variação sazonal dos fatores de mortalidade natural e limiares térmicos para Liriomyza huidobrensis
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-08-29) Xavier, Vânia Maria; Picanço, Marcelo Coutinho; http://lattes.cnpq.br/5620422422283664
    Entre os principais fatores que regulam as populações de insetos estão os fatores de mortalidade natural e os elementos climáticos, sobretudo a temperatura do ar. A mosca minadora Liriomyza huidobrensis (Blanch.) (Diptera: Agromyzidae) é polífaga e constitui importante praga de diversas culturas em muitas partes do planeta, sobretudo na cultura do tomateiro. Assim, este trabalho foi realizado com o objetivo de determinar a variação sazonal dos fatores de mortalidade natural e os limiares térmicos para L. huidobrensis. Para tanto, foram realizadas pesquisas em campo e laboratório durante dois anos agrícolas (2011/2012 e 2012/2013) na cultura do tomate. A mortalidade da mosca minadora variou em intensidade nas estações do ano, porém os agentes de controle da praga foram os mesmos nas diversas estações. As menores mortalidades de L. huidobrensis ocorreram no outono e verão de 2011/2012 quando a população da praga estava aumentando. O estádio que regulou o tamanho da população de L. huidobrensis nas diversas estações foi o pupal. Os fatores reguladores da população de L. huidobrensis nas diversas estações foram à predação e os distúrbios fisiológicos na muda de pupas. Os predadores de pupas de L. huidobrensis foram Camponotus sp. e Solenopsis sp. (Hymenoptera: Formicidae). A temperatura ótima para L. huidobrensis foi 28oC. Em temperaturas muito altas a reprodução do inseto foi comprometida, já em temperaturas muito baixas seu desenvolvimento e a sobrevivência das larvas foram reduzidos.
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    Fatores de perdas de produtividade e distribuiçõa espacial de pragas em milho Bt Cry1AB
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-08) Silva, Gerson Adriano; Picanço, Marcelo Coutinho; http://lattes.cnpq.br/6335671423894009
    Esta tese foi desenvolvida em dois capítulos. No primeiro estudou-se os componentes crítico e os fatores chave de perdas no milho Bt e não-Bt em duas localidades (Localidade 1 e 2). A Localidade 1 apresentava solos com baixa fertilidade e alta saturação de alumínio, a Localidade 2 apresentava solos com alta fertilidade e baixa saturação de alumínio. No segundo capítulo estudou-se a distribuição espacial de das injúrias de Helicoverpa zea (Boddie) (Lepidoptera: Noctuidae), Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) e Euxesta spp. (Diptera: Otitidae) e de adultos de Sitophilus spp. (Coleoptera: Curculionidae) e Cathartus quadricollis (Guerin-Meneville) (Coleoptera: Silvanidae) em lavouras de milho Bt e não-Bt. Para determinação do componente crítico e dos fatores chave de perda monitorou-se a mortalidade de plantas e as perdas de espigas e de grãos. Para o estudo da distribuição espacial foram coletadas de 280 a 405 amostras por lavoura. Cada ponto amostral era constituído por cinco espigas de milho. As distâncias entre os pontos amostrais foram de oito metros. As espigas foram levadas para laboratório, onde foi realizada a avaliação das injúrias da H. zea, S. frugiperda e da Euxesta spp. e a contagem do número de adultos de Sitophilus spp. e C. quadricollis. As perdas de grãos foi o componente crítico de perdas dos milhos cultivados nas duas localidades ao longo dois anos de cultivo. O fator chave de perdas para os milhos cultivados, na Localidade 1, no primeiro cultivo foi grãos defeituosos e no segundo ano foi H. zea. O fator chave de perdas para os milhos cultivados, na Localidade 2, foram às perdas causadas pela Euxesta spp. no primeiro ano e grãos defeituosos no segundo ano. Houve ajustamento de semivariogramas isotrópicos no milho Bt e no não-Bt para as injurias de H. zea, S. frugiperda e da Euxesta spp. e do número de adultos de Sitophilus spp. e de C. quadricollis. Houve tendência de movimentação dos insetos ao longo e entre as linhas de cultivo dos milhos dos dois anos de amostragem.
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    Caracterização biológica e metabólica da antibiose de espécies do tomateiro a Tuta absoluta e impacto destas espécies no predador Blaptostethus pallescens
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-08-17) Chediak, Mateus; Silva, Derly José Henriques da; http://lattes.cnpq.br/8374914148252345
    A traça do tomateiro, Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae) é praga chave desta cultura. Esta praga é responsável por danos significativos pelo ataque à cultura, pelo custo de seu controle. O desenvolvimento de plantas com resistência a pragas é um processo difícil e que se iniciar identificando genótipos resistentes e caracterizando esta resistência. Apesar de serem descritos genótipos resistentes à traça do tomateiro, nenhum trabalho descreve a atividade destes genótipos na biologia desta praga bem como na modificação do comportamento de inimigos naturais quando em contato com estas plantas. Assim, o objetivo deste trabalho foi identificar genótipos resistentes à T. absoluta, determinar a atividade desta resistência no predador B. pallescens (Hemiptera: Anthocoridae) e caracterizar os metabólitos presentes e contrastantes entre os genótipos. Para isso foram confeccionadas tabelas de esperança de vida e tabela de fertilidade para T. absoluta em três genótipos reconhecidamente resistentes (BGH – 674, PI – 134417 e PI – 127826) bem como nos cruzamentos entre BGH – 674 com PI – 134417 e com PI – 127826. Foram estudadas as modificações no comportamento do predador de B. pallecens. A caracterização metabólica foi realizada utilizando análise de perfil metabólico e foram identificados e quantificados. Foi observada uma redução da sobrevivência de T. absoluta nas plantas de PI-134417, PI-127826 e nas plantas resultantes do cruzamento destas plantas com BGH-674. Estas plantas foram responsáveis por uma elevada mortalidade de lagartas de T. absoluta principalmente nos primeiros ínstares. Estas plantas foram responsáveis também pela redução na reprodução de adultos e fitness de larvas que obtiveram um menor peso quando empuparam. Nos testes comportamentais pode-se observar que nas plantas de PI-134417 e PI-127826 o predador B. pallescens diminuiu sua atividade de caminhamento quando comparado com a testemunha Santa Clara como quando comparado com o BGH-674. Já no teste de livre escolha de alimentação o predador B. pallescens diminuíram a alimentação de ovos de T. absoluta apenas nos testes pareados com Santa Clara. As avaliação químicas resultaram na identificação de 102 compostos sendo que apenas a Arabinose, Ácido cítrico, Ácido eicosatetraenoico, Ácido heptadecanoico, Hexadecano, Octacosano, Ácido octadecanoico, Sacarose e Ácido tetracosanoico se correlacionaram com a mortalidade real (100qx) de lagartas de T. absoluta. Estes metabólitos compuseram os dados para construção do diagrama da análise de componentes principais juntamente com a Fertilidade específica, Peso de pupas, Razão infinitesimal de aumento, Mortalidade real e número de insetos na planta. Dentre estes compostos apenas a Arabinose, Ácido cítrico, Ácido eicosatetraenoico, Ácido heptadecanoico, Hexadecano e Ocatecano se correlacionaram significativamente com um ou mais compostos da tabela de vida de T. absoluta. Portanto estes compostos podem estar envolvidos na resistência encontrada nas plantas de PI-134417 e PI-127826.
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    Respostas ecofisiológicas do tomateiro no sistema Viçosa comparativamente a sistemas tradicionais em duas épocas de cultivo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-12-17) Antônio, Adilson de Castro; Silva, Derly José Henriques da; http://lattes.cnpq.br/4178901148095980
    O sistema Viçosa de cultivo do tomateiro foi proposto e teve a eficiência econômica e agronômica comparadas às dos sistemas Vertical e Cerca Cruzada. Obtendo produtividades superiores e economia de insumos em relação aos outros sistemas. Porém, os estudos realizados não esclareceram as razões que levaram o sistema Viçosa a ser mais sustentável que os demais. Neste trabalho, procurou-se avaliar o comportamento dos parâmetros de crescimento, produtivos, de trocas gasosas e emissão de fluorescência da clorofila a para elucidar os ganhos produtivos alcançados no sistema Viçosa de cultivo do tomateiro em relação aos sistemas Vertical e Cerca Cruzada. Sendo assim, dois experimentos foram conduzidos no ano de 2012 em Viçosa, MG. Os incrementos em produtividade obtidos no sistema Viçosa, com maior número de plantas por área, em relação aos demais sistemas, foram acompanhados de aumentos na taxa fotossintética líquida e manutenção da taxa transpiratória e da temperatura foliar. A produção total de frutos por planta não foi influenciada pelos sistemas de cultivo. No tomateiro cultivado no sistema Viçosa foi observado crescimento tardio em relação aos demais. Estudos adicionais ainda são necessários para se compreender o comportamento produtivo do tomateiro conduzido no sistema Viçosa.
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    Efeitos da dessecação pré-colheita nas características agronômicas e qualidade de sementes de soja de tipos de crescimento determinado e indeterminado
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-17) Bezerra, André Ricardo Gomes; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Cruz, Cosme Damião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788274A6; Sediyama, Tuneo; http://lattes.cnpq.br/4911178878735418; http://lattes.cnpq.br/0732451780821439; Sediyama, Tocio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780090Y4; Matsuo, éder; http://lattes.cnpq.br/1972912533706432
    A dessecação tem o objetivo de controlar plantas daninhas e provocar a desfolha da cultura. Pode também antecipar a colheita, uniformizando e reduzindo as perdas, diminuindo as impurezas, obtendo-se grãos mais limpos e de melhor qualidade. Além de reduzir os prejuízos decorrentes do ataque fungos e pragas de final de ciclo. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o efeito da dessecação pré-colheita de soja determinada e indeterminada sobre a antecipação do ciclo, produção e qualidade fisiológica das sementes. O experimento foi conduzido no ano agrícola 2012/13, no campo experimental da UFV (Campus Viçosa). No delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 4 (duas cultivares x quatro épocas) com quatro repetições. Foram utilizadas as cultivares BRS Valiosa RR, de crescimento determinado, e MSoy 7211 RR, de crescimento indeterminado. A dessecação foi realizada nos estádios R5.7, R6.5, R7.3 e um tratamento controle com a colheita em R8. A dessecação foi feita com o herbicida Paraquat na dose de 2,0 L ha-1 de produto comercial. Foram avaliados o número de dias para colheita após dessecação (NDPC), duração do ciclo em dias, teor de água das sementes (TA), produtividade em kg ha-1, peso de 100 sementes (P100), teor de óleo, proteína, proporção de sementes por peneira (6,0, 5,5, 5,0 e 4,0mm), percentual de sementes esverdeadas, deformadas e normais. Foram realizados os testes de primeira contagem da germinação, germinação, comprimento de raízes e parte aérea, germinação após envelhecimento acelerado, índice de velocidade de emergência, emergência em areia, peso da matéria seca da parte aérea e raiz. Verificou-se interação significativa (p<0,05) entre cultivar x época de dessecação para o NDPC, ciclo, P100, teor de óleo na semente e germinação. Em relação aos fatores principais, apenas a fração de peneira 5,5 mm não apresentou significância. A dessecação precoce nos estádios R5.7 e R6.5 reduziu a produtividade e P100. A dessecação em R5.7 promoveu redução média de 27% na produtividade. Foi possível antecipar a colheita da cultivar MSoy 7211 RR em até 11 dias sem prejuízos à produtividade, ao contrário da cultivar BRS Valiosa RR, cuja redução do ciclo promoveu redução na produtividade. Para o teor de óleo da semente foi observado que a dessecação em R5.7 reduziu o seu teor em 8 e 2% para as cultivares MSoy 7211 RR e BRS Valiosa RR, respectivamente, quando comparados a colheita em R8.0. A germinação, todavia, não foi afetada. A dessecação a partir de R7.3 não reduziu a produção, vigor e germinação, nas duas cultivares.
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    Adubações orgânica, mineral e organomineral no crescimento, produção e qualidade de frutos da mangueira 'ubá'
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-09-06) Borges, Karina Schulz; Vieira, Gerival; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681P2; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Freitas, Gilberto Bernardo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723149T6; Silva, Danielle Fabíola Pereira da; http://lattes.cnpq.br/6972754692724026
    Devido ao clima apropriado ao cultivo da mangueira, a Zona da Mata mineira destacase pela produção de manga 'Ubá', destinada principalmente às agroindústrias que comercializam a polpa orgânica e convencional. A maior parte dos pomares, contudo, são de fundo de quintal conduzidos praticamente sem nenhum tipo de trato cultural. A adubação das mangueiras é um dos principais pontos fracos do manejo na Zona da Mata e pode acentuar a grande alternância da produção de frutos ao longo dos anos. Deste modo, o objetivo do trabalho foi avaliar a resposta de mangueiras 'Ubá' a adubações minerais, orgânicas e organominerais em relação ao crescimento, produção e qualidade dos frutos. O experimento foi instalado em 2007, com o delineamento experimental de blocos ao acaso e a aplicação de quatro tratamentos de adubação: 1) TEST - testemunha (apenas adubação de plantio), 2) MIN - adubação mineral indicada para a cultura, 3) ORG - adubação orgânica equivalente à adubação mineral e 4) ORM - adubação organomineral (metade da dose da adubação mineral e metade da dose da adubação orgânica). Foram feitas medidas de crescimento vegetativo da planta (diâmetro e altura), produtividade (kg/planta) e análises físicoquímicas dos frutos: massa fresca, rendimento de polpa, pH, acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT e teor de ácido ascórbico. Nos dois últimos anos de cultivo, plantas TEST apresentaram menor produção de frutos, o que possibilitou o aporte de recursos para o alcance de medidas vegetativas semelhantes ao de plantas adubadas. Plantas TEST apresentaram acentuada alternância na produção de frutos. Frutos dos tratamentos ORG e ORM apresentaram maiores índices de massa fresca. Frutos de plantas TEST possuíram médias de AT acima do limite estabelecido pelas agroindústrias. A relação SS/AT foi maior para os tratamentos de plantas adubadas, em relação à TEST, indicando melhor qualidade quanto ao atributo sabor. As variáveis pH, SS e teor de ácido ascórbico não se diferenciaram entre os tratamentos. Concluise, pois, que mangueiras não adubadas (TEST) produziram frutos com qualidade inferior e que a adubação é um fator determinante para a produção de frutos de manga 'Ubá', podendo os adubos minerais ser parcial ou totalmente substituídos por adubos orgânicos.
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    Sorção, dessorção, lixiviação e meia-vida do tebuthiuron em latosolos brasileiros
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-26) Faria, Autieres Teixeira; D'antonino, Leonardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4133365J5; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671U3; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; http://lattes.cnpq.br/6064722550711181; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4774458Z6
    Nas condições tropicais ocorre grande variedade de solos e de clima. Nesta região são escassas as pesquisas sobre o comportamento dos herbicidas nos solos. Aplicações desses produtos sem o conhecimento de suas interações com os atributos dos solos e condições climáticas podem ser uma das causas da ineficiência agronômica, observadas com certa frequência, além dos elevados riscos de contaminação de águas superficiais e subterrâneas. O tebuthiuron é um dos herbicidas mais utilizados em cana-de-açúcar no Brasil e sua dinâmica nos solos tropicais é pouco estudada. Assim, realizou-se este trabalho que teve como objetivo avaliar a sorção, dessorção, meia-vida e lixiviação do herbicida tebuthiuron nos Latossolos Vermelho-Amarelo, Latossolo Vermelho-Amarelo húmico (LVAh), Latossolo Amarelo e Latossolo Vermelho. Para isso foram utilizados métodos de cromatografia liquida de alta eficiência (CLAE) sendo os resultados comprovados por métodos biológicos. Foram realizados três experimentos, sendo o primeiro para determinar a sorção e dessorção do tebuthiuron em latossolos, o segundo a lixiviação desse herbicida no perfil do solo e o terceiro, a sua meia-vida nesses solos. A sorção do tebuthiuron seguiu uma mesma tendência nos diferentes solos, caracterizando-se em duas fases. Numa fase inicial, a sorção ocorreu de forma mais rápida, e em seguida exibindo uma fase mais lenta. A sorção foi diretamente proporcional aos teores de matéria orgânica e argila nos solos. Por outro lado, a dessorção desse herbicida foi inversamente proporcional a sorção. A lixiviação do tebuthiuron foi maior nos LV pH 5,0 e pH 6,2 e LA pH 6,3, sendo reduzida por maiores teores de matéria orgânica e argila. A degradação do tebuthiuron no solo seguiu um modelo exponencial, e a sua meia-vida no solo foi influenciada pelo teor de matéria orgânica, CTC e teor de argila. No LVA pH 5,0, a meia-vida do tebuthiuron foi de 155 dias. No mesmo solo, com o pH alterado para 5,9, a meia-vida desse herbicida foi de 117 dias após sua aplicação. Conclui-se que a sorção, dessorção, meia-vida e lixiviação do tebuthiuron são influenciadas pelas características químicas (matéria orgânica e CTC) e físicas (teor de argila) do solo. A matéria orgânica aumentou a sorção e reduziu a dessorção e a lixiviação do tebuthiuron. Por outro lado em solos com maior CTC a persistência do tebuthiuron foi reduzida. Os ensaios biológicos podem ser utilizados na confirmação dos resultados da cromatografia.