Fitotecnia
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Item Ação de silicato e conservação pós-colheita em raízes de mandioquinha-salsa (Arracacia xanthorrhiza Bancroft)(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-24) Souza, Lilian Maria de Campos; Souza, Caetano Marciano de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795618A2; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/9988917618900139; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; Ramos, Paula Acácia Silva; http://lattes.cnpq.br/7355201554584039; Pinto, Luciana Santos Rodrigues Costa; http://lattes.cnpq.br/8027194504647168Em mandioquinha-salsa, hortaliça de preço elevado ao consumidor, a manutenção da integridade física das raízes é importante na valorização dessa mercadoria. O presente trabalho teve como objetivos avaliar a capacidade de absorção de nutrientes minerais de duas cultivares de mandioquinha-salsa cultivadas com Agrosilício® ou com calcário e determinar os efeitos na conservação pós-colheita de raízes cultivadas com Agrosilício® ou calcário. Os tratamentos foram: T1- calcário dolomítico na dose de 1.000 Kg ha-1 (saturação por bases a 60%); T2-Agrosilício (Harsco Minerais), na dose de 1.000 Kg ha-1; T3 - Agrosilício, na dose de 2.000 Kg ha-1 (dobro da dose recomendada para calagem), incorporados uniformemente no solo. As touceiras foram arrancadas com enxadão, as raízes retiradas e conduzidas ao laboratório de pós-colheita/UFV. Pelo teor de Si absorvido pelas folhas e de acordo com a classificação proposta por Ma e Takahashi (2002), a mandioquinha-salsa pode ser considerada espécie ―intermediária‖ na acumulação de Si. O aumento da concentração externa de Si com o tratamento T3- silicato de cálcio e magnésio (2 ton ha-1), causou aumento da concentração do Si na parte aérea e raízes. O tratamento T3- silicato de cálcio e magnésio (2 ton ha-1) foi mais eficiente que T1- CaCO₃ dolomítico (1 ton ha-1) em aumentar a absorção de potássio na cultivar ‗Amarela de Carandaí . Na cultivar ‗Senador Amaral houve maior resposta com T1- CaCO₃ dolomítico (1 ton ha-1) em relação à cultivar ‗Amarela de Carandaí em aumentar o teor de potássio. As raízes da variedade ‗Amarela de Carandaí , cultivada com T1- calcário dolomítico (1 ton ha-1) e com o T3 - silicato de cálcio e magnésio (2 ton ha-1) tiveram perda linear de massa fresca das raízes, quando armazenadas a 4 e 8 ºC, durante 60 dias. O filme de PVC foi benéfico em manter baixa a taxa respiratória no T1 e no T3, e os açúcares acumulados durante a exposição ao frio não foram consumidos até os 60 dias de armazenamento. Nas raízes cultivadas com T1- calcário dolomítico (1 ton ha-1), a 4 ºC, houve aumento no teor de açúcares redutores em comparação à 8 ºC, indicando possível efeito da baixa temperatura no acúmulo dos açúcares redutores e a sensibilidade das raízes de mandioquinha-salsa ao frio.Item Alocação de matéria fresca, escurecimento enzimático e processamento mínimo de alface(Universidade Federal de Viçosa, 2010-04-29) Flores, Milton Edgar Pereira; Puschmann, Rolf; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787733Y5; Silva, Derly José Henriques da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282Z2; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/1014226987905231; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Costa, Franciscleudo Bezerra da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765235U9Os objetivos desta pesquisa foram: caracterizar a alocação da matéria fresca da cabeça de alface nos seus componentes, o padrão de isoenzimas e as atividades das enzimas peroxidase (POD) e polifenoloxidase (PPO), e o efeito do ácido ascórbico (AA) no escurecimento de alface minimamente processada. As características foram estudadas em folhas e nervuras das posições foliares externa, média e interna da cabeça e em corações de alface das cultivares Aurélia, Vitória e Crespa. Houve diferença significativa entre as posições foliares para as características avaliadas dentro a cultivar e entre cultivares de alface. As cv. Aurélia e Vitória tiveram favorável padrão de distribuição da matéria fresca foliar e número de folhas para a produção de folhas inteiras, folhas fatiadas e corações a partir da mesma cabeça de alface. Os padrões de isoenzimas da PPO e POD de nervuras de folhas revelaram a existência de variabilidade em número e intensidade de bandas entre diferentes posições foliares da cabeça de alface. Foram encontradas uma ou duas isoenzimas da PPO (PPO-1 e PPO2) e duas ou quatro isoenzimas da POD, sendo duas catiônicas (POD-C1 e POD-C2) e duas aniônicas (POD-A1 e POD-A2), dependendo da cultivar. A variabilidade nos padrões isoenzimáticos da PPO e POD entre as posições foliares foi atribuída à ausência ou presença das isoenzimas PPO-1 e POD-A1. Essas isoenzimas não foram presentes nas nervuras de folhas internas e sem em nervuras de folhas intermediarias, embora com menor intensidade que nas nervuras das folhas externas da cabeça de alface. A ausência ou presença das isoenzimas PPO-1 e POD-A1 foram associadas com o menor ou maior escurecimento das nervuras, respectivamente. Nervuras de folhas externas escureceram mais que as intermediarias, e as intermediarias mais que as internas que não apresentam as isoenzimas PPO-1 e POD-A1. Entretanto, a intensidadedo escurecimento nas nervuras pode estar influenciada não apenas pela presença das isoenzimas PPO-1 e POD-A1quanto pela interação com as outras isoenzimas da PPO e POD. O escurecimento não teve relação com a atividade especifica da PPO e POD. As atividades destas enzimas apresentaram diferentes comportamentos em cada cultivar e entre as posições foliares da cabeça de alface. O tratamento por imersão de um minuto em soluções contendo 10 a 30 mM de AA de nervuras dissecadas de folhas e folhas inteiras da região média e interna, e corações minimamente processadas resultou em diferenças significativas influenciadas pela idade do tecido. O tratamento com 20 e 30 mM de AA promoveu maior escurecimento de nervuras das folhas médias e internas, e menor qualidade visual das folhas externas e médias minimamente processadas. Contrariamente, essas concentrações diminuíram o escurecimento da superfície cortada do caule e o número de folhas sem qualidade visual dos corações. Implica-se que o AA favoreceu a atividade da POD em relação à atividade da PPO, por ter inibido em maior grau a PPO, ou, induzido maior deterioração por vias não determinadas por esta pesquisa. A aparência visual de folhas da região interna não foi influenciada significativamente pelo tratamento com AA, evidenciando a influência da idade do tecido na resposta ao ácido. Conclui-se a existência de diferenças físicas, fisiológicas e bioquímicas de folhas de posições diferentes na cabeça de alface com implicações no escurecimento enzimático e a qualidade visual pós-colheita o que sugere a incorporação de mudanças nos protocolos de processamento mínimo para melhor aproveitamento da matéria prima e qualidade pós-colheita da alface minimamente processada.Item Armazenamento de cebola com utilização de sistema de ventilação e resfriamento artificial em silo de alvenaria(Universidade Federal de Viçosa, 2013-04-19) Ferreira, Ana Paula Sato; Rêgo, Elizanilda Ramalho; http://lattes.cnpq.br/3808074316221768; Pereira, Olinto Liparini; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767879D4; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/1120124876568867; Medeiros, Eber Antonio Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4123487U5; Vidigal, Sanzio Mollica; http://lattes.cnpq.br/5365238542399439; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6O objetivo foi avaliar a conservação pós-colheita de bulbos curados de cebola 'Bola Precoce', armazenados em silos de alvenaria utilizando a técnica de ventilação e resfriamento artificial. Para se atingir o objetivo foram avaliados, em experimentos distintos: experimento l (Capítulo l e 2) - 400 kg de bulbos curados foram armazenados em sacos de polípropileno acomodados em galpão sendo o tratamento controle (Tl) e, os outros 400 kg foram armazenados em silo cilindro vertical, com l m de diâmetro e 1,5 m de comprimento, com fundo de chapa perfurada com um ventilador acoplado à entrada (T2). A taxa de aeração utilizada foi de 0,5 m3.min.m-3 determinado na saída do silo. O ventilador ficou ligado diariamente durante 12 horas no período noturno, a temperatura média dentro do silo foi de 23 °C medida todos os dias às 12:00 h; experimento 2 (Capítulo 3)- 400 Kg/silo de bulbos de cebola foram armazenados em silos cilindro vertical com l m de diâmetro e 1,5 m de altura, apresentando fundo de chapa perfurado com um equipamento refrigerador de ar acoplado na sua saída, desenvolvido pela empresa COOLSSED, reduzindo a temperatura em até 10 °C a temperatura ambiente, permanecendo ligado a cada dois dias pela manhã por 3 horas até a temperatura interna do silo atingir em média 15°C, sendo o controle o silo fechado à temperatura ambiente. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, sendo dois tratamentos e quatro épocas de análises (experimento l) e, duas épocas (experimento 2), com seis repelições, sendo utilizado um bulbo por repetição. As características avaliadas foram: alinase, pungência, perda de massa fresca, perda de massa seca, teor relativo de água interno e externo, carboidratos, compostos fenólicos, índice visual de dormência, coloração e identificação das podridões ocasionadas nos bulbos em ambos os experimentos. Em todos os tratamentos testados, tanto no expcrimento l quanto no experimento 2, houve aumento da atividade da alinase ao longo do armazenamento, ocorrendo assim, aumento da pungência, os bulbos se tomaram picantes ao final do armazenamento. Houve incremento da perda de massa fresca, índice visual de dormência ao longo do armazenamento em todos os tratamentos. Entretanto para compostos fenólicos, ocorreu decréscimo ao longo do armazenamento nos tratamentos dos experimentos l e 2, sendo que, nos bulbos resfriados (experimento 2) aos 21 dias de armazenamento, houve um aumento, isso deve ter ocorrido devido a presença de esporos fúngicos nas amostras analisadas. Conclui-se que o tratamento silo ventilado pode ser uma altemativa de baixo custo para o prolongamento da vida pós-colheita da cebola.Item Avaliação de substratos e poda na produção de pimenteira ornamental(Universidade Federal de Viçosa, 2012-08-03) Ribeiro, Wellington Souto; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/6673386138435313; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Pinto, Cleide Maria Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783638A4; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4O cultivo de pimentas para fins de ornamentação apresenta forte apelo no mercado consumidor interno e externo. Este fato se deve as características de rentabilidade e agregação de valor ao produto. Além disso, o cultivo de pimenta tem grande importância sócio-econômica em virtude do emprego de elevado número de mão-de-obra. No entanto, o sucesso comercial desta atividade depende do apelo ao consumidor conferido pela harmonia do porte da planta com o recipiente utilizado, que é obtida através de poda, substratos, uso de reguladores, diferentes volumes de vaso, dentre outros. Assim, a presente pesquisa teve como objetivo determinar o efeito de substratos e da aplicação de poda na produção de quatro genótipos de pimenta (Pirâmide Ornamental, Biquinho, MG 7073 e BGH 1039). Foram avaliados dois tipos de substratos: substrato comercial (Bioplant®) e Terra de jardim adquirida em floricultura local e duas condições de poda; plantas conduzidas com 2 hastes e plantas com 3 hastes. Não houve diferença de precocidade entre as plantas cultivadas em substrato Bioplant® e Terra de Jardim, no qual os genótipos BGH 1039 e Pirâmide Ornamental atingiram o ponto ideal de comercialização aos 60 DAT. No entanto, neste mesmo período as plantas de ambos os genótipos que se desenvolviam em substrato Bioplant®, apresentaram maior altura de planta, altura total, diâmetro médio da copa, número de folhas e número de frutos por planta. Portanto, todas as variáveis de crescimento avaliadas foram influenciadas pelos diferentes substratos em todos os genótipos. Plantas que se desenvolveram no substrato Bioplant® apresentaram-se melhor desenvolvidas. A poda não alterou a precocidade dos genótipos BGH 1039 e Piramide Ornamental, os quais atingiram o ponto ideal de comercialização aos 60 DAT. A poda não foi efetiva para a cultivar Biquinho, o acesso MG 7073 e BGH 1039, pois aumentou o porte das plantas e tornou a copa assimétrica respectivemente. Entretanto, a poda conduzida em duas hastes foi efetiva para a cultivar Piramide Ornamental, proporcionando uma copa mais densa sem alterar a altura das plantas.Item Conservação e qualidade pós-colheita em duas variedades de alface submetidas ao hidroresfriamento(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-16) França, Christiane de Fátima Martins; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/0406702644219281; Chaves, Daniela Vieira; http://lattes.cnpq.br/9547020959512231; Vilela, Evaldo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783121J5; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6A alface é uma hortaliça folhosa altamente suscetível à perda de água, o que reduz sua vida de prateleira e aumenta o custo final para o consumidor. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do hidroresfriamento, como técnica de pré-resfriamento, na conservação pós-colheita de duas cultivares de alface, a ‘Vitoria-de-Santo-Antão’ do tipo solta lisa e a ‘Lucy Brown’ do tipo repolhuda crespa, armazenadas a 5 e 22°C, revestidas com sacos plásticos de polietileno perfurado em caixas de colheita. O hidroresfriamento foi realizado por imersão das cabeças em uma mistura de água com gelo a 4°C (1:3 v/v). Avaliou-se a vida de prateleira, a perda de massa das folhas frescas, teor de clorofila, teor relativo de água, teores de açúcares solúveis totais, açúcares redutores, açúcares não redutores e teor de amido. O hidroresfriamento foi efetivo em retardar o murchamento das folhas a 5 e 22°C, promovendo maior vida de prateleira nas duas cultivares testadas. O hidroresfriamento aliado ao armazenamento à temperatura de 5°C manteve o balanço hídrico das folhas, deixando-as hidratadas durante o armazenamento, promovendo maior período de comercialização do produto. Não houve efeito do hidroresfriamento nos teores de açúcares solúveis totais, redutores, não redutores e amido em nenhuma das temperaturas de armazenamento para as variedades estudadas. Nas ‘Lucy Brown’ a aplicação do hidroresfriamento resultou em um efeito de diluição no teor de clorofila total das folhas no período de análise, porém alterações visíveis na cor não foram detectadas. Na ‘Vitória de Santo Antão’ não houve efeito dos tratamentos e do tempo de armazenamento sob o teor de clorofila total das folhas. O hidroresfriamento a 4°C durante 10 minutos em alfaces do tipo repolhuda crespa, e durante 5 minutos em alfaces do tipo solta lisa, seguido de armazenamento a 5°C é uma técnica eficiente em manter o balanço hídrico das folhas e em promover maior vida de prateleira das alfaces.Item Conservação pós-colheita de melão charentais tratado com 1-mcp e armazenado sob refrigeração e atmosfera modificada(Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-28) Souza, Pahlevi Augusto de; Alves, Ricardo Elesbão; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785691P9; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765277Y7; Sediyama, Maria Aparecida Nogueira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783366Z4; Soares, Nilda de Fatima Ferreira; SOARES, N. F. F.Objetivando avaliar a vida útil pós-colheita de melão tipo Charentais (Cucumis melo L.) sob refrigeração, submetidos à aplicação pós-colheita de 1 MCP, associado ou não a atmosfera modificada (AM), foram conduzidos dois experimentos no Laboratório de Fisiologia e Tecnologia Pós-colheita da Embrapa Agroindústria Tropical em Fortaleza-CE, estudando características químicas e físicas de qualidade. Os frutos foram provenientes da Agroindústria Nolem Comercial Importadora e Exportadora Ltda, localizada no agropólo Mossoró Açu RN, Brasil. No primeiro experimento os frutos foram tratados com 600 nL·L-1 de 1-MCP, em seguida, metade desses frutos foram embalados em filmes plásticos X-tend®, mantendo-se frutos embalados sem aplicação de 1-MCP nas mesmas condições de armazenamento dos demais. Os melões foram armazenados por 27 dias sendo 21 dias (9 ± 1 ºC e 85 ± 5% U.R.), + 6 dias (25 ± 2 ºC e 70 ± 5% U.R.), simulando-se o período de comercialização, e avaliados nos seguintes tempos: 0, 7, 14, 21, 21+3 e 21+6 dias. O uso do 1-MCP, isoladamente, não se mostrou eficiente em manter a qualidade pós-colheita dos melões. A atmosfera modificada, isoladamente, foi eficiente em reduzir a perda de massa, manter melhor aparência externa e interna e maior ângulo Hue da casca, porém não sendo suficiente para retardar o amarelecimento dos frutos. Baseado na aparência externa, a vida útil pós-colheita dos frutos armazenados sob atmosfera modificada isolada e dos frutos tratados com 1-MCP e armazenados sob atmosfera modificada foi de 24 dias, enquanto que dos frutos tratados apenas com 1-MCP foi de 21 dias sob refrigeração. No segundo experimento os frutos foram tratados com 300 e 600 nL·L-1 de 1-MCP, em seguida, metade desses frutos foram embalados em filmes plásticos, mantendo-se frutos embalados sem aplicação de 1-MCP nas mesmas condições de armazenamento dos demais. Os melões foram armazenados por 21 dias sendo 14 dias (9 ± 1 ºC e 87 ± 5% U.R.) + 7 dias (22 ± 2 ºC e 70 ± 5% U.R.). Em função da aparência externa, a vida útil pós-colheita dos frutos armazenados sob atmosfera modificada, com ou sem tratamento inicial de 1-MCP foi de 21 dias, enquanto que dos frutos tratados inicialmente apenas com 1-MCP, foi de 19 dias. A aplicação do 1-MCP proporcionou redução na atividade respiratória e na produção de etileno, e maior retenção da firmeza da polpa, menor perda de massa e melhor aparência externa quando associado a atmosfera modificada. A atmosfera modificada, isoladamente, foi eficiente em reduzir a perda de massa e manter melhor aparência externa.Item Conservação pós-colheita de quiabo e jiló(Universidade Federal de Viçosa, 2009-08-20) Galvão, Hilton Lopes; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Correa, Paulo César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783530Z6; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/8252340768046115; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6; Moura, Marcelo Amaral de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723102T6O objetivo deste trabalho foi avaliar a aplicação do pré-resfriamento, atmosfera modificada e do 1-MCP (1-metilciclopropeno) sobre a qualidade pós-colheita de frutos de quiabo (Abelmoschus esculentus L. Moench) e de jiló (Solanum gilo Raddi), armazenados sob refrigeração. O uso de embalagem de PVC foi eficiente no controle da perda de massa da matéria fresca, independentemente dos frutos terem sido hidroresfriados, mantendoos firmes. Frutos controle e pré-resfriados, sem PVC, apresentaram murchos no segundo dia de armazenamento para o quiabo e no sétimo dia para o jiló. O 1-MCP aplicado antes do uso da embalagem de PVC reduziu a perda de massa da matéria fresca dos frutos de jiló em relação aos não tratados e embalados. Frutos de quiabo e jiló, embalados com PVC, independentemente de serem pré-resfriados, tiveram teores superiores de clorofila em comparação aos não embalados. Os frutos de jiló, tratados com 1-MCP, apresentaram maior teor de clorofila em relação aos demais tratamentos a partir do terceiro dia de armazenamento. O pré-resfriamento e/ou embalagem de PVC não interferiram nos teores de carboidratos (amido e açúcares solúveis totais), apesar de o resfriamento imediatamente após a colheita implicar em redução na taxa de degradação de amido. Houve redução nas taxas de consumo de amido de jilós quando tratados com 1- MCP. Aos onze dias de armazenamento verificou-se o amarelecimento dos frutos de jiló embalados com filme de PVC, enquanto que frutos tratados com 1-MCP, independentemente da concentração aplicada, o amarelecimento dos frutos foi verificado apenas aos catorze dias. Houve maior incidência de injúria por frio nos frutos de quiabo armazenados sem PVC, porém, ao final do armazenamento, observaram-se sintomas nos quiabos embalados, independentemente do pré-resfriamento. Não houve sintomas da injúria por frio no armazenamento refrigerado dos frutos de jiló. Conclui-se que o emprego de filme de PVC e/ou do pré-resfriamento contribui para a conservação da qualidade pós-colheita do quiabo e do jiló e, a exposição dos frutos de jiló ao 1-MCP e posterior embalagem com filme de PVC foi mais eficiente em prolongar a vida de prateleira dos frutos no armazenamento a 10 ºC e 85 % umidade relativa.Item Conservação pós-colheita do jiló em embalagens ativas(Universidade Federal de Viçosa, 2009-06-25) Ferreira, Ana Paula Sato; Soares, Nilda de Fatima Ferreira; SOARES, N. F. F.; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=W2525968&idiomaExibicao=2; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6O jiloeiro (Solanum gilo Raddi) pertence à família Solanácea, seus frutos são de coloração verde-clara ou verde-escura quando imaturos, tornando-se laranja-avermelhados quando maduros. Em todas as cultivares, os frutos possuem sabor amargo característico que agrada a alguns consumidores, mas limita seu consumo por outros consumidores. O jiló é considerado uma hortaliça muito exigente em calor, apresentando-se muito sensível ao frio, sendo difícil seu cultivo em estados como Massachusetts – EUA. Neste estado vivem muitos brasileiros, que assim como outros grupos étnicos buscam hortaliças que fazem parte de sua cultura alimentar, sendo o jiló uma das mais procuradas. Esta apresenta um período de conservação pós-colheita muito curto em condições ambientais, por estar exposto a temperaturas altas, umidade relativa baixa e a variações destas. A utilização de embalagem plástica aumenta a conservação, devido à modificação da atmosfera em seu interior, com a elevação de CO2 e diminuição nos níveis de O2.. Este trabalho teve como objetivos avaliar a influência da temperatura e de diferentes dosagens de saches de permanganato de potássio, saches de 1 – metilciclopropeno (1–MCP) e saches de absorvedor de oxigênio sobre a conservação e qualidade pós-colheita de jiló armazenado a temperatura de 5°C, simulando o período de transporte e consumo desta hortícola destinada à exportação para o estado de Massachusetts, EUA. As seguintes análises físico-químicas foram realizadas: perda de massa da matéria fresca relativa; teor de matéria seca; teor relativo de água; teores de açúcares solúveis totais; teor de amido; clorofila; análise instrumental de cor e análise visual. Utilizandose delineamento experimental aplicando-se o teste de média Duncan (P = 0,05), para comparar os efeitos de tratamentos nos diferentes intervalos de tempo após a colheita. Observou-se que os frutos tratados com absorvedor de oxigênio e armazenados a 5°C com 90% UR, tiveram a vida de prateleira prolongada para 29 dias, mantendo-se comerciáveis e portanto, constituem uma alternativa na exportação de jiló para Massachusetts – EUA.Item Crescimento de cultivares de manjericão (Ocimum basilicum L.) cultivadas em vasos(Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-28) Fernandes, Antonio Resende; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Dias, José Maria Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783068Z8; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/4913936361260537; Mendes, Teresa Drummond Correia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750991T5; Villani, Ecila Mercês de Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/3982959345685556; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6Objetivou-se verificar nessa pesquisa o comportamento de parâmetros de crescimento de quatro cultivares de manjericão. As sementes foram adquiridas no comércio local, cultivadas em vasos com as seguintes medidas: 11,8 cm diâmetro x 8,6 cm diâmetro x 9,0 cm de altura, em casa de vegetação com tratos culturais regulares. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de quatro cultivares de manjericão e cinco épocas de avaliação, em arranjo fatorial 4x5, dispostos no delineamento inteiramente casualizado com três repetições. Cada unidade experimental foi constituída por dez plantas. As cultivares utilizadas foram: Anão; Folha Larga; Grecco e Roxo. As épocas de avalição foram determinadas com intervalos equidistantes de 14 dias após a semeadura DAS (46, 60, 74, 88 e 102 DAS). As seguintes características foram avaliadas: comprimento de caule (CC), biomassa (BG), massa da matéria seca de folha (MSF), caule (MSC) e raiz (MSR); SPAD; área foliar (AF); índice de área foliar (IAF); área foliar específica (AFE); fração de massa folha (FMF), caule (FMC) e raiz (FMR); taxa assimilatória líquida (TAL); taxa de crescimento da cultura (TCC) e relativo (TCR). Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão. Para o fator qualitativo, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 10% de probabilidade. O CC, BG, MSF, MSC, MSR, AF, IAF e AFE variaram ao longo do ciclo com comportamento linear para as quatro cultivares. Para as épocas 60, 74 e 88 DAS, a cultivar Roxo foi superior às demais para a variável CC. Na característica produção média de BG, MSF e MSR, a cultivar Folha Larga foi superior às demais. Para as variáveis SPAD, AF, IAF e AFE a cultivar Roxo apresenta em média os melhores resultados. As quatro cultivares de manjericão possuem aptidão para produção em vaso. Podem ser usadas como ornamentais as cultivares Anão e Grecco, por apresentarem menor comprimento de caule da planta. As cultivares Folha Larga e Roxo apresentaram melhor desempenho no cultivo em vaso que as cultivares Anão e Grecco. As melhores fases para a exploração das cultivares em vaso são aos 60, 74 e 88 dias após semeadura.Item Cura artificial da cebola (Allium cepa L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2012-06-08) Cardoso, Deise Silva Castro Pimentel; Lacerda Filho, Adílio Flauzino de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788667H5; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/0567766596075937; Rigueira, Roberta Jimenez de Almeida; http://lattes.cnpq.br/3651515306177275; Ramos, Paula Acácia Silva; http://lattes.cnpq.br/7355201554584039; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6Com o objetivo de avaliar a conservação dos bulbos de cebola da variedade Bola Precoce , utilizando uma unidade de tratamento de ar (UTA), conhecida como bomba de calor, como método alternativo de secagem, foi conduzido, em dois anos consecutivos (2010 e 2011), um experimento na Universidade Federal de Viçosa. Os bulbos foram curados em silos com capacidade de 500 kg. Os tratamentos consistiram em: T1 (aeração utilizando ar a temperatura ambiente), T2 (aeração utilizando ar quente e desidratado), T3 (aeração utilizando ar aquecido pela queima de propano) e T4 (Testemunha, bulbos curados com ar ambiente). Avaliou-se o teor relativo de água da casca e películas internas, coloração da casca e polpa, índice visual de superação da dormência, açúcares solúveis totais, açúcares redutores, açúcares não redutores, teor de massa seca, sólidos solúveis, acidez total titulável, atividade da alinase, teor de compostos fenólicos solúveis,perda de massa fresca e percentagem de bulbos deteriorados, brotados e enraizados no final de 14 dias de armazenamento. Em 2010, durante a cura, oteor relativo de água da polpa foi menor nos tratamentos com ar quente e desidratado e com ar aquecido pela queima de propano. Os bulbos curados com ar quentee desidratado apresentaram a polpa amarelo mais intenso. Os bulbos curados com ar aquecido pela queima de propano apresentaram maiores concentrações de açúcares solúveis totais, açúcares redutores e sólidos solúveis, devido, provavelmente, a maior temperatura deste tratamento. Para a concentração de ácido pirúvico, os menores valores foram observados nos bulbos dos T2 e T3. A maior temperatura do ar nesses tratamentos, provavelmente, inibiu a atividade da alinase. Durante o armazenamento,aconcentração de ácido pirúvico foi maior no tratamento com ar quente e desidratado. As maiores perdas de massa fresca relativa foram observadas nas primeiras camadas do tratamento com ar quente e desidratadoe no tratamento com ar aquecido pela queima de propano. Os bulbos do T2 apresentaram a casca amarela e clara quando comparado com os bulbos da testemunha. Os tratamentos com ar quente e desidratado e ar aquecido pela queima de propano apresentaram maiores teores de açúcares solúveis totais e açúcares redutores. No final do armazenamento, não foram observados bulbos brotados e enraizados, porém a testemunha apresentou maior porcentagem de bulbos deteriorados e maior índice visual de superação da dormência. No ano de 2011, a cura dos tratamentos foi finalizada em tempos diferentes, 12, 27, 48 e 168 horas para T1, T2, T3 e T4 respectivamente.Os bulbos da testemunha apresentaram os maiores valores médios para o teor relativo de água da casca e os bulbos curados com ar quente e desidratado apresentaram os maiores valores médios para o teor relativo de água da película interna. Os bulbos de cebola do T2 (ar quente e desidratado) apresentaram a polpa amarelo intenso no final do processo de cura. Conclui-se com este trabalho que, independente do método de cura utilizado, as características de qualidade pós-colheita dos bulbos de cebola foram preservadas. No entanto, o T2 (aeração utilizando ar aquecido e desidratado) permitiu que os bulbos de cebola fossem curados num menor período de tempo (12 horas). E, além disso, este tratamento permitiu a obtenção de uma coloração da polpa dos bulbos amarelo intenso.Item Efeito de reguladores na maturação e manejo pós-colheita de frutos de macaúba Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd.ex Mart(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-21) Silva, José Stanley de Oliveira; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Motoike, Sérgio Yoshimitsu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728221T8; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Silva, José de Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709265Z5; Rocha, Raimundo Nonato Carvalho; http://lattes.cnpq.br/8440105265904381A palmeira macaúba (Acrocomia aculeata) revela-se muito promissora no contexto da produção de biodiesel pelo seu alto rendimento energético e na utilização pela indústria de alimentos e cosméticos. Entretanto, para melhor exploração comercial dos frutos é necessário melhorar a tecnologia précolheita e pós-colheita, a fim de uniformizar a maturação dos frutos e evitar a abscisão desuniforme. O uso de reguladores é efetivo na uniformização da colheita em várias culturas. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da aplicação na pré-colheita e pós-colheita dos reguladores etileno na sua forma líquida via ethephon e tiossulfato de prata, em frutos da palmeira macaúba (Acrocomia aculeata), para uniformização da colheita e das características do óleo da polpa dos frutos, em plantios subespontâneos (maciços naturais) na Região Norte do Brasil. O delineamento estatístico experimental utilizado foi o Delineamento em Blocos Inteiramente Casualizados (DBC), com três tratamentos: aplicação do ethephon, do tiossulfato de prata e da testemunha e 10 blocos (cada um representado por uma palmeira). Aplicaram-se 1 L de solução de ethephon na concentração de 1.000 mg/L e 1 L de solução de tiossulfato de prata na concentração de 2,0 mM, em cachos de macaúba, na pré-colheita e na pós-colheita. Após a aplicação, todos os cachos dos tratamentos foram ensacados em um saco plástico de polipropileno trançado, em formato de funil, e todos os frutos desprendidos acumularam-se no fundo desse funil e puderam ser quantificados e registrados diariamente. Com os dados obtidos do desprendimento dos frutos foram calculados os percentuais de desprendimento diários e os percentuais de desprendimento acumulados aos 12 e aos 23 dias de observação, após a instalação do experimento de pré-colheita. No experimento de pós-colheita, os mesmos percentuais foram calculados aos três e seis dias de observação. As médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Houve diferença entre os percentuais calculados entre todos os tratamentos do experimento de précolheita aos 12 dias de observação. Aos 23 dias, não se verificou diferença significativa entre os percentuais de desprendimento acumulados dos tratamentos com ethephon e tiossulfato de prata, no experimento de précolheita, porém ambos os tratamentos foram significativamente diferentes da testemunha. Na pós-colheita, aos três e seis dias de observação não houve diferenças significativas entre os percentuais de desprendimento acumulados nos tratamentos com ethephon e tiossulfato de prata, mas os percentuais de ambos os tratamentos foram significativamente diferentes dos percentuais observados na testemunha, pelo teste de Tukey a 5%. O ethephon concentrado foi efetivo em acelerar o amadurecimento e promover a abscisão de frutos dos cachos da macaúba, na pré-colheita e na póscolheita. O tiossulfato de prata não foi eficiente para evitar a abscisão de frutos dos cachos de macaúba, tanto no experimento de pré-colheita quanto no de pós-colheita. A testemunha apresentou abscisão desuniforme e mais demorada dos frutos do que os tratamentos com tiossulfato de prata e ethephon, tanto no experimento de pré-colheita quanto no de pós-colheita. A composição observada de ácidos graxos no óleo da polpa, o percentual de óleo e os índices de caracterização físico-química foram diferentes dos reportados na literatura. O ácido graxo oleico apresentou o maior percentual na composição de ácidos graxos do óleo da polpa.Item Efeito do hidrorresfriamento na conservação pós-colheita de hortaliças folhosas(Universidade Federal de Viçosa, 2013-09-18) Gonçalves, Sidilene Aparecida Silva; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502E7; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/4017530182425738; Paula, José Roberto de; http://lattes.cnpq.br/1636858217220737; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Silva, Tania Pires da; http://lattes.cnpq.br/1208956669474515Uma das principais causas de perda de qualidade das hortaliças folhosas é a alta suscetibilidade à perda de água. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do hidrorresfriamento como técnica de pré-resfriamento na conservação da qualidade pós-colheita de quatro hortaliças folhosas - alface crespa (Lactuca sativa L.) da cultivar Vanda, chicória (Cichorium endivia L.) da cultivar Escarola, couve (Brassica oleracea var. acephala DC.) da cultivar Comum e rúcula (Euruca sativa Miller) da cultivar Folha Larga - cultivadas por agricultores familiares na cidade de São João Evangelista, MG, e comercializadas em feira-livre local. As hortaliças, imediatamente após a colheita e seleção, foram pesadas, separadas e submetidas aos tratamentos: T1 sem hidrorresfriamento (controle), T2 hidrorresfriamento em água a temperatura ambiente e T3 hidrorresfriamento em água com gelo a 5 oC. Após o pré-resfriamento, as hortaliças foram expostas em bancadas de barraca de feira-livre e acompanhadas por um dia, analisando- as com 0, 2, 4 e 8 horas de exposição. Avaliou-se a perda de massa fresca, o teor relativo de água, o teor de carboidratos e a murcha aparente. O experimento foi conduzido no esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas os tratamentos e nas subparcelas os tempos de avaliação, no delineamento inteiramente casualizado com 3 repetições para todas as variáveis analisadas. Observou-se que o tempo apropriado de pré- xviiiresfriamento para as quatro hortaliças foi de aproximadamente 6 minutos para alface crespa Vanda‟ e chicória Escarola‟ e de 5 minutos para couve Comum‟ e rúcula Folha Larga‟. O hidrorresfriamento contribuiu para menores perdas de massa fresca e maiores teores relativos de água durante o período de exposição para alface, chicória e rúcula. Também contribuiu para manutenção da turgescência das hortaliças estudadas. Não se observou uma tendência consistente na influência do hidrorresfriamento na conservação dos teores de carboidratos. Recomenda-se a utilização do hidrorresfriamento como técnica de conservação da qualidade pós-colheita das hortaliças folhosas estudadas.Item Longevidade de Heliconia psittacorum x H. spathocircinata 'Golden Torch' e H. bihai em resposta ao uso de reguladores de crescimento.(Universidade Federal de Viçosa, 2008-09-15) Souza, Sandra Oliveira de; Lima, Maria Auxiliadora Coêlho de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773829H8; Barbosa, José Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783055P7; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760395J3; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Moraes, Paulo José de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761139Y4Os objetivos deste trabalho foram avaliar a influência do ethephon (0; 0,1; 1; 10; 100 e 1.000 mg L-1, pulverização) e do aminoetoxivinilglicina (0, 1, 2 e 4 mg L-1; pulsing por 18 horas) na senescência de Heliconia psittacorum x H. spathocircinata Golden Torch e de Heliconia bihai, bem como estudar o efeito da benziladenina (0, 200, 300 e 400 mg L-1; pulverização ou pulsing por 18 horas) e do ácido giberélico (0; 0,25; 0,50 e 1,00 mM; pulsing por 18 horas) na manutenção da qualidade e no aumento da longevidade de helicônia Golden Torch em armazenamento sob condições ambiente. As inflorescências, provenientes de área comercial localizada no município de Petrolina-PE, foram colhidas com duas brácteas abertas e uma fechada. No laboratório, foram realizadas as aplicações dos tratamentos de acordo com sete experimentos, sendo que a cada dois dias, foram realizados recortes a 2 cm da base da haste, trocas de água nos vasos e quantificações das variáveis. O ethephon na dose de 1.000 mg L-1 antecipou o processo de senescência de helicônia Golden Torch e de H. bihai, com redução na vida de vaso em quatro dias. O AVG não influenciou na longevidade pós-colheita das espécies estudadas, porém a dose de 4 mg L-1 possibilitou a manutenção da turgidez dos tecidos e a retenção da cor das brácteas somente em inflorescências de helicônia Golden Torch . A dose de 300 mg L-1 de benziladenina na forma de pulsing e/ ou de pulverização foi a que possibilitou às inflorescências de helicônia Golden Torch maior turgidez pela manutenção do teor de massa fresca durante o armazenamento. O ácido giberélico (0,25 mM) aplicado nas inflorescências de helicônia Golden Torch promoveu o avanço na abertura floral e o decréscimo no teor de açúcares solúveis totais das brácteas. Diante disso, os tratamentos pós-colheita, com exceção do ethephon, não obtiveram efeito na longevidade nas duas espécies estudadas, porém as helicônia Golden Torch tratadas com 4 mg L-1 de AVG obtiveram melhoria da qualidade das inflorescências durante dez dias de armazenamento em condições ambiente.Item Manejo pós-colheita de hastes florais de Heliconia bihai(Universidade Federal de Viçosa, 2008-04-01) Guimarães, Adriana Andrade; Barbosa, José Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783055P7; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765235T4; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Santos, Marlei Rosa dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707565H8; Souza, Pahlevi Augusto de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765277Y7Objetivando avaliar a longevidade floral de hastes de Heliconia bihai cinco experimentos foram instalados no Laboratório de Fisiologia e Tecnologia, Pós-colheita da Embrapa Agroindústria Tropical em Fortaleza-CE. O primeiro consistiu em submeter às hastes ao recorte a cada 24 ou 48 horas após a colheita. O recorte a cada 24 horas promoveu maior longevidade floral (12 dias), comparado aos demais tratamentos (controle e hastes recortadas a cada 48 horas) com longevidade de 10 dias. Os recortes promoveram menores decréscimos na aparência visual, perda de massa e conteúdo de antocianina, no entanto, não influenciaram o teor relativo de água das brácteas e pseudocaule e atividade da peroxidase e polifenoloxidase comparado ao controle. O objetivo do segundo experimento foi avaliar o uso do 2-mercaptoetanol sobre a longevidade floral. O 2-mercaptoetanol não influenciou a aparência visual, atividade da enzima peroxidase, perda de massa e teor relativo de água do pseudocaule. A longevidade não apresentou diferenças significativas entre os tratamentos, estimada em 11 dias. O terceiro experimento foi instalado com o objetivo de avaliar o uso de pulverizações com benziladenina nas concentrações de 150 e 300 mg L-1. A benziladenina promoveu menores perdas de massa e melhores notas na aparência visual comparada ao controle. No entanto, não apresentou efeito sobre o conteúdo de antocianina, teor relativo de água das brácteas e pseudocaule e atividade das enzimas peroxidase e polifenoloxidase. Baseado na aparência visual a benziladenina em ambas concentrações, bem como o controle não apresentaram diferenças significativas na longevidade floral, estimada em 10 dias. O quarto experimento objetivou avaliar o efeito do pulsing com ácido giberélico nas concentrações de 50 e 100 mg L-1. O ácido giberélico não influenciou na perda de massa, teor relativo de água do pseudocaule, conteúdo de antocianina e atividade da peroxidase e polifenoloxidase, no entanto, apresentou efeito significativo na aparência visual e teor relativo de água das brácteas. Baseada nas notas da aparência visual, a longevidade floral foi de 7 dias para o controle e de 9 dias para hastes tratadas com ácido giberélico. O quinto experimento consistiu em armazenar as hastes em câmaras frias a 7 ºC (97 % U. R.); 13 ºC (92% U. R.) e 15 ºC (58 % U. R), revestidas ou não com película à base de galactomana de sementes de Caesalpinia pulcherrima por períodos de 3 (1 dia em temperatura refrigerada + 2 dias a 25 ºC); 6 (4 dias em temperatura refrigerada + 2 dias a 25 ºC); 9 (7 dias em temperatura refrigerada + 2 dias a 25 ºC); 12 (10 dias em temperatura refrigerada + 2 dias a 25 ºC) and 15 (13 dias em temperatura refrigerada + 2 dias a 25 ºC). Hastes de Heliconia bihai armazenadas a 7 e 13 °C manifestaram sintomas de injúria por frio aos 6 após a colheita (4 dias em temperatura refrigerada + 2 dias a 25 ºC) com e sem película. O uso da película não influenciou nos sintomas de injúria por frio. A melhor temperatura de armazenamento foi 15 °C. A longevidade das hastes armazenadas a 15 °C foi 10 e 13 dias, para hastes revestidas e não revestidas respectivamente. Menores longevidades foram observadas em hastes armazenadas a 25 °C com e sem película, bem como para as armazenadas a 7 e 13 °C revestidas com película.Item Perdas na comercialização de quatro hortaliças tuberosas em supermercados de Guanhães/MG(Universidade Federal de Viçosa, 2013-10-14) Castro, Eloísia Maria Canuto de; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/4302141420221767; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Ramos, Paula Acácia Silva; http://lattes.cnpq.br/7355201554584039; Pontes, Claudia Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766993U6O objetivo deste trabalho foi analisar as perdas pós-colheita de quatro raízes tuberosas: batata-baroa, batata-doce, beterraba e cenoura, ocorridas no processo de comercialização em dois supermercados (A e B), na cidade de Guanhães/MG. Os supermercados tinham a mesma capacidade, porém o supermercado B estocava as hortaliças em câmara frigorífica e a exposição nas gôndolas era parcelada de acordo com as vendas. Para obtenção dos dados, fez-se acompanhamento das atividades desenvolvidas pelo atacadista e pelos varejistas, avaliando as condições de chegada, no momento da compra das raízes (10 amostras) e o descarte em forma de lixo (10 amostras), caracterizando e quantificando os danos, de acordo com a classificação do Programa Brasileiro para Modernização da Horticultura do Centro de Qualidade em Horticultura da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo CQH/CEAGESP, em dois períodos, inverno e verão. As perdas da batata-baroa e cenoura foram maiores no verão no supermercado A, o pode ter ocorrido devido às altas temperaturas e umidade. As perdas de batata-doce foram maiores no inverno e no supermercado B. A baixa umidade do ar neste período pode ter favorecido o murchamento das raízes, levando às perdas. As perdas de beterraba foram maiores no inverno e no supermercado A. A diferença de perda entre os supermercados deve-se às condições de armazenamento e exposição das raízes.Item Polinização do tomate cereja por abelhas nativas em cultivo protegido(Universidade Federal de Viçosa, 2013-06-20) Meyrelles, Bianca Gonçalo; Campos, Lúcio Antonio de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783908P9; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/4717662535487216; Silva, Tania Pires da; http://lattes.cnpq.br/1208956669474515O presente trabalho teve por objetivo avaliar a polinização realizada pela abelha sem ferrão Melipona quadrifasciata, no intuito de aumentar a produção do tomate cereja em cultivo protegido. Os experimentos foram realizados no campus da Universidade Federal de Viçosa. Foram utilizados dois híbridos de tomate cereja, de coloração vermelha e amarela. O primeiro experimento foi realizado de agosto a dezembro de 2011, foram testados o híbrido vermelho e duas espécies de abelha sem ferrão, Nannotrigona testaceicornis e Frieseomelitta varia. A adaptação ao ambiente protegido com altas temperaturas causou mortalidade das abelhas, impedindo a visitação das flores. O segundo experimento foi realizado de março a julho de 2012, com a abelha Melipona quadrifasciata, e os híbridos ʻChipanoʼ (vermelho) e o ʻSweet Goldʼ (amarelo). A temperatura na casa de vegetação foi adequada e as abelhas visitaram as flores. Os tratamentos foram: com visitação da abelha e sem visitação. Independente do híbrido usado foram encontradas diferenças significativas entre as médias dos atributos físicos avaliados. Os frutos originados de flores visitadas pela abelha foram mais pesados, com maior número e massa seca de sementes, com maior espessura do pericarpo, diâmetro vertical e comprimento. Quanto aos atributos químicos houve diferença significativa entre aos híbridos. No híbrido vermelho não houve diferença de acidez total titulável e concentração de sólidos solúveis. No híbrido amarelo os frutos originados de flores não visitadas pelas abelhas tiveram acidez e sólidos solúveis maiores. O terceiro experimento foi realizado de julho a novembro de 2012, com a abelha Melipona quadrifasciata, e os mesmos híbridos do segundo experimento. Foi acrescentado o tratamento de vibração manual das plantas. A temperatura na casa de vegetação foi alta e não ocorreu visitação das flores pelas abelhas. Independente do híbrido não houve diferenças significativas entre as médias dos atributos físicos e químicos dos frutos originados de plantas vibradas manualmente e dos frutos originados de plantas não vibradas. A polinização realizada pela abelha sem ferrão Melipona quadrifsciata incrementou a produção do tomate cereja sob cultivo protegido. Nos frutos oriundos de flores visitadas por estas, apresentaram maior peso, maior número e massa seca de sementes, maior diâmetro vertical e comprimento. Alguns cuidados devem ser tomados no manejo das abelhas sem ferrão. Em casa de vegetação, deve ser evitado temperaturas altas por prejudicarem as abelhas e impedirem as visitas as flores do tomateiro. As plantas vibradas manualmente não diferiram das não vibradas quanto aos atributos físicos e químicos. É importante a escolha do método adequado de polinização na produção de tomate cereja em casa de vegetação.Item Pré-resfriamento, embalagem e hidratação pós-colheita de salsinha(Universidade Federal de Viçosa, 2006-10-20) Álvares, Virgínia de Souza; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766933P7; Barbosa, José Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783055P7; Pinto, Cleide Maria Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783638A4A salsinha, por ser folhosa, possui baixa longevidade após a colheita, dependendo, principalmente, das condições de armazenamento e das perdas de água após a colheita. No Brasil, a salsinha tem sido distribuída em temperatura ambiente, sem qualquer tratamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do pré-resfriamento, de pulverizações com água gelada, embalagens rígidas de polietileno tereftalato (PET) e da rehidratação das folhas sobre a conservação pós-colheita de salsinha lisa Graúda Portuguesa , armazenada a 5 e 25 ºC. O pré-resfriamento foi realizado pela completa imersão dos maços por 15 minutos na mistura a 4-5 ºC de gelo moído e água e a rehidratação foi realizada da mesma forma por maiores períodos e diversos tempos após a colheita. Avaliou-se a perda de massa das folhas frescas, quantidade de clorofila estimada pelo SPAD, o teor relativo de água e os teores de açúcares solúveis totais, açúcares redutores, açúcares não redutores e amido. Houve efeito do pré-resfriamento quanto à manutenção do peso das folhas nas primeiras 12 horas de armazenamento a 5 ºC e do teor relativo de água com rápido murchamento das folhas que não foram pré-resfriadas. O murchamento expressou-se visivelmente durante o período experimental, de modo que a perda de massa até o início do murchamento visual foi de cerca de 11% em relação à massa inicial. Entretanto, o tratamento com pulverização freqüente com água gelada (de 6 em 6 horas para o armazenamento a 5 ºC) foi mais eficiente que o pré-resfriamento na manutenção do peso e do teor relativo de água das folhas. O uso da embalagem PET sem perfuração juntamente com o pré-resfriamento foi efetivo em reduzir a perda de massa, proporcionar maior manutenção do teor relativo de água e estender a longevidade das folhas. A hidratação da salsinha logo após a colheita por 3 horas com a temperatura da água a 5 ºC aumentou a turgidez e longevidade das folhas durante o armazenamento a 5 ºC, principalmente quando realizado antes do acondicionamento em embalagens PET sem perfuração. Nas salsinhas sem embalagens a refrigeração teve maior influência do que o pré-resfriamento na redução da perda de massa acumulada. O armazenamento refrigerado impediu a degradação de clorofila mantendo as folhas verdes e com maior longevidade em comparação a 25 ºC. Não houve alteração dos teores de açúcares solúveis totais, açúcares redutores, açúcares não redutores e amido ao longo do armazenamento.Item Utilização de permanganato de potássio na conservação pós-colheita de maxixe(Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-08) Silva, Fernanda Cristina; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/8223309302820572; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Ramos, Paula Acácia Silva; http://lattes.cnpq.br/7355201554584039O maxixe (Cucumis anguria) é uma hortaliça pertencente à família das cucurbitáceas. Os frutos são colhidos ainda imaturos, com sementes tenras, coloração verde-clara e tem baixa vida de prateleira. É um fruto tropical de difícil cultivo no estado de Massachusetts, EUA. O presente trabalho avaliou a influência de diferentes dosagens de permanganato de potássio, na forma de saches, durante o armazenamento, em condição refrigerada a 10°C, na qualidade pós-colheita de frutos de maxixe, simulando o período de transporte e comercialização desta hortícola do Brasil ao estado de Massachusetts, EUA. Os frutos foram selecionados, sanitizados e embalados em bandeja de isopor, contendo saches de permanganato de potássio nas concentrações de 0 (controle), 1, 2, 3 e 4 g, em 6,5 g de vermiculita. As bandejas foram armazenadas em BOD a 10°C. Análises foram realizadas nos dias 0, 3, 7 e 10 para a determinação de perda de massa fresca acumulada (PMF), teor de clorofila total, açúcares solúveis totais (AST), açúcares redutores (AR), açúcares não redutores (ANR), ácido ascórbico (VIT C), amido e análise visual de cor e injúria por frio. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, composto de quatro repetições. Os dados foram analisados por meio de análise de variância e regressão, utilizando-se o Sistema de Análises Estatísticas e Genética da UFV (SAEG-UFV). Para comparar as médias dos tratamentos com o controle utilizou-se o teste de Dunnett adotando-se o nível de 5% de probabilidade. Para a escolha do modelo de regressão baseou-se na significância dos coeficientes de regressão utilizando-se o teste t ao nível de 5% de probabilidade, no coeficiente de determinação (R2 = SQReg / SQtrat) e no comportamento biológico. Inicialmente ocorreu aumento nos teores de clorofila com posterior decréscimo. O aumento é decorrente da perda de água que no início superou a taxa de degradação do pigmento. O tratamento com 4 g de KMnO4 conservou maior conteúdo de pigmentos clorofílicos e resultou em menor queda de vitamina C. O tratamento com 4 g de KMnO4 proporcionou melhor aparência, com frutos verdes e menor escurecimento da casca após 3 dias de armazenamento.