Fitotecnia

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    Propagação vegetativa e cultivo do tomateiro em sistema hidropônico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-03-02) Fernandes, Adriano Alves; Prieto Martinez, Herminia Emilia; http://lattes.cnpq.br/4927918119791381
    Foram realizados dois trabalhos com tomateiro híbrido Carmen, cultivado com um cacho em hidroponia, sob casa-de-vegetação na Universidade Federal de Viçosa. No primeiro trabalho, conduzido no período de 29/01/2002 a 16/07/2002, foram realizados três experimentos com objetivo de produzir mudas de tomateiro a partir de estacas laterais. Para os experimentos 1 e 2, as estacas foram coletadas de plantas matrizes provenientes de sementes quando atingiram em média 4 folhas, 7,5 cm de altura e 4,8 mm de diâmetro. Posteriormente, foram selecionadas e transferidas para enraizamento. em espuma fenólica (experimento 1) ou em solução nutritiva (experimento 2). Os experimentos foram conduzidos no delineamento de blocos ao acaso com três repetições, sendo 5 plantas por parcela. Os tratamentos foram representados pelas posições de retiradas das estacas das axilas das folhas de 1 a 5 da base para o ápice. Com relação a massa de matéria fresca das raízes, pontos de interseção das raízes, massa de matéria seca dos caules e das folhas, comprimento de raízes, área foliar, número de folhas e diâmetro dos caules, nos experimentos 1 e 2, não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos 1, 2, 3 e 4. No experimento 3, uma planta de cada parcela, enraizada nos experimentos 1 e 2, foi transplantadas para vasos contendo solução nutritiva e cultivadas até a produção do primeiro cacho. Para isso, foram utilizadas duas soluções nutritivas, uma para enraizamento das estacas e cultivo das plantas na fase de crescimento vegetativo e outra para cultivo das plantas na fase de frutificação. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com arranjo fatorial 2 x 5. O primeiro fator foi representado pelo meio de enraizamento, espuma fenólica ou solução nutritiva, e o segundo fator representado pelas cinco posições de retirada das estacas, perfazendo-se dez tratamentos com três repetições totalizando trinta vasos. Para este experimento, observou-se diferença significativa apenas para o diâmetro dos frutos, sendo o tratamento 3 maior que o 5, e os tratamentos 1, 2, 3 e 4 semelhantes. Conclui-se que, em sistema hidropônico, podem ser produzidas mudas de tomateiro a partir de estacas utilizando-se espuma fenólica ou solução nutritiva como meio de enraizamento. O segundo trabalho, conduzido no período de 12/12/02 a 31/08/03, teve como objetivos avaliar as posições de origem das estacas na planta matriz, quantificar a produtividade das plantas provenientes de estacas e determinar a qualidade dos frutos do tomateiro em quatro cultivos sucessivos. O cultivo inicial foi instalado por meio de mudas originadas de sementes e os três cultivos posteriores por meio de mudas provenientes de estacas, sendo sempre o cultivo anterior considerado como matriz. Os quatro cultivos foram denominados de sementes, estacas 1, estacas 2 e estacas 3, respectivamente. Foram avaliados produção de frutos por planta, massa dos frutos, diâmetro dos frutos, número de frutos por planta, teor de sólidos solúveis, porcentagem de ácido cítrico e nutrientes nas folhas e frutos. As estacas foram coletadas nas plantas matrizes quando atingiram altura de 15 a 20 cm, posteriormente foram selecionadas, padronizadas à altura de 12 cm com no máximo três folhas e transferidas para enraizamento diretamente em solução nutritiva com 50% de força iônica. Após 20 dias foram transplantadas para sistema NFT e cultivadas até a produção dos frutos. Os dados obtidos foram analisados de duas formas. Na primeira, foram considerados os três cultivos das plantas provenientes de estacas e as duas posições de origem das estacas, ápice e base. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados com parcelas subdivididas. Não observou-se diferença significativa entre os tratamentos. As médias entre os três cultivos de estacas para produção de frutos por planta, massa dos frutos, diâmetro dos frutos e número de frutos por planta foram 569,1 g; 112,8 g, 62,24 mm e 5,0, respectivamente. O uso de estacas para produção de mudas de tomateiro é viável independente da posição de origem, podendo-se utilizar estacas provenientes do ápice ou da base da planta matriz sem reduzir à produtividade por três cultivos sucessivos. Na Segunda forma de análise, foram considerados o cultivo de sementes e os três cultivos de estacas, desconsiderando a posição de origem. Foram calculados as médias e os intervalos de confiança das médias. Quando não houve interseção entre os intervalos de confiança as diferenças entre os tratamentos foram consideradas significativas a 5% de probabilidade. As médias observadas para produção de frutos por planta nos tratamentos sementes, estacas 1, estacas 2 e estacas 3 foram 582,7; 583,9; 562,0 e 561,3 g, o que corresponderia a 93,2; 93,4; 89,9 e 89,8 t.ha-1, respectivamente. A qualidade dos frutos avaliada pelo teor de sólidos solúveis e porcentagem de ácido cítrico não variou entre os cultivos sucessivos. As variações observadas para os teores de nutrientes minerais nas folhas e frutos do tomateiro não comprometeram a qualidade dos frutos nos cultivos realizados.