Fitotecnia

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    Quebra de dormência de sementes das videiras ‘niágara rosada’ e ‘itália’
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-08-25) Val, Aurinete Daienn Borges do; Motoike, Sérgio Yoshimitzu; http://lattes.cnpq.br/1211788082561121
    A viticultura possui um relevante papel econômico, social e cultural na fruticultura nacional e mundial. No Brasil, a atividade apresentou uma considerável expansão nas últimas décadas, tanto pelo aumento da área cultivada nas regiões tradicionais, como pelo surgimento de novos pólos de produção. Atualmente, a grande maioria das cultivares comerciais utilizadas no Brasil é oriunda de zonas temperadas. Por conta disso, nos programas de melhoramento da videira busca-se a obtenção de cultivares adaptados às diferentes regiões do país, que apresentem alta produtividade e resistência às principais doenças fúngicas, bem como qualidade compatível com as exigências do mercado. Dentro desse processo de melhoramento da cultura, o baixo índice e o longo período requerido para a germinação das sementes são os principais gargalos. A baixa germinação dessas sementes é atribuída à dormência, que segundo a literatura é causada pela ação de inibidores químicos presentes nas sementes e/ou fruto. Em geral, os métodos utilizados atualmente na quebra dessa dormência são o uso do ácido giberélico e da estratificação. No entanto, esses métodos proporcionam porcentagens de germinação que raramente ultrapassam o valor de 50%, além de demandar um considerável período de tempo para a germinação. Os objetivos gerais desse trabalho foram avaliar tratamentos físicos e químicos aplicados às sementes, bem como o efeito das condições in vitro e ex vitro sobre a porcentagem e velocidade de germinação dessas sementes.Os tratamentos físicos aplicados às sementes consistiram em cortes nas regiões mediana e da micrópila. A imersão das sementes em soluções de ácido giberélico com diferentes concentrações por 24 horas foi o tratamento químico utilizado. No ambiente in vitro as sementes foram inoculadas em tubos de ensaio contendo meio MS e na condição ex vitro utilizou-se o substrato Plantmax®, esterilizado e distribuído em caixas de Gerbox de dimensões 63 x 98 mm. Os tratamentos físicos foram fundamentais para a porcentagem e velocidade de germinação das sementes dentro do período de avaliação do experimento. O GA3 teve efeito significativo na germinação das sementes das duas espécies utilizadas, Vitis vinifera L. cv. ‘Itália’ e Vitis x Labruscana L.H. Bailey cv. ‘Niágara Rosada’, entretanto, somente a velocidade de germinação do cv.’Itália’ foi aumentada com o uso de ácido giberélico. Observou-se também que o ambiente in vitro não é imprescindível à germinação das sementes e que apesar de apresentar menor porcentagem, a germinação ocorreu normalmente em ambiente ex vitro.
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    Caracterização isozimática, da anatomia foliar, do óleo essencial e germinação de Leonurus sibiricus L.
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-07-25) Castro, Daniel Melo de; Casali, Vicente Wagner Dias; http://lattes.cnpq.br/4893093467432101
    Visando caracterizar dois fenótipos de Leonurus sibiricus L. (flores brancas e flores roxas), provenientes do campus da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa-MG, foram estudados os padrões isozimáticos, a anatomia da epiderme e do mesofilo foliares, a produção de óleo essencial e a germinação das sementes. As plantas dos fenótipos estudados apresentaram polimorfismo para o sistema isozimático peroxidase. O estudo da epiderme foliar revelou haver diferenças na freqüência de tricomas glandulares e não-glandulares entre os dois fenótipos. Foram verificadas diferenças quanto à porcentagem total e à velocidade de germinação, que foram superiores para as sementes do fenótipo roxo. As sementes dos dois fenótipos apresentaram dormência primária, caracterizada pela exigência de sementes recém-colhidas por luz e temperatura, alternada de 20-30oC, para germinarem. Não foram observadas diferenças qualitativas ou quantitativas entre o óleo essencial extraído dos dois fenótipos, havendo, porém, distinção no rendimento de óleo essencial de acordo com a época de coleta e o órgão da planta utilizado, notando-se que em plena floração o conteúdo de óleo essencial presente nas folhas e inflorescências aumenta e o dos caules diminui, quando comparado com o início da floração. De modo geral, as folhas+inflorescências produzem mais óleo essencial que os caules. O óleo essencial mostrou ser quimicamente composto de uma mistura complexa de sesqui e diterpenos, de acordo com os tempos de retenção e as massas moleculares dos compostos analisados.
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    Influência do nitrogênio e de regulador de crescimento na qualidade fisiológica de sementes de trigo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-16) Souza, Leandro Torres de; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; Souza, Moacil Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780557T1; Rocha, Valterley Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783380A8; http://lattes.cnpq.br/2317202599593630; Gondim, Tânia Cristina de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4774458P7; Sediyama, Tocio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780090Y4
    O objetivo desta pesquisa foi estudar os efeitos da adubação nitrogenada e do redutor de crescimento trinexapac-etil sobre a qualidade fisiológica de sementes de trigo (Triticum aestivum L.). O estudo foi conduzido na Estação Experimental Prof. Diogo Alves de Mello, da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG (20º45 S e 42º51 W e altitude de 650 metros), nos anos de 2005 e 2006. Foram realizados dois experimentos no delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. No primeiro, duas cultivares de trigo (BRS 210 e UFVT 1 Pioneiro) foram submetidas a duas formas de aplicação de N: dose total aplicada na semeadura ou 20 kg ha-1 na semeadura e o restante em cobertura no início do perfilhamento, e cinco doses de nitrogênio (40, 60, 80, 100, 120 kg ha-1), constituindo um fatorial 2X2X5. A cultivar BRS 210 foi superior à cultivar Pioneiro nas características: teor de proteína bruta, germinação e vigor. Apenas na dose de 120 kg ha-1 de N, o parcelamento do N proporcionou maior teor de proteína bruta para a cultivar BRS 210, e maior percentagem de plântulas normais para ambas as cultivares. O aumento das doses de nitrogênio provocou incremento linear do teor de proteína bruta, bem como, redução linear na percentagem de plântulas normais. Sementes da cultivar BRS 210 apresentaram melhor qualidade fisiológica que as da cultivar Pioneiro; o aumento das doses de N reduziu a qualidade fisiológica das sementes. O segundo experimento foi conduzido seguindo um fatorial 5X4, constituído pela combinação de cinco doses de nitrogênio (30, 60, 90, 120, 150 kg ha-1) com quatro doses do redutor de crescimento trinexapac-etil (0, 62,5, 125, 187,5 g ha- 1). O incremento das doses do regulador promoveu acréscimo linear de plântulas normais na primeira contagem e na contagem final no teste de germinação. No teste de envelhecimento acelerado verificou-se acréscimo linear de plântulas normais nas doses de 125 e 187,5 g ha-1 de trinexapac-etil e na dose de 150 kg ha -1 de nitrogênio. No teste de emergência em campo, verificou-se acréscimo linear de plantas emergidas nas doses de 125 e 187,5 g ha-1 de trinexapac-etil e nas doses de 120 e 150 kg ha-1 de nitrogênio. Pelo teste de condutividade elétrica, doses de nitrogênio acima de 90 kg ha-1 reduziram à qualidade das sementes. A aplicação do regulador de crescimento permite a utilização de doses mais elevadas de nitrogênio, sem prejuízo à qualidade das sementes.
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    Qualidade fisiológica de sementes de pinhão manso (Jatropha curcas L.) em função do estádio de maturação dos frutos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-22) Silva, Laércio Junio da; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/0020871455368076; Alvarenga, Antônio de Pádua; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784133Z7; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8
    O pinhão manso (J. curcas L.) tem se figurado como espécie promissora para ser utilizada na produção de biodiesel, devido principalmente ao seu alto conteúdo e qualidade de óleo para biodiesel. Para essa espécie, existem poucas informações na literatura a respeito do processo de maturação das sementes, o que é fundamental para a obtenção de sementes de elevada qualidade fisiológica. Assim, a pesquisa teve como objetivos avaliar as principais alterações que ocorrem durante a maturação das sementes de pinhão manso buscando caracterizar a maturidade fisiológica e definir a época ideal para a colheita das sementes com base na coloração externa dos frutos. Para tanto, foram conduzidos dois experimentos de campo em área de produção comercial no município de Viçosa, MG. Na época do florescimento das plantas, foram marcadas flores femininas no dia da antese. No primeiro experimento, a partir dos 35 dias após a antese (DAA), a cada cinco dias, até 80 DAA foram realizadas coletas de frutos. Esses foram levados para o laboratório e após extração e secagem das sementes em condições de laboratório foram determinados os seguintes parâmetros: grau de umidade, massa seca, diâmetros longitudinal e transversal das sementes, germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação (IVG), crescimento de plântula; peso, grau de umidade e os diâmetros transversal e longitudinal dos frutos. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com 20 repetições para as determinações de diâmetros de frutos e sementes e massa de frutos, e quatro repetições para os demais testes de qualidade da semente. Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão. No segundo experimento, foram coletados frutos em diferentes estádios de maturação com base na coloração externa: verde; verde-amarelo; amarelo; amarelo-marrom e marrom. As sementes após secagem natural foram submetidas aos seguintes testes e determinações: grau de umidade e massa seca; germinação; primeira contagem de germinação; emergência de plântulas; crescimento de plântulas; envelhecimento acelerado; condutividade elétrica; peso de mil sementes e teor de óleo. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, comparando-se as médias obtidas com os tratamentos pelo teste de Tukey, em nível de 5% de significância. Concluiu-se que a maturidade fisiológica das sementes de pinhão manso, representada pela máxima germinação e vigor, ocorre aos 65 DAA. Esse momento coincide com o máximo acúmulo de massa seca das sementes, que apresentam grau de umidade elevado, cerca de 52%, estando os frutos com coloração externa amarelo-marrom. As sementes obtidas de frutos amarelos e amarelo-marrons são de alta qualidade fisiológica. Já as sementes obtidas de frutos verdes têm menor conteúdo de massa seca, de óleo e qualidade fisiológica inferior às dos demais estádios de maturação. As sementes obtidas de frutos marrons apresentam elevado potencial de germinação, porém apresentam baixo vigor em relação às dos estádios amarelo e amarelo-marrom.
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    Testes para avaliação da qualidade fisiológica de sementes de pinhão manso (Jatropha curcas L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-30) Oliveira, Glauter Lima; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; http://lattes.cnpq.br/0041058335712652; Alvarenga, Antônio de Pádua; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784133Z7; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8
    A utilização de sementes de qualidade no atual cenário agrícola é sem dúvidas um dos principais, se não, o principal fator para obtenção do sucesso. A pesquisa teve como objetivos estabelecer metodologia adequada para a condução do teste de germinação em sementes de pinhão manso, com vistas à sua validação e inclusão nas Regras para Análise de Sementes (RAS), além de adequar a metodologia para o teste de envelhecimento acelerado. Para tanto, foram conduzidos dois experimentos no laboratório de rotina em sementes da Universidade Federal de Viçosa. Primeiramente, realizou-se o experimento de adequação da metodologia para a condução do teste de germinação. Para tanto, foram utilizadas sementes de quatro lotes de pinhão manso, tratadas com produto fungicida e submetidas à germinação em diferentes substratos (areia e papel) e temperaturas (20, 25, 30 e 20-30ºC). Realizaram-se contagens diárias do número de plântulas normais obtidas para se estabelecer a época mais adequada para a realização das contagens inicial e final do teste. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema de parcela subdivida, com quatro repetições, comparando as médias obtidas com os tratamentos pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de significância. Para o segundo experimento, também foi utilizado quatro lotes de sementes, que foram submetidos aos seguintes testes: germinação, primeira contagem de germinação, germinação a baixa temperatura, teste de frio (10ºC/7 dias e a 25ºC/5 dias) e percentagem e índice de emergência, além do teste de envelhecimento acelerado a 100% UR nas temperaturas de 42 e 45ºC, por 48, 72 e 96 horas. Conclui-se que para a obtenção do valor máximo de germinação das sementes de pinhão manso, o teste de germinação deve ser conduzido nas temperaturas de 25 e 30ºC em ambos os substratos e que a primeira e a última contagem do teste de germinação devem ser realizadas aos sete e doze dias após o inicio do teste, respectivamente. Em relação ao segundo experimento, se concluí que o teste de envelhecimento acelerado é eficiente para a classificação dos lotes de sementes de pinhão manso em níveis de vigor, tendo, as combinações de 42 e 45ºC com 100% UR, por 48 horas, como as melhores para a condução do teste. Verificou-se também, que a temperatura de 45ºC por 96 horas ocasiona a deterioração das sementes não permitindo a sua classificação em níveis de vigor.
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    Tratamentos pré-germinativos e avaliação do potencial fisiológico de sementes de mamona
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-12-04) Mendes, Rita de Cássia; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Berger, Paulo Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721101J6; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773428T7; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; Alexandre, Rodrigo Sobreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794547D6
    O trabalho teve como objetivos avaliar o efeito de tratamentos prégerminativos e determinar a eficiência de diferentes métodos para avaliação do potencial fisiológico de sementes de mamona. Para tanto, foram conduzidos dois ensaios no Laboratório de Pesquisa em Sementes do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. No primeiro ensaio, foram utilizadas sementes de cinco lotes de mamona, cultivar ALGuarany, que foram submetidas aos seguintes tratamentos: testemunha (sementes intactas), escarificação com lixa, remoção da carúncula, remoção do tegumento, imersão em água por 12 e 24 horas, remoção da carúncula + imersão em água por 12 e 24 horas, escarificação com lixa + imersão em água por 12 e 24 horas, germinação a 10ºC/7 dias e a 25ºC/5 dias, germinação a 10ºC/7 dias e a 30ºC/5 dias, envelhecimento acelerado a 41ºC/48h e 100% UR. Após cada tratamento, com exceção dos tratamentos de germinação a 10ºC, as sementes foram submetidas ao teste de germinação, a 25ºC, realizando-se avaliações aos sete e 14 dias após a semeadura. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo as médias dos tratamentos comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. No segundo experimento, foram utilizados sete lotes de sementes de mamona da cultivar AL-Guarany, que foram submetidos aos seguintes testes: teor de água, germinação, primeira contagem de germinação, frio (a 10ºC/7 dias e a 25ºC/5 dias), porcentagem e velocidade de emergência de plântulas em areia, envelhecimento acelerado a 41ºC e 45ºC e 100% UR, por 48, 72 e 96 horas e condutividade elétrica (25 sementes embebidas em 75 e 100mL de água destilada, a 25ºC, por 2, 4, 6, 8, 24, 48 e 72 horas). Em geral, todos os tratamentos pré-germinativos contribuíram para aumentar a porcentagem de germinação das sementes de mamona em relação à testemunha. Os tratamentos mais eficientes para acelerar a germinação das sementes foram a escarificação com lixa e a remoção da carúncula ou de todo o tegumento. No entanto, considerando-se a praticidade de aplicação, a escarificação com lixa pode ser recomendada para acelerar e aumentar a germinação das sementes de mamona. Os testes de frio e de envelhecimento acelerado (41ºC/72 horas e 100% UR) foram eficientes para a avaliação do potencial fisiológico de sementes de mamona, permitindo classificação de lotes quanto ao vigor semelhante à emergência de plântulas em solo. Já o teste de condutividade elétrica não se mostrou adequado para a avaliação do potencial fisiológico das sementes de mamona.
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    Análise morfológica e fitoquímica da fava d anta (Dimorphandra mollis Benth.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-13) Dôres, Rosana Gonçalves Rodrigues das; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4127267P8; Martins, Ernane Ronie; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723823P8; Leite, João Paulo Viana; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763897U8
    O Brasil possui a flora arbórea mais diversificada do mundo, no entanto, a falta de diretrizes técnicas e de conscientização ecológica na sua exploração tem acarretado prejuízos ambientais irreparáveis. Com a expansão da fronteira agrícola nas regiões de Cerrado muitas espécies arbóreas encontram-se ameaçadas de extinção, entre elas, Dimorphandra mollis Benth., planta medicinal conhecida popularmente como fava d anta. Sua importância fármaco-agronômica é devido à presença nos frutos de flavonóides rutina (quercetina-3-rutinosídio), isoquercetina, quercetina e do carboidrato ramnose. Cerca de 50% da produção mundial de rutina é proveniente da D. mollis, perfazendo a receita anual de 12 milhões de dólares. Assim, estudaram-se os aspectos histoquímicos, germinativos, morfológicos, fisiológicos e fitoquímicos em folhas e frutos de fava d anta em amostras de campo e amostras cultivadas com preparados homeopáticos. Fez-se análise histoquímica em folhas de D. mollis e D. gardneriana, estabelecendo sítios de produção de compostos fenólicos (flavonóides e taninos) e estudaram-se os preparados homeopáticos (Sulphur 6 e 12 CH; Phosphorus 6 e 12 CH; Kali phosphoricum 12 CH; Carbo vegetabilis 12 CH; Cyrtopodium 1 D; Água destilada Testemunha 1; Água destilada 6 e 12 CH; Etanol 70% - Testemunha 2; Etanol 6 e 12 CH; Rutina 6 e 12 CH; D. mollis fungi 6 e 12 CH; D. mollis frutis 6 e 12 CH; Caryocar brasiliensis 6 e 12 CH), na superação de dormência, germinação de sementes de D. mollis e atividade da PAL, produção de compostos fenólicos (taninos e flavonóides), por doseamento espectrofotométrico e HPLC em folhas e frutos de D. mollis, com quatro repetições. Os dados foram submetidos a testes de média (Tukey e Dunnett) e a análises de variância e regressão. Os modelos foram escolhidos baseados na significância dos coeficientes de regressão utilizando-se o teste de t , adotando-se o nível de 10% de probabilidade no coeficiente de determinação (r2 = SQ Regressão/ SQ Época) e no fenômeno estudado. Concluiu-se que nas reações histoquímicas de caracterização de D. mollis e gardneriana detectaram-se lipídios totais, lipídios ácidos, compostos fenólicos; pectinas e terpenóides. Os tratamentos homeopáticos Phosphorus 6 CH e Etanol 70% foram mais eficientes na promoção da embebição, Phosphorus 6 CH e Rutina 12 CH forneceram condições mais adequadas à germinação e os isoterápicos (D. mollis fungi 6 e 12 CH) diminuíram a contaminação em sementes de D. mollis. Os preparados homeopáticos Sulphur 12 CH, Água destilada (Testemunha), Etanol 6 CH e D. mollis fungi 12 CH permitiram maior crescimento em altura e em espessamento do caule (diâmetro). Na quantificação das variáveis massa fresca, massa seca e percentual de água foi mais eficaz o tratamento Água destilada 6 CH. Os resultados de análise quantitativa da PAL estão de conformidade com os maiores teores de compostos fenólicos, principalmente nos tratamentos Sulphur 12 CH e Phosphorus 12 CH. Os preparados homeopáticos D. mollis fungi 6 CH e o medicamento Carbo vegetabilis 12 CH favoreceram aumento da síntese de flavonóide rutina. A criação de cooperativas de coleta/ beneficiamento utilizando extração aquosa ou metanólica de frutos e de folhas de D. mollis, agregará valor sócio-econômico, favorecendo o agro-extrativismo sustentável, o manejo adequado e a conscientização da população/ coletores da importância da biodiversidade do Cerrado.
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    Alterações fisiológicas, bioquímicas e qualidade do óleo de sementes de Jatropha curcas L. durante o armazenamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-03-02) Pereira, Márcio Dias; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/2969947409452499; Martins Filho, Sebastião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282T5; Brasileiro, Beatriz Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/8060901148976333
    O pinhão manso (Jatropha curcas L.) vem se destacando como uma das espécies de plantas oleaginosas de maior aptidão à produção de combustível renovável. Porém, apresenta produção irregular ao longo do ano, sendo necessário o armazenamento das sementes até a época adequada para a produção das mudas. Além da qualidade das sementes, o armazenamento influencia também na qualidade do seu óleo. A conservação dos óleos está diretamente relacionada à natureza e à qualidade da matéria-prima e, principalmente, das condições de armazenamento. O presente trabalho teve como objetivos: i) avaliar a qualidade fisiológica de sementes de pinhão manso acondicionadas em três embalagens e armazenadas em dois ambientes ao longo de doze meses; ii) determinar as alterações bioquímicas e fisiológicas das sementes durante o armazenamento; iii) avaliar o efeito do armazenamento das sementes em diferentes condições de ambiente e embalagens na quantidade e na qualidade de óleo produzido por elas. Para tanto, sementes recém-colhidas de pinhão manso, com teor de água em torno de 7 % foram armazenadas em ambiente natural de laboratório e em câmara fria, em sacos de papel kraft, de polipropileno trançado e tambor de papelão tambor de papelão ao longo de um ano. Aos zero, três, seis, nove e doze meses de armazenamento as sementes foram submetidas aos seguintes testes e determinações: teor de água, germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento de plântula, envelhecimento acelerado, teste de frio, emergência em solo e índice de velocidade de emergência, teores de lipídios, amido, açúcares totais e proteínas, peroxidação de lipídios, e índices de acidez, saponificação e iodo do óleo. O acondicionamento em saco de papel e de polipropileno trançado em câmara fria foram as condições mais adequadas para se conservar a qualidade fisiológica das sementes e do seu óleo. Nessas condições, observou-se a manutenção da qualidade até os seis meses de armazenamento.
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    Época de colheita, estádio de maturação de frutos e compostos fenólicos influenciando a qualidade fisiológica de sementes de mamão
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-08-09) Dias, Maristela Aparecida; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/8130144433606142; Brasileiro, Beatriz Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/8060901148976333; Nery, Marcela Carlota; http://lattes.cnpq.br/5475754252813738
    O mamoeiro destaca-se entre as principais frutíferas cultivadas no país. Em sementes de mamão é constatada a presença de dormência, que pode ser atribuída à presença da sarcotesta. Esta estrutura contém compostos fenólicos inibidores que interferem no processo de germinação das sementes e emergência das plântulas. Foram objetivos da pesquisa: 1) avaliar o efeito da época de colheita e do estádio de maturação dos frutos sobre a qualidade fisiológica de sementes com e sem sarcotesta e a ocorrência de compostos inibidores em sementes de mamão; 2) detectar e quantificar compostos fenólicos em sementes de mamão em diferentes estádios de maturação e épocas de colheita e avaliar o efeito desses compostos sobre a germinação de sementes de mamão e alface e 3) avaliar o potencial fisiológico de sementes de mamão obtidas de diferentes estádios de maturação e regiões do fruto utilizando o teste de raios X. Frutos de mamão do grupo Formosa, híbrido Tainung 1‟, foram colhidos nos meses de abril e outubro de 2010, no estádio 1 de maturação (até 15% da superfície da casca amarela) e armazenados em condição de laboratório até atingirem os estádios 3, 5 e final de maturação, correspondendo a 50%, 75% e 100% da superfície externa da casca amarela, respectivamente. Em um primeiro ensaio, sementes com e sem sarcotesta nos diferentes estádios de maturação e épocas de colheita foram avaliadas pelos testes de germinação, primeira contagem de germinação, emergência de plântulas e envelhecimento acelerado. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial (2x4x2), com quatro repetições. No segundo ensaio, foram determinados os teores de compostos fenólicos totais, ácido caféico, ácido ferúlico e ácido cumárico na sarcotesta, esclerotesta e parte interna das sementes de mamão. Foram conduzidos ainda testes de germinação com sementes de mamão e alface utilizando-se papel toalha umedecido com soluções contendo 10ppm de cada um dos compostos, com uma mistura destas soluções e com o solvente puro (testemunha). Para a determinação de fenóis, o experimento foi conduzido em DIC em esquema fatorial (duas épocas de colheita x quatro estádios de maturação x três estruturas das sementes (sarcotesta, esclerotesta e parte interna) com três repetições analisadas em duplicata. Para o bioensaio, utilizou-se o DIC com cinco tratamentos e quatro repetições. No terceiro ensaio, os frutos de cada estádio de maturação foram seccionados transversalmente, sendo extraídas separadamente as sementes da parte central e as das extremidades. As sementes tiveram a sarcotesta removida e, após secagem, foram submetidas aos testes de germinação, vigor (emergência de plântulas e envelhecimento acelerado) e de raios X. Foi determinado ainda o comprimento individual de plântulas através do programa computadorizado Seed Vigor Imaging System®. As análises foram conduzidas em DIC, em esquema fatorial (4 estádios de maturação x 2 posições das sementes no fruto) com quatro repetições. De modo geral, houve efeito benéfico do armazenamento pós-colheita dos frutos sobre a qualidade fisiológica das sementes, com melhoria da germinação e do vigor e redução da dormência em sementes extraídas dos frutos nos estádios 5 e final. Maiores concentrações de compostos fenólicos e menor germinação foram verificadas em sementes extraídas de frutos colhidos em outubro/2010. A sarcotesta foi a estrutura das sementes que apresentou maior concentração de compostos fenólicos totais, acido p-cumárico e ácido ferúlico. Verificou-se, em geral, melhor desempenho de sementes extraídas da região central dos frutos nos estádios 5 e final de maturação. O teste de raios X permitiu diferenciar sementes vazias de sementes com o embrião desenvolvido, sendo que maior proporção de sementes vazias e dormentes foram observadas em frutos do estádio 1 de maturação.
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    Secagem, beneficiamento e armazenamento de sementes de pinhão manso (Jatropha curcas L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-01-17) Zonta, João Batista; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4734021E3; Brasileiro, Beatriz Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/8060901148976333; Silva, Roberto Ferreira da; http://lattes.cnpq.br/0909227928280419
    Os objetivos do presente trabalho foram estudar os efeitos da secagem, do beneficiamento e do armazenamento na qualidade fisiológica de sementes de pinhão manso. Os experimentos foram conduzidos na Universidade Federal de Viçosa. Foram conduzidos três experimentos, utilizando-se sementes de pinhão manso provenientes da fazenda experimental de EPAMIG, localizada no município de Janaúba-MG. No Experimento I, as sementes, com teor de água de 32%, foram secadas à sombra, ao sol e em estufa de circulação forçada às temperaturas de 33 e 43 °C, até o teor de água de 9±1%. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes de germinação, primeira contagem de germinação, condutividade elétrica, envelhecimento acelerado, emergência em areia e índice de velocidade de emergência. A temperatura de 43 °C proporcionou secagem mais rápida das sementes, com duração de 42 horas. Nas secagens a 33 °C, ao sol e a sombra, este período foi mais prolongado, com 54, 144 e 456 horas, respectivamente. A secagem à sombra proporcionou redução imediata na qualidade fisiológica das sementes. As sementes secadas ao sol ou à temperatura de 33 °C não diferiram entre si quanto à qualidade fisiológica e foram superiores àquelas secadas à sombra; entretanto, a germinação foi inferior àquelas secadas a 43 °C, a partir dos 180 dias de armazenamento. A secagem à temperatura de 43 °C não afetou a germinação das sementes e reduziu ligeiramente o vigor, mesmo após 270 dias de armazenamento. A maior temperatura utilizada na secagem não afetou a germinação das sementes, sugerindo ter sido o tempo gasto na secagem o determinante para sua conservação. Concluiu-se que houve efeito imediato e latente da secagem à sombra na qualidade fisiológica de sementes de pinhão manso; as sementes de pinhão manso podem ser secadas à temperatura de 43 °C, e o tempo gasto na secagem não deve ser superior a 42 horas. No experimento II, as sementes de pinhão manso inicialmente foram submetidas à separação em separador pneumático, sendo obtidas duas classes quanto a massa específica (sementes pesadas e leves). Para separação por tamanho, as sementes (pesadas e leves) foram classificadas em peneiras de crivos oblongos, em grandes, intermediárias, pequenas e ainda as não classificadas, constituindo oito tratamentos: sementes pesadas não classificadas em tamanho, sementes pesadas grandes, sementes pesadas intermediárias, sementes pesadas pequenas, sementes leves não classificadas em tamanho, sementes leves grandes, sementes leves intermediárias e sementes leves pequenas. Utilizou-se o esquema fatorial 2 x 4 (massa específica x tamanho), num delineamento inteiramente casualizado, com oito repetições. Após a obtenção dos tratamentos e aos doze meses de armazenamento, foram realizadas as seguintes avaliações: germinação, primeira contagem de germinação, condutividade elétrica, envelhecimento acelerado, porcentagem de emergência e índice de velocidade de emergência. Houve efeito significativo da massa especifica na qualidade fisiológica de sementes de pinhão manso, com as sementes pesadas apresentando qualidade fisiológica superior as mais leves. Quanto ao tamanho, não houve efeito deste na qualidade fisiológica das sementes. Concluiu-se que a massa específica de sementes de pinhão manso influenciou na qualidade fisiológica, sendo que as sementes mais pesadas apresentam qualidade fisiológica superior às mais leves. O tamanho das sementes não influenciou a qualidade fisiológica. No experimento III, as sementes com teor de água de 8,3%, foram acondicionadas em embalagem de pano e plástico e armazenadas por 450 dias em condições de laboratório (sem controle de temperatura; sala refrigerada (18 a 20 ºC); câmara fria (10 a 12 ºC) e câmara fria (5 a 7 ºC). No início do armazenamento e a cada 90 dias, foram determinados o teor de água, a germinação e o vigor das sementes. Redução na qualidade fisiológica das sementes de pinhão manso ocorreu durante o armazenamento, independentemente das condições de temperatura e embalagem. As sementes podem ser armazenadas por 270 dias em ambiente não controlado, em Viçosa-MG, tanto em embalagem de plástico como de pano. Para o armazenamento por período maior que 270 dias, é recomendada a utilização de ambiente refrigerado, com temperatura ≤ 18-20 °C, para armazenamento das sementes, independentemente da embalagem utilizada.