Fitotecnia

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    Efeito do tamanho de sementes de soja (Glycine max (L.) Merrill) sobre a qualidade fisiológica durante o armazenamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-08) Santos, Paulo Marçal dos; Reis, Múcio Silva; http://lattes.cnpq.br/1304281955643966
    Foram avaliadas as qualidades fisiológica e sanitária de sementes de soja, de diferentes tamanhos, em três períodos de armazenamento. Os ensaios foram conduzidos no Laboratório de Pesquisa de Sementes de Soja do Departamento de Fitotecnia (DFT) e no campo experimental Prof. Diogo Alves de Mello, na Universidade Federal de Viçosa. Utilizaram-se sementes de quatro cultivares de soja (Splendor, UFV-18, UFV - 19 e Performa), safra 99/2000, fornecidas pela empresa COOPADAP (Cooperativa Agropecuária do Alto Paranaíba) da cidade de São Gotardo-MG. As sementes foram classificadas manualmente, em um conjunto de peneiras de furos oblongos e, em seguida, embaladas em sacaria de algodão e armazenadas em condições ambientais na Unidade de Beneficiamento de Sementes do DFT, durante 8 meses. Nos testes de laboratório, o delineamento experimental utilizado, para cada cultivar, foi o inteiramente casualizado, e nos testes de campo o de blocos completos casualizados, ambos em parcelas subdivididas com 4 repetições. Os tratamentos das parcelas foram constituídos pela classe de tamanho, sendo testemunha as sementes não classificadas. Utilizaram-se as peneiras 16, 14, 13, 11 e testemunha para o cultivar Splendor, e as peneiras 14, 13, 11 e testemunha para os demais cultivares. Os tratamentos das subparcelas consistiram-se dos períodos de armazenamento 0, 5 e 8 meses. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio dos testes: primeira contagem de germinação, germinação, envelhecimento acelerado, tetrazólio, índice de velocidade de emergência e emergência em campo. A qualidade sanitária foi avaliada, utilizando-se o teste do papel de filtro ("Blotter test"). Em geral, existe um efeito considerável do tamanho das sementes sobre a qualidade e o potencial de armazenamento, pois, as sementes de tamanho intermediário (peneiras 14 e 13) apresentaram maior potencial de armazenamento. Os resultados encontrados no teste de sanidade, assim como nos demais testes demonstraram que a classificação das sementes de soja, baseada no tamanho, pode aprimorar sua qualidade fisiológica e sanitária, a qual depende também da qualidade inicial e dos cultivares. Aumentando o período de armazenamento, as sementes tornaram-se mais sensíveis aos testes. Para todos os cultivares e respectivos tamanhos de semente, a porcentagem de emergência e o índice de velocidade de emergência em campo decresceram, drasticamente, com o armazenamento. Portanto, o armazenamento é uma etapa à qual se deve dar grande importância, no sentido de favorecer ao máximo as sementes armazenadas. As sementes retidas nas peneiras 14 e 13, foram melhores quanto à qualidade fisiológica e sanidade, além de apresentarem maior porcentagem de retenção nas peneiras, o que é comercialmente muito importante. Os piores resultados foram encontrados nas sementes retidas nas peneiras 16 e 11. Por serem mais graúdas, as sementes retidas na peneira 16 ficaram vulneráveis aos danos, durante a colheita mecânica, razão pela qual sua qualidade foi muito prejudicada.
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    Debulha, classificação em tamanho e armazenamento na qualidade de sementes de milho-pipoca
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-04-02) Carneiro, Verônica; Araújo, Eduardo Fontes
    Trabalhando com a população de sementes de milho-pipoca DFT 2 (ciclo de seleção 1), procurou-se avaliar os efeitos da debulha e da classificação em tamanho na qualidade fisiológica das sementes, durante o armazenamento em dois ambientes. As sementes, com umidade inicial de 12% (b.u.), foram submetidas à debulha manual e à debulha mecânica por meio de debulhador estacionário com rotação do cilindro de aproximadamente 250 rpm. Após a debulha, as sementes foram classificadas de acordo com o tamanho por meio de peneiras. Foram determinados a percentagem de retenção nas peneiras e o peso de 100 sementes. Os tratamentos para avaliação dos danos mecânicos e da qualidade fisiológica das sementes foram compostos por sementes retidas em peneira de crivo oblongo no 12/64 x 3/4", sementes retidas em peneiras de crivos redondos de no13, no14 e no 15/64” e a testemunha. As sementes foram, então, expurgadas e armazenadas em câmara fria e UBS (Unidade de Beneficiamento de Sementes) durante um período de 10 meses. As avaliações da qualidade fisiológica das sementes (testes de germinação, primeira contagem, frio modificado, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica) foram realizadas no início e aos 10 meses de armazenamento, bem como a determinação do grau de umidade. O dano mecânico foi determinado pelo teste em tintura de iodo a 4%, no início do armazenamento. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com parcelas subdivididas em esquema fatorial 2 X 5, com quatro repetições. Os resultados mostraram que a debulha mecânica, com velocidade do cilindro debulhador de aproximadamente 250 rpm, teve efeito prejudicial na germinação e no vigor de sementes de milho-pipoca. As sementes sem classificação (testemunha) foram as mais danificadas mecanicamente, seguidas das sementes redondas (peneira oblonga 12) que obtiveram resultado intermediário em relação às achatadas (peneira 13, 14 e 15). As sementes de milho-pipoca mantiveram sua qualidade fisiológica, durante 10 meses, quando armazenadas a 10oC ± 2 e 75% ± 5 de U.R.; entretanto, seu vigor foi reduzido, quando armazenadas em condições não-controladas de armazém em Viços a. Os efeitos da debulha mecânica e das condições de armazenamento, na germinação e no vigor, não dependeram do tamanho das sementes, dentro das condições estudadas.
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    Avaliação de caracteres agronômicos de linhagens de soja com ou sem lipoxigenases nas sementes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-21) Martins, Carlos Alberto Osório; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/3237118006836608
    Este trabalho foi conduzido em laboratórios e área de campo da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG, objetivando estudar o comportamento de linhagens, derivadas de três variedades de soja, sem os genes que codificam as três isoenzimas lipoxigenases das sementes, pela avaliação de suas características agronômicas, com relação à qualidade fisiológica e sanitária das sementes e à resistência ao cancro- da-haste, à cercosporiose e ao oídio. Foram estudadas as variedades FT-Cristalina, Doko- RC e IAC-12 e respectivas linhagens, com as três lipoxigenases nas sementes – triplo -positivas (Lx1Lx1Lx2Lx2Lx3Lx3) –, ou sem a presença delas – triplo- nulas retrocruzamentos colorimétricos (lx1lx1lx2lx2lx3lx3) assistidos e medição por da –, obtidas marcadores atividade por moleculares enzimática. Os meio e de testes resultados indicaram que a ausência de genes que codificam a presença das três lipoxigenases nas sementes não foi prejudicial às características agronômicas da planta e à produção de sementes, sendo, ainda, preservada a qualidade fisiológica das sementes avaliadas pelos testes- padrão de germinação, envelhecimento acelerado, emergência e vigor das plântulas e sanidade das sementes. Do mesmo modo, não houve alteração na resistência ao cancro-da-haste, à cercosporiose e ao oídio.
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    Caracterização de populações de soja de alto teor de proteína quanto à produtividade e à qualidade fisiológica das sementes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-04-02) Mello Filho, Odilon Lemos de; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/3263567225962608
    Visando determinar as conseqüências da seleção para alto teor protéico em sementes de soja sobre a qualidade fisiológica das mesmas e sobre a produção de grãos e verificar a correlação, e suas causas, entre estes caracteres, utilizaram-se oito populações, quatro RC 1F4 e quatro F4, sendo, cada uma, originária do cruzamento de um material portador de alto teor protéico na semente e uma variedade comercial. Procederam-se análises de variâncias e estimaram-se as médias, correlações, herdabilidades, ganhos por seleção direta, efeitos diretos e indiretos dos componentes primários da produção, sobre a mesma e de seus componentes e do teor protéico da semente, sobre a produção de proteína por planta. Pôde-se concluir que houve tendência da seleção para alto teor protéico influenciar negativamente a qualidade fisiológica das sementes, todavia, não se constituiu em fator limitante à seleção de famílias com alto teor de proteína e boa qualidade de sementes; foi possível, para a maioria das populações, manter as médias de produção de grãos e qualidade fisiológica das sementes estatisticamente iguais (p>0,05) às de seus respectivos progenitores recorrentes e obter, simultaneamente, teor protéico mais elevado que o destes progenitores; a população CD206-CR apresentou famílias com os maiores teores de proteína nas sementes e, embora tenha apresentado herdabilidade alta para esse caráter e intermediária para produção de grãos, a correlação genotípica negativa entre esses caracteres, presente nessa população, impossibilitou a sua seleção simultânea; em outras populações, foi possível selecionar famílias que apresentassem, simultaneamente, ganhos de seleção positivos quanto ao teor protéico na semente, mantendo-se a média de produção de grãos pelo menos igual à dos respectivos progenitores recorrentes; o caráter produção de proteína por planta seguiu as mesmas tendências de produção de grãos por planta, quanto às correlações; a população CD201-RC apresentou correlações positivas de teor protéico com produção de proteína por planta e produção de grãos; os três caracteres componentes da produção apresentaram efeitos diretos positivos, tanto sobre a produção de grãos quanto sobre a produção de proteína por planta; o efeito direto do teor de proteína na semente sobre a produção de proteína por planta foi positivo, todavia, baixo; e a produção de grãos por planta foi o principal determinante da produção de proteína por planta. Os resultados encontrados neste trabalho serão utilizados para dar continuidade à parte do Programa de Melhoramento de Soja do Bioagro/ UFV que visa, prioritariamente, a obtenção de linhagens de soja com alto teor de proteína na semente.
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    Maturação de sementes de milho-pipoca
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-11-22) David, Andréia Márcia Santos de Souza; Araújo, Eduardo Fontes; http://lattes.cnpq.br/2181144286427446
    O experimento teve como objetivo estudar o processo de maturação de sementes de milho-pipoca. Em uma área de 780 m2 foram plantadas sementes de milho-pipoca DFT 2 (ciclo de seleção 2). A primeira colheita das sementes (23/01/01), foi realizada em torno de 30 dias após a floração plena (23/12/00), considerada quando aproximadamente 50% das plantas apresentavam florescimento feminino. As demais colheitas foram realizadas de 7 em 7 dias, até as sementes atingirem, aproximadamente, 12% (b.u.), o que ocorreu na 10a colheita (27/03/01). Imediatamente após cada colheita, procedeu-se à debulha manual das sementes, determinando o seu grau de umidade e o peso da matéria seca; avaliou-se também, visualmente, a presença da camada preta. O restante das sementes nas espigas foi submetido à secagem em estufa com ventilação forçada, a aproximadamente 30oC, até atingirem umidade de aproximadamente 12%, quando as sementes foram debulhadas manualmente e acondicionadas em sacos de papel e armazenadas em câmara fria (10oC + 2 e 75% UR + 5). Após a última colheita, as sementes foram submetidas ao expurgo e, em seguida, retornaram para a câmara fria, para posteriores avaliações quanto à retenção em peneiras, germinação e vigor. As sementes achatadas, retidas nas peneiras de crivo redondo 13, 14 e 15/64”, foram misturadas para avaliações nos testes de qualidade fisiológica (testes de germinação, primeira contagem, frio modificado, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica). As análises estatísticas foram realizadas, utilizando-se o programa SAEG. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com quatro repetições por tratamento (épocas de colheita). Os resultados permitiram concluir que as sementes de milho-pipoca, variedade DFT-2, atingiram o máximo de matéria seca (maturidade de massa) aos 68 dias após a floração, sendo que a maturidade fisiológica das sementes (máximo de germinação e vigor) ocorreu no período de 62 a 68 dias após a floração. As sementes apresentavam teor de água na faixa de 17 a 20%, por ocasião da maturidade fisiológica e maturidade de massa. A camada preta mostrou-se como uma característica visual eficiente para identificação da maturidade fisiológica das sementes de milho-pipoca. As sementes de milho- pipoca mostraram-se pouco suscetíveis à deterioração no campo causada pelas condições climáticas, por ocasião do retardamento da colheita.