Fitotecnia

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    Etnofarmacologia de plantas medicinais no entorno da Serra da Canastra
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-10) Cardoso, Marcos Rogério Vieira; Casali, Vicente Wagner Dias; http://lattes.cnpq.br/9422292537465259
    Os conhecimentos tradicionais dos usos terapêuticos das plantas medicinais em determinada comunidade podem ser resgatados e utilizados na valorização, conservação da biodiversidade do Cerrado e na elaboração de programas de manejo. Neste sentido foi realizado o levantamento das plantas medicinais utilizadas nos municípios de Medeiros e Bambuí, Minas Gerais, do entorno da região da Serra da Canastra, visando resgatar os conhecimentos tradicionais sobre espécies medicinais e o uso terapêutico. No período de agosto de 2011 a julho de 2012 foram realizadas visitas às casas dos moradores de área rural e urbana com 100 informantes adultos de ambos os sexos, onde foram empregadas as metodologias de observação do participante e aplicado questionário semi-estruturado, com questões referentes aos entrevistados e às plantas citadas. Em ambos os municípios, houve a predominância de mulheres sendo Medeiros (70,0%) e Bambuí (55,0%). No município de Medeiros, a média de idade foi de 61,4 anos entre os homens e as mulheres 58,4 anos. Em Bambuí, a média de idade foi de 68,3 anos entre os homens e as mulheres 64,7 anos. A maioria dos entrevistados em ambos locais relatou ter aprendido no âmbito familiar. Foram catalogadas em Medeiros 272 espécies pertencentes a 91 famílias botânicas e em Bambuí 319 espécies pertencentes a 96 famílias botânicas. As famílias de maior número de espécies foram Asteraceae e Lamiaceae. Com relação ao ambiente de ocorrência, a maioria das plantas eram cultivadas em Medeiros (54,0%) das espécies e Bambuí (55,2%). Quanto ao hábito de crescimento, as plantas herbáceas foram as mais citadas em ambos locais, em Medeiros representaram 51,10% do total seguida, pelas arbóreas com 23,16%. Em Bambuí, as espécies herbáceas foram 46,39% e plantas arbóreas com 28,84%. A parte vegetal mais utilizada nas preparações dos chás foram as folhas (Medeiros com 62,2% e Bambuí com 61,2%) e a forma de preparo infusão é a mais empregada, seguida por decocção. Em ambos os municípios, as indicações terapêuticas com maior número de citações foram doenças do sistema respiratório, problemas renais e afecções gástricas, sendo que em Medeiros foram registradas 73 indicações terapêuticas e Bambui 72 indicações. O Índice de Importância Relativa das Espécies (IR) do município de Medeiros, MG, foi calculado em relação a 272 espécies. Da mesma forma em Bambuí, MG, foi calculado em relação a 319 espécies. A maior parte das espécies de ambos municípios os valores do (IR) foram classificadas entre 0 a 24 como pouco utilizadas. As espécies com maior uso: erva-cidreira (Cymbopogon citratus (DC) Stapf.), arnica mineira (Lychnophora pinaster Mart.), mane turé/rubim (Leonurus Sibiricus L.) e quebra-pedra-rasteira (Euphorbia prostrata Aiton).
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    Etnociência do uso de plantas medicinais e de preparados homeopáticos na microrregião da Canastra
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-10) Paciulli, Sonia de Oliveira Duque; Casali, Vicente Wagner Dias; http://lattes.cnpq.br/7338318170886973
    O objetivo principal deste trabalho foi resgatar o conhecimento das espécies medicinais, dos preparados homeopáticos e fitoterápicos utilizados no tratamento de doenças e parasitoses do gado leiteiro, na microrregião da Canastra, Minas Gerais. Buscou-se citar quais as plantas medicinais usadas tratamento de doenças e parasitoses do gado; a área de ocorrência das plantas; a relação das práticas adotadas no manejo do gado com o uso das terapêuticas fitoterápicas e homeopáticas; avaliar as características fisico-químicas e microbiológicas do leite, com o uso dos medicamentos fitoterápicos e preparados homeopáticos. A pesquisa foi realizada na zona rural dos municípios de Medeiros, Bambuí e Tapiraí, em duas etapas. Na primeira etapa, foram entrevistados 162 informantes “in loco”, por meio de observação participante e questionário semiestruturado, visando à coleta dos dados socioeconômicos e etnobotânicos. Na segunda etapa, foram selecionadas 16 propriedades rurais de Medeiros e realizadas entrevistas semiestruturadas, seguidas da coleta de amostras de leite. As amostras de leite foram submetidas às análises de Gordura, Lactose, Proteína, Extrato Seco Total (EST), Extrato Seco Desengordurado (ESD), Contagem de Células Somáticas (CCS) e Contagem Bacteriana Total (CBT). Todas as unidades de produção rural na microrregião da Canastra são características da agricultura familiar e semelhantes quanto ao tamanho, às atividades rurais e à organização. Foi observado que, à medida que aumentou a produção de leite, o nivel de confiança do produtor em relação ao uso das plantas medicinais utilizadas no tratamento do gado também reduziu. Os resultados mostram que, no tratamento de doenças comuns que acometem o gado, os produtores não consultam profissionais capacitados na compra dos medicamentos. Neste estudo, foram identificadas 215 plantas e 73 famílias botânicas utilizadas no tratamento de 28 doenças do rebanho bovino. A familia representativa foi a Asteraceae, com 23 espécies. As doenças e parasitoses mais comumente tratadas com plantas medicinais foram diarréias, feridas, ectoparasitose, retenção de placenta, machucado interno, inchaço do úbere e mastite. Em Medeiros, Bambuí e Tapiraí, ocorre a utilização das espécies medicinais espontâneas em maior número do que as espécies cultivadas. Na segunda etapa, foi observado que 75% dos medicamentos homeopáticos e 100% dos fitoterápicos são adquiridos comercialmente. Nas propriedades onde ocorre a utilização de homeopáticos associados aos fitoterápicos (HF) no manejo do gado, tiveram tendência a produzir leite com menores indices de CCS e CBT, em relação aos grupos intermediáris (I), controle (C) e homeopáticos (H). As médias obtidas nas amostras de leite, relativas aos teores de gordura, proteína e lactose, EST e ESD, foram semelhantes entre os grupos pesquisados. Concluiu-se que os produtores rurais da microrregião recorrem às plantas medicinais no tratamento de doenças do gado de leite. A utilização da terapêutica homeopática associada ao fitoterápico influencia positivamente na qualidade final do leite.
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    Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata Mill.) como alternativa promissora para produção de proteína: densidade de plantio e adubação nitrogenada
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-24) Souza, Maria Regina de Miranda; Pereira, Paulo Roberto Gomes; http://lattes.cnpq.br/2497980991140670
    Pereskia aculeata Mill., ora-pro-nobis ou lobrobrô, é uma espécie perene da família Cactaceae, usada, principalmente, como hortaliça folhosa não convencional. Embora apresente grande potencial produtivo e nutricional, além de propriedades medicinais e valor gastronômico regional, é ainda subexplorada e pouco conhecida pela população. Os objetivos gerais deste estudo foram identificar, analisar e gerar conhecimentos e tecnologias relacionados com o aumento da produtividade do ora-pro-nobis (Pereskia aculeata Mill.) como hortaliça e alimento proteico, e com o aumento de produção e de escala, de forma a contribuir para sua melhor inserção no mercado e na rotina alimentar de populações. Buscou-se avaliar aspectos de mercado e de cultivo do ora-pro-nobis por meio de levantamento socioeconômico em Sabará, Viçosa e Belo Horizonte, MG, e ensaios experimentais em campo. Foram avaliados o perfil de produção e a comercialização, em especial as formas de agregação de valores na venda de folhas de ora-pro-nobis. Paralelamente, foram instalados experimentos no delineamento em blocos casualizados com cinco tratamentos e três repetições. Foram avaliados o efeito do adensamento de plantas, utilizando-se os tratamentos com 1, 5, 10, 25 e 50 plantas/m2 e o efeito da adubação nitrogenada, com as doses de 0, 50, 100, 200 e 400 kg de N/ha sobre o teor de proteínas e a qualidade biológica. Utilizaram-se os métodos de Nessler, Cataldo, de Kjeldahl e Bradford para análise da qualidade e quantidade da proteína das folhas de ora-pro-nobis. Espera-se obter, no primeiro ano de colheita, 21,1 t/ha a 24,4 t de folhas frescas de boa qualidade biológica; 7,3 t de proteína/ha proveniente das folhas; e 11,3 t/ha de proteína proveniente de folhas e ramos, na densidade de 10 a 50 plantas/ha e adubação nitrogenada correspondente a 200 kg N/ha. Embora a comercialização do ora-pro-nobis seja ainda incipiente, com o potencial de agregação existente para produto, o adensamento de plantas e a adubação adequada, há perspectivas promissoras para a sua inserção na diversificação de culturas e alimentar, como hortaliça e fonte de proteína, para alimentação humana e animal.
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    Desenvolvimento e avaliação de uma adubadora para incorporação mecânica de composto orgânico em sistema de semeadura direta de milho
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-16) Favarato, Luiz Fernando; Galvão, João Carlos Cardoso; http://lattes.cnpq.br/3778036392647993
    O sistema orgânico de semeadura direta integra o benefício da conservação do solo com a produção orgânica de alimentos. A utilização de adubo orgânico é prática usual, aplicado sempre na superfície do solo e sobre a palhada, em razão da falta de máquinas apropriadas. Com isso, os riscos de volatilização de nitrogênio na forma amoniacal e a baixa disponibilidade de nutrientes para a cultura são inerentes. Dessa forma, a incorporação mecânica do composto orgânico minimizaria esses problemas além de maximizar os efeitos benéficos do mesmo. Neste trabalho objetivou-se desenvolver e avaliar um mecanismo para incorporação mecânica de composto orgânico em sistema de semeadura direta de milho. Foi realizada uma avaliação de demanda de potência e consumo de óleo diesel da adubadora desenvolvida e dois experimentos para avaliar a eficiência da incorporação mecânica do composto orgânico sobre a emergência e o crescimento de plantas de milho. A adubadora desenvolvida mostrou-se eficiente em incorporar o composto orgânico no solo, influenciando positivamente a emergência, o crescimento e o desenvolvimento das plantas de milho no sistema orgânico de semeadura direta. Desse modo a prática da incorporação do composto orgânico utilizando uma máquina apropriada para tal fim torna-se uma alternativa viável para a mecanização do sistema orgânico de semeadura direta de milho, no entanto, são necessários mais estudos para o aprimoramento de tal tecnologia, com o desenvolvimento de novas máquinas específicas para o sistema orgânico de semeadura direta que também disponham de um mecanismo de semeadura e maior capacidade de trabalho.
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    Variação sazonal dos fatores de mortalidade natural e limiares térmicos para Liriomyza huidobrensis
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-08-29) Xavier, Vânia Maria; Picanço, Marcelo Coutinho; http://lattes.cnpq.br/5620422422283664
    Entre os principais fatores que regulam as populações de insetos estão os fatores de mortalidade natural e os elementos climáticos, sobretudo a temperatura do ar. A mosca minadora Liriomyza huidobrensis (Blanch.) (Diptera: Agromyzidae) é polífaga e constitui importante praga de diversas culturas em muitas partes do planeta, sobretudo na cultura do tomateiro. Assim, este trabalho foi realizado com o objetivo de determinar a variação sazonal dos fatores de mortalidade natural e os limiares térmicos para L. huidobrensis. Para tanto, foram realizadas pesquisas em campo e laboratório durante dois anos agrícolas (2011/2012 e 2012/2013) na cultura do tomate. A mortalidade da mosca minadora variou em intensidade nas estações do ano, porém os agentes de controle da praga foram os mesmos nas diversas estações. As menores mortalidades de L. huidobrensis ocorreram no outono e verão de 2011/2012 quando a população da praga estava aumentando. O estádio que regulou o tamanho da população de L. huidobrensis nas diversas estações foi o pupal. Os fatores reguladores da população de L. huidobrensis nas diversas estações foram à predação e os distúrbios fisiológicos na muda de pupas. Os predadores de pupas de L. huidobrensis foram Camponotus sp. e Solenopsis sp. (Hymenoptera: Formicidae). A temperatura ótima para L. huidobrensis foi 28oC. Em temperaturas muito altas a reprodução do inseto foi comprometida, já em temperaturas muito baixas seu desenvolvimento e a sobrevivência das larvas foram reduzidos.
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    Fatores de perdas de produtividade e distribuiçõa espacial de pragas em milho Bt Cry1AB
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-08) Silva, Gerson Adriano; Picanço, Marcelo Coutinho; http://lattes.cnpq.br/6335671423894009
    Esta tese foi desenvolvida em dois capítulos. No primeiro estudou-se os componentes crítico e os fatores chave de perdas no milho Bt e não-Bt em duas localidades (Localidade 1 e 2). A Localidade 1 apresentava solos com baixa fertilidade e alta saturação de alumínio, a Localidade 2 apresentava solos com alta fertilidade e baixa saturação de alumínio. No segundo capítulo estudou-se a distribuição espacial de das injúrias de Helicoverpa zea (Boddie) (Lepidoptera: Noctuidae), Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) e Euxesta spp. (Diptera: Otitidae) e de adultos de Sitophilus spp. (Coleoptera: Curculionidae) e Cathartus quadricollis (Guerin-Meneville) (Coleoptera: Silvanidae) em lavouras de milho Bt e não-Bt. Para determinação do componente crítico e dos fatores chave de perda monitorou-se a mortalidade de plantas e as perdas de espigas e de grãos. Para o estudo da distribuição espacial foram coletadas de 280 a 405 amostras por lavoura. Cada ponto amostral era constituído por cinco espigas de milho. As distâncias entre os pontos amostrais foram de oito metros. As espigas foram levadas para laboratório, onde foi realizada a avaliação das injúrias da H. zea, S. frugiperda e da Euxesta spp. e a contagem do número de adultos de Sitophilus spp. e C. quadricollis. As perdas de grãos foi o componente crítico de perdas dos milhos cultivados nas duas localidades ao longo dois anos de cultivo. O fator chave de perdas para os milhos cultivados, na Localidade 1, no primeiro cultivo foi grãos defeituosos e no segundo ano foi H. zea. O fator chave de perdas para os milhos cultivados, na Localidade 2, foram às perdas causadas pela Euxesta spp. no primeiro ano e grãos defeituosos no segundo ano. Houve ajustamento de semivariogramas isotrópicos no milho Bt e no não-Bt para as injurias de H. zea, S. frugiperda e da Euxesta spp. e do número de adultos de Sitophilus spp. e de C. quadricollis. Houve tendência de movimentação dos insetos ao longo e entre as linhas de cultivo dos milhos dos dois anos de amostragem.
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    Caracterização biológica e metabólica da antibiose de espécies do tomateiro a Tuta absoluta e impacto destas espécies no predador Blaptostethus pallescens
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-08-17) Chediak, Mateus; Silva, Derly José Henriques da; http://lattes.cnpq.br/8374914148252345
    A traça do tomateiro, Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae) é praga chave desta cultura. Esta praga é responsável por danos significativos pelo ataque à cultura, pelo custo de seu controle. O desenvolvimento de plantas com resistência a pragas é um processo difícil e que se iniciar identificando genótipos resistentes e caracterizando esta resistência. Apesar de serem descritos genótipos resistentes à traça do tomateiro, nenhum trabalho descreve a atividade destes genótipos na biologia desta praga bem como na modificação do comportamento de inimigos naturais quando em contato com estas plantas. Assim, o objetivo deste trabalho foi identificar genótipos resistentes à T. absoluta, determinar a atividade desta resistência no predador B. pallescens (Hemiptera: Anthocoridae) e caracterizar os metabólitos presentes e contrastantes entre os genótipos. Para isso foram confeccionadas tabelas de esperança de vida e tabela de fertilidade para T. absoluta em três genótipos reconhecidamente resistentes (BGH – 674, PI – 134417 e PI – 127826) bem como nos cruzamentos entre BGH – 674 com PI – 134417 e com PI – 127826. Foram estudadas as modificações no comportamento do predador de B. pallecens. A caracterização metabólica foi realizada utilizando análise de perfil metabólico e foram identificados e quantificados. Foi observada uma redução da sobrevivência de T. absoluta nas plantas de PI-134417, PI-127826 e nas plantas resultantes do cruzamento destas plantas com BGH-674. Estas plantas foram responsáveis por uma elevada mortalidade de lagartas de T. absoluta principalmente nos primeiros ínstares. Estas plantas foram responsáveis também pela redução na reprodução de adultos e fitness de larvas que obtiveram um menor peso quando empuparam. Nos testes comportamentais pode-se observar que nas plantas de PI-134417 e PI-127826 o predador B. pallescens diminuiu sua atividade de caminhamento quando comparado com a testemunha Santa Clara como quando comparado com o BGH-674. Já no teste de livre escolha de alimentação o predador B. pallescens diminuíram a alimentação de ovos de T. absoluta apenas nos testes pareados com Santa Clara. As avaliação químicas resultaram na identificação de 102 compostos sendo que apenas a Arabinose, Ácido cítrico, Ácido eicosatetraenoico, Ácido heptadecanoico, Hexadecano, Octacosano, Ácido octadecanoico, Sacarose e Ácido tetracosanoico se correlacionaram com a mortalidade real (100qx) de lagartas de T. absoluta. Estes metabólitos compuseram os dados para construção do diagrama da análise de componentes principais juntamente com a Fertilidade específica, Peso de pupas, Razão infinitesimal de aumento, Mortalidade real e número de insetos na planta. Dentre estes compostos apenas a Arabinose, Ácido cítrico, Ácido eicosatetraenoico, Ácido heptadecanoico, Hexadecano e Ocatecano se correlacionaram significativamente com um ou mais compostos da tabela de vida de T. absoluta. Portanto estes compostos podem estar envolvidos na resistência encontrada nas plantas de PI-134417 e PI-127826.
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    Retardantes de crescimento na produção, qualidade e plasticidade anatômica de roseiras de vaso
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-03-30) Carvalho, Maristela Pereira; Grossi, José Antônio Saraiva; http://lattes.cnpq.br/9030226789523477
    A aplicação da maioria dos retardantes de crescimento, como paclobutrazol e daminozide, em espécies ornamentais, bloqueia etapas da via de biossíntese das giberelinas. O uso desses retardantes tem se revelado uma metodologia adequada para a manipulação da arquitetura de plantas de maior porte cultivadas em vasos, sem diminuição da produtividade. Objetivou-se com este estudo avaliar a produção, qualidade floral e os efeitos fisiológicos de cultivares de roseira (Yellow Terrazza® e Shiny Terrazza®) cultivadas em vaso em função da aplicação no substrato de doses de paclobutrazol (0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mg/vaso); e detectar as alterações anatômicas quantitativas e os teores de clorofila das folhas de cultivares de roseira (Yellow Terrazza® e Red White Terrazza®) cultivadas em vaso em função da pulverização de doses de paclobutrazol (0, 40, 60, 80 mg L-1) em um experimento, e de doses de daminozide (0, 2000, 4000, 6000, 8000 mg L-1) em outro. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação e os tratamentos dispostos em esquema fatorial (cultivares x doses dos retardantes), em delineamento de blocos casualizados. Os dados foram submetidos à análise de variância e ajustadas equações de regressão para o efeito das doses dos retardantes com uso de variáveis indicadoras (Dummy). Nas cultivares Yellow Terrazza® e Shiny Terrazza®, com o aumento da dose de paclobutrazol aplicado no substrato, houve redução da produção de matéria seca da parte aérea e de folhas, área foliar, altura das plantas, altura do botão e diâmetro floral, e incremento da fotossíntese, transpiração, condutância estomática, teor de clorofila total e longevidade floral. Com aplicação foliar de paclobutrazol e daminozide, as cultivares Yellow Terrazza® e Red White Terrazza® apresentaram plasticidade anatômica da lâmina foliar. As maiores alterações foram observadas no tecido parenquimático. O aumento da dose pulverizada de paclobutrazol e daminozide para ambas cultivares promoveu mudanças na proporção dos tecidos, aumentando a espessura da lâmina foliar, mesofilo e dos parênquimas paliçádico e lacunoso, além dos teores de clorofila. A aplicação via substrato de paclobutrazol foi eficiente em reduzir a altura, conferindo relação harmoniosa entre a planta e o vaso, sem causar sintomas de toxidez. Sugere-se a aplicação no substrato de 2 mg/vaso de paclobutrazol para Yellow Terrazza® e Shiny Terrazza® cultivadas em vasos.
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    Efeito do estresse hídrico na expressão de genes da subfamília HD-Zip I em soja [Glycine max (L.) Merrill]
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-05) Pereira, Alan Alves; Oliveira, Aluízio Borém de; http://lattes.cnpq.br/8206628110547802
    Foram avaliados trifólios de soja de genótipos tolerante (Embrapa 48) e suscetível a seca (BR-16) sob três níveis de déficit hídrico: ausência de estresse hídrico, estresse hídrico moderado (potencial hídrico foliar na antemanhã de -1,5 MPa) e estresse hídrico severo (potencial hídrico de -3,0 MPa). Dos três genes aqui estudados, o gene GmHB13 foi claramente induzido pelo déficit hídrico. O gene GmHB13 foi induzido no genótipo tolerante, e teve sua expressão reduzida no genótipo suscetível. Como a superexpressão de seu heterólogo em plantas de Arabidopsis tha/iana transgênicas aumenta a tolerância a seca, estas duas evidências, em conjunto, sugerem que este gene esteja contribuindo para a maior tolerância a seca do genótipo Embrapa 48. Por outro lado, a indução semelhante do gene GmHBZ1 em ambos os genótipos, sugere que este gene possa estar controlando a expressão de genes de aclimatação a seca, não ligados diretamente ao mecanismo de tolerância. A repressão da expressão do gene GmHBô no genótipo suscetível pode estar relacionada ao maior tempo de desidratação deste genótipo, visto que o mesmo atinge mais rapidamente o estresse hídrico severo. A redução no crescimento e então mais forte no genótipo suscetível, o que pode ser devido a maior redução da expressão do fator transcricional GmHBô, que teria um papel importante no controle da divisão celular. A análise dos promotores mostrou a presença de elementos cis-regulatórios relacionados ao estresse hídrico nos três genes estudados. Em conjunto, os resultados indicam que o gene GmHB13 como um forte candidato a participar no mecanismo de tolerância a seca em soja.