Fitotecnia

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    Efeito do tamanho de sementes de soja (Glycine max (L.) Merrill) sobre a qualidade fisiológica durante o armazenamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-08) Santos, Paulo Marçal dos; Reis, Múcio Silva; http://lattes.cnpq.br/1304281955643966
    Foram avaliadas as qualidades fisiológica e sanitária de sementes de soja, de diferentes tamanhos, em três períodos de armazenamento. Os ensaios foram conduzidos no Laboratório de Pesquisa de Sementes de Soja do Departamento de Fitotecnia (DFT) e no campo experimental Prof. Diogo Alves de Mello, na Universidade Federal de Viçosa. Utilizaram-se sementes de quatro cultivares de soja (Splendor, UFV-18, UFV - 19 e Performa), safra 99/2000, fornecidas pela empresa COOPADAP (Cooperativa Agropecuária do Alto Paranaíba) da cidade de São Gotardo-MG. As sementes foram classificadas manualmente, em um conjunto de peneiras de furos oblongos e, em seguida, embaladas em sacaria de algodão e armazenadas em condições ambientais na Unidade de Beneficiamento de Sementes do DFT, durante 8 meses. Nos testes de laboratório, o delineamento experimental utilizado, para cada cultivar, foi o inteiramente casualizado, e nos testes de campo o de blocos completos casualizados, ambos em parcelas subdivididas com 4 repetições. Os tratamentos das parcelas foram constituídos pela classe de tamanho, sendo testemunha as sementes não classificadas. Utilizaram-se as peneiras 16, 14, 13, 11 e testemunha para o cultivar Splendor, e as peneiras 14, 13, 11 e testemunha para os demais cultivares. Os tratamentos das subparcelas consistiram-se dos períodos de armazenamento 0, 5 e 8 meses. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio dos testes: primeira contagem de germinação, germinação, envelhecimento acelerado, tetrazólio, índice de velocidade de emergência e emergência em campo. A qualidade sanitária foi avaliada, utilizando-se o teste do papel de filtro ("Blotter test"). Em geral, existe um efeito considerável do tamanho das sementes sobre a qualidade e o potencial de armazenamento, pois, as sementes de tamanho intermediário (peneiras 14 e 13) apresentaram maior potencial de armazenamento. Os resultados encontrados no teste de sanidade, assim como nos demais testes demonstraram que a classificação das sementes de soja, baseada no tamanho, pode aprimorar sua qualidade fisiológica e sanitária, a qual depende também da qualidade inicial e dos cultivares. Aumentando o período de armazenamento, as sementes tornaram-se mais sensíveis aos testes. Para todos os cultivares e respectivos tamanhos de semente, a porcentagem de emergência e o índice de velocidade de emergência em campo decresceram, drasticamente, com o armazenamento. Portanto, o armazenamento é uma etapa à qual se deve dar grande importância, no sentido de favorecer ao máximo as sementes armazenadas. As sementes retidas nas peneiras 14 e 13, foram melhores quanto à qualidade fisiológica e sanidade, além de apresentarem maior porcentagem de retenção nas peneiras, o que é comercialmente muito importante. Os piores resultados foram encontrados nas sementes retidas nas peneiras 16 e 11. Por serem mais graúdas, as sementes retidas na peneira 16 ficaram vulneráveis aos danos, durante a colheita mecânica, razão pela qual sua qualidade foi muito prejudicada.
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    Debulha, classificação em tamanho e armazenamento na qualidade de sementes de milho-pipoca
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-04-02) Carneiro, Verônica; Araújo, Eduardo Fontes
    Trabalhando com a população de sementes de milho-pipoca DFT 2 (ciclo de seleção 1), procurou-se avaliar os efeitos da debulha e da classificação em tamanho na qualidade fisiológica das sementes, durante o armazenamento em dois ambientes. As sementes, com umidade inicial de 12% (b.u.), foram submetidas à debulha manual e à debulha mecânica por meio de debulhador estacionário com rotação do cilindro de aproximadamente 250 rpm. Após a debulha, as sementes foram classificadas de acordo com o tamanho por meio de peneiras. Foram determinados a percentagem de retenção nas peneiras e o peso de 100 sementes. Os tratamentos para avaliação dos danos mecânicos e da qualidade fisiológica das sementes foram compostos por sementes retidas em peneira de crivo oblongo no 12/64 x 3/4", sementes retidas em peneiras de crivos redondos de no13, no14 e no 15/64” e a testemunha. As sementes foram, então, expurgadas e armazenadas em câmara fria e UBS (Unidade de Beneficiamento de Sementes) durante um período de 10 meses. As avaliações da qualidade fisiológica das sementes (testes de germinação, primeira contagem, frio modificado, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica) foram realizadas no início e aos 10 meses de armazenamento, bem como a determinação do grau de umidade. O dano mecânico foi determinado pelo teste em tintura de iodo a 4%, no início do armazenamento. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com parcelas subdivididas em esquema fatorial 2 X 5, com quatro repetições. Os resultados mostraram que a debulha mecânica, com velocidade do cilindro debulhador de aproximadamente 250 rpm, teve efeito prejudicial na germinação e no vigor de sementes de milho-pipoca. As sementes sem classificação (testemunha) foram as mais danificadas mecanicamente, seguidas das sementes redondas (peneira oblonga 12) que obtiveram resultado intermediário em relação às achatadas (peneira 13, 14 e 15). As sementes de milho-pipoca mantiveram sua qualidade fisiológica, durante 10 meses, quando armazenadas a 10oC ± 2 e 75% ± 5 de U.R.; entretanto, seu vigor foi reduzido, quando armazenadas em condições não-controladas de armazém em Viços a. Os efeitos da debulha mecânica e das condições de armazenamento, na germinação e no vigor, não dependeram do tamanho das sementes, dentro das condições estudadas.
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    Avaliação de caracteres agronômicos de linhagens de soja com ou sem lipoxigenases nas sementes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-21) Martins, Carlos Alberto Osório; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/3237118006836608
    Este trabalho foi conduzido em laboratórios e área de campo da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG, objetivando estudar o comportamento de linhagens, derivadas de três variedades de soja, sem os genes que codificam as três isoenzimas lipoxigenases das sementes, pela avaliação de suas características agronômicas, com relação à qualidade fisiológica e sanitária das sementes e à resistência ao cancro- da-haste, à cercosporiose e ao oídio. Foram estudadas as variedades FT-Cristalina, Doko- RC e IAC-12 e respectivas linhagens, com as três lipoxigenases nas sementes – triplo -positivas (Lx1Lx1Lx2Lx2Lx3Lx3) –, ou sem a presença delas – triplo- nulas retrocruzamentos colorimétricos (lx1lx1lx2lx2lx3lx3) assistidos e medição por da –, obtidas marcadores atividade por moleculares enzimática. Os meio e de testes resultados indicaram que a ausência de genes que codificam a presença das três lipoxigenases nas sementes não foi prejudicial às características agronômicas da planta e à produção de sementes, sendo, ainda, preservada a qualidade fisiológica das sementes avaliadas pelos testes- padrão de germinação, envelhecimento acelerado, emergência e vigor das plântulas e sanidade das sementes. Do mesmo modo, não houve alteração na resistência ao cancro-da-haste, à cercosporiose e ao oídio.
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    Caracteres agronômicos e qualidade de sementes de soja influenciados pelo arranjo de plantas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-24) Medeiros, André Fernando Alves; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/2209757867329395
    Realizou-se um ensaio no Campo Experimental “Professor Diogo Alves de Mello”, pertencente ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, MG, no ano agrícola 2003/04. O objetivo foi avaliar a influência do arranjo de plantas e de épocas de colheita sobre alguns caracteres agronômicos e a qualidade fisiológica e sanitária de sementes de soja. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, no esquema de parcelas subsubdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram constituídas de dois cultivares de soja UFVS 2002 (ciclo semitardio) e UFVS 2008 (ciclo médio), ambos de hábito de crescimento determinado; as subparcelas foram formadas por três espaçamentos entre linhas: 0,30; 0,40; e 0,50 m, combinados com três populações de plantas: 20, 30 e 40 plantas m-2; e as subsubparcelas foram constituídas por duas épocas de colheita: R9 e 15 dias após o R9. As seguintes características foram avaliadas: altura de plantas, número de ramificações por planta, acamamento, taxa de sobrevivência de plantas no campo, número de vagens por planta, número de sementes por vagem, peso de 100 sementes e produtividade. A qualidade das sementes foi avaliada pelos testes de germinação, condutividade elétrica, envelhecimento acelerado, emergência de plântulas em leito de areia e sanidade. O cultivar UFVS 2002 apresentou maior produtividade de sementes de soja nos arranjos de 20 plantas m-2 com 0,30; 0,40; e 0,50 m entre linhas (2.125, 1.774 e 1.713 kg ha-1) e 30 e 40 plantas m-2, com 0,30 m entre linhas (2.102 e 2.086 kg ha-1), e o cultivar UFVS 2008 no arranjo de 20 plantas m-2, com 0,30 m entre linhas (3.089 kg ha-1). Os arranjos de 20 plantas m-2 com 0,30; 0,40; e 0,50 m entre linhas proporcionaram menor acamamento de plantas, maior germinação e vigor de sementes dos cultivares UFVS 2002 e UFVS 2008. Houve menor incidência de Fusarium spp., Phomopsis spp., Alternaria sp., Aspergillus spp., Colletotrichum dematium, Cercospora kikuchii, Chaetomium sp., Fusarium spp. e Phomopsis spp. em sementes dos cultivares UFVS 2002 e UFVS 2008, obtidas nos arranjos de 20 plantas m-2, com 0,30; 0,40; e 0,50 m entre linhas e 30 plantas m-2, com 0,30 e 0,40 m entre linhas. O retardamento da colheita de 15 dias após o ponto de maturação de colheita (R9) diminuiu o vigor e sanidade das sementes de ambos os cultivares.
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    Caracterização de populações de soja de alto teor de proteína quanto à produtividade e à qualidade fisiológica das sementes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-04-02) Mello Filho, Odilon Lemos de; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/3263567225962608
    Visando determinar as conseqüências da seleção para alto teor protéico em sementes de soja sobre a qualidade fisiológica das mesmas e sobre a produção de grãos e verificar a correlação, e suas causas, entre estes caracteres, utilizaram-se oito populações, quatro RC 1F4 e quatro F4, sendo, cada uma, originária do cruzamento de um material portador de alto teor protéico na semente e uma variedade comercial. Procederam-se análises de variâncias e estimaram-se as médias, correlações, herdabilidades, ganhos por seleção direta, efeitos diretos e indiretos dos componentes primários da produção, sobre a mesma e de seus componentes e do teor protéico da semente, sobre a produção de proteína por planta. Pôde-se concluir que houve tendência da seleção para alto teor protéico influenciar negativamente a qualidade fisiológica das sementes, todavia, não se constituiu em fator limitante à seleção de famílias com alto teor de proteína e boa qualidade de sementes; foi possível, para a maioria das populações, manter as médias de produção de grãos e qualidade fisiológica das sementes estatisticamente iguais (p>0,05) às de seus respectivos progenitores recorrentes e obter, simultaneamente, teor protéico mais elevado que o destes progenitores; a população CD206-CR apresentou famílias com os maiores teores de proteína nas sementes e, embora tenha apresentado herdabilidade alta para esse caráter e intermediária para produção de grãos, a correlação genotípica negativa entre esses caracteres, presente nessa população, impossibilitou a sua seleção simultânea; em outras populações, foi possível selecionar famílias que apresentassem, simultaneamente, ganhos de seleção positivos quanto ao teor protéico na semente, mantendo-se a média de produção de grãos pelo menos igual à dos respectivos progenitores recorrentes; o caráter produção de proteína por planta seguiu as mesmas tendências de produção de grãos por planta, quanto às correlações; a população CD201-RC apresentou correlações positivas de teor protéico com produção de proteína por planta e produção de grãos; os três caracteres componentes da produção apresentaram efeitos diretos positivos, tanto sobre a produção de grãos quanto sobre a produção de proteína por planta; o efeito direto do teor de proteína na semente sobre a produção de proteína por planta foi positivo, todavia, baixo; e a produção de grãos por planta foi o principal determinante da produção de proteína por planta. Os resultados encontrados neste trabalho serão utilizados para dar continuidade à parte do Programa de Melhoramento de Soja do Bioagro/ UFV que visa, prioritariamente, a obtenção de linhagens de soja com alto teor de proteína na semente.
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    Maturação de sementes de milho-pipoca
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-11-22) David, Andréia Márcia Santos de Souza; Araújo, Eduardo Fontes; http://lattes.cnpq.br/2181144286427446
    O experimento teve como objetivo estudar o processo de maturação de sementes de milho-pipoca. Em uma área de 780 m2 foram plantadas sementes de milho-pipoca DFT 2 (ciclo de seleção 2). A primeira colheita das sementes (23/01/01), foi realizada em torno de 30 dias após a floração plena (23/12/00), considerada quando aproximadamente 50% das plantas apresentavam florescimento feminino. As demais colheitas foram realizadas de 7 em 7 dias, até as sementes atingirem, aproximadamente, 12% (b.u.), o que ocorreu na 10a colheita (27/03/01). Imediatamente após cada colheita, procedeu-se à debulha manual das sementes, determinando o seu grau de umidade e o peso da matéria seca; avaliou-se também, visualmente, a presença da camada preta. O restante das sementes nas espigas foi submetido à secagem em estufa com ventilação forçada, a aproximadamente 30oC, até atingirem umidade de aproximadamente 12%, quando as sementes foram debulhadas manualmente e acondicionadas em sacos de papel e armazenadas em câmara fria (10oC + 2 e 75% UR + 5). Após a última colheita, as sementes foram submetidas ao expurgo e, em seguida, retornaram para a câmara fria, para posteriores avaliações quanto à retenção em peneiras, germinação e vigor. As sementes achatadas, retidas nas peneiras de crivo redondo 13, 14 e 15/64”, foram misturadas para avaliações nos testes de qualidade fisiológica (testes de germinação, primeira contagem, frio modificado, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica). As análises estatísticas foram realizadas, utilizando-se o programa SAEG. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com quatro repetições por tratamento (épocas de colheita). Os resultados permitiram concluir que as sementes de milho-pipoca, variedade DFT-2, atingiram o máximo de matéria seca (maturidade de massa) aos 68 dias após a floração, sendo que a maturidade fisiológica das sementes (máximo de germinação e vigor) ocorreu no período de 62 a 68 dias após a floração. As sementes apresentavam teor de água na faixa de 17 a 20%, por ocasião da maturidade fisiológica e maturidade de massa. A camada preta mostrou-se como uma característica visual eficiente para identificação da maturidade fisiológica das sementes de milho-pipoca. As sementes de milho- pipoca mostraram-se pouco suscetíveis à deterioração no campo causada pelas condições climáticas, por ocasião do retardamento da colheita.
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    Teste LERCAFÉ: adequação e aplicação para avaliar a qualidade de sementes de cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-23) Zonta, João Batista; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4734021E3; Silva, Fernando Antônio Pereira da; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6
    O objetivo do presente trabalho foi estudar a utilização do teste LERCAFÉ para estimar a germinação e caracterizar diferentes tipos de injúrias/deteriorações em sementes de cafeeiro, bem como definir novas combinações de concentração do hipoclorito de sódio, tempo de embebição e temperatura de exposição, para tornar o teste LERCAFÉ ainda mais econômico e rápido. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Pesquisa de Sementes da Universidade Federal de Viçosa. Foram realizados três experimentos, utilizando-se sementes de cafeeiro da variedade Catuaí IAC 44. No experimento I, foram utilizadas sementes com 33, 28, 23, 18 e 13% de umidade (base úmida), armazenadas em embalagem impermeável, à temperatura de 20±3ºC. As sementes foram avaliadas pelos testes de germinação e LERCAFÉ, no qual foi computada a percentagem de sementes germináveis e não germináveis, caracterizando-se a deterioração durante o armazenamento. O teste LERCAFÉ consistiu na embebição das sementes sem pergaminho em solução a 2,5% de cloro ativo, por 3 horas, a 25ºC, em BOD, adotando-se uma proporção de 100 mL de solução de hipoclorito de sódio para 50 sementes ou volume correspondente. Em seguida, as sementes foram lavadas em água corrente e embebidas em água destilada por 40 minutos. Os testes foram realizados aos zero, dois, quatro e seis meses de armazenamento. No experimento II, as sementes foram submetidas a diferentes tipos de injúrias, sendo os tratamentos constituídos de sementes sem injúria, sementes com injúria mecânica, sementes com injúria por secagem à temperatura de 40 e 60ºC e sementes brocadas. As sementes foram avaliadas pelos testes de germinação e LERCAFÉ (idem experimento I), no qual foi computada a percentagem de sementes germináveis e não germináveis, caracterizando-se os diferentes tipos de injúrias. No experimento III, as sementes foram avaliadas pelos testes de germinação e LERCAFÉ, no qual foi computada a percentagem de sementes germináveis e não germináveis. Os tratamentos foram: embebição em solução aquosa contendo hipoclorito de sódio nas concentrações de 2,5; 3,5 e 4,5% de cloro ativo, durante período de embebição de 1, 2 e 3 horas, à temperatura de 25, 30 e 35ºC. Para todos os tratamentos, as sementes, após terem seu pergaminho removido manualmente, foram acondicionadas em caixas gerbox com tela, onde ficaram embebidas em solução de hipoclorito de sódio, adotando-se a proporção de 100 mL de solução de hipoclorito de sódio para 50 sementes ou volume correspondente, numa concentração, tempo de embebição e temperatura de acordo com os tratamentos estabelecidos. Transcorrido o período de embebição, as sementes foram lavadas em água corrente e embebidas em água destilada por 40 minutos. No experimento I, observou-se, para todas as umidades estudadas, decréscimo na germinação durante o armazenamento. Pelo teste LERCAFÉ, observaram-se maiores percentagens de sementes com endosperma de coloração clara quando avaliadas antes do armazenamento (alto poder germinativo) e maiores percentagens de sementes com endosperma de coloração escuro (marrom ou preto) aos seis meses de armazenamento (baixo poder germinativo). Os valores de germinação estimados pelo teste LERCAFÉ apresentaram alta correlação (r>0,99) com os valores do teste de germinação. Os resultados obtidos no experimento II mostraram que o teste LERCAFÉ é eficiente para estimar a germinação e caracterizar os diferentes tipos de injúrias em sementes de cafeeiro. Para os três tipos de injúrias, o resultado de germinação, estimada pelo teste LERCAFÉ, apresentou alta correlação com os resultados obtidos pelo teste de germinação. A injúria mecânica caracterizou-se por uma fenda na região do embrião e/ou na região oposta ao embrião, aparecendo nas bordas destas aberturas uma mancha de coloração verde. A injúria térmica, por secagem à temperatura de 40 e 60ºC, caracterizou-se pelo aparecimento de manchas esverdeadas espalhadas, atingindo parcialmente ou totalmente o endosperma da semente. A injúria por broca-do-cafeeiro caracterizou-se por uma depressão circundada por um anel de coloração verde. No experimento III as combinações 2,5% de cloro ativo, a 35ºC, por 3 horas e 3,5% de cloro ativo, a 30ºC, por 2 horas foram eficientes para estimar a germinação de sementes de cafeeiro, indicando ser possível reduzir o tempo para realização do referido teste.
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    Condicionamento osmótico de sementes de cenoura (Daucus carota L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-12) Pereira, Márcio Dias; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/2969947409452499; Lopes, José Carlos; LOPES, J. C.; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4
    O presente trabalho teve como objetivos: i) monitorar a hidratação de sementes de cenoura em água e em soluções osmóticas, de modo a definir condições adequadas para o condicionamento osmótico dessas sementes; ii) avaliar o efeito do condicionamento osmótico na germinação, vigor e desempenho das sementes sob condições de estresse. Para tanto, foram conduzidos dois experimentos no Laboratório de Pesquisa de Sementes do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), utilizando-se dois lotes de sementes de cenoura, cultivar Brasília. No ensaio 1, monitorou-se a hidratação das sementes de cenoura em água destilada e em soluções osmóticas de PEG 6000 a -1,0 e -1,2 MPa, em incubadora BOD a 20ºC, utilizando-se dois métodos de embebição para o condicionamento: embebição em papel toalha umedecido e em soluções aeradas, realizada em frascos contendo as respectivas soluções, acoplados a uma bomba de ar. Para a obtenção das curvas de embebição, determinou-se o teor de água das sementes após 2, 4, 6, 8, 10, 12, 24, 48, 72, 96 horas de embebição em água e após 2, 4, 6, 8, 10, 12, 24, 48, 72, 96, 120, 144, 168, 192, 216, 264, 312 horas de embebição nas soluções de PEG 6000. Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão. No segundo ensaio, as sementes de cada lote foram condicionadas em soluções de PEG 6000 a -1,0 e -1,2 MPa por 4 e 8 dias, a 20ºC, utilizando-se dois métodos de embebição: em papel toalha umedecido com as respectivas soluções e imersão em soluções osmóticas aeradas. Utilizaram-se sementes não condicionadas como testemunha. Após o condicionamento, realizou-se a secagem das sementes em ambiente de laboratório até atingirem o grau de umidade inicial. Em seguida, avaliou-se o desempenho das sementes pelos seguintes testes: germinação, primeira contagem de germinação, porcentagem e velocidade de emergência das plântulas em campo, comprimento de plântula, comprimento de radícula, germinação em temperatura sub-ótima e supra-ótima e germinação sob estresse hídrico. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, e analisado em esquema fatorial (2 lotes x 2 métodos de condicionamento x 5 tratamentos de condicionamento). As sementes embebidas em soluções de PEG 6000 a -1,0 e -1,2 MPa não emitiram raiz primária mesmo após 312 h de embebição, quando o teor de água era de 54% e o uso de soluções aeradas permitiu a hidratação mais rápida das sementes quando comparada à hidratação em papel toalha. Também verificou-se que o condicionamento osmótico aumentou a porcentagem e velocidade de germinação e emergência das plântulas em campo. Aumentos na porcentagem e velocidade de germinação foram obtidos com o condicionamento das sementes em solução de PEG 6000 a -1,0 MPa por 4 dias, enquanto maior crescimento de plântula foi observado a -1,2 MPa por 8 dias em solução aerada. Já o condicionamento osmótico em PEG 6000 a -1,0 e -1,2 MPa, por 4 dias, melhorou o desempenho das sementes sob condições de estresse hídrico e térmico, tanto em temperatura sub como supra-ótima.
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    Teste de coloração de exsudatos para avaliação da viabilidade de sementes de café (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-15) Hilst, Paulo César; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Sakiyama, Ney Sussumu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781483H8; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/1153693782655407; Marcos Filho, Júlio; http://lattes.cnpq.br/1965046652632898; Alvarenga, Antônio de Pádua; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784133Z7
    Sementes de café são reconhecidamente problemáticas em termos de qualidade fisiológica, apresentando germinação lenta e desuniforme e perdendo rapidamente a viabilidade durante o armazenamento. Como para a condução do teste de germinação são necessários pelo menos 30 dias, os resultados obtidos poderão não mais refletir a real condição fisiológica das sementes. Diante disso, tem aumentado a necessidade de testes que permitam a avaliação rápida e segura da qualidade destas sementes. Objetivou-se desenvolver um teste rápido e prático para a avaliação da qualidade fisiológica de sementes de café, baseado na interpretação das diferentes intensidades de coloração dos exsudatos das sementes e, verificar a interferência do teor de água das sementes e do período de embebição das sementes nos resultados do teste de coloração de exsudatos. Para tanto, foi conduzido um ensaio utilizando-se sementes de seis lotes de café que foram avaliadas quanto à qualidade fisiológica pelos testes de germinação, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica. Como método rápido foi proposto o teste de coloração de exsudatos, no qual se avaliou a intensidade de coloração dos exsudatos liberados pelas sementes no papel toalha após cada período de avaliação. Para a condução do teste, as sementes, após a retirada do pergaminho, foram colocadas para embeber em água destilada por 10 minutos, para retirada da película prateada. Em seguida, foram distribuídas quatro repetições de 10 sementes, para cada tratamento, sobre folhas de papel toalha umedecidas com água destilada, sendo mantidas em germinador a 25ºC por 24, 48, 72, 96 e 120 horas. Foram estabelecidas três classes de intensidade de coloração: ausência de coloração, intensidade de coloração leve e intensidade de coloração forte, atribuindo-se os valores 0, 1 e 3, para cada classe, respectivamente. Foi realizado um segundo ensaio utilizando-se sementes dos cultivares Catuaí 44, Catuaí 99, Oeiras MG 6851, Topázio MG 1190 e Catucaí 3616, com teores de água de 30%, 20% e 12% que foram submetidas aos testes de germinação, primeira contagem, envelhecimento acelerado, condutividade elétrica, emergência de plântulas e coloração de exsudatos, realizando-se modificações na metodologia. Para a avaliação visual da intensidade de coloração foi incluída a intensidade de coloração média dos exsudatos, atribuindo-se novos valores para cada intensidade de coloração, sendo 0, 3, 5 e 10, para exsudatos isentos de coloração, intensidade de coloração leve, intensidade de coloração média e intensidade de coloração forte, respectivamente, calculando-se o Índice de Viabilidade por meio da equação IV=100-(0xS)-(3xL)-(5xM)- (10xF). O teste de coloração do exsudato expresso pelo índice de viabilidade, pode ser utilizado para estimar a viabilidade de sementes de café, fornecendo resultados correlacionados ao teste de germinação. O teste de coloração do exsudato proposto pode ser recomendado para avaliação rápida da viabilidade das sementes de café. Os resultados mais promissores foram obtidos com sementes com 12% de umidade após períodos de embebição de 72, 96 e 120 horas e com 30% de umidade após períodos de embebição de 72 e 120 horas.
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    Efeito do recobrimento de sementes com fósforo na qualidade das sementes, nodulação e crescimento das plantas de soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-10) Soares, Marcos Morais; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Sediyama, Tuneo; http://lattes.cnpq.br/4911178878735418; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://lattes.cnpq.br/5472218528233734; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8
    A semente é um dos principais insumos da agricultura, pois carrega todo o potencial genético da planta, determinando, em grande parte, o sucesso do cultivo. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito do fósforo, via recobrimento das sementes de soja com fósforo, tendo como fonte o fosfato de sódio monobásico, na germinação e no vigor de dois lotes de sementes de soja, com diferentes teores desse nutriente e, também, estudar o seu efeito na nodulação e no crescimento das plantas de soja. Vários lotes de sementes de soja do ano agrícola 2006/2007, de mesma classe de tamanho (peneira 5,5 mm), da cultivar Pioneer P98R31, hábito de crescimento indeterminado e precoce (grupo de maturidade 8,3), foram obtidos junto à Pioneer Sementes Planaltina-DF. Em seguida foi determinado, no Laboratório de Nutrição Mineral de Plantas do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, o teor de fósforo nas sementes via digestão nítrico- perclórica e a quantificação por espectrometria de absorção molecular. Desse modo, foram selecionados os dois lotes mais contrastante quanto ao teor de fósforo, que corresponderam a 0,441 dag kg-1 (S1) e 0,538 dag kg-1 (S2). No primeiro experimento, após a seleção dos lotes S1 (menor teor de fósforo) e S2 (maior teor de fósforo), no Laboratório de Sementes da Universidade Federal de Viçosa, foi realizado o recobrimento das sementes com fósforo, utilizando como fonte o fosfato de sódio monobásico (sal p.a.). As sementes de cada lote foram tratadas na seguinte seqüência: fungicida Derosal Plus (carbendazin + thiram), na dose de 200 ml 100kg-1 de sementes e fosfato de sódio monobásico nas doses de 0,0; 0,2; 0,4; 0,8; 1,2 e 1,6 g hg-1 de sementes. No segundo experimento, conduzido em casa de vegetação, as sementes dos dois lotes foram tratadas iguais ao primeiro experimento, com exceção da dose de 1,6 g hg-1 de fosfato de sódio nas sementes, e também após a aplicação do fosfato, utilizou-se o inoculante turfoso Microxisto, na dose de 3,0 milhões de células da bactéria Bradyrhizobium japonicum por semente, em seguida as sementes foram semeadas em vasos plásticos contendo 2,5 dm3 de amostra de um Latossolo Vermelho Amarelo adicionado de P conformo o tratamento, nas doses de 200 e 400 mg kg-1, tendo como fonte o superfosfato triplo, de modo a se obter dois níveis de disponibilidade de P no solo. No segundo experimento, também foi utilizado quatro testemunhas, que não receberam a aplicação do fósforo e do inoculante. No primeiro experimento, as sementes foram avaliadas pelos testes de germinação, primeira contagem da germinação, envelhecimento acelerado, matéria fresca da parte aérea e da raiz, matéria seca da parte aérea e da raiz, índice de velocidade de emergência e porcentagem de emergência das plântulas. No segundo experimento, no estádio de início da formação das vagens (R3), foram avaliados o teor de fósforo e nitrogênio no terceiro trifólio, o número de nódulos, a altura de planta, a matéria seca da parte aérea, da raiz e dos nódulos e a área foliar específica. Os resultados do primeiro experimento mostraram que o recobrimento das sementes dos lotes de soja com fósforo, nas doses adequadas, promovem o aumento da germinação, do vigor pela primeira contagem, da matéria seca da parte aérea e da matéria fresca e seca da raiz. No teste de envelhecimento acelerado ocorreu redução do vigor das sementes dos dois lotes à medida que se aumentou a dose de fósforo. Os resultados, também mostraram que independente do teor de fósforo na semente, o recobrimento das sementes com fósforo não proporcionou aumento da nodulação e do crescimento das plantas de soja para a condição de solo com maior disponibilidade de fósforo. Já na condição de solo com menor disponibilidade de fósforo, o recobrimento das sementes proporcionou aumento da nodulação e do crescimento das plantas de soja.