Fitotecnia

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    Interferência e controle de plantas daninhas na cultura de café (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-03-15) Ronchi, Cláudio Pagotto; Silva, Antônio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/9736715018118319
    Foram desenvolvidos quatro experimentos em Viçosa-MG, sendo três em casa de vegetação e um no campo. No primeiro experimento, foram avaliados os efeitos da interferência de sete espécies de plantas daninhas, no crescimento e no conteúdo relativo de macro e micronutrientes na parte aérea de mudas de café. Para isso, as plantas daninhas conviveram, em vasos (12 L), nas densidades de 0, 1, 2, 3, 4 e 5 plantas por vaso, com uma muda de café, durante 77 dias - Bidens pilosa, 98 dias - Brachiaria decumbens, 180 dias - Commelina diffusa, 82 dias - Leonurus sibiricus, 68 dias - Nicandra physaloides, 148 dias - Richardia brasiliensis e 133 dias - Sida rhombifolia. No segundo experimento, avaliou-se a eficiência do carfentrazone-ethyl (0, 10, 20, 30, 40 e 50 g ha -1 ) isolado e associado com o glyphosate e, ou, glifosate potássico, ambos na dose de 720 g ha -1 , no controle de Commelina diffusa e C. benghalensis, cultivadas em vasos (12 L), por 120 dias. No terceiro experimento, foi avaliada a eficiência de misturas de herbicidas, envolvendo combinações de carfentrazone-ethyl, glyphosate, glifosate potássico, paraquat, diuron, flumioxazin, 2,4-D, metsulfuron methyl, oxyfluorfen e sulfentrazone, no controle daquelas duas espécies de Commelina. No último experimento, avaliou-se o efeito do 2,4-D na queda de frutos, de ramos plagiotrópicos nos terços inferior e superior da planta, e na produção do cafeeiro. Esse herbicida foi aplicado lateralmente à saia do cafeeiro, nas doses de 0, 335, 670 e 1.005 g ha -1 . B. pilosa, C. diffusa, L. sibiricus e R. brasiliensis, mesmo em baixas densidades, acarretaram decréscimos consideráveis no crescimento e no conteúdo relativo de nutrientes (CR) das plantas de café. B. pilosa foi a única planta daninha que causou reduções de todas as características (altura, diâmetro do caule, número de folhas, biomassa seca da parte aérea e CR) avaliadas na parte aérea de plantas de café e que extraiu a maior quantidade de nutrientes. N. physaloides e S. rhombifolia foram as espécies que causaram menor interferência no cafeeiro. O grau de interferência (ou de competição) variou com a espécie e com a densidade das plantas daninhas. C. diffusa foi mais tolerante ao carfentrazone-ethyl, isolado ou associado com o glyphosate ou glifosate potássico do que C. benghalensis. Tanto o glyphosate quanto o glifosate potássico, isolados, não foram eficientes no controle de ambas as espécies de trapoerabas. A associação do carfentrazone-ethyl com glyphosate e, ou, glifosate potássico proporcionou controle de 71 a 80% de C. diffusa e superior a 81% de C. benghalensis, principalmente quando o carfentrazone- ethyl fez parte dessas misturas, em doses superiores a 30 g ha -1 . Apenas uma aplicação, mesmo dos tratamentos mais eficientes, não foi suficiente para o controle definitivo de Commelina spp., haja vista a rebrota de C. diffusa e a reinfestação dos vasos por C. benghalensis. As aplicações seqüenciais, com intervalo de 21 dias, de (paraquat + diuron) + (carfentrazone-ethyl + glyphosate) e, também, de (paraquat + diuron) + (paraquat + diuron), foram os tratamentos mais eficientes sobre C. diffusa e C. benghalensis. No último experimento, o 2,4-D (aplicado 10 dias após a primeira ou a terceira floradas) não afetou a queda de frutos. O aumento da dose de 2,4-D causou reduções de até 13% no pegamento de frutos, que foi menor em ramos do terço inferior da planta (53,2%) do que do terço superior (60,6%). Possivelmente, isso foi devido à intoxicação das plantas na saia, pela deriva do 2,4-D. Esse herbicida, em doses de até 1.005 g ha -1 , em aplicação dirigida após a primeira ou terceira floradas, não afetou a produção final das plantas de café.
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    Manejo de Brachiaria brizantha em consórcio com soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-03-18) Silva, Andréia Cristina da; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/2581103071604086
    A integração agricultura-pecuária tem se tornado opção vantajosa, beneficiando simultaneamente a produção de grãos e a pecuária. Culturas anuais são utilizadas em cultivos seqüenciais ou simultâneos com forrageiras. Contudo, para viabilizar a integração, é necessário o manejo adequado da forrageira, evitando-se a interferência negativa desta sobre a cultura. Foram conduzidos cinco ensaios com o objetivo de avaliar os efeitos de doses reduzidas de fluazifop-p-butil no crescimento de Brachiaria brizantha, no consórcio de soja com B. brizantha, na dessecação do consórcio com paraquat na pré-colheita da soja, na interação competitiva de B. brizantha com outras gramíneas infestantes e o efeito de diferentes épocas de emergência de B. brizantha em relação à soja na nutrição mineral de ambas as espécies. Doses reduzidas de fluazifop-p-butil promoveram a quebra da dominância apical de B. brizantha cv. MG5 Vitória, induzindo acentuado perfilhamento. As plantas submetidas à ação do graminicida apresentaram folhas mais finas, com redução de área foliar, do comprimento dos colmos e da taxa de crescimento absoluto. No consórcio de soja com B. brizantha cv. MG5 Vitória, foi necessário aplicar 54 g ha-1 de fluazifop-p-butil aos 21 dias após a emergência da soja (DES) ou 36 g ha-1 aos 28 DES, para obter produção de grãos igual ao monocultivo. Na interação competitiva de B. brizantha cv. MG5 Vitória com B. plantaginea, a dose de 25 g ha-1 de fluazifop-p-butil, aplicada aos 14 dias após a emergência das espécies, permitiu máximo acúmulo de massa seca de B. brizantha e controlou satisfatoriamente B. plantaginea. Aplicando-se 62,5 g ha-1 de fluazifop-p-butil, nesta mesma época, ambas espécies foram controladas. O consórcio de soja com B. brizantha cv. Marandú, submetido a 15 g ha-1 de fluazifop-p-butil e dessecado no estádio R7 da soja, permitiu colheita mecânica e produção de soja semelhante à do monocultivo, proporcionando acúmulo de massa seca da forrageira de 4,6 t ha-1, aos 60 dias após a colheita da soja. Em casa de vegetação, quando as espécies emergiram simultaneamente, B. brizantha cv. MG5 Vitória acumulou maior quantidade de N, P, K, S, Mg, Cu, Mn e Fe em relação à soja, no estádio de pleno florescimento desta. Contudo, a soja acumulou mais Ca, Zn e B, passando a obter vantagem no acúmulo dos demais nutrientes quando a forrageira emergiu a partir de 7 DES, com máximo acúmulo quando B. brizantha emergiu aos 21 DES, evidenciando a importância do seu controle durante esse intervalo.
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    Atividade microbiana após aplicação de herbicidas utilizados no cultivo do feijoeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-10-21) Santos, José Barbosa dos; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/1948250121809916
    A demanda por informações sobre o impacto causado por herbicidas de médio efeito residual no solo motivou o estudo de indicadores microbiológicos que possibilitassem medir o distúrbio provocado à microbiota do solo após a aplicação desses produtos para o controle de plantas daninhas, dando ênfase à cultura do feijoeiro. Dessa forma, foram conduzidos três experimentos com o objetivo geral de verificar o impacto provocado pelos herbicidas fomesafen e fluazifop-p-butil, isolados ou em mistura pré-formulada, largamente utilizados no manejo das plantas daninhas na cultura do feijoeiro, sobre a atividade dos microrganismos do solo. No primeiro experimento, realizado em campo, ao longo do cultivo do feijoeiro, em dois sistemas de plantio – convencional (SPC) e direto (SPD) – avaliaram-se, após a aplicação dos herbicidas mencionados, a respiração basal da microbiota do solo, o carbono da biomassa microbiana (CBM), o quociente microbiano (qMIC), o quociente metabólico (qCO2), a porcentagem de colonização de raízes do feijoeiro por fungos micorrízicos e, ao final do ciclo, o rendimento de grãos. No segundo experimento, a partir de amostras de solo representando SPC e SPD, verificou-se, em laboratório, o efeito da adição de diferentes concentrações dos mesmos herbicidas, isolados e em mistura pré-formulada, sobre a respiração basal da microbiota do solo, CBM e qCO2. No último experimento, avaliou-se o crescimento das estirpes de Rhizobium tropici BR 322 e BR 520, utilizadas como inoculantes na cultura do feijoeiro no Brasil, em meio de cultura, adicionado dos principais herbicidas utilizados ao longo do ciclo do feijoeiro (bentazon, s-metolachlor, imazamox e paraquat, além do fluazifop-p-butil e do fomesafen). De maneira geral, os indicadores microbiológicos avaliados ao longo do ciclo do feijoeiro se mostraram sensíveis à ação dos diferentes herbicidas testados, além de demonstrarem o menor impacto negativo do SPD sobre a microbiota do solo em comparação ao SPC. O qCO2 que estima a eficiência da microbiota do solo em utilizar o carbono da matéria orgânica, evidenciou que a aplicação dos herbicidas testados causou maior impacto negativo quando sobre o solo do SPC. Com o aumento da concentração do fomesafen, observou-se diminuição da microbiota do solo, sendo mais prejudicial na mistura comercial. A partir dos resultados da tolerância das estirpes de rizóbio aos herbicidas, verificou-se que o paraquat promoveu maior inibição do crescimento, seguido pelo fomesafen. Entre as estirpes, BR 520 apresentou maior tolerância à maioria dos herbicidas testados.
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    Atividade do sulfentrazone em solos sob plantio direto e convencional
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-08-26) Werlang, Ricardo Camara; Silva, Antônio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/0352532318445346
    Foram avaliados neste trabalho, em quatro experimentos: a sorção do sulfentrazone em constituintes da fração argila de solo; a sorção e o potencial de lixiviação do sulfentrazone em solos brasileiros; o efeito da cobertura morta do solo na lixiviação de sulfentrazone em diferentes solos; e a persistência do sulfentrazone em solos com diferentes sistemas de manejo, visando entender o destino desse herbicida no ambiente. Concluiu-se que, dos principais constituintes da CTC de solos tropicais estudados neste trabalho, a caulinita (argila silicatada de baixa atividade), a ferridrita (óxido de ferro amorfo) e a goethita (óxido de ferro cristalino) são os que menos contribuem na sorção do sulfentrazone, e os ácidos húmicos (constituinte da matéria orgânica), hematita (óxido de ferro cristalino) e bauxita (óxidos de alumínio) são os principais responsáveis pela sorção deste herbicida. Constatou-se também que o sulfentrazone pode ser considerado lixiviador, intermediário ou não-lixiviador, dependendo do solo considerado. Esse herbicida apresentou potencial de lixiviação diferenciado entre os solos estudados, sendo a escala de predisposição à lixiviação a seguinte: Argissolo - Viçosa (ARG) > Latossolo Roxo Capinópolis (LR-CP) > Latossolo Vermelho-Amarelo João Pinheiro (LVA) > LR Sete Lagoas (LR-SL). Quanto à persistência no solo, verificou-se que ela é afetada pelo seu sistema de manejo, sendo maior naquele submetido ao sistema de plantio convencional, quando comparado com o sistema de plantio direto. Em análise globalizada dos quatro experimentos, concluiu-se que a eficiência do sulfentrazone no controle de plantas daninhas, bem como seu impacto ambiental, depende das características físico-químicas dos solos, do teor de matéria orgânica e do sistema de manejo adotado.
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    Técnicas para implantação do consórcio milho com Brachiaria spp
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-06-28) Jakelaitis, Adriano; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/1959399746284558
    Foram conduzidos seis ensaios em campo objetivando avaliar os efeitos do manejo do consórcio entre milho e Brachiaria spp. na ocorrência de plantas daninhas, na produção de milho e de forragem e no desenvolvimento do feijoeiro cultivado sobre a palhada das espécies consorciadas. Em consórcio, a maioria das espécies daninhas anuais de propagação seminífera foi controlada por herbicidas do grupo químico das sulfoniluréias em mistura com atrazine, mesmo em subdoses, e as espécies perenes de propagação vegetativa não foram influenciadas pelo manejo químico. O milho e o manejo do consórcio com herbicidas afetaram as características morfológicas e anatômicas da parte aérea da forrageira consorciada, se comparada ao seu crescimento livre de competição. A Brachiaria spp. teve seu rendimento forrageiro reduzido em convivência com o milho, em relação ao cultivo solteiro, sendo maior essa redução quando o consórcio foi manejado com as sulfoniluréias e nas maiores doses. Contrariamente, observou-se maior rendimento de grãos de milho onde se manejou o consórcio com as sulfoniluréias em mistura com atrazine, obtendo-se nessa condição rendimento semelhante ao do monocultivo capinado. Entre sistemas de semeadura da forrageira consorciada com o milho, o arranjo de semeadura de duas linhas na entrelinha da cultura mostrou-se mais eficiente, em decorrência do maior rendimento forrageiro e do acúmulo de nutrientes na forragem. Após a colheita mecânica do milho, a forrageira apresentou menor desenvolvimento vegetativo onde o consórcio foi manejado com as sulfoniluréias, em relação ao manejo com o herbicida atrazine. A melhor condição de cultivo do feijão foi observada quando a cultura foi estabelecida na palha proveniente do consórcio do milho com B. brizantha.
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    Resistência de Euphorbia heterophylla L. aos herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS/AHAS)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-08-24) Vargas, Leandro; Silva, Antônio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/0824635845404663
    A ocorrência de plantas daninhas resistentes a herbicidas é um fato novo no Brasil. A caracterização da resistência é importante para embasar previsões e eleger métodos de manejo e controle. Desse modo, foram realizados na Universidade Federal de Viçosa, de março de 1997 a julho de 1999, quatro experimentos, objetivando de identificar biótipos resistentes e caracterizar a resistência. O primeiro experimento objetivou identificar e estudar os mecanismos envolvidos na resistência, cujos resultados indicaram resistência cruzada aos herbicidas inibidores da enzima ALS. Estudos com ALS, extraída de plantas resistentes de leiteiro, indicaram I50 superior a 3.000 μM para o imazapyr e 2.000 μM para o imazethapyr, contrastando com valores de I50 de 2 μM para aquele e 0,7 μM para este em plantas sensíveis. No segundo experimento, investigou-se a resposta dos biótipos resistentes a herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Constatou-se que os herbicidas inibidores da ALS controlaram com eficiência o biótipo sensível, à exceção do flumetsulan; já sobre o biótipo resistente, somente o herbicida imazapyr, na maior dose, apresentou controle. Os herbicidas com mecanismos de ação distintos daqueles dos inibidores da ALS apresentaram-se altamente eficientes no controle dos biótipos resistentes e sensíveis quando aplicados de forma isolada ou em mistura. O terceiro experimento objetivou descrever uma técnica de cruzamento controlado em Euphorbia heterophylla L. Os resultados evidenciaram que as polinizações e emasculações realizadas no estádio 1 produzem grande número de ciátios com uma ou duas sementes e raramente com três. As realizadas no estádio 2, ou acima deste, garantiram o sucesso dos cruzamentos com boa produção de sementes. No quarto experimento, estudaram-se a herança, o número de genes que conferem a resistência e o grau de resistência dos biótipos homozigotos e heterozigotos resistentes. As plantas F1 mostraram-se totalmente resistentes ao herbicida, indicando que a resistência é nuclear e dominante. As plantas F2 apresentaram alta probabilidade para segregação 3:1, evidenciando que a resistência é codificada por um gene dominante. Pela aplicação de doses crescentes de imazethapyr sobre as plantas F1, calculou-se que os biótipos homozigotos resistentes e os heterozigotos apresentaram o mesmo grau de resistência para doses de até 1.600 g ha-1 desse herbicida. Os resultados permitiram concluir que a insensibilidade da enzima ALS aos herbicidas que a inibem é o principal mecanismo responsável pela resistência das plantas de Euphorbia heterophylla L. a tais produtos. Os biótipos resistentes são controlados com eficiência com herbicidas com mecanismos de ação distintos daqueles dos inibidores da ALS. A resistência é codificada por um gene dominante nuclear com dominância completa.
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    Seletividade, eficácia e efeito residual no solo de misturas de herbicidas derivados das imidazolinonas, aplicadas em pré e em pós-emergência, na cultura do milho IMI-Corn
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-12-21) Figueiredo, Marcus Vinicius de Castro; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/7837235286322224
    Este trabalho constou de três experimentos, sendo dois em condições de campo e um em sala de crescimento. No experimento 1, conduzido a campo, os herbicidas foram aplicados em pré-emergência do milho, sendo avaliados os seguintes tratamentos: imazethapyr + imazapyr (78,7 + 26,2; 89,2 + 29,7; 69,9 + 35,1; e 79,2 + 39,8 g/ha), imazethapyr + imazapic (70,0 + 35,1; e 79,2 + 39,8 g/ha), imazapic + imazapyr (60,6 + 30,4; 70,0 + 35,1; 68,2 + 22,7; e 78,7 + 26,2 g/ha), atrazine + metolachlor (1.200,0 + 1.800,0 g/ha) e duas testemunhas (com e sem capina). No experimento 2, também conduzido a campo, foram avaliados os tratamentos: imazethapyr + imazapyr (57,7 + 19,2; 68,2 + 22,7; 78,7 + 26,2; 51,2 + 25,7; 60,5 + 30,4; e 69,9 + 35,1 g/ha), imazapic + imazapyr (41,9 + 21,0; 51,2 + 25,7; 60,5 + 30,4; 47,2 + 15,7; 57,7 + 19,2; e 68,2 + 22,7 g/ha), nicosulfuron (48,0 g/ha) e duas testemunhas (com e sem capina), sendo os herbicidas aplicados em pós-emergência do milho. Esses dois experimentos foram conduzidos durante o ano agrícola 1997/98, em Viçosa, no Estado de Minas Gerais, visando avaliar a seletividade de misturas prontas de herbicidas do grupo das imidazolinonas sobre a cultura do milho IMI-Corn, tolerante a esses herbicidas, e sua eficiência no controle de diferentes espécies de plantas daninhas. No ano de 1998 foram aplicadas, a campo, algumas misturas prontas de herbicidas do grupo das imidazolinonas, que mostraram resultados promissores quando aplicadas em pré-emergência [imazethapyr + imazapyr (89,2 + 29,7 g/ha), imazapic + imazapyr (70,0 + 35,1 e 78,7 + 26,2 g/ha)]. Com as amostras de solo coletadas em cinco épocas das diferentes parcelas onde foram aplicadas as misturas de herbicidas e da parcela-testemunha sem herbicida foi conduzido, em condições de sala de crescimento, um bioensaio no qual foi utilizado como planta-teste o sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench), BR 007 (experimento 3), com o objetivo de avaliar o efeito residual das misturas de herbicidas utilizadas. As amostras de solo foram coletadas aos 0, 30, 60, 90 e 120 dias após a aplicação dos tratamentos (DAA). Os resultados obtidos permitiram concluir que o milho IMI- Corn foi tolerante a todas as misturas de herbicidas aplicadas, nas doses avaliadas, tanto em pré como em pós-emergência. As misturas de herbicidas mostraram ser muito eficientes no controle de Cyperus rotundus, Ipomoea grandifolia e Brachiaria plantaginea, mas foram pouco eficientes no de Brachiaria decumbens. Aos 120 DAA, nenhuma das três misturas aplicadas a campo afetou o desenvolvimento das plantas de sorgo, indicando o fim da ação residual no solo dessas misturas de herbicidas.
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    Glyphosate no controle de Brachiaria brizantha em áreas cultivadas com Tifton 85 (Cynodon spp.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-18) Santos, Márcia Vitória; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6; Ferreira, Francisco Affonso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783387U7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702813Z1; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4774458Z6; Santos, Leonardo David Tuffi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702818P4
    A Brachiaria brizantha é uma espécie forrageira, porém quando da infestação de pastagens de Tifton 85 é considerada uma planta daninha de difícil controle, devido sua alta capacidade de interferência e multiplicação, dominando essas áreas em pouco tempo. Diante da importância da busca de alternativas para o controle de B. brizantha na formação, bem como, em pastagem estabelecida de Tifton 85, e da necessidade de conhecer os reais efeitos do glyphosate sobre as plantas de Tifton 85, foram realizados três experimentos, para avaliar: a eficiência do glyphosate no controle de B. brizantha em plantas cultivadas em vasos e submetidas ao herbicida antes do perfilhamento, com quatro a cinco perfilhos e aproxidamente 10 perfilhos, por meio das doses de (0; 90; 180; 360; 720; 1.080; 1.440 e 1.800 g ha-1); e em pastagem estabelecida, por meio das doses de (0; 720; 1.440; 2.160; e 2.880 g ha-1) do herbicida; a tolerância das plantas de Tifton 85 submetidas as doses descritas e a massa seca das duas forrageiras. O controle de B. brizantha e intoxicação de Tifton 85 pelo glyphosate foram baseados na porcentagem visual das plantas com sintomas em relação à testemunha, variando de 0 a 100%. Nos ensaios em cultivo em vasos, a produção e capacidade de rebrotação das duas forrageiras foram avaliadas aos 60 dias após a aplicação (DAA) e 60 dias após o corte (DAC), e no ensaio em pastagem estabelecida aos 300 DAA a partir da massa seca. Porcentagem de controle superior a 90% de B. brizantha, aos 60 DAA, foi obtida a partir da dose de 133,60 g ha-1 quando a aplicação do herbicida foi realizada antes do perfilhamento de B. brizantha e 365,63 g ha-1 com quatro a cinco perfilhos/planta. No ensaio realizado com aplicação em plantas adultas de B. brizantha, em condições de cultivo em vasos, obteve-se controle superior a 90% de B. brizantha a partir da dose de 738,28 g ha-1 de glyphosate e em condições de campo, a partir da dose de 1.721,25 g ha-1 de glyphosate. Nessas doses de controle de B. brizantha, os níveis de intoxicação das plantas de Tifton 85 foram mínimos, sendo 1,21; 0,71; 12,05 e 4,13%, respectivamente. Nos ensaios realizados em cultivo em vasos, doses superiores a 720 g ha 1, promoveram redução de massa seca de Tifton 85 devido à intoxicação causada pelo herbicida, sem, no entanto, ocasionar morte das plantas quando da aplicação do glyphosate em plantas com 10 perfilhos. Em condições de pastagem estabelecida, as plantas de Tifton 85 tratadas com altas doses do herbicida (2.880 g ha 1 de glyphosate) apresentaram baixa intoxicação. Os resultados demonstraram a maior tolerância do Tifton 85 ao glyphosate, principalmente em plantas mais velhas, evidenciando a possibilidade do uso desse herbicida no controle de B. brizantha em áreas cultivadas de Tifton 85.
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    Comportamento de ametryn e trifloxysulfuron-sodium no cultivo da cana-de-açúcar e no solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-10) Vivian, Rafael; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778136D6; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671U3; Ribeiro Junior, José Ivo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282Y6; Ferreira, Francisco Affonso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783387U7; Matos, Antonio Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783529H2
    Estudou-se a ação de algumas combinações de doses (0; 1,0; 1,5 e 2,0 kg ha-1) e épocas de aplicação (pré e pós-emergência) da mistura comercial ametryn e trifloxysulfuron-sodium no controle de Cyperus rotundus na cultura da cana-de-açúcar. Estudos laboratoriais também foram conduzidos, avaliando a sorção desses herbicidas em seis diferentes solos brasileiros. Em condições de campo, avaliou-se a persistência da mistura comercial, utilizando-se as técnicas de bioensaio e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Tanto em condições de campo como em ensaio conduzido em casa de vegetação, as aplicações em pós-emergência foram mais eficientes na redução da massa seca e número de manifestações epígeas de C. rotundus. Os tratamentos com 1,0 kg ha-1 pré + 1,0 kg ha-1 pós e 2,0 kg ha-1 em pós-emergência da mistura comercial de ametryn + trifloxysulfuron-sodium foram os que apresentaram os melhores resultados. Todavia, observou-se a possibilidade de redução da dose comercial recomendada de 2,0 kg ha-1 em pós-emergência nos estudo conduzidos em casa de vegetação. Com relação ao número e peso de tubérculos vivos, as aplicações em pré-emergência foram superiores às obtidas em pós-emergência, com maior redução do banco de tubérculos de C. rotundus. Pelos estudos de adsorção, verificou-se maior capacidade de retenção de ametryn no Latossolo Vermelho distroférrico - LVdf (Sete Lagoas), o qual apresentou o maior coeficiente de adsorção (Kf) 6,75 mL g-1, correlacionado-se aos maiores teores de material orgânico (MO) e argila (ARG) encontrados nesse solo. Embora tenha sido constatado maior valor de Kf do trifloxysulfuron-sodium no mesmo solo (LVdf), não foram verificadas boas correlações entre a sua adsorção e as variáveis MO (0,28) e ARG (0,48). Esses resultados foram atribuídos à influência de outras características adsortivas dos solos para esse herbicida, como o tipo e quantidade de argilominerais presentes. Nos ensaios de dessorção, o ametryn apresentou menor índice de histerese (H) em relação ao trifloxysulfuron-sodium, o que indica maior potencial de dessorção e, conseqüentemente, risco de lixiviação no perfil dos solos. Pelas avaliações de persistência e lixiviação de ametryn e trifloxysulfuron-sodium em área com cana-de-açúcar, verificaram-se resíduos de ametryn até a profundidade avaliada do solo de 0,20 m, com persistência superior a 180 dias após a aplicação. Entretanto, o mesmo não ocorreu para trifloxysulfuron-sodium, não sendo detectados resíduos desse composto por CLAE, após 18 dias da sua aplicação em préemergência, embora seus resíduos tenham sido constatados pelo método biológico. Os estudos enfatizam a necessidade de maior atenção com a aplicação contínua de ametryn em solos cultivados com cana-de-açúcar, em vista dos riscos de lixiviação e contaminação de águas subterrâneas constatados para esse herbicida.
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    Efeitos diretos e indiretos do glyphosate em eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-06-26) Santos, Leonardo David Tuffi; Meira, Renata Maria Strozi Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706996Y7; Alfenas, Acelino Couto; http://lattes.cnpq.br/2514320654462590; Ferreira, Francisco Affonso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783387U7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702818P4; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4774458Z6
    O glyphosate é o herbicida mais utilizado no controle de plantas daninhas em áreas de plantios comerciais de eucalipto. Nessas áreas, o contato indesejado do glyphosate, via deriva, causa freqüente intoxicação das plantas de eucalipto, mesmo onde altos níveis tecnológicos para aplicação são adotados. Diante da importância do glyphosate na eucaliptocultura e da necessidade de conhecer os reais efeitos desse herbicida sobre o eucalipto e seu agrossistema, foram realizados cinco experimentos, para avaliar: o crescimento e a micromorfologia foliar de clones de eucalipto submetidos à deriva de glyphosate, simulada por meio de subdoses (0; 43,2; 86,4; 172,8 e 345,6 g ha-1 de glyphosate); as características epidérmicas de cinco espécies de eucalipto e sua relação com a tolerância diferencial ao glyphosate; o crescimento e a produção de madeira durante o ciclo do eucalipto em plantas com diferentes níveis de intoxicação por glyphosate; e os efeitos do glyphosate na severidade da ferrugem (Puccinia psidii) do eucalipto em clones com diferentes níveis de resistência à doença. As notas de intoxicação pelo glyphosate são baseadas na porcentagem visual da área foliar das plantas com sintomas de intoxicação em relação à testemunha, variando de 0 a 100% de intoxicação, sendo 0 ausência de sintomas visíveis e 100% a morte das plantas. As injúrias provocadas pela deriva do glyphosate foram proporcionais ao aumento das subdoses, sendo representadas por murcha, clorose progredindo para necrose, enrolamento das folhas e morte dos ápices dos ramos. Os danos micromorfológicos foram encontrados em tecidos aparentemente sadios a olho nu, sendo representados por erosão de ceras epicuticulares, hiperplasia celular e necroses seguidas por colonização de fungos. Existe diferença entre clones e entre espécies quanto à tolerância ao glyphosate, via deriva, com destaque para E. resinifera, que foi mais tolerante quando comparado com E. saligna, E. grandis, E. pellita e E. urophylla. No estudo anatômico da epiderme foliar das cinco espécies encontrou-se alta correlação positiva (0,94**) entre a intoxicação das plantas por glyphosate e o número de células epidérmicas da face adaxial da epiderme, o que não foi observado para índice estomático, densidade de estômatos e densidade de cavidades, indicando um possível envolvimento do número de células da face adaxial da epiderme com a tolerância diferencial ao glyphosate. No campo, a deriva de glyphosate influenciou o crescimento e a produção de madeira de eucalipto. Plantas com intoxicação inicial acima de 21% apresentaram menor crescimento na avaliação realizada aos 360 dias após aplicação do herbicida (DAA), com menor altura e diâmetro quando comparadas com plantas testemunhas. Os danos causados pela deriva do glyphosate afetaram o crescimento volumétrico verificado aos 360 DAA; plantas com 21 - 30, 31 - 40 e 41 - 50% de intoxicação apresentaram redução no volume de madeira de 17, 26 e 48%, respectivamente, em relação à testemunha. Por outro lado, em condições controladas, o glyphosate não reduziu o nível de resistência à ferrugem (P. psidii) do eucalipto nos clones resistentes, havendo diminuição do número de urediniósporos por pústulas, urediniósporos por área e na área afetada pela ferrugem nos clones suscetíveis ao patógeno. Os resultados confirmam os efeitos negativos da deriva de glyphosate no crescimento de eucalipto, ressaltando a tolerância diferencial ao herbicida entre genótipos e a não ligação do glyphosate, via deriva, com o aumento da severidade da ferrugem causada por P. psidii. Os efeitos da deriva do glyphosate no crescimento e na produção de madeira serão avaliados durante o ciclo da cultura, e os efeitos do herbicida no fungo P. psidii devem ser avaliados in vitro para melhor entendimento da relação patógeno x glyphosate x hospedeiro.