Fitotecnia
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Item Cultivo hidropônico do tomateiro do grupo cereja: crescimento, produção e qualidade sob doses de K e sintomas visuais e anatomia sob omissão de nutrientes(Universidade Federal de Viçosa, 2012-04-04) Maia, Janini Tatiane Lima Souza; Ventrella, Marília Contin; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763436A2; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Martinez, Hermínia Emília Prieto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788276P4; http://lattes.cnpq.br/0724417090793843; Costa, Cândido Alves da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797259U2; Sediyama, Maria Aparecida Nogueira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783366Z4O tomate é uma das hortaliças mais populares e uma das mais exigentes em nutrientes, e conforme a etapa de desenvolvimento, cultivar, temperatura, solo, luminosidade, umidade relativa e manejo adotado, os teores médios de nutrientes podem variar. Portanto, o objetivo geral deste estudo foi avaliar no tomateiro do grupo cereja, cultivado no sistema hidropônico, a produção, qualidade e o crescimento sob doses de K e os sintomas visuais, o teor de nutrientes e a anatomia sob omissão de nutrientes. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. Para avaliar o efeito de doses de K na produção e na qualidade dos frutos do tomateiro cereja, realizou-se um experimento em delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por doses de potássio (6, 8, 10 e 12 mmol L-1) na solução nutritiva de frutificação. Avaliaram-se a produção e o número de frutos por planta, número de frutos por cacho, peso médio dos frutos e do cacho, proporção de frutos em classes distintas, teor de sólidos solúveis totais, acidez titulável, teor de ácido ascórbico, pH, teor de licopeno, β-caroteno e clorofilas a e b, os teores dos nutrientes: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, cobre, boro, ferro, zinco e manganês nos frutos e na terceira folha acima do quarto cacho. A dose de 6 mmol L-1 de K foi suficiente para garantir a produção e qualidade do tomateiro cereja híbrido Sindy. O incremento das doses de K afetou as concentrações de K, Ca, Mg e Mn nos frutos. O acúmulo de K pelas plantas desfavoreceu o teor foliar dos nutrientes Ca, Mg, S, Zn e Mn. Para caracterizar o crescimento das plantas de tomateiro cereja em resposta a doses de K foram avaliados massa de matéria seca de folhas, caules, raízes, inflorescências e frutos; área foliar; número de inflorescências e frutos; comprimento e volume radicular; os índices fisiológicos: taxa de crescimento relativo, razão e índice de área foliar, taxa assimilatória líquida e razão raiz-parte aérea; o acúmulo dos nutrientes: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre nas folhas, caules e raízes aos 26, 41, 56, 71, 86 e 101 dias após o transplantio DAT. Os dados foram analisados em parcelas subdivididas no tempo, sendo as parcelas constituídas pelas doses de K e as sub-parcelas pelas datas de coleta. As parcelas foram aleatorizadas inteiramente ao acaso, empregando-se quatro repetições. Cada sub-parcela compôs-se de uma planta. Doses de K entre 6 e 12 mmol L-1 não influenciaram o crescimento do tomateiro tipo cereja. A taxa de crescimento relativo reduziu-se gradativamente ao longo do período de avaliação. Os acúmulos de N, P, K, Ca, Mg e S nas folhas foram máximos aos 101 DAT, atingindo, respectivamente: 4850; 35,35; 928,17; 828,39; 228,41 e 190,42 mg. Para caracterizar os sintomas visuais de deficiência, realizou-se um experimento em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Os tratamentos foram: solução completa, omissão de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Zn e Fe. Após 60 dias, os principais sintomas foram fotografados e descritos. Avaliou-se a produção de matéria seca total de folhas, caules e raízes; número de folhas, inflorescências e frutos; volume radicular; o teor e o acúmulo dos nutrientes: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, boro, cobre, zinco e ferro nas folhas, caules e raízes. Os sintomas visuais de carência que primeiro se manifestaram foram os de P, B e Fe. As omissões dos nutrientes N, Mg e B foram as que mais comprometeram a produção de matéria seca das plantas de tomateiro cereja. Os teores e acúmulos dos nutrientes foram influenciados pelas deficiências impostas. No tratamento completo as folhas apresentaram: 3,34; 0,37: 2,07; 2,13; 0,54; e 0,55 dag Kg-1 de N, P, K, Ca, Mg e S, e 41,9; 5,9; 4,75; e 94,57 mg Kg-1 de B, Cu, Zn e Fe. Nos tratamentos em que os nutrientes foram omitidos as concentrações foliares foram: 1,77; 0,22; 1,57; 1,06; 0,17; 0,10 dag Kg-1 de N, P, K, Ca, Mg e S, e 21,35; 4,08; 5,85 e 115,83 mg Kg-1 de B, Cu, Zn e Fe. Ainda sob omissão de nutrientes, objetivou-se caracterizar as alterações anatômicas foliares e caulinares apresentadas por plantas de tomateiro cereja deficientes. Aos 60 dias, as plantas foram retiradas das soluções nutritivas, amostrando-se folhas com idade fisiológica adequada para caracterizar a deficiência nutricional de cada nutriente e também porções do caule de cada planta de aproximadamente 5 cm de comprimento, do entrenó logo abaixo da terceira folha completamente expandida a partir do ápice. Nas folhas mensurou-se: espessura as epidermes adaxial e abaxial, dos parênquimas paliçádico e lacunoso, do mesofilo, do limbo foliar; e a área dos tecidos componentes da nervura central: epiderme, parênquima clorofiliano, colênquima, feixe vascular e parênquima de preenchimento. No caule: espessura da epiderme, do parênquima clorofiliano, do colênquima, do parênquima de preenchimento, do floema, da faixa cambial, do xilema, do parênquima de preenchimento da medula central e o espessamento da parede celular das fibras do floema. Os dados foram submetidos a análise de variância em delineamento experimental inteiramente casualizado, com três repetições. As deficiências de N, Ca, Mg e S favoreceram uma hipertrofia do floema. A insuficiência dos nutrientes Ca e Mg favoreceram a redução no espessamento da parede celular das fibras do floema. . As alterações anatômicas mais drásticas, tanto em folhas como em caule, foram causadas pela omissão de B, como a formação de feixes vasculares desorganizados, xilema e floema com composição celular atípica e câmbio vascular com atividade atípica.Item Potencial de produtos derivados de Azadirachta indica no controle de Anticarsia gemmatalis (Lepidoptera: Noctuidae)(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-11) Almeida, Gustavo Dias de; Pratissoli, Dirceu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783635Z5; Serrão, José Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785636U6; Zanuncio, José Cola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787556T2; http://lattes.cnpq.br/4795733831418827; Polanczyk, Ricardo Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761455H1; Cruz, Ivan; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783779Z7A soja [Glicine max (L.) Merr.] é uma das mais importantes plantas cultivadas no mundo com grande valor econômico e social. Insetos pragas podem reduzir a produção dessa cultura, destacando-se Anticarsia gemmatalis (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae), como o desfolhador mais importante da soja nas Américas do Sul e Norte. O nim indiano, Azadirachta indica A. Juss (Meliaceae), é a planta com maior potencial inseticida do mundo. A azadiractina, sintetizada principalmente nos frutos dessa planta, é o principal composto responsável pela ação letal e subletal dessa substância. Os efeitos da azadiractina sobre A. gemmatalis não foram, ainda, estudados, mas, essa praga demonstrada elevada suscetibilidade à inseticidas sintetizados por plantas. Os objetivos desse trabalho foram avaliar o potencial de produtos derivados de A. indica sobre A. gemmatalis em condições de laboratório e casa de vegetação. Lagartas de terceiro estádio de A. gemmatalis foram alimentadas por quatro dias com dieta artificial contendo extrato etanólico de sementes de A. indica e óleo comercial, Azamax®. A mortalidade, consumo alimentar, produção de fezes, ganho de peso vivo, peso e deformação de pupas com 24 horas após o inicio desse estágio e sobrevivência e a quantidade de ovos produzidos por fêmea emergida a após a exposição ao estrato de nim na fase jovem foram avaliados em laboratório. Os efeitos da aplicação de extrato de sementes de nim e do óleo comercial, Azamax® sobre a mortalidade e consumo alimentar de lagartas de A. gemmatalis em plantas de soja, em casa de vegetação foram, também, avaliados. O extrato de sementes de nim e óleo comercial, Azamax, causaram efeitos deletérios nas lagartas de A. gemmatalis, como mortalidade larval e pupal, redução do consumo alimentar e do ganho de peso, desorganização nas células do intestino médio, modificações no corpo gorduroso e redução da síntese de proteínas no corpo gorduroso. Mariposas A. gemmatalis expostas ao extrato de nim apresentarm redução na quantidade de ovos produzidos. A pulverização de plantas de soja com produtos derivado de A. indica causou elevada mortalidade e reduziu os danos por A. gemmatalis nessa cultura. Isto torna possível a utilização desses produtos em programas de manejo integrado de A. gemmatalis na cultura da soja.Item Produção de crisântemos de corte sob diferentes relações N:K e aplicação de fungicida via solução nutritiva(Universidade Federal de Viçosa, 2009-11-20) Barbosa, Maurício Soares; Martinez, Hermínia Emília Prieto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788276P4; Maffia, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783229P9; Barbosa, José Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783055P7; http://lattes.cnpq.br/8086513569647945; Grossi, José Antônio Saraiva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784442D6; Pedrosa, Marinalva Woods; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796324D9O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade, intensidade de ferrugem branca (Puccinia horiana) e longevidade pós-colheita de crisântemos, para corte de flor, cultivados em sistema hidropônico, sob diferentes relações N:K e fungicida aplicado via solução nutritiva. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, no período de 16/08 a 22/11/2007; 31/03 a 03/07/2008 e 22/08 a 27/11/2008 e foi utilizado um sistema hidropônico de três fases tendo cascalho como substrato. No primeiro trabalho, utilizou-se o delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 4x6, com 4 relações N:K peso/peso (1,0:2,5; 1,0:3,0; 1,0:3,5; 1,0:4,0) e 6 variedades de crisântemos de corte (Calabria, Dark Flamengo, White Reagan, Dark Orange Reagan, Dragon e Shena Amarela), com 3 repetições. Foram avaliados: peso da matéria fresca e seca da folha, caule, inflorescência e parte aérea da planta (gramas); ciclo (plantio até 2/3 das inflorescências abertas); número de inflorescências maiores que 3 cm; entre 1 e 3 cm; e totais; número de folhas; diâmetro da inflorescência mais aberta e diâmetro e comprimento da haste. Foi avaliada também a longevidade, expressa pelo número de dias da colheita ao descarte das inflorescências e a intensidade da ferrugem branca, quantificada pela incidência, ao longo do tempo de cultivo e severidade da doença no final do ciclo. Foram realizadas quantificação dos macro e micronutrientes da 5a, 6a e 7a folhas. A variedade Calabria foi resistente à ferrugem para as condições deste trabalho, observando-se maior vida pós-colheita. A maior produtividade, longevidade e qualidade das variedades de crisântemos foram obtidas quando utilizada a solução nutritiva com a relação N:K 1:4,0, ocorrendo também adequada concentração de nutrientes nas folhas. No segundo trabalho, utilizou-se o delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 4x2 (4 doses do fungicida ciproconazol - 100 g i.a. L-1 e 2 variedades de crisântemos de corte, White Reagan e Dark Orange Reagan), com 3 repetições. As doses do fungicida foram: 0,1; 1,0; 10,0; 15,0 g i.a. L-1. O aumento da concentração de ciproconazol reduziu a produtividade, qualidade, vida póscolheita e concentração de nutrientes das variedades. No terceiro trabalho, o delineamento utilizado foi em blocos casualizados em esquema fatorial 4x5 (4 doses do fungicida ciproconazol - 0; 3; 6 e 9 g i.a. L-1 e 5 variedades de crisântemos de corte, Calabria, Dark Flamengo, White Reagan, Dark Orange Reagan e Dragon), com 3 repetições. As avaliações realizadas foram semelhantes às do primeiro trabalho. A variedade Calabria apresentou-se mais produtiva, com maior vida pós-colheita e menor intensidade de ferrugem. Ocorreu decréscimo linear na área abaixo da curva de progresso de doença e na severidade da ferrugem branca no final do ciclo com aumento de ciproconazol para cinco variedades estudadas, e a melhor produtividade e qualidade foram obtidas com a concentração de 6 g de ciproconazol, ocorrendo também adequada concentração de nutrientes nas folhas.