Fitotecnia

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    Crescimento e teores de nutrientes em alface, salsa e cebolinha influenciados por CaCO3 e pela correção de pH da solução hidropônica
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-08-12) Silva, Alineaurea Florentino; Pereira, Paulo Roberto Gomes; http://lattes.cnpq.br/7810302436995638
    Os objetivos deste trabalho foram avaliar o crescimento da alface, da cebolinha e da salsa em hidroponia e monitorar a concentração de nutrientes na solução nutritiva e nas folhas, a condutividade elétrica, o pH da solução e o consumo de água influenciados por CaCO3 e pela correção de pH. Em alface, foram avaliados, também, dois tipos de colheita. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, na cidade de Viçosa-MG, e em vasos contendo oito litros de solução nutritiva aerada. Os tratamentos testados foram: ausência e presença de CaCO3 (0,5g/L), combinados com ausência e presença da correção de pH da solução nutritiva e dois tipos de colheita da planta (apenas para a alface). Para reposição da solução nutritiva, usou-se solução diluída em 50%. Foram feitas coletas semanais de solução nutritiva e de folhas das três espécies para análise dos teores de macro e micronutrientes. Semanalmente, avaliaram-se o peso de matéria fresca, seca, e o número de folhas colhidas; de dois em dois dias, o consumo de água, pelas plantas, e a eficiência de uso desta; O pH e a condutividade elétrica da solução; e, na colheita final, avaliou-se o peso de matéria fresca e seca de folhas, caule e raiz. O consumo de água foi maior para a alface e cebolinha sem a adição de CaCO3. No cultivo das três espécies, o CaCO3, foi eficiente no tamponamento do pH da solução nutritiva, mantendo-o em valores próximos a 6,0. A produção de matéria fresca e seca de alface e cebolinha, na presença de CaCO3, foi equivalente ao tratamento com correção de pH. Entretanto, o CaCO3 aumentou o crescimento da salsa. A condutividade elétrica da solução nutritiva aumentou durante o cultivo da salsa e da cebolinha, em todos os tratamentos. Na alface, a condutividade elétrica aumentou, inicialmente, estabilizando-se posteriormente. Porém, em nenhuma das espécies alcançou valores inadequados. Os teores foliares de N-orgânico, P, Mg e Zn, nas três culturas, mantiveram-se mais baixos na presença de CaCO3 que na sua ausência, ocorrendo o inverso para o Ca, sem, entretanto, alterar o crescimento.
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    Crescimento e produção de primeiro ciclo da bananeira (Musa spp.) 'Prata Anã' (AAB) em sete espaçamentos, em Jaíba e Visconde do Rio Branco - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-08-28) Pereira, Marlon Cristian Toledo; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://lattes.cnpq.br/0900147390594953
    Este estudo teve por objetivo verificar o comportamento da bananeira 'Prata Anã' no primeiro ciclo de produção, em cultivos irrigado e de sequeiro, respectivamente nas localidades de Jaíba e Visconde do Rio Branco, submetida a sete espaçamentos. Os tratamentos foram triângulo: 2,7 m x 3,2 m (1.157 covas/ha) e 2,9 m x 3,4 m (1.014 covas/ha); Eleita dupla em triângulo: 4,5 m x 2,0 m x 3,0 m (1.025 covas/ha) e 4,5 m x 2,0 m x 2,0 m (1.538 covas/ha); fileira dupla em retângulo: 4,5 m x 2,0 m x 3,5 m (879 covas/ha); e retângulo: 4,0 m x2,0 m (1.250 covas/ha) e 3,0 m x 2,0 m (1.666 covas/ha). O crescimento das plantas até o florescimento foi analisado em ambas as localidades. Na época do florescimento foram avaliados número de folhas vivas e totais, altura das plantas, circunferência do pseudocaule e número de dias do plantio ao florescimento, nas duas localidades. Por ocasião da colheita, foram analisados, apenas em Jaíba, número de folhas vivas, número de dias do plantio a colheita e características relacionadas ao cacho. As plantas localizadas em Jaíba obtiveram maiores taxa máxima de emissão de folhas, altura das plantas e circunferência do pseudocaule. em comparação com as bananeiras de Visconde do Rio Branco. Os espaçamentos não resultaram em diferenças significativas, quanto a essas características, em cada localidade. As plantas localizadas em Jaíba apresentaram maiores altura e circunferência do pseudocaule do que as de Visconde do Rio Branco, porém primeiro ciclo de crescimento mais curto. Os sistemas de espaçamento e as densidades populacionais testados não influenciaram as características das plantas na época da colheita em Jaíba, entretanto a produtividade das bananeiras plantadas em maiores densidades foi maior, atingindo até 29,1 t/ha. Os ciclos do plantio à colheita e do florescimento à colheita, peso do cacho, número de pencas e de frutos por cacho apresentados pelas plantas de Jaíba foram, em média, 411 e 141 dias, 17,7 kg, 9,1 pencas e 134 frutos, respectivamente. Peso de penca, número e peso médio dos frutos por penca e comprimento e diâmetro do fruto central de cada penca se reduziram da base para o ápice do cacho, justificando o formato cônico dos cachos da bananeira 'Prata Anã' em Jaíba. No primeiro ciclo do produção, a competição entre plantas por luz, espaço e outros fatores não foi significativa nos diferentes sistemas de espaçamento e nas densidades populacionais utilizados no experimento.
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    Teores de nitrogênio em tecidos toliares, produção e qualidade de frutos do mamoeiro, em função da adubação nitrogenada
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-07-07) Viégas, Pedro Roberto Almeida; Fontes, Paulo Cezar Rezende; http://lattes.cnpq.br/7224054246675970
    Foi realizado no Centro de Pesquisa Agropecuária dos Tabuleiros Costeiros (EMBRAPA/CPATC), em Umbaúba (SE), em solo Podzólico Amarelo distrófico, plano e de textura arenosa, um experimento em que foram testadas cinco doses de nitrogênio, correspondentes a 0, 60, 120, 240 e 480 g/planta, aplicadas ao solo na forma de uréia durante o primeiro ano de cultivo do mamoeiro, em cinco parcelamentos, aos 30, 90, 150, 210 e 270 dias após o transplantio (DAT). Os tratamentos, em quatro repetições, foram distribuídos em blocos casualizados. Cada tratamento ocupou a área de 126 m2 e cada planta, a área de 4,5 mº. Foram determinados os teores de nitrogênio no limbo foliar e no pecíolo da folha recém-madura, aos 30, 90, 150, 210, 270 e 330 DAT. A produção e as características físicas e químicas dos frutos produzidos foram determinadas dos 210 até os 360 DAT. Os níveis de nitrogênio no limbo foliar, mais apropriado para ser avaliado que o pecíolo, aos 30, 90, 150, 210, 270 e 330 DAT, associados à dose de nitrogênio (343 g/planta) para a produção máxima de frutos (28 We), foram 4,48, 5,54, 5,39, 5,23, 4,99 e 5,15 dag/kg, respectivamente. A dose de nitrogênio necessária à produção de máxima eficiência econômica foi 332 g/planta. O número de frutos por planta e os pesos máximos de cada fruto, com a dose de 343g de N/planta. nas colheitas realizadas aos 210, 240, 270. 300, 330 e 360 DAT, foram 3, 6, 11, 15, 19 e 23 e 533, 490, 578, 568, 470 e 517 9, respectivamente. Não foram observados efeitos significativos das doses de nitrogênio e das épocas de colheitas sobre o comprimento e o diâmetro do fruto e sobre a espessura da polpa, cujos valores médios foram 17,23, 8,82 e 2,68 cm, respectivamente. Não houve efeito significativo das doses de nitrogênio e das épocas de colheitas sobre a porcentagem de sólidos solúveis totais, os açúcares totais, a acidez total titulável, o pH e a relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável da polpa do mamão, cujos valores médios foram 12,36ºBrix, 7,60%, 0,07%, 5,62 e 176,54, respectivamente.
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    Qualidades fisiológica e sanitária de sementes de cultivares e de linhagens de soja (Glycine max (L.) Merrill) produzidas em diferentes regiões do Estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-08-12) Santos, Marlei Rosa dos; Reis, Múcio Silva; http://lattes.cnpq.br/9190456250674891
    Foram avaliadas as qualidades fisiológica e sanitária de sementes de cultivares e de linhagens de soja de ciclos precoce e tardio, produzidas no ano agrícola 1996/97; e de ciclos semitardio/tardio e tardio, do ano agrícola 1997/98, provenientes dos ensaios intermediários de avaliação do comportamento de linhagens do Programa de Melhoramento de Soja da Universidade Federal de Viçosa, conduzidos nos municípios de Capinópolis, Rio Paranaíba e Florestal, em Minas Gerais. O delineamento experimental utilizado, em cada ensaio foi o de blocos casualizados, com três repetições. Os cultivares e as linhagens constituíram os tratamentos. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes-padrão de germinação, de envelhecimento acelerado e emergência de plântulas em leito de areia, e a qualidade sanitária o foi pelo teste do papel-filtro (“Blotter test”). Sementes que exibiram maior incidência de fungos apresentaram menores percentagens de germinação e, consequentemente, menor vigor. De maneira geral, no ano agricola 1996/97, as sementes de cultivares e de linhagens de ciclo precoce produzidas em Capinópolis apresentaram melhor qualidade em relação às produzidas em Rio Paranaíba e Florestal. No entanto, nos ensaios com genótipos de ciclo tardio, as sementes produzidas nas localidades de Rio Paranaíba e Florestal apresentaram melhores qualidades fisiológica e sanitária em relação às de Capinópolis. Nesse mesmo ano agrícola, as linhagens UFV 94-1938, de ciclo precoce; e UFV 94-5154, UFV 94-5148, UFV 94 DKRC 55126 e UFV 94-DKRC 55132, de ciclo tardio, destacaram-se como linhagens promissoras, por apresentarem, na média dos três locais de produção, valores superiores a 90% nos testes-padrão de germinação, de envelhecimento acelerado e de emergência de plântulas em leito de areia. Em Rio Paranaíba, a baixa qualidade fisiológica das sementes de ciclo precoce, no ano agrícola 1996/97, foi provavelmente devida à maior ocorrência de fungos. No ano agrícola 1997/98, na média geral, as sementes dos cultivares e das linhagens produzidas em Rio Paranaíba apresentaram qualidade superior à das produzidas em Capinópolis e Florestal. Entretanto, as sementes produzidas em Florestal mostraram superioridade em relação às produzidas em Capinópolis, onde apenas as linhagens UFV 96-570835, UFV 96-570818 e UFV 96-570816 - todas de ciclo tardio - se destacaram por apresentarem germinação acima de 80%. No entanto, as sementes de todas as linhagens de ciclos semitardio/tardio produzidas em Rio Paranaíba e Florestal exibiram germinação superior a 85%, com exceção da linhagem UFV 96-574844, em Florestal, cujas sementes tiveram 79,67% de germinação.
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    Fósforo disponível pelos extratores Mehlich-1,resina em esfera e em lâmina, em amostras de solos submetidasa diferentes graus de moagem
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998-06-19) Rolim, Marcelo Vieira; Novais, Roberto Ferreira de
    Objetivou-se avaliar a eficiência dos extratores do "P-disponivel", Mehlich-1, resina em esfera e em lâmina, comparar esses métodos, bem como conhecer o efeito de diferentes graus de moagem das amostras de solo sobre suas eficiências. Conduziram-se, assim, dois experimentos, sendo um constituído por amostras superficiais de 14 solos nunca adubados e cultivados, que tiveram o "P-disponivel" determinado pelos seguintes métodos de extração: Mehlich-1, com as amostras de solo passadas por peneira de 2 mm de abertura; Mehlich-1, com as amostras de solo moídas até passarem por peneira de 0,25 mm de abertura; resina em esfera, com as amostras de solo passadas por peneira de 2 mm, moídas pela agitação com bola de vidro; resina em esfera acondicionada em saquinho, com as amostras de solo passadas por peneira de 2 mm; resina em esfera acondicionada em saquinho, com as amostras de solo moídas até passarem por peneira de 0,25 mm; resina em lâmina, com as amostras de solo passadas por peneira de 2 mm; resina em lâmina, com as amostras de solo passadas por peneira de 2 mm, moídas pela agitação com bola de vidro; e resina em lâmina, com as amostras de solo moídas até passarem por peneira de 0,25 mm. No segundo experimento, aplicaram-se doses crescentes de P em amostras superficiais de três solos. Cultivou-se, então,milho determinando-se a produção de matéria seca e o teor de P na planta. Após o cultivo, foram retiradas amostras do solo dos vasos, extraindo-se o P-disponível" pelos métodos descritos. A moagem das amostras de solo não aumentou a extração de P pelo Mehlich-1 nos solos não-cultivados, tendo aumentado a extração em um dos solos cultivados. Quanto a resina em lâmina, a moagem não alterou a determinação do P. Já no que se refere à resina em esfera, a moagem aumentou a extração apenas nos solos não-cultivados. Nos solos não-cultivados, o acondicionamento da resina em esfera em saquinhos reduziu a extração e alterou as características do método, tornando-o sensível ao fator capacidade de fósforo (FCP). Tal efeito não foi verificado em solos cultivados. A resina em lâmina, apesar de menor capacidade extratora, teve comportamento similar ao da resina em esfera, sendo também pouco sensível ao FCP dos solos, e mostrou-se, em relação a esta, promissora para laboratórios de rotina, devido a sua maior praticidade. O P extraído pelos métodos correlacionou-se com os indicadores vegetais, embora essa correlação tenha sido inferior quando as amostras foram moídas
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    Maturação, secagem e armazenamento de sementes e propagação vegetativa de jabuticabeiras (Myrcian'a spp.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-10-29) Mendonça, Rejane Maria Nunes; Couto, Flávio Alencar d'Araújo; http://lattes.cnpq.br/9376367062885901
    Foram realizados trés experimentos nas instalações do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. No primeiro foi estudado o processo de maturação das sementes das espécies de jabuticabeira M. cauliflora cv. Açu, M. jabuticaba cv. Sabará, M. peruviana cv. Cabinho, buscando-se definir o estádio de maturação adequado sua colheita. Os tratamentos foram dispostos em esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas as espécies e nas subparcelas as épocas de colheita dos frutos (25, 27, 29, 31, 33, 35 dias após a antese, DAA). O delineamento adotado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. No segundo, foi avaliada a influência da secagem e do período de armazenamento, sobre a geminação e o vigor das sementes dos cultivares Sabará e Cabinho. Os frutos foram acondicionados em sacos de polietileno e armazenados a 10ºC por sete dias. Posteriormente, as sementes foram extraídas e submetidas aos tratamentos em esquema de parcela subdivididas. tiveram como parcelas os ambientes de secagem (temperatura ambiente e estufa a 30ºC), como subparcelas as horas de secagem (12, 24, 36, 48h) e nas subparcelas os períodos de armazenamento (0, 30, 60, 90 dias). O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. As sementes foram colocadas em sacos de polietileno preto, perfurados e armazenadas em condições de geladeira a 7x 2ºC. As médias dos tratamentos qualitativos foram comparadas pelo teste F a 5% de probabilidade e nos fatores quantitativos utilizou-se a técnica da regressão. O terceiro experimento, relativo à propagação vegetativa, teve como objetivos verificar o potencial de enraizamento de alporques da jabuticabeira cv. Sabará; observar se o crescimento das copas dos cultivares Açu, Sabará e Cabinho é influenciado pelo porta-enxerto do cv. Sabará e avaliar a influência dos porta-enxertos Açu (casca fina), Açu (casca grossa), Sabará, Cabinho, Coroada, Capitão Fulgêncio e Silvestre, no desenvolvimento de copas do cultivar Sabará. Os resultados obtidos permitiram as seguintes conclusões: durante a maturação das sementes houve redução no teor de umidade e aumento no peso de matéria fresca e seca, nos cultivares Açu, Sabará e Cabinho; sementes dos cultivares Sabará e Cabinho podem ser colhidos a partir do 33º DAA e do 35º DAA para 0 cv. Açu; a secagem em temperatura ambiente proporcionou melhor manutenção da viabilidade e vigor das sementes dos cultivares Sabará e Cabinho; a secagem foi deletéria para as sementes do cv. Cabinho; sementes do cv. Cabinho não devem ser armazenadas; a sensibilidade a desidratação das sementes do cv. Sabará foi influenciada pelo modo de secagem; as sementes do cv. Sabará podem ser secas em temperatura ambiente até 38% de umidade, sem comprometimento da germinação e vigor; sementes do cv. Sabará podem ser armazenadas em geladeira por no máximo 30 dias; a alporquia não se constituiu em método de propagação vegetativa recomendado para do cv. Sabará; o cv. Cabinho apresentou-se como uma copa vigorosa, com maior crescimento das mudas; o vigor diferenciado das copas do gênero Myrciaria não influiu no porcentual de pegamento dos enxertos; o porcentual de pegamento dos enxertos do cv. Sabará não se diferenciou entre os porta-enxertos; a diferença de vigor entre os porta-enxertos não se expressou nos dados de crescimento das copas do cv. Sabará.
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    Composição mineral e produção da batateira, em função do uso de fungicidas contendo ou não Zn e do modo de fertilização com Zn
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998-03-03) Moreira, Marialva Alvarenga; Fontes, Paulo Cezar Rezende; http://lattes.cnpq.br/8335864079892800
    Foi conduzido um experimento na Horta Nova, situada no “Campus” da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG, para verificar os efeitos do uso de fungicidas contendo ou não Zn e do modo de fertilização com esse nutriente sobre a cultura da batateira. O delineamento experimental utilizado foi em bloco são acaso, com quatro repetições e parcelas subdivididas. Nas parcelas (duas) ficaram os programas de aplicações de fungicidas (fungicidas contendo ou não Zn), e nas subparcelas (quatro) ficou o modo de fertilização com Zn (testemunha, Zn no solo, Zn na folha e Zn no solo e na folha). Foram feitas sete pulverizações com fungicidas: a primeira sete dias após a emergência (DAE) e as subsequentes, semanalmente. No tratamento com Zn no solo, esse elemento foi colocado nos sulcos, no momento do plantio, na dosagem de 4 kg ha". Para aplicações foliares foi usada solução contendo 0,5 g L'1 de Zn, com uma aplicação aos 20 DAE e outra aos 45 DAE. Nessas datas, antes da aplicação foliar do Zn foram realizadas amostragens da quarta folha e de plantas inteiras, caracterizando-se o crescimento (comprimento e número de caule, peso da matéria seca da parte aérea e número e peso da matéria seca dos tubérculos) e os seus teores e conteúdos de Zn solúvel, Zn total e dos nutrientes P, Ca, Mg, Cu, Fe e Mn. A produção de tubérculos foi determinada quando a parte aérea das plantas estava completamente seca. Os tratamentos não influenciaram o crescimento da planta em ambas as datas de amostragens. Aos 20 DAE, os teores de Zn solúvel e total na quarta folha foram maiores nos tratamentos que receberam pulverizações com fungicidas contendo Zn; o mesmo não ocorreu aos 45 DAE. Aos 20 DAE, o modo de fertilização com Zn também influenciou o teor de Zn solúvel na quarta folha, ocorrendo o mesmo aos 45 DAE, com os teores de Zn solúvel e total. Em ambas as épocas amostradas, os teores dos nutrientes na quarta folha não foram influenciados pelos tratamentos. A produção comercial de tubérculos foi maior nos tratamentos pulverizados com fungicidas contendo Zn, não tendo sido influenciada pelo modo de fertilização com esse nutriente. Os tratamentos não influenciaram os teores de P, Ca, Mg, Cu e Mn nos tubérculos.
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    Produção e qualidade de tomate longa vida em estufa, em função do espaçamento e do número de cachos por planta
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998-09-04) Camargos, Maria Isabel; Fontes, Paulo Cezar Rezende
    Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do espaçamento e do número de cachos por planta sobre características de crescimento da planta, teores de nutrientes e produção e qualidade dos frutos de tomateiro, híbrido Carmen. O experimento constou de um fatorial 2 x 3, com os tratamentos dispostos no delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de dois espaçamentos entre plantas (SO e 60 cm) e três números de cachos deixados por planta (3, 5 e 7 cachos). O espaçamento entre fileiras foi 100 cm. Em cada cacho foi permitido o crescimento de no máximo seis frutos. Foi deixada apenas uma haste por planta, conduzida verticalmente. O experimento foi conduzido em estufa coberta com plástico de 0,1 mm de espessura, sendo utilizada a fertirrigação por gotejamento com N e K. 0 menor espaçamento e o maior número de cachos por planta aumentaram a altura de planta e a altura de inserção dos cachos e reduziram o número de flores e frutos desbastados nos cachos. Os teores de N-orgãnico, N-NO3, K, Fe e Zn na matéria seca do pecíolo da folha oposta ao terceiro cacho, amostrado no estádio de aparecimento dos frutos nesses cachos, não foram influenciados pelos tratamentos; entretanto, com a elevação da densidade de plantio, houve redução dos teores de P e Mg e aumento dos teores de Cu e Mn. As maiores produções total (155,3O t ha-1), comercial (136,26 t há-1) e ponderada (126,31 t ha-1) foram obtidas no espaçamento de 30 cm entre plantas e com sete cachos por planta. No entanto, no espaçamento de 30 cm a produção comercial/dia de permanência da cultura na estufa com plantas com cinco cachos não diferiu, estatisticamente, das com sete cachos (957 e 1.025 kg ha-1 dia-1). Todavia, as plantas com sete cachos, pela altura que alcançaram, devido à condução com tutoramento fixo, dificultaram os tratos culturais, como amarrios, desbrotas, pulverizações e as colheitas. A qualidade dos frutos, representada pelos teores de matéria seca, sólidos solúveis, acidez titulável, caroteno e licopeno, não foi influenciada pelos tratamentos.
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    A Influência do titânio na agregação de um Latossolo Roxo do Triângulo Mineiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998-01-23) Dias, Ramez Antonio de Paula; Costa, Liovando Marciano da
    Este trabalho teve por objetivo estudar o efeito do titânio, ferro, alumínio e carbono orgânico na agregação de um Latossolo Roxo do Triângulo Mineiro. Amostras de solo dos horizontes A e E foram coletadas em 15 locais entre os municípios de Cachoeira Dourada, Capinópolis e Ipiaçu. As amostras foram submetidas às análises químicas, mineralógicas e físicas. Para a interpretação dos resultados foi utilizada a análise de trilha, a fim de avaliar o efeito do titânio, ferro e alumínio obtidos pelo ataque sulfúrico nas frações areia grossa, areia tina, silte e argila, assim como do carbono orgânico, de ambos os horizontes, sobre o diâmetro médio ponderado das classes de agregados de tamanho 2,0 a 1,0 mm, 1,0 a 0,5 mm, 0,5 a 0,25 mm, 0,25 a 0,105 mm e 0,105 a 0,053 mm. Os resultados obtidos permitiram concluir que: os teores de titânio na fração areia fina e de carbono orgânico evidenciaram a melhor relação de causa e efeito estabelecida com o diâmetro médio ponderado, exercendo influência direta na formação de agregados para os dois horizontes estudados; os teores de ferro e de alumínio na fração argila do horizonte A e o teor de alumínio na fração argila do horizonte B apresentaram relação negativa de causa e efeito com o diâmetro médio ponderado; as demais variáveis estudadas não apresentaram, individualmente, efeitos consideráveis em relação à agregação, tendo importância somente em conjunto ou indiretamente; e existe uma relação direta entre teores de carbono orgânico e silte funcional.
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    Crescimento e pós-colheita de frutos do tomateiro cv. Santa Clara e do seu mutante firme
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-06-18) Moura, Marcelo Amaral de; Finger, Fernando Luiz; http://lattes.cnpq.br/3675171640349282
    Com o propósito de se iniciar um estudo que vise reduzir as perdas na cultura do tomateiro, os objetivos da presente pesquisa foram caracterizar o crescimento e a maturação dos frutos de tomateiro cv. Santa Clara e do seu mutante firme; acompanhar as alterações pós-colheita destes frutos, submetidos à aplicação ou não de etileno; e caracterizar as alterações ocorridas em frutos da cv. Santa Clara submetidos ao armazenamento em diferentes temperaturas. Tomates cv. Santa Clara e seu mutante firme foram plantados na horta comercial da Universidade Federal de Viçosa, sendo as flores marcadas na ocasião da antese e colhidos os frutos a intervalos de sete dias, para acompanhar a evolução de seu desenvolvimento. No estudo da maturação dos frutos, estes foram colhidos em diferentes estádios de desenvolvimento e no estádio verde-maduro. Na aplicação de Ethephon e no armazenamento em diferentes temperaturas, também foram utilizados frutos no estádio verde-maduro. Nas condições dos experimentos, conclui-se que o crescimento do fruto do mutante é semelhante ao fruto normal, porém apresenta menor tamanho e maior longevidade na planta; o fruto do mutante nª Planta apresenta atraso na ascensão climatérica da respiração e do etileno. Já no fruto que amadurece fora da planta, a produção de etileno e significativamente menor que nos frutos normais; o fruto do mutante colhido verde-maduro e mantido a 24ºC apresentou-se mais firme, com menor perda de massa, evolução mais lenta de coloração e menor extravasamento de eletrólitos quando comparada com o fruto normal. Detectou-se traço no teor de clorofila total no fruto do mutante em todos os estádios de desenvolvimento. Quando se aplicou Ethephon, houve aceleração no desenvolvimento da cor, na redução da firmeza, na degradação da clorofila e no aumento do extravasamento de eletrólitos. Contudo, a aplicação de Ethephon foi eficiente na uniformização e antecipação do amadurecimento. Frutos da cv. Santa Clara, quando armazenados à temperatura de 5ºC, apresentaram nítidos sintomas de injúria por frio, com apenas sete dias de armazenamento, os quais aumentaram, à medida que se elevou o tempo de permanência na câmara fria. Por outro lado, frutos armazenados a 12ºC permaneceram viáveis para a comercialização durante todo o período de armazenamento estudado (21 dias). Todavia, o amadurecimento destes frutos, quando ainda na câmara, foi desuniforme, Em função dos resultados obtidos, tomates do mutante firme, do grupº Santa Clara, podem ser usados em programas de melhoramento visando aumentar a qualidade das linhagens existentes, principalmente no que diz respeito à sua maior firmeza e menor perda de massa, características importantes na comercialização.