Fitotecnia
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Item Ação protetora do óxido nítrico em sementes de gergelim (Sesamum indicum L.) submetidas a diferentes condições de estresse(Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-26) Pires, Raquel Maria de Oliveira; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/8684079739368288; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Ataíde, Glauciana da Mata; http://lattes.cnpq.br/8001032010519406Sementes estão frequentemente expostas a diversos estresses bióticos e abióticos que prejudicam o seu crescimento, desenvolvimento e produtividade. O objetivo desse trabalho foi investigar o efeito do óxido nítrico (ON) como agente protetor em sementes de gergelim (Sesamum indicum L.) submetidas à diferentes estresses. Para tanto, foram conduzidos dois experimentos. No primeiro, as sementes foram semeadas em substrato umedecido com água ou com diferentes concentrações de cloreto de cádmio (CdCl2) e cloreto de cádmio acrescido de nitroprussiato de sódio (SNP) nos seguintes tratamentos: 1) água (controle), 2) +200 μM de SNP, 3) 800 μM de CdCl2, 4) 800 μM de CdCl2 +200 μM de SNP, 5) 600 μM de CdCl2, 6) 600 μM de CdCl2 +200 μM de SNP, 7) 400 μM de CdCl2 e 8) 400 μM de CdCl2 +200 μM de SNP. As seguintes determinações foram feitas: germinação (G), primeira contagem de germinação (PC), índice de velocidade de germinação (IVG), comprimento de hipocótilo (CH) e radícula (CR), massa seca de hipocótilo (MSH) e radícula (MSR), curva de embebiçao, além da quantificação da atividade das enzimas antioxidativas, superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), ascorbato peroxidase (APX) e peroxidases totais (POX). O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias obtidas para os tratamentos foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de significância. As médias obtidas nos tratamentos com e sem SNP foram comparadas pelo teste F a 5% de significância e os tempos de embebição na análise das atividades das enzimas, também pelo teste Tukey a 5%. Para a realização da curva de embebição realizou-se regressão com ajuste polinomial de grau 3. No segundo experimento, as sementes de gergelim foram semeadas em substrato umedecido com água ou em diferentes concentrações de polietileno glicol (PEG 6000) e PEG 6000 acrescido de SNP nos seguintes tratamentos: 1) água (controle), 2) +200 μM de SNP, 3) 0,1Mpa, 4) -0,1MPa +200 μM de SNP, 5) - 0,2MPa, 6) -0,2MPa +200 μM de SNP, -7) 0,3MPa e 8) -0,3MPa, +200 μM de SNP. As mesmas determinações e análises estatísticas do primeiro experimento foram realizadas. Conclui-se que ambos os estresses causaram a redução da germinação e do vigor, sendo Xi as maiores concentrações as mais prejudiciais às sementes de gergelim. O ON foi capaz de amenizar os danos causados pelos estresses invertendo parcialmente todos os parâmetros fisiológicos avaliados, o que proporcionou maior e mais rápida germinação além de maior desenvolvimento inicial das plântulas. O cádmio e o PEG 6000 provocaram menor absorção e menor ganho de massa nas maiores concentrações em relação à água assim como um prolongamento da Fase II da embebição. Em relação ao sistema antioxidante, houve aumento da atividade enzimática no período de 0 a 24 horas, demonstrando organização do sistema antioxidante nas sementes de gergelim com o decorrer do tempo. Observou-se que nos maiores potenciais e nas soluções mais concentradas, a atividade enzimática foi maior, o que sugere atividade desintoxicante dessas moléculas em sementes submetidas ao déficit hídrico e solução de cádmio mais rigorosa. O uso do SNP, de maneira geral, aumentou a atividade das enzimas antioxidantes, evidenciando um eficiente sistema de eliminação das espécies reativas de oxigênio formadas.Item Alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes de Jatropha curcas L. em função do estádio de maturação dos frutos e do armazenamento(Universidade Federal de Viçosa, 2014-05-07) Silva, Laércio Junio da; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/0020871455368076; Brasileiro, Beatriz Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/8060901148976333; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6A espécie Jatropha curcas L. se destaca como promissora fonte de matéria-prima para a produção de biodiesel e bioquerosene. O sucesso para a exploração comercial dessa cultura depende da obtenção de sementes de elevada qualidade fisiológica. Todavia, esta espécie carece de pesquisas visando definir estratégias adequadas para a produção de sementes de alta qualidade. Nesse sentido, são escassas as informações referentes à conservação da qualidade fisiológica das sementes obtidas de frutos em diferentes estádios de maturação durante o armazenamento e também sobre a relação entre viabilidade das sementes, peroxidação de lipídios e atuação das enzimas do sistema de defesa antioxidativo. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica e investigar a atuação das enzimas do sistema de defesa antioxidativo e a peroxidação de lipídios durante o armazenamento de sementes de J. curcas obtidas de frutos em diferentes estádios de maturação. Durante a fase de florescimento das plantas, diariamente, flores femininas foram etiquetadas no dia da antese. Os frutos foram colhidos em diferentes estádios de maturação com base na coloração externa da casca, ou seja, amarelo, amarelo-marrom e marrom, aproximadamente aos 60, 70 e 80 dias após a antese, respectivamente. As sementes foram extraídas manualmente dos frutos e, após secagem natural, foram armazenadas por dezoito meses, em embalagem de papel Kraft em ambiente de laboratório (23,2 ± 2,7 oC; 64 ± 11% de UR). Inicialmente e a cada três meses, as sementes foram avaliadas quanto ao grau de umidade, germinação, primeira contagem de germinação, envelhecimento acelerado, teste de frio, condutividade elétrica, emergência e crescimento de plântulas. Além disso, os embriões das sementes foram avaliados quanto à peroxidação de lipídios, conteúdo de proteínas e atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), peroxidase (POX) e peroxidase do ascorbato (APX). Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições, comparando-se as médias obtidas para os estádios de maturação pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de significância. Os dados obtidos para cada época de avaliação foram submetidos à análise de regressão, com exceção dos dados bioquímicos, os quais foram expressos pela média ± desvio padrão. Não foi observada diferença entre a germinação das sementes dos três estádios de maturação dos frutos durante todo o período de armazenamento. Houve redução da qualidade fisiológica das sementes, com queda na germinação e no vigor, principalmente a partir de nove meses de armazenamento. As sementes extraídas de frutos com coloração da casca amarela e amarelo-marrom são mais vigorosas e mantêm por maior período de tempo a qualidade fisiológica. Além disso, houve redução no conteúdo de proteína e na atividade das enzimas do sistema de defesa antioxidativo no embrião das sementes dos três estádios de maturação, com exceção da SOD. Não foi observada relação entre a redução da viabilidade das sementes e a peroxidação de lipídios.Item Alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes de pimenta em função do estádio de maturação dos frutos(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-22) Vidigal, Deborah de Souza; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/1239437402541997; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; Silva, Derly José Henriques da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282Z2A pesquisa teve por objetivos: i) estudar o processo de maturação das sementes de pimenta (Capsicum annuum L.), variedade Amarela Comprida, para determinação da maturidade fisiológica e definição do ponto adequado para a colheita das sementes. ii) avaliar a influência do estádio de maturação e do armazenamento pós-colheita de frutos na atividade de proteínas LEA (Late embryogeneses accumulated) e na qualidade fisiológica de sementes de pimenta. iii) avaliar alterações fisiológicas e enzimáticas em sementes de pimenta obtidas de frutos colhidos em diferentes estádios de maturação e submetidos ao armazenamento pós- colheita. Para tanto, foi conduzido um experimento em campo, onde foram colhidos frutos aos 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 65, 70 e 75 dias após a antese (DAA). Os frutos colhidos aos 40, 50, 60 e 70 DAA foram submetidos ao armazenamento pós-colheita por 0, 3, 6, 9, 12 e 15 dias. Os frutos foram avaliados em relação ao peso, diâmetro, comprimento e número de sementes por fruto. As sementes, após serem extraídas dos frutos, foram submetidas aos seguintes testes e determinações: grau de umidade, massa de matéria seca por semente, peso de mil sementes, germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de emergência, comprimento de plântula, deterioração controlada, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica. Foram determinados ainda os padrões eletroforéticos das seguintes enzimas: Peroxidase (PO), Superóxido Dismutase (SOD), Malato Desidrogenase (MDH), Álcool Desidrogenase (ADH) e de proteínas LEA. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo os dados submetidos à análise de variância e de regressão. A maturidade fisiológica das sementes de pimenta, cv. Amarela Comprida ocorre aos 70 DAA, quando as sementes possuíam teor de água de 46%. A qualidade fisiológica das sementes foi máxima entre 65 e 70 DAA, quando os frutos estavam com a cor vermelha e vermelha intensa, respectivamente, indicando que a colheita deve ser feita a partir desta faixa. Colheitas precoces (40 DAA) não são benéficas à qualidade fisiológica das sementes de pimenta, mesmo quando associadas a um período de armazenamento pós-colheita dos frutos por até 15 dias. Para frutos colhidos aos 50 DAA, o armazenamento pós-colheita por 12 dias é imprescindível para melhoria da qualidade fisiológica das sementes. Sementes de pimenta colhidas a partir dos 60 DAA apresentam alta qualidade fisiológica, não sendo necessário o armazenamento dos frutos após a colheita. A síntese de proteínas LEA ocorre a partir de 60 DAA, estando diretamente relacionada com a qualidade fisiológica de sementes de pimenta. Maior atividade das enzimas ADH e SOD foram constatadas em sementes obtidas de frutos colhidos aos 60 e 70 DAA, independente do período de armazenamento pós-colheita.Item Alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes de repolho (Brassica oleracea var. Capitata) osmocondicionadas(Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-22) Martinez, Paola Andrea Hormaza; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/9697553854198650; Brasileiro, Beatriz Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/8060901148976333; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6O objetivo foi avaliar as alterações bioquímicas e fisiológicas decorrentes do osmocondicionamento de sementes de repolho com diferentes níveis de vigor, obtidos após exposição a diferentes tempos de envelhecimento acelerado. As sementes foram submetidas ao condicionamento osmótico em solução aerada de polietileno glicol (PEG) 6000 na concentração de 284 g L-1, correspondendo ao potencial osmótico de -1,0 MPa, por seis dias. Após o condicionamento, as sementes foram secas até o atingirem o teor de água inicial. A testemunha consistiu de sementes não condicionadas. As sementes de cada tratamento foram submetidas aos testes de germinação, primeira contagem de germinação, emergência das plântulas, teste de deterioração controlada, índice de velocidade de germinação, índice de velocidade de emergência em substrato, velocidade de germinação, comprimento da radícula e matéria seca total. Além disso, foram realizadas as curvas de germinação para cada nível de vigor. Também foram realizados análises de teor de lipídeos, carboidratos, proteínas e amido. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições em esquema fatorial 4x2, (sementes envelhecidas durante 24, 33 e 42 horas e não envelhecidas) sem e com condicionamento osmótico. A análise de variância e a comparação de médias foram realizadas através do teste F e Tukey, respectivamente, ao nível de p>0,05. Foram observados os efeitos benéficos do osmocondicionamento minimizando eficientemente os danos causados pelo maior tempo de envelhecimento artificial das sementes (33 e 48 horas). Resultados superiores foram encontrados nos testes de vigor, massa seca de plântulas e compostos de reserva quando comparados às testemunhas não condicionadas. Em sementes com menor potencial fisiológico não osmocondicionadas o tempo de embebição para a protrusão da raiz foi maior. Menores tempos de germinação foram registrados para as sementes osmocondicionadas, as quais apresentaram maiores conteúdos de proteínas e menor teor de açúcares solúveis totais e redutores, maiores porcentagens de germinação e maior vigor, quando comparadas com sementes sem osmocondicionamento. Portanto pode-se concluir que o osmocondicionamento pode ser uma alternativa para melhorar a qualidade fisiológica das sementes de menor vigor submetidas a estresse por alta temperatura e umidade.Item Alterações fisiológicas e enzimáticas em sementes de Jatropha curcas L. durante o armazenamento(Universidade Federal de Viçosa, 2013-10-21) Oliveira, Glauter Lima; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/0041058335712652; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8; Fonseca, Maira Christina Marques; http://lattes.cnpq.br/9541569136151291Sementes de oleaginosas, como as de pinhão manso (J. curcas L.), são mais propensas à peroxidação de lipídios que leva à deterioração e consequente perda de qualidade durante o armazenamento. Portanto, o emprego de tecnologias adequadas para a sua conservação é de grande importância para se obter sementes de alta qualidade. Objetivou-se, com este trabalho, verificar os efeitos de diferentes ambientes e embalagens na conservação de sementes de pinhão manso ao longo de doze meses de armazenamento. As sementes, após a colheita e secagem, foram acondicionadas em três diferentes embalagens: saco de papel multifoliado do tipo Kraft; saco de pano e saco plástico de alta densidade (40 μm). Em seguida, foram armazenadas em três diferentes condições de ambiente: laboratório (sem controle de temperatura e umidade relativa-UR); sala refrigerada (18 a 20 oC e 50 a 60% UR) e câmara fria (10 oC e 50 e 60% UR). Inicialmente, e a cada três meses durante 12 meses, foram realizadas avaliações da qualidade fisiológica (germinação e vigor) e da atividade enzimática das sementes. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, com os tratamentos arranjados em esquema de parcelas subdivididas. Os dados referentes aos períodos de armazenamento foram submetidos à análise de regressão. Sementes de pinhão manso acondicionadas em saco de plástico e armazenadas em câmara fria mantiveram seu potencial germinativo por doze meses. Houve redução da qualidade fisiológica das sementes mantidas em ambiente de laboratório independente da embalagem utilizada. Também foi possível verificar redução no conteúdo de proteínas totais e na atividade da enzima catalase durante o armazenamento. Verificou-se que a condição mais adequada para o armazenamento das sementes de pinhão manso foi o acondicionamento em saco plástico em câmara fria (10 oC e 50 a 60% UR).Item Alterações fisiológicas, bioquímicas e qualidade do óleo de sementes de Jatropha curcas L. durante o armazenamento(Universidade Federal de Viçosa, 2011-03-02) Pereira, Márcio Dias; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/2969947409452499; Martins Filho, Sebastião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282T5; Brasileiro, Beatriz Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/8060901148976333O pinhão manso (Jatropha curcas L.) vem se destacando como uma das espécies de plantas oleaginosas de maior aptidão à produção de combustível renovável. Porém, apresenta produção irregular ao longo do ano, sendo necessário o armazenamento das sementes até a época adequada para a produção das mudas. Além da qualidade das sementes, o armazenamento influencia também na qualidade do seu óleo. A conservação dos óleos está diretamente relacionada à natureza e à qualidade da matéria-prima e, principalmente, das condições de armazenamento. O presente trabalho teve como objetivos: i) avaliar a qualidade fisiológica de sementes de pinhão manso acondicionadas em três embalagens e armazenadas em dois ambientes ao longo de doze meses; ii) determinar as alterações bioquímicas e fisiológicas das sementes durante o armazenamento; iii) avaliar o efeito do armazenamento das sementes em diferentes condições de ambiente e embalagens na quantidade e na qualidade de óleo produzido por elas. Para tanto, sementes recém-colhidas de pinhão manso, com teor de água em torno de 7 % foram armazenadas em ambiente natural de laboratório e em câmara fria, em sacos de papel kraft, de polipropileno trançado e tambor de papelão tambor de papelão ao longo de um ano. Aos zero, três, seis, nove e doze meses de armazenamento as sementes foram submetidas aos seguintes testes e determinações: teor de água, germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento de plântula, envelhecimento acelerado, teste de frio, emergência em solo e índice de velocidade de emergência, teores de lipídios, amido, açúcares totais e proteínas, peroxidação de lipídios, e índices de acidez, saponificação e iodo do óleo. O acondicionamento em saco de papel e de polipropileno trançado em câmara fria foram as condições mais adequadas para se conservar a qualidade fisiológica das sementes e do seu óleo. Nessas condições, observou-se a manutenção da qualidade até os seis meses de armazenamento.Item Coloração do fruto, tratamentos pré-germinativos e sua relação com a germinação e a qualidade de mudas de Aegiphila sellowiana Cham(Universidade Federal de Viçosa, 2013-11-25) Nascimento, Paulo do; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/3475221410777875; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Fonseca, Maira Christina Marques; http://lattes.cnpq.br/9541569136151291; Madeira, Nildimar Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/9142745712842590Aegiphila sellowiana Cham. (Lamiaceae) é uma espécie pioneira conhecida como papagaio ou tamanqueira, com uso potencial para recuperar locais antropizados, mas é pouco estudada quanto à tecnologia de suas sementes. Foram objetivos deste trabalho: verificar a relação entre cor dos frutos e a germinação das sementes; avaliar a eficiência de tratamentos pré- germinativos (escarificação química e mecânica, calor seco e baixa temperatura - 15° C); verificar a presença de inibidores da germinação no pericarpo e/ou na semente; avaliar o efeito do tempo de armazenamento em temperatura ambiente na germinação; determinar o melhor tipo de substrato para a emergência das plântulas e para obtenção de mudas de qualidade (Índice de Qualidade de Dickson IQD) de A. sellowiana desenvolvidas em viveiro. Em todos os experimentos o delineamento foi inteiramente casualizado com quatro repetições de 50 sementes. Realizou-se a análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. As sementes de frutos alaranjados são fisiologicamente imaturas. A imersão das sementes em hipoclorito de sódio a 2% por dois minutos garantiu 80,5% de germinação em condições de laboratório (BOB) e o uso de hipoclorito de sódio a 2% por dois minutos, seguida da imersão em água a 50° por cinco minutos, possibilitou maior emergência de plântulas C (76,3%) e melhor qualidade das mudas em viveiro. Existem inibidores da germinação no pericarpo e na própria semente dessa espécie. Ocorre deterioração das sementes com o tempo de armazenamento em temperatura ambiente, reduzindo a taxa de germinação. O esterco curtido de bovino é recomendado para a produção de mudas de A. sellowiana.Item Condicionamento osmótico de sementes de cenoura (Daucus carota L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-12) Pereira, Márcio Dias; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/2969947409452499; Lopes, José Carlos; LOPES, J. C.; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4O presente trabalho teve como objetivos: i) monitorar a hidratação de sementes de cenoura em água e em soluções osmóticas, de modo a definir condições adequadas para o condicionamento osmótico dessas sementes; ii) avaliar o efeito do condicionamento osmótico na germinação, vigor e desempenho das sementes sob condições de estresse. Para tanto, foram conduzidos dois experimentos no Laboratório de Pesquisa de Sementes do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), utilizando-se dois lotes de sementes de cenoura, cultivar Brasília. No ensaio 1, monitorou-se a hidratação das sementes de cenoura em água destilada e em soluções osmóticas de PEG 6000 a -1,0 e -1,2 MPa, em incubadora BOD a 20ºC, utilizando-se dois métodos de embebição para o condicionamento: embebição em papel toalha umedecido e em soluções aeradas, realizada em frascos contendo as respectivas soluções, acoplados a uma bomba de ar. Para a obtenção das curvas de embebição, determinou-se o teor de água das sementes após 2, 4, 6, 8, 10, 12, 24, 48, 72, 96 horas de embebição em água e após 2, 4, 6, 8, 10, 12, 24, 48, 72, 96, 120, 144, 168, 192, 216, 264, 312 horas de embebição nas soluções de PEG 6000. Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão. No segundo ensaio, as sementes de cada lote foram condicionadas em soluções de PEG 6000 a -1,0 e -1,2 MPa por 4 e 8 dias, a 20ºC, utilizando-se dois métodos de embebição: em papel toalha umedecido com as respectivas soluções e imersão em soluções osmóticas aeradas. Utilizaram-se sementes não condicionadas como testemunha. Após o condicionamento, realizou-se a secagem das sementes em ambiente de laboratório até atingirem o grau de umidade inicial. Em seguida, avaliou-se o desempenho das sementes pelos seguintes testes: germinação, primeira contagem de germinação, porcentagem e velocidade de emergência das plântulas em campo, comprimento de plântula, comprimento de radícula, germinação em temperatura sub-ótima e supra-ótima e germinação sob estresse hídrico. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, e analisado em esquema fatorial (2 lotes x 2 métodos de condicionamento x 5 tratamentos de condicionamento). As sementes embebidas em soluções de PEG 6000 a -1,0 e -1,2 MPa não emitiram raiz primária mesmo após 312 h de embebição, quando o teor de água era de 54% e o uso de soluções aeradas permitiu a hidratação mais rápida das sementes quando comparada à hidratação em papel toalha. Também verificou-se que o condicionamento osmótico aumentou a porcentagem e velocidade de germinação e emergência das plântulas em campo. Aumentos na porcentagem e velocidade de germinação foram obtidos com o condicionamento das sementes em solução de PEG 6000 a -1,0 MPa por 4 dias, enquanto maior crescimento de plântula foi observado a -1,2 MPa por 8 dias em solução aerada. Já o condicionamento osmótico em PEG 6000 a -1,0 e -1,2 MPa, por 4 dias, melhorou o desempenho das sementes sob condições de estresse hídrico e térmico, tanto em temperatura sub como supra-ótima.Item Condicionamento osmótico e desempenho de sementes de repolho com diferentes níveis de vigor(Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-21) Armondes, Kássia de Assis Pereira; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/4007194340639738; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Brasileiro, Beatriz Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/8060901148976333; Fonseca, Maira Christina Marques; http://lattes.cnpq.br/9541569136151291O desempenho das sementes após a semeadura é determinado principalmente pela sua qualidade fisiológica e sanitária que garante um adequado estabelecimento das plantas em campo. O condicionamento osmótico, usado como tratamento présemeadura, vem sendo indicado como alternativa para aumentar a germinação das sementes e também para proporcionar emergência mais rápida e uniforme, especialmente de hortaliças. Portanto, avaliou-se o efeito do condicionamento osmótico sobre o desempenho de sementes de repolho com diferentes níveis de vigor. O experimento foi realizado no Laboratório de Sementes do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. Foram utilizadas sementes de quatro lotes repolho, cultivar 60 dias , com diferentes níveis de qualidade fisiológica. As sementes de cada lote foram condicionadas em solução aerada de polietileno glicol 6000 no potencial -1,0 MPa pelos períodos de 2, 4 e 6 dias a 20º C. As sementes de cada tratamento foram submetidas ao teste de germinação calculando-se a primeira contagem de germinação aos cinco dias após semeadura, a germinação final aos dez dias após a semeadura, o índice de velocidade de germinação e a velocidade de germinação. Avaliou-se também a porcentagem de emergência de plântulas, o índice de velocidade de emergência (IVE) e a velocidade de emergência, em bandejas contendo areia em casa de vegetação. Ainda para avaliar o vigor das sementes, foi realizado o teste de envelhecimento acelerado, o comprimento de hipocótilo e radícula e a massa seca das plântulas. Concluiu-se que o osmocondicionamento é eficiente para melhorar a germinação e o vigor das sementes de repolho, principalmente quando se utiliza a embebição das sementes em solução aerada de PEG-6000 a -1,0 MPa, pelo período de seis dias. Efeitos positivos do condicionamento osmótico na germinação e vigor das sementes foram mais evidentes em lotes de menor qualidade fisiológica. A secagem das sementes após o condicionamento osmótico pode diminuir os efeitos benéficos do osmocondicionamento em sementes de repolho.Item Conservação de sementes de mamão em função da presença da sarcotesta, teor de água das sementes e tipo de embalagem(Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-19) Estanislau, Wagner Tompson; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763858Y0#Producaocientifica; Silva, Fernando Antônio Pereira da; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8O presente trabalho foi desenvolvido nos Laboratórios de Sementes e de Pós-Colheita de Hortaliças do Departamento de Fitotecnia, da Universidade Federal de Viçosa, tendo como objetivo avaliar o efeito do tipo de embalagem, do teor de água das sementes e da presença da sarcotesta na conservação de sementes de mamão durante o armazenamento. Sementes de mamão do grupo Formosa, híbrido Tainung 01, foram extraídas de frutos no estádio 5 de maturação (casca com mais de 75% da superfície externa com coloração amarela). Parte das sementes foi colocada sobre papel toalha em condição de laboratório, a 25ºC, obtendo-se, assim, uma amostra de sementes com a sarcotesta. O restante das sementes foi submetido à fricção em peneira de arame com auxílio de uma escova de cerdas plásticas, sob jato de água corrente, para a remoção da sarcotesta, sendo, em seguida, colocadas para secar nas mesmas condições descritas para as sementes com sarcotesta. Foram obtidas, então, sementes com e sem sarcotesta que foram submetidas à secagem até atingirem graus de umidade de, aproximadamente, 11, 8 e 5%. Em seguida, foram acondicionadas em quatro tipos de embalagens (papel multifoliado, saco de polietileno, papel aluminizado do tipo pouch e lata) e armazenadas em ambiente de laboratório por 15 meses, a partir de março de 2004. Antes do armazenamento e a cada três meses, as sementes foram submetidas à determinação do grau de umidade e aos testes de germinação, primeira contagem de germinação e envelhecimento acelerado. Determinou-se ainda, a atividade das enzimas fosfatase ácida e peroxidase utilizando-se eletroforese em gel de amido a 12%. Verificou-se que sementes de mamão recém-colhidas apresentaram dormência que foi superada aos seis meses de armazenamento. Sementes com sarcotesta apresentaram menor qualidade fisiológica quando comparadas às sem sarcotesta, durante todo o período de armazenamento. Sementes com sarcotesta tiveram a viabilidade preservada até o nono mês de armazenamento, com redução drástica da qualidade a partir daí, independente do grau de umidade e do tipo de embalagem. A qualidade fisiológica das sementes sem sarcotesta, com 8 e 11% de umidade, foi mantida até o 12º mês de armazenamento em condição de ambiente, independente do tipo de embalagem utilizada. As embalagens impermeáveis não foram adequadas para o armazenamento de sementes sem sarcotesta com 5% de umidade. As avaliações eletroforéticas revelaram a ocorrência de alterações enzimáticas em função do teor de água nas sementes, embora não tenha sido constatada associação entre deterioração das sementes de mamão durante o armazenamento e alterações nos sistemas enzimáticos fosfatase ácida e malato desidrogenase.Item Effect of the parental environment on Arabidopsis thaliana seed quality(Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-09) Vidigal, Deborah de Souza; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/1239437402541997; Hilhorst, Henk W.m.; Bentsink, Ing Leónie; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0A qualidade de sementes é determinada pela combinação de fatores gentéticos, físicos, viabilidade, vigor, uniformidade, dormência e longevidade. É adquirida durante o desenvolvimento e maturação da semente, no entanto, condições ambientais desfavoráveis durante esta fase, temperaturas inadequadas, deficit hídrico, falta de nutrientes e luz, podem reduzir a qualidade da semente. O trabalho teve como objetivo analisar a influência do ambiente parental na qualidade da semente, através da aplicação de diferentes concentrações de fosfato e temperaturas, durante o crescimento da planta de Arabidopsis. Para obter uma inicial visão da regulação genética pelos quais o ambiente afeta a qualidade da semente, foi utilizado um conjunto de diferentes genótipos. Primeiro, sementes de genótipo do tipo selvagem Landsberg erecta foram produzidas em sete diferentes concentrações de fosfato (0, 12.5, 50, 500, 2500, 5000 e 50000 μM) a fim de determinar a mais efetiva concentração de fosfato para a produção de sementes. Após esse experimento, as sementes de todo o conjunto de genótipos foram produzidas em três concentrações de fosfato (12.5 μM, 500 μM (condição padrão), 3000 μM) em combinação com duas diferentes temperaturas de crescimento (20° - condição padrão e 25° C C). Os resultados mostraram que tanto o fosfato como a tempetura influenciam a qualidade da semente. Para Columbia background, alta concentração de fosfato durante o desenvolvimento da semente diminuiu a dormência e a longevidade das sementes, determinada pelo teste de deterioração controlada. Alta temperatura de crescimento da planta (25° diminuiu a dormência das C) sementes para os genótipos NILDOG1, NILDOG3 e NILDOG6. Em geral, altos níveis de fosfato durante o desenvolvimento da semente proporcionaram melhor germinação em NaCl, manitol e ABA. A combinação de alta concentração de fosfato e baixa temperatura durante o crescimento da planta resultou em maior acúmulo de fitato e fosfato na semente. Entretanto, estudos adicionais são requeridos para melhor esclarescimento das complexas interações entre fatores ambientais e genéticos que regulam a dormência e a qualidade das sementes.Item Época de colheita, estádio de maturação de frutos e compostos fenólicos influenciando a qualidade fisiológica de sementes de mamão(Universidade Federal de Viçosa, 2011-08-09) Dias, Maristela Aparecida; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/8130144433606142; Brasileiro, Beatriz Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/8060901148976333; Nery, Marcela Carlota; http://lattes.cnpq.br/5475754252813738O mamoeiro destaca-se entre as principais frutíferas cultivadas no país. Em sementes de mamão é constatada a presença de dormência, que pode ser atribuída à presença da sarcotesta. Esta estrutura contém compostos fenólicos inibidores que interferem no processo de germinação das sementes e emergência das plântulas. Foram objetivos da pesquisa: 1) avaliar o efeito da época de colheita e do estádio de maturação dos frutos sobre a qualidade fisiológica de sementes com e sem sarcotesta e a ocorrência de compostos inibidores em sementes de mamão; 2) detectar e quantificar compostos fenólicos em sementes de mamão em diferentes estádios de maturação e épocas de colheita e avaliar o efeito desses compostos sobre a germinação de sementes de mamão e alface e 3) avaliar o potencial fisiológico de sementes de mamão obtidas de diferentes estádios de maturação e regiões do fruto utilizando o teste de raios X. Frutos de mamão do grupo Formosa, híbrido Tainung 1‟, foram colhidos nos meses de abril e outubro de 2010, no estádio 1 de maturação (até 15% da superfície da casca amarela) e armazenados em condição de laboratório até atingirem os estádios 3, 5 e final de maturação, correspondendo a 50%, 75% e 100% da superfície externa da casca amarela, respectivamente. Em um primeiro ensaio, sementes com e sem sarcotesta nos diferentes estádios de maturação e épocas de colheita foram avaliadas pelos testes de germinação, primeira contagem de germinação, emergência de plântulas e envelhecimento acelerado. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial (2x4x2), com quatro repetições. No segundo ensaio, foram determinados os teores de compostos fenólicos totais, ácido caféico, ácido ferúlico e ácido cumárico na sarcotesta, esclerotesta e parte interna das sementes de mamão. Foram conduzidos ainda testes de germinação com sementes de mamão e alface utilizando-se papel toalha umedecido com soluções contendo 10ppm de cada um dos compostos, com uma mistura destas soluções e com o solvente puro (testemunha). Para a determinação de fenóis, o experimento foi conduzido em DIC em esquema fatorial (duas épocas de colheita x quatro estádios de maturação x três estruturas das sementes (sarcotesta, esclerotesta e parte interna) com três repetições analisadas em duplicata. Para o bioensaio, utilizou-se o DIC com cinco tratamentos e quatro repetições. No terceiro ensaio, os frutos de cada estádio de maturação foram seccionados transversalmente, sendo extraídas separadamente as sementes da parte central e as das extremidades. As sementes tiveram a sarcotesta removida e, após secagem, foram submetidas aos testes de germinação, vigor (emergência de plântulas e envelhecimento acelerado) e de raios X. Foi determinado ainda o comprimento individual de plântulas através do programa computadorizado Seed Vigor Imaging System®. As análises foram conduzidas em DIC, em esquema fatorial (4 estádios de maturação x 2 posições das sementes no fruto) com quatro repetições. De modo geral, houve efeito benéfico do armazenamento pós-colheita dos frutos sobre a qualidade fisiológica das sementes, com melhoria da germinação e do vigor e redução da dormência em sementes extraídas dos frutos nos estádios 5 e final. Maiores concentrações de compostos fenólicos e menor germinação foram verificadas em sementes extraídas de frutos colhidos em outubro/2010. A sarcotesta foi a estrutura das sementes que apresentou maior concentração de compostos fenólicos totais, acido p-cumárico e ácido ferúlico. Verificou-se, em geral, melhor desempenho de sementes extraídas da região central dos frutos nos estádios 5 e final de maturação. O teste de raios X permitiu diferenciar sementes vazias de sementes com o embrião desenvolvido, sendo que maior proporção de sementes vazias e dormentes foram observadas em frutos do estádio 1 de maturação.Item Ocorrência e superação da dormência em sementes de mamão (Carica papaya L.) em função da época de colheita dos frutos(Universidade Federal de Viçosa, 2006-03-14) Tokuhisa, Dai; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764366Y2; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Motoike, Sérgio Yoshimitsu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728221T8; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8O presente trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Sementes do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, no período de Março de 2004 a Novembro de 2005, tendo como objetivos: relacionar a época de colheita dos frutos com a ocorrência de dormência nas sementes de mamão e definir tratamentos adequados para a superação da dormência destas sementes. Foram utilizados frutos de mamão do grupo Formosa, híbrido Tainung 01, fornecidos pela empresa Hera Sementes, de Linhares - ES. As sementes foram extraídas de frutos colhidos em cinco diferentes épocas do ano: Julho e Novembro de 2004, Fevereiro, Maio e Setembro de 2005. Em cada época, avaliou-se a germinação das sementes com e sem sarcotesta aos 15 e 30 dias após a semeadura. Nas sementes sem sarcotesta, foram aplicados os seguintes tratamentos para a superação da dormência: lavagem em água corrente por 2 e 4 horas, pré-secagem a 40º C/96h, pré-esfriamento a 10º C/14 dias, envelhecimento acelerado a 41º C por 36, 48 e 72 h, imersão em NaOCl 0,5% por 1, 2, 3, 4 e 5 h, imersão em KNO3 1 M por 30, 60, 90 e 120 min., imersão em GA3 400, 600 e 800 ppm por 24 h, umedecimento do substrato com GA3 400, 600 e 800 ppm, armazenamento das sementes por 3, 6 e 9 meses e choque térmico a 15-35º C . Quantificou-se ainda, o conteúdo de compostos fenólicos nas diferentes estruturas das sementes (sarcotesta, esclerotesta, endosperma e embrião), utilizando-se ácido tânico como padrão para reação de coloração o reagente Folin-Ciacalteau, com leitura em espectrofotômetro a 765 nm. Verificou-se que somente as sementes extraídas de frutos colhidos em Julho/2004 e Maio/2005 apresentaram dormência pós-colheita. Realizou-se, também, um bioensaio com sementes de alface, que foram colocadas para germinar em substrato umedecido com água e com soluções obtidas a partir de extrato da sarcotesta de sementes de mamão. Verificou-se que somente as sementes extraídas de frutos colhidos em Julho/2004 e Maio/2005 apresentaram dormência pós-colheita. Os tratamentos mais eficientes para a superação da dormência em sementes de mamão foram o umedecimento do substrato com GA3 600 ppm ou a imersão das sementes em solução de GA3 600 ppm por 24 horas e a imersão das sementes em KNO3 1 M por 30, 60 e 90 minutos. Verificou-se maior quantidade de compostos fenólicos na esclerotesta das sementes de mamão, seguida da sarcotesta, sendo praticamente nula a presença destes compostos no embrião e no endosperma. A sarcotesta das sementes extraídas de frutos colhidos em Maio/2005 apresentou maior conteúdo de compostos fenólicos quando comparada à das sementes de Setembro/2005. Verificou-se, no bioensaio, que o extrato de sarcotesta inibe a germinação e o crescimento da raiz primária das plântulas de alface, devido à presença de compostos fenólicos neste extrato.Item Qualidade de sementes, características agronômicas e produtividade de híbridos de canola em diferentes épocas de semeadura e colheita em Viçosa-MG(Universidade Federal de Viçosa, 2012-10-29) Panozzo, Luís Eduardo; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/4434971630509182; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; Brasileiro, Beatriz Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/8060901148976333; Alvarenga, Antônio de Pádua; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784133Z7Para expandir e implementar o cultivo da canola em qualquer sistema de produção agrícola, é fundamental que se tenha conhecimento sobre as melhores épocas de semeadura e colheita, além de avaliações sobre a adaptabilidade e rendimento de novos materiais em diferentes locais de cultivo. Visando gerar informações para embasar a escolha de híbridos de canola mais adaptados e com maior potencial de produção para as condições de Viçosa, MG, o trabalho teve como objetivos: definir os períodos fenológicos de quatro híbridos de canola, semeados em diferentes épocas sob as condições climáticas de Viçosa; e, avaliar a produtividade de grãos e os componentes da produção de quatros híbridos de canola em função de épocas de semeadura e de colheita sob as mesmas condições climáticas. O experimento foi conduzido na área experimental do Departamento de Fitotecnia, pertencente à Universidade Federal de Viçosa (UFV). Foram utilizadas sementes de quatro híbridos de canola: Hyola 432, 433, 401 e 61; a partir de 26 de maio de 2009 foi realizada a primeira época de semeadura e as demais a cada 15 dias, totalizando quatro épocas. Foram avaliadas a emergência das plântulas (%), a duração da fase vegetativa (dias), e de florescimento (dias), o número de dias para o fim do florescimento, o número de dias decorridos da emergência até a maturação (ciclo total), a porcentagem de acamamento de plantas e de reação a doenças. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial, com quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,01). Para determinar a produtividade de grãos e os componentes de produção, utilizou-se o mesmo experimento. No entanto, foi acrescentando mais um fator, as épocas de colheita, sendo realizadas em três épocas, espaçadas a cada 10 dias, a partir da maturidade fisiológica dos grãos. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial com parcela subdividida, com quatro repetições. Os dados dos fatores qualitativos foram submetidos à análise de variância e as médias quando significativas, foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 e 1%. O município de Viçosa (MG) tem características promissoras para o cultivo de canola. A época mais indicada para a semeadura da canola corresponde ao mês de maio até meados de junho. Hyola 61 é o híbrido que, além de apresentar emergência de plântulas mais rápida, é o material que apresentou maior adaptação à região de Viçosa, com base em todas as características agronômicas avaliadas, independente das épocas de semeadura. O atraso da época de semeadura diminuiu a duração da fase vegetativa e reprodutiva, dos dias para o fim do florescimento e duração da emergência até a maturação (ciclo total) para todos os híbridos. As variáveis acamamento e reação a doença de plantas de canola não foram influenciadas pelas condições locais e fatores estudados. Semear a canola após meados de junho e colher após a maturidade fisiológica, para todos os híbridos, diminui significativamente a produtividade de grãos, a massa de mil grãos e o número de grãos por síliqua. A colheita deve ser feita na maturidade fisiológica dos grãos e o atraso de 10 ou 20 dias resulta em redução da produtividade dos grãos. De modo geral, o híbrido Hyola 401 apresentou melhores resultados para a massa de mil grãos, número de grãos por síliqua e produtividade, independente das épocas de semeadura e de colheita. A produtividade média dos híbridos e épocas de colheita para as duas primeiras épocas de semeadura foi de 3500 kg por hectare.Item Qualidade fisiológica de sementes de pinhão manso (Jatropha curcas L.) em função do estádio de maturação dos frutos(Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-22) Silva, Laércio Junio da; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/0020871455368076; Alvarenga, Antônio de Pádua; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784133Z7; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8O pinhão manso (J. curcas L.) tem se figurado como espécie promissora para ser utilizada na produção de biodiesel, devido principalmente ao seu alto conteúdo e qualidade de óleo para biodiesel. Para essa espécie, existem poucas informações na literatura a respeito do processo de maturação das sementes, o que é fundamental para a obtenção de sementes de elevada qualidade fisiológica. Assim, a pesquisa teve como objetivos avaliar as principais alterações que ocorrem durante a maturação das sementes de pinhão manso buscando caracterizar a maturidade fisiológica e definir a época ideal para a colheita das sementes com base na coloração externa dos frutos. Para tanto, foram conduzidos dois experimentos de campo em área de produção comercial no município de Viçosa, MG. Na época do florescimento das plantas, foram marcadas flores femininas no dia da antese. No primeiro experimento, a partir dos 35 dias após a antese (DAA), a cada cinco dias, até 80 DAA foram realizadas coletas de frutos. Esses foram levados para o laboratório e após extração e secagem das sementes em condições de laboratório foram determinados os seguintes parâmetros: grau de umidade, massa seca, diâmetros longitudinal e transversal das sementes, germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação (IVG), crescimento de plântula; peso, grau de umidade e os diâmetros transversal e longitudinal dos frutos. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com 20 repetições para as determinações de diâmetros de frutos e sementes e massa de frutos, e quatro repetições para os demais testes de qualidade da semente. Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão. No segundo experimento, foram coletados frutos em diferentes estádios de maturação com base na coloração externa: verde; verde-amarelo; amarelo; amarelo-marrom e marrom. As sementes após secagem natural foram submetidas aos seguintes testes e determinações: grau de umidade e massa seca; germinação; primeira contagem de germinação; emergência de plântulas; crescimento de plântulas; envelhecimento acelerado; condutividade elétrica; peso de mil sementes e teor de óleo. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, comparando-se as médias obtidas com os tratamentos pelo teste de Tukey, em nível de 5% de significância. Concluiu-se que a maturidade fisiológica das sementes de pinhão manso, representada pela máxima germinação e vigor, ocorre aos 65 DAA. Esse momento coincide com o máximo acúmulo de massa seca das sementes, que apresentam grau de umidade elevado, cerca de 52%, estando os frutos com coloração externa amarelo-marrom. As sementes obtidas de frutos amarelos e amarelo-marrons são de alta qualidade fisiológica. Já as sementes obtidas de frutos verdes têm menor conteúdo de massa seca, de óleo e qualidade fisiológica inferior às dos demais estádios de maturação. As sementes obtidas de frutos marrons apresentam elevado potencial de germinação, porém apresentam baixo vigor em relação às dos estádios amarelo e amarelo-marrom.Item Teste de coloração de exsudatos para avaliação da viabilidade de sementes de café (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-15) Hilst, Paulo César; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Sakiyama, Ney Sussumu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781483H8; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/1153693782655407; Marcos Filho, Júlio; http://lattes.cnpq.br/1965046652632898; Alvarenga, Antônio de Pádua; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784133Z7Sementes de café são reconhecidamente problemáticas em termos de qualidade fisiológica, apresentando germinação lenta e desuniforme e perdendo rapidamente a viabilidade durante o armazenamento. Como para a condução do teste de germinação são necessários pelo menos 30 dias, os resultados obtidos poderão não mais refletir a real condição fisiológica das sementes. Diante disso, tem aumentado a necessidade de testes que permitam a avaliação rápida e segura da qualidade destas sementes. Objetivou-se desenvolver um teste rápido e prático para a avaliação da qualidade fisiológica de sementes de café, baseado na interpretação das diferentes intensidades de coloração dos exsudatos das sementes e, verificar a interferência do teor de água das sementes e do período de embebição das sementes nos resultados do teste de coloração de exsudatos. Para tanto, foi conduzido um ensaio utilizando-se sementes de seis lotes de café que foram avaliadas quanto à qualidade fisiológica pelos testes de germinação, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica. Como método rápido foi proposto o teste de coloração de exsudatos, no qual se avaliou a intensidade de coloração dos exsudatos liberados pelas sementes no papel toalha após cada período de avaliação. Para a condução do teste, as sementes, após a retirada do pergaminho, foram colocadas para embeber em água destilada por 10 minutos, para retirada da película prateada. Em seguida, foram distribuídas quatro repetições de 10 sementes, para cada tratamento, sobre folhas de papel toalha umedecidas com água destilada, sendo mantidas em germinador a 25ºC por 24, 48, 72, 96 e 120 horas. Foram estabelecidas três classes de intensidade de coloração: ausência de coloração, intensidade de coloração leve e intensidade de coloração forte, atribuindo-se os valores 0, 1 e 3, para cada classe, respectivamente. Foi realizado um segundo ensaio utilizando-se sementes dos cultivares Catuaí 44, Catuaí 99, Oeiras MG 6851, Topázio MG 1190 e Catucaí 3616, com teores de água de 30%, 20% e 12% que foram submetidas aos testes de germinação, primeira contagem, envelhecimento acelerado, condutividade elétrica, emergência de plântulas e coloração de exsudatos, realizando-se modificações na metodologia. Para a avaliação visual da intensidade de coloração foi incluída a intensidade de coloração média dos exsudatos, atribuindo-se novos valores para cada intensidade de coloração, sendo 0, 3, 5 e 10, para exsudatos isentos de coloração, intensidade de coloração leve, intensidade de coloração média e intensidade de coloração forte, respectivamente, calculando-se o Índice de Viabilidade por meio da equação IV=100-(0xS)-(3xL)-(5xM)- (10xF). O teste de coloração do exsudato expresso pelo índice de viabilidade, pode ser utilizado para estimar a viabilidade de sementes de café, fornecendo resultados correlacionados ao teste de germinação. O teste de coloração do exsudato proposto pode ser recomendado para avaliação rápida da viabilidade das sementes de café. Os resultados mais promissores foram obtidos com sementes com 12% de umidade após períodos de embebição de 72, 96 e 120 horas e com 30% de umidade após períodos de embebição de 72 e 120 horas.Item Tratamentos pré-germinativos e avaliação do potencial fisiológico de sementes de mamona(Universidade Federal de Viçosa, 2007-12-04) Mendes, Rita de Cássia; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Berger, Paulo Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721101J6; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773428T7; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; Alexandre, Rodrigo Sobreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794547D6O trabalho teve como objetivos avaliar o efeito de tratamentos prégerminativos e determinar a eficiência de diferentes métodos para avaliação do potencial fisiológico de sementes de mamona. Para tanto, foram conduzidos dois ensaios no Laboratório de Pesquisa em Sementes do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. No primeiro ensaio, foram utilizadas sementes de cinco lotes de mamona, cultivar ALGuarany, que foram submetidas aos seguintes tratamentos: testemunha (sementes intactas), escarificação com lixa, remoção da carúncula, remoção do tegumento, imersão em água por 12 e 24 horas, remoção da carúncula + imersão em água por 12 e 24 horas, escarificação com lixa + imersão em água por 12 e 24 horas, germinação a 10ºC/7 dias e a 25ºC/5 dias, germinação a 10ºC/7 dias e a 30ºC/5 dias, envelhecimento acelerado a 41ºC/48h e 100% UR. Após cada tratamento, com exceção dos tratamentos de germinação a 10ºC, as sementes foram submetidas ao teste de germinação, a 25ºC, realizando-se avaliações aos sete e 14 dias após a semeadura. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo as médias dos tratamentos comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. No segundo experimento, foram utilizados sete lotes de sementes de mamona da cultivar AL-Guarany, que foram submetidos aos seguintes testes: teor de água, germinação, primeira contagem de germinação, frio (a 10ºC/7 dias e a 25ºC/5 dias), porcentagem e velocidade de emergência de plântulas em areia, envelhecimento acelerado a 41ºC e 45ºC e 100% UR, por 48, 72 e 96 horas e condutividade elétrica (25 sementes embebidas em 75 e 100mL de água destilada, a 25ºC, por 2, 4, 6, 8, 24, 48 e 72 horas). Em geral, todos os tratamentos pré-germinativos contribuíram para aumentar a porcentagem de germinação das sementes de mamona em relação à testemunha. Os tratamentos mais eficientes para acelerar a germinação das sementes foram a escarificação com lixa e a remoção da carúncula ou de todo o tegumento. No entanto, considerando-se a praticidade de aplicação, a escarificação com lixa pode ser recomendada para acelerar e aumentar a germinação das sementes de mamona. Os testes de frio e de envelhecimento acelerado (41ºC/72 horas e 100% UR) foram eficientes para a avaliação do potencial fisiológico de sementes de mamona, permitindo classificação de lotes quanto ao vigor semelhante à emergência de plântulas em solo. Já o teste de condutividade elétrica não se mostrou adequado para a avaliação do potencial fisiológico das sementes de mamona.