Fitotecnia

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/174

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 10 de 39
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Desenvolvimento e reprodução do predador Podisus nigrispinus (Het.: Pentatomidae) em plantas de soja com os fungicidas epoxiconazole + piraclostrobina, tetraconazole ou tebuconazole
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-15) Lacerda, Mabio Chrisley; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/3647241087918239; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4742977P0; Zanuncio, José Cola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787556T2; Serrão, José Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785636U6; Rocha, Valterley Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783380A8; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4
    O percevejo predador Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae) destaca-se entre os agentes de controle biológico encontrados na cultura da soja. O uso de agrotóxicos pode reduzir a diversidade faunística e aumentar a suscetibilidade dessa cultura ao ataque de pragas. Assim, o objetivo desse trabalho foi verificar o efeito de fungicidas, comumente utilizados na cultura da soja, nos parâmetros reprodutivos de P. nigrispinus. Os tratamentos constaram da testemunha com apenas água e espalhante adesivo (tratamento T1); plantas tratadas com o fungicida epoxiconazole + piraclostrobina (Opera®) (tratamento T2); tetraconazole (Domark®) (tratamento T3); tebuconazole (Folicur®) (tratamento T4); e rotação desses produtos (Opera®/Domark®/Folicur®/Opera®) (tratamento T5). Plantas de soja foram imersas por cinco segundos na calda fungicida na dosagem recomendada pelo fabricante. Ninfas de segundo estádio de P. nigrispinus foram levadas a campo e acondicionadas em sacos de tecido organza envolvendo uma folha trifoliolada de soja, duas horas após o tratamento com a calda fungicida. Setenta e cinco por cento ou mais dos ovos de P. nigrispinus foram colocados até o 37º dia da emergência de suas fêmeas. O número de ovos e de ninfas por fêmea e de ninfas por postura foram maiores no tratamento com tebuconazole em relação ao com tetraconazole. O pico de oviposição de P. nigrispinus ocorreu entre os 20º e 30º dias (60% dos ovos colocados) em todos os tratamentos. A razão finita (λ) e a infinitesimal (rm) de aumento populacional tiveram maiores valores na testemunha, porém P. nigrispinus mostrou crescimento populacional em todos os tratamentos. O período para a população desse predador dobrar em número de indivíduos (TD) foi maior nos tratamentos com os fungicidas epoxiconazole + piraclostrobina, tebuconazole e a rotação de produtos que na testemunha e no tratamento com tetraconazole. A taxa líquida de reprodução (Ro) foi menor na testemunha e no tratamento com o tetraconazole que naquele com o tebuconazole. Os fungicidas foram compatíveis com P. nigrispinus, o que indica que esses produtos podem ser utilizados em programas de controle biológico na cultura da soja com esse predador. No entanto, o tebuconazole apresentou melhores resultados e pode estimular o aumento populacional de P. nigrispinus.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Herança genética da resistência a Tuta absoluta em acessos de tomateiro do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-20) Antônio, Adilson de Castro; Silva, Derly José Henriques da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282Z2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764344J1; Picanço, Marcelo Coutinho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786700U4; Santos, Nerilson Terra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782537A2; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; Souza, Moacil Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780557T1
    Os objetivos deste trabalho foram selecionar entre 15 acessos de Lycopersicon esculentum do BGH-UFV, identificados por Oliveira (2004) como os mais resistentes por antixenose a traça do tomateiro Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae), os menos preferidos para oviposição da traça do tomateiro, estudar a resistência por antibiose e estudar a herança da resistência do acesso menos preferido para oviposição de T. absoluta. No experimento de antixenose foram contados o número de ovos da traça do tomateiro por planta, com 12 e 24 horas de exposição aos insetos. No experimento de antibiose avaliaram-se: percentagem de mortalidade de lagartas, peso de pupa fêmea e de macho, peso de adulto, percentagem de mortalidade de pupa e razão sexual. No experimento de estudo de herança genética avaliaram-se o número de ovos por planta dos genitores BGH-1497 (masculino) e Santa Clara (feminino) e das gerações F1, F2, RC1 e RC2. O número de ovos por planta foi convertido para Índice de Não Preferência para oviposição (INP). Os acessos menos preferidos pelos insetos de T. absoluta foram BGH-55, BGH-227, BGH-320, BGH-1282, BGH-1497, BGH-1708, BGH-1989 e BGH-1990. Os acessos BGH-83, BGH-1532 e BGH-674 foram os que tiveram tendência para maiores valores de percentagem de pupas mortas. BGH-55 e BGH-320, foram os que tiveram tendência para menores valores para peso de pupas fêmeas. Não foram encontrados pupas macho nos acessos BGH-83, BGH-489 e BGH-1989. BGH-1532 apresentou tendência para menor razão sexual. No estudo de herança a média apresentou maior magnitude, explicando 67,14% da variabilidade disponível do INP, seguida de 12,90% e 6,61% para os efeitos aditivos e de dominância, respectivamente; os 13,33% restantes representam a soma de efeitos devido as interações epistáticas. A variância aditiva para o INP foi de 372,67, gerando variância devido ao desvio de dominância negativa, -44,83. A herdabilidade ampla foi 69,07% e a restrita 78,51%. O grau médio da dominância baseado em variâncias foi considerado 0,00 e o grau médio da dominância baseado em médias foi 0,46. A proporção fenotípica que melhor explicou os dados deste experimento foi 13:3, ou seja, 13 suscetíveis para 3 resistentes.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Composição mineral de folhas com e sem pecíolos em três posições nos ramos ao longo de doze meses em maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Degener)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-12-20) Correa, Hugo César Tomaz; Martinez, Hermínia Emília Prieto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788276P4; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Bruckner, Claudio Horst; http://lattes.cnpq.br/8023964479574271; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4730087D3; Freitas, Gilberto Bernardo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723149T6; Pereira, Paulo Roberto Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783793Y8
    O presente trabalho foi realizado no campo, em Viçosa, MG, no ano de 2003/04, com objetivo de determinar a variação estacional dos teores foliares de nutrientes em maracujazeiro amarelo e dar subsídios à amostragem de folhas com vistas à diagnose nutricional. Foram coletadas amostras de folhas com e sem pecíolos nas posições basal, mediana e apical dos ramos durante doze meses. As amostras foram coletadas em experimento localizado no Sítio Mamão, em Viçosa-MG, e analisadas no Laboratório de Nutrição Mineral de Plantas do Departamento de Fitotecnica da Universidade Federal de Viçosa. As plantas foram conduzidas em espaldeira com um fio de arame localizado a 1,8 m de altura, em espaçamento de 2,5 x 2,8m. Foram determinados teores foliares de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Fe, Cu, Mn e Zn. Foi calculado um índice de variação, pelo quociente entre quadrados médios dos desdobramentos mês/posição no ramo e mês/tipo de folha pelo menor quadrado médio, em cada caso, segundo metodologia descrita por AMARAL et al., (2002). As menores variações nos teores foliares de nutrientes foram observadas no período compreendido entre os meses de abril e junho. Os menores índices de variação foram observados em folhas sem pecíolo em folhas coletadas na posição mediana dos ramos. Em função dos resultados observados recomenda-se a coleta de amostras sem pecíolo na posição mediana dos ramos, durante os meses de abril a junho para diagnose do estado nutricional do maracujazeiro.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeito da adubação orgânica na produção e qualidade de frutos de maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis, Sims f. flavicarpa Degener)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-03-17) Pagliarini, Mateus Francisco; Ribeiro Junior, José Ivo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282Y6; Minim, Valéria Paula Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761407T6; Freitas, Gilberto Bernardo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723149T6; http://lattes.cnpq.br/5414825672798789; Bruckner, Claudio Horst; http://lattes.cnpq.br/8023964479574271; Vieira, Gerival; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681P2
    A pesquisa teve o objetivo de avaliar os efeitos da adubação orgânica sobre a produção, qualidade, conservação pós-colheita e aceitabilidade de frutos do maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis, Sims f. flavicarpa Degener). O experimento foi estabelecido em março de 2004, num latossolo vermelho amarelo da Fazenda Experimental da Sementeira UFV, situada em Visconde do Rio Branco, MG. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso com 4 repetições. Os tratamentos foram formados por três tipos de adubações aplicados no pomar: Mineral (MIN) indicada para a cultura (testemunha); Orgânica (ORG), equivalente à adubação potássica indicada para a cultura e 2 vezes orgânica (2XORG), onde foi utilizado o dobro da dose do tratamento ORG. O adubo orgânico utilizado foi o esterco bovino. Em maio de 2005, frutos provenientes de cada tratamento foram transportados ao Laboratório de Agroecologia da UFV para avaliação da qualidade e conservação pós- colheita. Em junho 2005 foram selecionados frutos de cada tratamento e transportados ao Laboratório de Análise Sensorial do Departamento de Tecnologia de Alimentos da UFV para avaliação da aceitabilidade do suco e aparência dos frutos. A produção do maracujazeiro amarelo adubado com 2XORG e MIN foi 26% superior quando comparada com a produção de plantas adubadas com ORG. A classificação dos frutos (massa e No de defeitos), não foi influenciada pelas adubações. A perda de massa dos frutos provenientes de plantas adubadas com esterco bovino (ORG e 2XORG) foi menor do que frutos provenientes de plantas adubadas com MIN. As características químicas (pH, SST, ATT, Vitamina C) dos frutos adubados com esterco bovino foram semelhantes às dos frutos de plantas adubadas com MIN. A aceitabilidade do suco dos frutos provenientes das 3 adubações foram semelhantes, no entanto, com relação a aparência, a aceitabilidade foi maior para os frutos do tratamento 2XORG.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Impacto de sistemas e sucessão de cultivos em artrópodes associados à cultura do feijão
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-05) Pereira, Jardel Lopes; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; Guedes, Raul Narciso Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721108T2; Picanço, Marcelo Coutinho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786700U4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778887Z8; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; Lúcia, Terezinha Maria Castro Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783306E2
    Avaliou-se neste trabalho, em dois experimentos, o impacto de sistemas de cultivo, sucessão de culturas e aplicação de herbicidas sobre a comunidade de artrópodes na cultura do feijão. No primeiro experimento avaliou-se o impacto de sistemas (plantio direto e convencional) e sucessão de cultivos (sucessão a milho destinado à produção de grãos ou de silagem) sobre a comunidade de artrópodes do dossel das plantas (capítulo 1), superfície do solo (capítulo 2) e interior do solo (capítulo 3) na cultura do feijão. No segundo experimento (capítulo 4) estudou-se o impacto do plantio convencional e direto associado a mistura dos herbicidas fomesafen + fluazifop sobre os artrópodes do interior do solo. Nos dois experimentos utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco repetições. Verificou-se impacto diferenciado do sistema de plantio sobre espécies de artrópodes tanto do dossel quanto da superfície e interior do solo. O plantio direto diminuiu o ataque de insetos-praga e propiciou aumento das populações de predadores e de parasitóides no dossel do feijoeiro e de artrópodes detritívoros e predadores na superfície e no o interior do solo. O uso de cultivo anterior de milho destinado à produção de grãos não afetou a comunidade de artrópodes no dossel do feijoeiro e aumentou as populações de artrópodes detritívoros e predadores na superfície e no o interior do solo. A aplicação da mistura dos herbicidas fomesafen + fluazifop reduziu as populações de artrópodes no interior do solo na cultura do feijoeiro.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Controle do amadurecimento do mamão Sunrise Golden com permanganato de potássio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-07-24) Silva, Danielle Fabíola Pereira da; Siqueira, Dalmo Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780530J1; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502E7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4733521U4; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8
    O objetivo deste trabalho foi determinar a dose de permanganato de potássio (KMnO4) associado à embalagem plástica, mais eficiente em retardar os processos relacionados ao amadurecimento do mamão Sunrise Golden armazenado sob refrigeração e à temperatura ambiente. Os frutos foram embalados em filmes de polietileno de baixa densidade, nos quais foram incluídos sachês KMnO4. Foram conduzidos dois experimentos: experimento 1: armazenamento a 10,42 ± 0,96 °C e 90 ± 5% de UR e doses de KMnO4 de 0,0; 0,5; 1,0; 1,5; e 2,0 g/embalagem; e experimento 2: armazenamento a 20,05 ± 0,50 °C e 90 ± 5% de UR e doses de KMnO4 de 0,0; 1,0; 2,0; 3,0; e 4,0 g/embalagem. No experimento 1, três com massa média de 289±18,49 g cada foram mantidos nas embalagens durante 25 dias, enquanto no experimento 2 foram acondicionados três com massa média de 278±18,86 g cada, durante 15 dias, nas temperaturas mencionadas anteriormente. Após esses períodos, os frutos foram retirados das embalagens. Já os do experimento 1 foram mantidos a 21,02 ± 0,80 °C e 90 ± 5% de UR, enquanto os do experimento 2 permaneceram no mesmo ambiente. Os experimentos foram montados em parcelas subdividas, tendo nas parcelas as doses de KMnO4 e, nas subparcelas, os dias de avaliação após a remoção das embalagens, sendo 0, 1, 2, 3, 5 e 6 dias no experimento 1 e 0, 1, 2, 3, 4 e 5 dias no experimento 2, no delineamento inteiramente casualizado com três repetições e três frutos por unidade experimental. Para as análises de concentração de CO2 no interior das embalagens foram montados experimentos à parte com as cinco doses de KMnO4 e cinco repetições, sendo três frutos por unidade experimental. Após 25 dias de armazenamento a 10,42 ± 0,96 °C, os frutos sem KMnO4 não apresentaram diferenças significativas quando comparados com os frutos tratados para as características índice de cor da casca, consistência da polpa e extravasamento de eletrólitos, indicando que a refrigeração associada ao filme plástico foi eficiente em inibir alterações nessas características. No entanto, após a retirada dos frutos das condições de armazenamento refrigerado e atmosfera modificada observou-se o efeito do KMnO4 em retardar alterações na firmeza da polpa, na coloração da casca, no extravasamento de solutos e no teor de sólidos solúveis, em comparação com os frutos não-tratados com KMnO4. Após 15 dias de armazenamento a 20,05 ± 0,50 °C, os frutos sem KMnO4 apresentavam maior produção de CO2, coloração da casca mais avançada, maior perda de eletrólitos celulares e menor firmeza quando comparados com frutos tratados com KMnO4, indicando que os não-tratados tiveram amadurecimento antecipado. Após a retirada das embalagens, os frutos tratados com KMnO4 permaneceram firmes durante dois dias, alcançando valores de firmeza semelhantes aos dos não-tratados somente no quinto dia de avaliação.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Capacidade reprodutiva de Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomidae) com diferentes freqüências de acasalamento e troca de parceiros em plantas de soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-21) Soares, Marcus Alvarenga; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/3647241087918239; Leite, Germano Leão Demolin; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791113T6; Zanuncio, José Cola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787556T2; http://lattes.cnpq.br/6705125228904432; Sediyama, Tocio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780090Y4; Souza, Moacil Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780557T1
    A soja, Glycine max (L.) Merrill é a cultura de exportação mais importante para países como os Estados Unidos, Argentina e o Brasil. Seu cultivo em extensas monoculturas aumenta o risco de pragas como lagartas desfolhadoras e o controle biológico com predadores representa uma ferramenta importante no manejo integrado das mesmas. Os predadores Pentatomidae apresentam Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae) como sua espécie mais estudada. Objetivou-se estudar as características reprodutivas, os parâmetros das tabelas de fertilidade e esperança de vida e as mudanças morfológicas da espermateca de P. nigrispinus com diferentes freqüências de acasalamento e troca de parceiros em plantas de soja do cultivar Conquista. Os tratamentos foram: T1- um período de acasalamento- casais de P. nigrispinus mantidos por cinco dias e separados definitivamente; T2- rodízio de machos- casais mantidos por cinco dias e feito um rodízio dos mesmos entre as parcelas, de forma aleatória, durante todo o ciclo; T3- períodos intermitentes de acasalamentomachos de P. nigrispinus juntos com as fêmeas por cinco dias e afastados por dez dias durante todo o ciclo; T4- contato contínuo- machos e fêmeas de P. nigrispinus juntos durante todo o ciclo. Os casais de P. nigrispinus receberam água, diariamente, e quatro pupas de T. molitor duas vezes por semana. O número de ovos por fêmea de P. nigrispinus foi semelhante entre tratamentos, com 520,81 ± 77,33, 509,00 ± 61,10, 615,81 ± 90,54 e 496,87 ± 35,37 ovos nos T1, T2, T3 e T4, respectivamente, mas o de ninfas foi menor no T1, com 256,12 ± 54,58. A sobrevivência de fêmeas de P. nigrispinus foi menor nos tratamentos T2 e T4 e a taxa líquida de reprodução (Ro) menor no T1, com 115,34 ± 15,65 fêmeas produzidas por fêmea. Os demais tratamentos tiveram valores semelhantes de Ro com 184,86 ± 23,04, 209,27 ± 28,91 e 182,03 ± 27,01 fêmeas produzidas, respectivamente nos T2, T3 e T4. A taxa intrínseca de crescimento (rm) e a razão finita de aumento (λ) foram menores no tratamento T1 e os valores reprodutivos máximos (VRx) de P. nigrispinus foram de 40,44, 32,76, 48,09 e 35,14 fêmeas por fêmea nos tratamentos T1, T2, T3 e T4 respectivamente. Um único período de acasalamento não foi suficiente para manter a viabilidade dos ovos de P. nigrispinus. Os menores valores das Ro, rm e λ no T1 reforçam o fato de fêmeas desse predador não manterem sua fertilidade, apenas, com um período de acasalamento. A espermateca de fêmeas de P. nigrispinus não possui volume para armazenar espermatozóides suficientes para todo o ciclo de vida desse inimigo natural com, apenas, um período de acasalamento. Logo após o acasalamento, a espermateca apresenta-se arredondada e com grande quantidade de espermatozóides e secreções em seu interior. No entanto, ao longo do tempo esse órgão torna-se alongado e vazio, com dobras em sua epiderme, pela depleção dos espermatozóides. Os períodos entre acasalamentos são benéficos, para manterem o número e a viabilidade de ovos e aumentar a sobrevivência das fêmeas de P. nigrispinus. Os maiores picos de fertilidade específica (mx) e do valor reprodutivo (VRx) no T3 que nos T2 e T4 mostram que o acasalamento, seguido por períodos de ausência do macho, estimula a fertilidade de P. nigrispinus.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Produtividade de óleo de palma na cultura do dendê na Amazônia Oriental: influência do clima e do material genético
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-16) Silva, José Stanley de Oliveira; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Leite, Roberto de Aquino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785893P8; Vieira, Gerival; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681P2; Zuin, Affonso Henrique Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797880Z3; Silva Júnior, Aziz Galvão da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797493T5
    A palmeira-africana, conhecida no Brasil por dendê, apresenta grande potencial de exploração econômica, com produtividade de óleo entre 4 e 5 toneladas por hectare. O processo de extração desse óleo, de excepcionais qualidades para a alimentação humana, é físico, mediante o uso de prensas, sem demandar o emprego de solventes químicos. Caracteriza-se como uma atividade agroindustrial, com consideráveis investimentos em infra-estrutura social e utilização intensiva de mão-de-obra, sem problemas de entressafras e com geração de empregos de boa qualidade, pela alta rentabilidade da cultura. Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência dos fatores clima, material genético e idade da palmeira na produtividade de cacho de fruto fresco (CFF), na taxa de extração (TE) e na produtividade de óleo (PO). Sistematizaram-se dados de um plantio comercial de palma-africana da empresa Agropalma, relativos a seis materiais genéticos, à taxa de extração do óleo de palma (TE), à produtividade de cacho de fruto fresco (CFF) e ao clima. Os materiais genéticos avaliados foram Avros, Lamé, Ghana, Ekona, Lamé-Embrapa e Kigoma. A área total avaliada foi 32.000 ha. A base de dados foi composta por levantamentos e análises de laboratório realizados pela Agropalma no período de 1995 a 2005. Esses dados estão divididos em dados de campo, da indústria e do laboratório, num total de 24.245 dados. Em todos os materiais genéticos foi analisado o efeito da idade da palmeira na produtividade de CFF (t/ha), na TE e na PO (t/ha). Nos materiais Avros, Lamé, Ghana e Ekona, foram avaliados também o peso médio do cacho (PMC) e os porcentuais de frutos viáveis no cacho (PFV), de frutos partenocárpicos (PFP), de mesocarpo no fruto (PMF), de óleo no fruto (POF) e de óleo no cacho (TE). Foram determinados a média, o desvio-padrão e o intervalo de confiança, e para avaliar o efeito da idade, foram utilizadas as equações de regressão. Os dados de campo e da indústria foram sistematizados em tabelas que geraram gráficos de fatores de clima, de produção e de correlação linear defasada mensalmente, em um intervalo de zero a 12 meses. Os materiais Lamé-Embrapa, Ekona, Ghana e Kigoma apresentaram desempenhos iniciais de produtividade de CFF e PO melhores que os dos materiais tradicionais Avros e Lamé. Com relação aos PMF, POF e TE, os materiais genéticos Ghana e Ekona apresentaram os melhores porcentuais, confirmando o melhor desempenho de produção de cacho de fruto fresco e de óleo dos novos materiais melhorados. Um comportamento declinante na TE do material Avros foi constatado, com queda de 30,5 % aos 21 anos de idade, em relação à idade inicial (3,5 anos). Não há relatos dessa informação na literatura nacional e apenas escassa referência na literatura internacional. O clima, principalmente a precipitação e a insolação, tem efeitos diretos na taxa de extração. Constatou-se que o material genético influencia a produtividade de cachos, a taxa de extração e a produtividade de óleo.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Glyphosate no controle de Brachiaria brizantha em áreas cultivadas com Tifton 85 (Cynodon spp.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-18) Santos, Márcia Vitória; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6; Ferreira, Francisco Affonso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783387U7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702813Z1; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4774458Z6; Santos, Leonardo David Tuffi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702818P4
    A Brachiaria brizantha é uma espécie forrageira, porém quando da infestação de pastagens de Tifton 85 é considerada uma planta daninha de difícil controle, devido sua alta capacidade de interferência e multiplicação, dominando essas áreas em pouco tempo. Diante da importância da busca de alternativas para o controle de B. brizantha na formação, bem como, em pastagem estabelecida de Tifton 85, e da necessidade de conhecer os reais efeitos do glyphosate sobre as plantas de Tifton 85, foram realizados três experimentos, para avaliar: a eficiência do glyphosate no controle de B. brizantha em plantas cultivadas em vasos e submetidas ao herbicida antes do perfilhamento, com quatro a cinco perfilhos e aproxidamente 10 perfilhos, por meio das doses de (0; 90; 180; 360; 720; 1.080; 1.440 e 1.800 g ha-1); e em pastagem estabelecida, por meio das doses de (0; 720; 1.440; 2.160; e 2.880 g ha-1) do herbicida; a tolerância das plantas de Tifton 85 submetidas as doses descritas e a massa seca das duas forrageiras. O controle de B. brizantha e intoxicação de Tifton 85 pelo glyphosate foram baseados na porcentagem visual das plantas com sintomas em relação à testemunha, variando de 0 a 100%. Nos ensaios em cultivo em vasos, a produção e capacidade de rebrotação das duas forrageiras foram avaliadas aos 60 dias após a aplicação (DAA) e 60 dias após o corte (DAC), e no ensaio em pastagem estabelecida aos 300 DAA a partir da massa seca. Porcentagem de controle superior a 90% de B. brizantha, aos 60 DAA, foi obtida a partir da dose de 133,60 g ha-1 quando a aplicação do herbicida foi realizada antes do perfilhamento de B. brizantha e 365,63 g ha-1 com quatro a cinco perfilhos/planta. No ensaio realizado com aplicação em plantas adultas de B. brizantha, em condições de cultivo em vasos, obteve-se controle superior a 90% de B. brizantha a partir da dose de 738,28 g ha-1 de glyphosate e em condições de campo, a partir da dose de 1.721,25 g ha-1 de glyphosate. Nessas doses de controle de B. brizantha, os níveis de intoxicação das plantas de Tifton 85 foram mínimos, sendo 1,21; 0,71; 12,05 e 4,13%, respectivamente. Nos ensaios realizados em cultivo em vasos, doses superiores a 720 g ha 1, promoveram redução de massa seca de Tifton 85 devido à intoxicação causada pelo herbicida, sem, no entanto, ocasionar morte das plantas quando da aplicação do glyphosate em plantas com 10 perfilhos. Em condições de pastagem estabelecida, as plantas de Tifton 85 tratadas com altas doses do herbicida (2.880 g ha 1 de glyphosate) apresentaram baixa intoxicação. Os resultados demonstraram a maior tolerância do Tifton 85 ao glyphosate, principalmente em plantas mais velhas, evidenciando a possibilidade do uso desse herbicida no controle de B. brizantha em áreas cultivadas de Tifton 85.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Antagonismo de preparações homeopáticas na fotossíntese de plantas de Ruta graveolens (L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-19) Lisboa, Suzana Patrícia; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Santos, Ricardo Henrique Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723069A2; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4233208J7; Rodrigues, Gilton Jose; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706643A8; Oliveira, José Emilio Zanzirolani de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791415H0
    Hahnemann no seu livro O Organon , com base em extensa experimentação, relata que medicamentos semelhantes inseridos no organismo têm comportamento antagônico e perdem efetividade. Essa afirmativa tem base na experimentação em seres humanos, mas não tem base experimental em plantas. O trabalho teve como objetivo gerar dados sobre a atuação conflitante de alguns medicamentos homeopáticos e elaborar a base dos conceitos de antagonismo destinada a futuros procedimentos tecnológicos do uso de homeopatia em plantas. Os experimentos foram conduzidos na casa de vegetação e no Laboratório de Homeopatia do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa-MG, no período de agosto a dezembro de 2005. Utilizou-se o esquema de parcela subdividida, tendo nas parcelas os tratamentos e nas subparcelas os tempos de avaliação (10 minutos) com quatro repetições. Foi avaliada a ação dos preparados homeopáticos sobre a planta Ruta graveolens (L.) quantificada pela assimilação de CO2. Os preparados homeopáticos foram aplicados via água destilada na diluição de 4 mL por litro de água destilada e vertido 1 mL da solução a 1 cm do caule e sobre o solo. Durante o ensaio (7 às 11 horas) após verter as soluções foram coletados os dados de assimilação de CO2 em 10 tempos de minuto a minuto no decorrer de 10 minutos consecutivos por tratamento após cada aplicação. A taxa de assimilação de CO2 foi determinada pelo equipamento IRGA (Analisador de Gás no Infravermelho). Os dados foram interpretados por meio da análise de variância, teste de médias e regressão utilizando o programa SAEG (Sistema para Análises Estatísticas). Os preparados homeopáticos provocaram efeito na assimilação de CO2 da planta Ruta graveolens (L.). O preparado homeopático Apis mellifica 6CH anulou a patogenesia causada por Cantharis 4CH significando antagonismo aos efeitos de Cantharis. As diferenças de energia causadas pelo processo físico de dinamização dos preparados homeopáticos Ruta graveolens 3CH a 12CH foram detectadas pelas plantas Ruta graveolens (L.) e retratadas na taxa de assimilação de CO2.