Fitotecnia
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Item Aperfeiçoamento do uso de hipoclorito de sódio para acelerar a germinação de sementes e a emergência de plântulas de cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2006-10-30) Sofiatti, Valdinei; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765396T7; Silva, Fernando Antônio Pereira da; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito das concentrações de hipoclorito de sódio na solução aquosa de pré-embebição de sementes de cafeeiro, com graus de umidade entre 10 e 33%, sobre o desempenho das sementes em condições de laboratório e a emergência das plântulas em condições de viveiro, bem como avaliar o desenvolvimento das mudas. Foram realizados três experimentos utilizando-se sementes de cafeeiro da variedade Catuaí Vermelho IAC 44, as quais foram secadas à sombra até atingirem os graus de umidade desejados. No experimento I, foram realizados cinco ensaios avaliando-se as sementes quanto à germinação e vigor em laboratório. Utilizaram-se cinco graus de umidade das sementes em base úmida (13, 18, 23, 28 e 33%). Cada grau de umidade constituiu um ensaio com 12 tratamentos, formados pelas combinações de cinco concentrações de hipoclorito de sódio na solução de pré-embebição (3, 4, 5, 6 e 7% de cloro ativo) e dois tempos de pré-embebição (3 e 6 horas), além de sementes com pergaminho e sem pergaminho removido manualmente (testemunha). Os resultados mostraram que a pré-embebição das sementes de cafeeiro em hipoclorito de sódio na concentração de 6% de cloro ativo, durante 3 horas, além de degradar o pergaminho eficientemente, proporcionou germinação e índice de velocidade de germinação semelhantes ao tratamento testemunha, quando as sementes apresentavam grau de umidade inicial entre 23 e 33%. Nas sementes com grau de umidade de 18 e 13%, a pré-embebição em hipoclorito de sódio proporcionou desempenho germinativo inferior às sementes sem pergaminho, removido manualmente, independente da combinação entre concentração e tempo de embebição utilizada. Com os melhores tratamentos obtidos no experimento I, foi realizado o experimento II. Utilizaram-se, os mesmos graus de umidade do experimento I, avaliando-se as sementes quanto a percentagem e velocidade de emergência e as mudas quanto ao seu desenvolvimento em condições de viveiro. Cada grau de umidade das sementes originou um ensaio, o qual foi constituído por cinco tratamentos, formados por sementes pré-embebidas em três concentrações de hipoclorito de sódio (4, 5 e 6% de cloro ativo), durante um período de três horas, além das sementes com pergaminho e sem pergaminho removido manualmente (testemunha). Os resultados mostraram que a pré-embebição das sementes em solução aquosa, contendo hipoclorito de sódio na concentração de 4% de cloro ativo, aumentou a percentagem e a velocidade de emergência das plântulas de cafeeiro, além de ter melhorado o desenvolvimento das mudas em relação às sementes com pergaminho. Esse tratamento com hipoclorito de sódio foi tão eficiente quanto à remoção manual do pergaminho, quando as sementes apresentaram grau de umidade igual ou superior a 23%. No experimento III foram utilizadas sementes apresentando grau de umidade inicial de 10, 15 e 20%. Cada grau de umidade das sementes originou um ensaio. As sementes foram reidratadas até atingirem os graus de umidade de 23±1 e 33±1%, utilizando-se quatro métodos de reidratação: 1-reidratação por imersão em água; 2-reidratação por imersão em água com aeração; 3-reidratação por imersão em água corrente e 4-reidratação em rolos de papel toalha umedecidos. Em cada grau de umidade inicial, sementes não reidratadas e também após os tratamentos de reidratação, foram submetidas aos tratamentos de degradação do pergaminho por meio da pré-embebição em solução aquosa contendo hipoclorito de sódio nas concentrações de 5 e 6% de cloro ativo, por um período de 3 horas; além destes tratamentos, para cada grau de umidade inicial das sementes e método de reidratação, foram acrescentados tratamentos constituídos por sementes cujo pergaminho foi removido manualmente após a reidratação, além de um tratamento constituído por sementes sem reidratação, cujo pergaminho foi removido manualmente (testemunha). Os resultados mostraram que a reidratação das sementes em rolos de papel umedecidos ou água corrente até atingirem grau de umidade de 33%, associada à pré-embebição em hipoclorito de sódio, na concentração de 6% de cloro ativo, foi eficiente para degradação do pergaminho e aceleração da germinação, quando as mesmas apresentavam umidade inicial de 15 e 20%.Item Armazenamento de sementes de mamona provenientes de diferentes cachos(Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-28) David, Andréia Márcia Santos de Souza; Faria, Maria Aparecida Vilela de Resende; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780049J8; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4779391H7; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Ferreira, Lino Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Y2; Silva, Fernando Antônio Pereira daConsiderando-se a necessidade de aumento na produtividade da cultura da mamona, deve-se ter especial atenção com o insumo semente, dentre outros fatores. A colheita é uma das fases mais críticas do sistema de produção da mamona, pois a qualidade da semente pode ser afetada nesse momento. Após a colheita até a semeadura, o armazenamento das sementes sob condições adequadas é fundamental para mantê-las viáveis. O objetivo do trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes de mamona, provenientes de diferentes cachos, antes e durante o armazenamento em diferentes embalagens e ambientes. Utilizaram-se sementes de mamona variedade IAC- 226, colhidas, separadamente e em tempos distintos, dos cachos primários, secundários e terciários, além da colheita de toda a planta. Logo após a colheita, as sementes foram avaliadas quanto ao teor de água, à germinação e ao vigor. A seguir, as sementes foram acondicionadas em sacos de algodão (embalagem permeável) e sacos de polietileno (embalagem impermeável) e armazenadas em câmara fria (+ 8oC e + 75% de UR) e UBS - Unidade de Beneficiamento de Sementes (+ 26oC e + 50% de UR). As sementes foram novamente avaliadas no 3º e 6º mês de armazenamento. Na primeira avaliação (imediatamente após a colheita), o delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado (DIC) com quatro repetições por tratamentos (tipos de cachos), sendo que nas avaliações posteriores (3º e 6° mês de armazenamento), utilizou-se o DIC em arranjo fatorial 4 x 2 x 2 (quatro tipos de cachos, duas embalagens e dois ambientes de armazenamento). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade. As sementes dos cachos primários são de qualidade superior às dos demais cachos. Visando à produção de sementes de alta qualidade, em caso de mão-de-obra disponível, recomenda-se colher os cachos da variedade IAC-226 parceladamente. O armazenamento das sementes, com teor de água em torno de 6,0 %, em unidade de beneficiamento de sementes (UBS) e em embalagem de algodão (permeável), foi eficiente para conservação da qualidade das sementes. A dormência das sementes foi mais acentuada no cacho terciário e as condições ambientais da UBS foram mais favoráveis para superação da dormência.Item Caracterização de frutos, histoquímica e qualidade fisiológica de sementes de pimenta durante a maturação(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-16) Abud, Haynna Fernandes; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8; Picoli, Edgard Augusto de Toledo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768537Z5; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://lattes.cnpq.br/7829075436681594; Vidigal, Sanzio Mollica; http://lattes.cnpq.br/5365238542399439; Oliveira, Denise Maria Trombert de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782092P6Objetivou-se avaliar o processo de maturação fisiológica de sementes das pimentas malagueta (Capsicum frutescens L.) e biquinho (Capsicum chinense Jacq.). Durante o florescimento, as flores em antese foram etiquetadas diariamente até ser obtido número de frutos/sementes suficiente para as avaliações propostas. Foram coletados frutos de pimenta aos 25, 40, 55, 70, 85 e 100 dias após a antese (DAA). No primeiro experimento, foram realizadas determinações morfométricas, em uma amostra de 30 frutos, mensurando-se a massa, o comprimento, o diâmetro dos frutos, bem como a espessura do pericarpo. Os coeficientes de correlação de Pearson foram estimados entre as quatro variáveis analisadas. A massa de matéria seca também foi determinada, utilizando-se quatro repetições de 10 frutos. No segundo experimento, para determinar a qualidade fisiológica em diferentes épocas de maturação, as sementes foram avaliadas quanto ao teor de água, a massa de matéria seca, peso de mil sementes, germinação, primeira contagem, índice de velocidade de germinação e envelhecimento acelerado. E no terceiro experimento, utilizou-se Azul de Toluidina, Xylidine Ponceau, PAS, Lugol e Vermelho de Rutênio, Floroglucina Ácida e Sudam III para detecção dos compostos estruturais e de reserva das sementes. Os frutos das pimentas malagueta e biquinho apresentam alterações de coloração dos 25 aos 40 DAA e alterações de turgescência após a maturidade fisiológica. Existe correlação positiva entre as variáveis massa, comprimento, diâmetro e espessura do pericarpo para as duas espécies. Ocorrem acréscimos nos valores das variáveis morfométricas até determinada época de maturidade e, a partir de 43 DAA e 65 DAA, respectivamente, são observadas reduções. A qualidade fisiológica das sementes das duas espécies é máxima aos 70 DAA, indicando que esta é a melhor época de maturação para a colheita das sementes, quando os frutos apresentam a cor vermelha. Por meio das análises histoquímicas, verificou-se que as proteínas e os lipídeos constituem os principais compostos de reserva das sementes de pimentas malagueta e biquinho. Estes compostos são depositados durante a ontogênese das sementes e são compartimentalizados em corpos protéicos e lipídicos, estocados no embrião e endosperma. O acúmulo de reservas protéicas ocorre desde os primeiros estádios de maturação, no citoplasma das células do endosperma. Nas células do embrião, as reservas são acumuladas em estádios mais tardios da maturação, a partir dos 55 DAA. O amido foi observado apenas aos 25 DAA, constituindo uma fonte transitória de reserva para o desenvolvimento do embrião.Item Efeito da reidratação e do hipoclorito de sódio na germinação de sementes e emergência de plântulas de cafeeiro(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-21) Lima, Júlien da Silva; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://lattes.cnpq.br/0230216125411433; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Silva, Fernando Antônio Pereira daO trabalho foi conduzido no laboratório de pesquisa em sementes da UFV e no viveiro de produção de mudas da EPAMIG, em Viçosa, Minas Gerais, com o objetivo de avaliar o efeito do hipoclorito de sódio na degradação do pergaminho de sementes de cafeeiro reidratadas, e o efeito desta degradação sobre a germinação das sementes e a emergência de plântulas. Uma amostra de sementes da cultivar Catuaí Vermelho IAC 44, com graus de umidade de 12, 16 e 20%, foram reidratadas em água corrente até 33% e outra amostra permaneceu com o grau de umidade inicial. Em seguida, todas as sementes (reidratadas ou não) foram pré-embebidas em solução aquosa de hipoclorito de sódio nas concentrações de 0, 3, 4 e 5% de cloro ativo, por três horas e, em seguida, foram lavadas em água corrente durante, aproximadamente, 90 segundos. Para cada grau de umidade inicial foram adicionados dois tratamentos: sementes com pergaminho (utilizado pelos viveiristas) e pergaminho retirado manualmente. No Experimento I, os testes foram realizados em laboratório, sendo as sementes avaliadas quanto à germinação. No Experimento II, as avaliações da percentagem e velocidade de emergência das plântulas foram realizadas em condições de viveiro. No viveiro as sementes foram semeadas em substrato constituído de solo + esterco de curral curtido, na proporção de 7:3 (v:v). A remoção manual do pergaminho favoreceu a germinação das sementes e a emergência das plântulas de cafeeiro. A utilização do hipoclorito de sódio não proporcionou resultados eficientes nas avaliações realizadas em laboratório. A imersão das sementes com teor de água inicial de 12, 16 e 20%, em solução aquosa de hipoclorito de sódio, nas concentrações de 3, 4 e 5% foi tão eficiente quanto à remoção manual do pergaminho, para aumentar e acelerar a emergência das plântulas, em condições de viveiro. O processo de reidratação, antes da imersão das sementes em solução aquosa de hipoclorito de sódio, não foi eficiente para melhoria da emergência das plântulas.Item Efeito de tratamentos sanitários alternativos na qualidade de sementes de tomate cereja produzidas sob manejo orgânico(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-28) Mauri, Aldo Luiz; Silva, Derly José Henriques da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282Z2; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://lattes.cnpq.br/9978858327330851; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8; Posse, Sheila Cristina Prucoli; ttp://lattes.cnpq.br/2212849771796098As sementes produzidas sob manejo orgânico têm atualmente grande importância, pois de acordo com a legislação vigente, a produção orgânica deve ser baseada em sementes produzidas sob manejo orgânico. Entretanto, são escassos na literatura trabalhos relacionados à produção, qualidade fisiológica, armazenamento e tratamento de sementes produzidas sob manejo orgânico, principalmente de tomate. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a qualidade e verificar o efeito de tratamentos sanitários alternativos em sementes de tomate cereja produzidas sob manejo orgânico, antes e após o armazenamento das mesmas. O trabalho constou de três experimentos. No experimento I, seis lotes de sementes de tomate cereja produzidas sob manejo orgânico, oriundos do Rio Grande do Sul e do Espírito Santo, foram inicialmente submetidos a testes de germinação vigor e sanidade. No experimento II, estes lotes foram primeiramente submetidos a tratamentos sanitários alternativos que constaram de imersão das sementes em extratos vegetais e em água destilada, microbiolização das sementes, termoterapia, além de um tratamento padrão com fungicida comercial e uma testemunha. Em seguida, as sementes foram avaliadas quanto ás qualidades fisiológica e sanitária. No experimento III, baseado nos resultados do experimento anterior, as sementes dos seis lotes, após armazenadas por um ano, foram tratadas com extrato de alfavaca-cravo (Ocimum gratissimum), que foi o tratamento que mais se destacou no experimento II, em diferentes concentrações e períodos de embebição. A velocidade de emergência foi reduzida pelo uso do calor seco. O extrato de timbó reduziu a qualidade fisiológica das sementes de tomate. O extrato de alfavaca-cravo inibiu a incidência de Aspergillus sp. em sementes de tomate cereja produzidas sob manejo orgânico.Item Efeito do recobrimento de sementes com fósforo na qualidade das sementes, nodulação e crescimento das plantas de soja(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-10) Soares, Marcos Morais; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Sediyama, Tuneo; http://lattes.cnpq.br/4911178878735418; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://lattes.cnpq.br/5472218528233734; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8A semente é um dos principais insumos da agricultura, pois carrega todo o potencial genético da planta, determinando, em grande parte, o sucesso do cultivo. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito do fósforo, via recobrimento das sementes de soja com fósforo, tendo como fonte o fosfato de sódio monobásico, na germinação e no vigor de dois lotes de sementes de soja, com diferentes teores desse nutriente e, também, estudar o seu efeito na nodulação e no crescimento das plantas de soja. Vários lotes de sementes de soja do ano agrícola 2006/2007, de mesma classe de tamanho (peneira 5,5 mm), da cultivar Pioneer P98R31, hábito de crescimento indeterminado e precoce (grupo de maturidade 8,3), foram obtidos junto à Pioneer Sementes Planaltina-DF. Em seguida foi determinado, no Laboratório de Nutrição Mineral de Plantas do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, o teor de fósforo nas sementes via digestão nítrico- perclórica e a quantificação por espectrometria de absorção molecular. Desse modo, foram selecionados os dois lotes mais contrastante quanto ao teor de fósforo, que corresponderam a 0,441 dag kg-1 (S1) e 0,538 dag kg-1 (S2). No primeiro experimento, após a seleção dos lotes S1 (menor teor de fósforo) e S2 (maior teor de fósforo), no Laboratório de Sementes da Universidade Federal de Viçosa, foi realizado o recobrimento das sementes com fósforo, utilizando como fonte o fosfato de sódio monobásico (sal p.a.). As sementes de cada lote foram tratadas na seguinte seqüência: fungicida Derosal Plus (carbendazin + thiram), na dose de 200 ml 100kg-1 de sementes e fosfato de sódio monobásico nas doses de 0,0; 0,2; 0,4; 0,8; 1,2 e 1,6 g hg-1 de sementes. No segundo experimento, conduzido em casa de vegetação, as sementes dos dois lotes foram tratadas iguais ao primeiro experimento, com exceção da dose de 1,6 g hg-1 de fosfato de sódio nas sementes, e também após a aplicação do fosfato, utilizou-se o inoculante turfoso Microxisto, na dose de 3,0 milhões de células da bactéria Bradyrhizobium japonicum por semente, em seguida as sementes foram semeadas em vasos plásticos contendo 2,5 dm3 de amostra de um Latossolo Vermelho Amarelo adicionado de P conformo o tratamento, nas doses de 200 e 400 mg kg-1, tendo como fonte o superfosfato triplo, de modo a se obter dois níveis de disponibilidade de P no solo. No segundo experimento, também foi utilizado quatro testemunhas, que não receberam a aplicação do fósforo e do inoculante. No primeiro experimento, as sementes foram avaliadas pelos testes de germinação, primeira contagem da germinação, envelhecimento acelerado, matéria fresca da parte aérea e da raiz, matéria seca da parte aérea e da raiz, índice de velocidade de emergência e porcentagem de emergência das plântulas. No segundo experimento, no estádio de início da formação das vagens (R3), foram avaliados o teor de fósforo e nitrogênio no terceiro trifólio, o número de nódulos, a altura de planta, a matéria seca da parte aérea, da raiz e dos nódulos e a área foliar específica. Os resultados do primeiro experimento mostraram que o recobrimento das sementes dos lotes de soja com fósforo, nas doses adequadas, promovem o aumento da germinação, do vigor pela primeira contagem, da matéria seca da parte aérea e da matéria fresca e seca da raiz. No teste de envelhecimento acelerado ocorreu redução do vigor das sementes dos dois lotes à medida que se aumentou a dose de fósforo. Os resultados, também mostraram que independente do teor de fósforo na semente, o recobrimento das sementes com fósforo não proporcionou aumento da nodulação e do crescimento das plantas de soja para a condição de solo com maior disponibilidade de fósforo. Já na condição de solo com menor disponibilidade de fósforo, o recobrimento das sementes proporcionou aumento da nodulação e do crescimento das plantas de soja.Item Hipoclorito de sódio na remoção da sarcotesta e na qualidade fisiológica de sementes de mamão(Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-22) Jesus, Valquíria Aparecida Mendes de; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Silva, Roberto Ferreira da; http://lattes.cnpq.br/0909227928280419; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://lattes.cnpq.br/1844121641150664; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8O mamão ocupa um lugar de destaque entre as principais frutas tropicais cultivadas no Brasil e no mundo, devido aos benefícios que sua composição traz para a saúde e ao seu sabor adocicado que agrada grande parte da população. O mamão é propagado basicamente por sementes, sendo que a sarcotesta tem sido relacionada como a principal causa da dormência, devido à presença de compostos fenólicos. Neste contexto, este trabalho foi desenvolvido com os seguintes objetivosz 1) Avaliar o efeito do hipoclorito de sódio na remoção da sarcotesta e na germinação em sementes de mamão; 2) Avaliar o efeito de diferentes concentrações de cloro ativo e diferentes proporções entre o número de sementes e o Volume de solução de hipoclorito de sódio, em um determinado tempo de embebiçã0, Visando identificar a melhor combinação para a retirada efetiva da sarcotesta, de forma a contribuir no processo germinativo; 3) Estudar as estruturas anatômicas e a germinação de sementes de mamão da Variedade Golden, submetidas à solução de hipoclorito de sódio em diferentes proporções e concentrações de cloro ativo e 4) Avaliar o efeito do hipoclorito de sódio na retirada da sarcotesta e no processo germinativo de sementes de mamão recém-extraídas, assim como em sementes previamente armazenadas e em sementes de mamão a serem armazenadas. Foram utilizados frutos do grupo Solo , Variedade Golden, provenientes da empresa Caliman Agrícola S/A localizada em Linhares - ES. Os frutos foram colhidos no estádio um de maturação - até 15% da casca com coloração amarela - e foram armazenados por três dias, ocasião em que toda a casca apresentou a coloração amarela. Em seguida, as sementes foram extraídas manualmente e selecionadas quanto à integridade, tamanho e coloração, sendo determinado o seu teor de água e iniciado os tratamentos. Para o primeiro artigo, as sementes com sarcotesta foram imersas em NaOCl em cinco concentrações de cloro ativo (0, 2, 4, 6 e 8%), durante seis tempos (4, 8, 12, 16, 20 e 24 horas), na proporção de 380 sementes por 127 mL de solução (0,3 mL de solução por semente). Também foram realizados quatro tratamentos adicionaisz sementes intactas; retirada da sarcotesta pelo método da peneira; retirada da sarcotesta pelo método da peneira, acrescido de 24 horas em água corrente, conforme recomendado pelas Regras para análise de sementes e retirada da sarcotesta pelo método da peneira, acrescido de 24 horas em água parada, totalizando 34 tratamentos. Foi avaliada a germinação, calculando-se a porcentagem de plântulas normais obtidas aos 7, 15, 30 e 35 dias após o início do teste. Empregou-se o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados no esquema fatorial 5 x 6 + 4, ou seja, cinco concentrações de cloro ativo, seis tempos de embebição e quatro tratamentos adicionais. No segundo artigo, avaliou-se o efeito de cinco concentrações de cloro ativo (0, 2, 4, 6 e 8%), durante 24 horas de embebição e diferentes proporções (10:200, 502200, 1002200, 2002200, 3002200, 4002200, 5002200 e 6002200) entre o número de sementes e o Volume (mL) de solução respectivamente, Visando identificar a melhor combinação para a retirada efetiva da sarcotesta em sementes de mamão de forma a contribuir no processo germinativo. Foi avaliada a germinação, calculando-se a porcentagem de plântulas normais obtidas aos 15 e 30 dias após o início do teste. Empregou-se o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. No terceiro artigo foram desenvolvidos dois ensaios. No primeiro ensaio, as sementes foram imersas em solução de hipoclorito de sódio em diferentes concentrações de cloro ativo (0, 2, 4, 6 e 8%) por um período de 12 horas, na proporção de 600 sementes por 200 mL de solução (0,3 mL por semente). Também foram avaliadas sementes intactas e sementes submetidas ao método da peneira, acrescido de 24 horas em água parada. No segundo ensaio, as sementes foram imersas em solução de hipoclorito de sódio a 2% de cloro ativo por um período de 24 horas em diferentes proporções (10:200; 2002200; 4002200 e 6002200) entre sementes (número) e o Volume (mL) de solução respectivamente, além da concentração 0% por 24 horas na proporção de 10 sementes por 200 mL de solução e sementes submetidas ao método da peneira, acrescido de 24 horas em água parada. O efeito dos tratamentos foi avaliado pelo teste de germinação, e pela caracterização anatômica por meio de microscopia eletrônica de Varredura. No quarto artigo foram avaliados seis tratamentos segundo delineamento inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas, com oito repetições. As parcelas foram compostas pelos métodos Ml - método da peneira + secagem até 7% de teor de água; M2 - método da peneira + secagem até 7% + NaOCl; e M3 - NaOCl + secagem até 7% e as subparcelas foram compostas pelos tempos de armazenamento (0 e 44 dias). Foram também feitos três tratamentos adicionaisz A - NaOCl a 6% de cloro ativo por 12 horas; B - método da peneira e C - sementes intactas embebidas 24 horas em água corrente. Para imersão das sementes utilizaram-se a proporção de 0,3 mL de solução por semente. Determinou-se a germinação através da porcentagem total de plântulas normais aos 30 dias de instalação do experimento para os tratamentos compostos pelos métodos de quebra de dormência e tempo de armazenamento. Estes tratamentos também foram comparados aos tratamentos adicionais pelo número de plântulas normais; plântulas anormais; sementes dormentes; sementes mortas e primeira contagem. A partir dos resultados, Verificou-se que o hipoclorito de sódio foi eficiente para retirar parcialmente ou totalmente a sarcotesta, dependendo da concentração de cloro ativo e do tempo de embebiçã0. No entanto, não favoreceu a germinação. Após o método da peneira para a retirada da sarcotesta, maiores porcentuais de germinação foram obtidos com a embebição das sementes em água parada por 24 horas. Apenas a remoção mecânica da sarcotesta pelo método da peneira não foi eficiente para melhoria da germinação. A primeira contagem deve ser realizada aos 15 dias após início do teste de germinação. A imersão de sementes de mamão, na proporção de 10 sementes por 200 mL de solução de hipoclorito de sódio, na concentração de 2% de cloro ativo, por 24 horas, favorece a germinação, assim como o tratamento da peneira acrescido de 24 horas em água parada. Pelas observações anatômicas, o hipoclorito de sódio não afetou o endosperma e, consequentemente o embrião, podendo ser uma alternativa à retirada manual da sarcotesta. O uso do hipoclorito de sódio a 6% de cloro ativo, por 12 horas de embebição, na proporção de 380 sementes por 127 mL de solução (0,3 mL de solução por semente) foi eñciente para a retirada da sarcotesta, porém foi prejudicial a germinação. O armazenamento, por 44 dias, prejudicou a germinação. A remoção da sarcotesta pelo método da peneira, seguida por secagem das sementes até um teor de água de 7%, é eficiente para elevar a germinação.Item Qualidade fisiológica e atividade enzimática de sementes de milho armazenadas(Universidade Federal de Viçosa, 2012-06-28) Heberle, Elaine; Lacerda Filho, Adílio Flauzino de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788667H5; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://lattes.cnpq.br/9968296906672481; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Galvão, João Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784805H4; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8O principal desafio do armazenamento de sementes é a manutenção da qualidade fisiológica, obtida após a colheita, até a semeadura. Os principais fatores ambientais que afetam a qualidade das sementes, durante este período, são a temperatura e a umidade relativa do ar. Objetivou-se avaliar o efeito de três ambientes na qualidade fisiológica e nas atividades enzimáticas de sementes de milho durante o armazenamento. Dois lotes de sementes de milho, variedade BR 106, foram armazenados em embalagem de papel nos ambientes: A1) câmara fria (12±2°C/60±5%UR), A2) ambiente não controlado (média de 21,6°C/71%UR) e A3) câmara controlada (30±2°C/70±5%UR). As avaliações foram realizadas no início e aos 90, 180, 270, 360 e 450 dias de armazenamento pelos testes de germinação, primeira contagem da germinação, envelhecimento acelerado, emergência em leito de areia, condutividade elétrica, teor de água e atividade enzimática da peroxidase, catalase e α- amilase. O experimento foi instalado em esquema de parcelas subdivididas, tendo um esquema fatorial 3x2 (ambientes x lotes) nas parcelas, e dias de armazenamento nas subparcelas, seguindo o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. A qualidade fisiológica das sementes foi reduzida durante o período de armazenamento e afetada pelas condições do ambiente, com maiores decréscimos naquelas armazenadas em ambiente com temperaturas mais elevadas. O lote 1 apresentou germinação inicial de 99% e, após 450 dias, esta foi reduzida a 92, 87 e 75%; e o lote 2 apresentou 97% de germinação no início e 90, 86 e 69% após 450 dias de armazenamento nos ambientes A1, A2 e A3, respectivamente. Considerando-se o padrão mínimo de germinação para comercialização de sementes certificadas de milho de 85%, estas podem ser armazenadas por 450 dias em câmara fria, ou por até 360 dias em ambiente não controlado, nas condições estudadas. Em ambientes com temperatura mais elevada, as sementes só podem ser armazenadas por até 180 dias, evitando a comercialização de lotes abaixo do padrão comercial. As atividades enzimáticas da peroxidase, catalase e α-amilase permitem a identificação do processo de deterioração das sementes de milho.Item Qualidade fisiológica e sanitária, dormência e atividade enzimática de sementes de cultivares de arroz armazenadas em diferentes ambientes(Universidade Federal de Viçosa, 2012-06-01) Marques, Elizabeth Rosemeire; Soares, Plínio Cesar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782732J2; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://lattes.cnpq.br/8773822474056674; Guimarães, Valéria Monteze; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798758T3; Donzeles, Sergio Mauricio Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758D8; Silva, Roberto Ferreira da; http://lattes.cnpq.br/0909227928280419O arroz (Oryza sativa L.) é um dos cereais mais produzidos e consumidos no mundo e sua semente, insumo fundamental para a produção de uma lavoura, pode ter a qualidade afetada pelas condições de armazenamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar a dormência, qualidade fisiológica, sanidade e atividade enzimática de sementes de cultivares de arroz durante o armazenamento em diferentes ambientes. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Análise de Sementes do Departamento de Fitotecnia e no Laboratório de Enzimologia, Proteínas e Peptídeos (BIOAGRO) da Universidade Federal de Viçosa - UFV. As sementes foram produzidas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), em Lambari-MG. Após a colheita, as sementes de cinco cultivares de arroz (BRSMG Seleta, BRS Ourominas, BRSMG Curinga, BRSMG Relâmpago e BRSMG Caravera) foram secadas ao sol, até atingirem teor de água em torno de 13%. Em seguida foram acondicionadas em embalagem de papel e armazenadas em quatro ambientes: 5±2 °C/70±5% UR, 12±2 °C/70±5% UR, 18±2 °C/65±5% UR e em condição não controlada de temperatura e umidade relativa (laboratório). A qualidade fisiológica, sanidade e atividade enzimática foram avaliadas no início e aos 3, 6, 9 e 12 meses de armazenamento. A qualidade fisiológica foi avaliada pelos testes de germinação, primeira contagem de germinação, condutividade elétrica, envelhecimento acelerado, emergência em areia e índice de velocidade de emergência. Foram determinadas as atividades das enzimas catalase, ascorbato peroxidase e α amilase apenas para as sementes das cultivares Ourominas e Caravera. O experimento foi realizado no esquema de parcelas subsubdivididas no delineamento inteiramente casualizado com três repetições. O fator ambiente foi aplicado nas parcelas, cultivares nas subparcelas e tempo de armazenamento nas subsubparcelas. A dormência das sementes armazenadas em ambiente de laboratório foi superada em menor tempo que das sementes armazenadas em câmara fria. Apenas as sementes das cultivares Seleta e Ourominas, independente do ambiente, mantiveram a germinação acima do mínimo exigido para comercialização até os seis meses de armazenamento. Sementes armazenadas em ambiente de laboratório apresentaram qualidade fisiológica inferior. Os principais fungos detectados nas sementes das cultivares de arroz nos diferentes ambientes foram: Fusarium spp., Bipolaris sp., Phoma sp. e Gerlachia sp., e os fungos de armazenamento Aspergillus spp. e Penicillium sp. Os fungos de armazenamento foram detectados aos 3 meses, sofrendo acréscimos durante o armazenamento. Houve aumento da atividade da catalase e ascorbato peroxidase durante o armazenamento e a atividade da α-amilase foi maior no início e aos três meses de armazenamento. As enzimas catalase e ascorbato peroxidase apresentaram potencial como indicadoras da qualidade fisiológica de sementes de arroz.Item Secagem, beneficiamento e armazenamento de sementes de pinhão manso (Jatropha curcas L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2011-01-17) Zonta, João Batista; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4734021E3; Brasileiro, Beatriz Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/8060901148976333; Silva, Roberto Ferreira da; http://lattes.cnpq.br/0909227928280419Os objetivos do presente trabalho foram estudar os efeitos da secagem, do beneficiamento e do armazenamento na qualidade fisiológica de sementes de pinhão manso. Os experimentos foram conduzidos na Universidade Federal de Viçosa. Foram conduzidos três experimentos, utilizando-se sementes de pinhão manso provenientes da fazenda experimental de EPAMIG, localizada no município de Janaúba-MG. No Experimento I, as sementes, com teor de água de 32%, foram secadas à sombra, ao sol e em estufa de circulação forçada às temperaturas de 33 e 43 °C, até o teor de água de 9±1%. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes de germinação, primeira contagem de germinação, condutividade elétrica, envelhecimento acelerado, emergência em areia e índice de velocidade de emergência. A temperatura de 43 °C proporcionou secagem mais rápida das sementes, com duração de 42 horas. Nas secagens a 33 °C, ao sol e a sombra, este período foi mais prolongado, com 54, 144 e 456 horas, respectivamente. A secagem à sombra proporcionou redução imediata na qualidade fisiológica das sementes. As sementes secadas ao sol ou à temperatura de 33 °C não diferiram entre si quanto à qualidade fisiológica e foram superiores àquelas secadas à sombra; entretanto, a germinação foi inferior àquelas secadas a 43 °C, a partir dos 180 dias de armazenamento. A secagem à temperatura de 43 °C não afetou a germinação das sementes e reduziu ligeiramente o vigor, mesmo após 270 dias de armazenamento. A maior temperatura utilizada na secagem não afetou a germinação das sementes, sugerindo ter sido o tempo gasto na secagem o determinante para sua conservação. Concluiu-se que houve efeito imediato e latente da secagem à sombra na qualidade fisiológica de sementes de pinhão manso; as sementes de pinhão manso podem ser secadas à temperatura de 43 °C, e o tempo gasto na secagem não deve ser superior a 42 horas. No experimento II, as sementes de pinhão manso inicialmente foram submetidas à separação em separador pneumático, sendo obtidas duas classes quanto a massa específica (sementes pesadas e leves). Para separação por tamanho, as sementes (pesadas e leves) foram classificadas em peneiras de crivos oblongos, em grandes, intermediárias, pequenas e ainda as não classificadas, constituindo oito tratamentos: sementes pesadas não classificadas em tamanho, sementes pesadas grandes, sementes pesadas intermediárias, sementes pesadas pequenas, sementes leves não classificadas em tamanho, sementes leves grandes, sementes leves intermediárias e sementes leves pequenas. Utilizou-se o esquema fatorial 2 x 4 (massa específica x tamanho), num delineamento inteiramente casualizado, com oito repetições. Após a obtenção dos tratamentos e aos doze meses de armazenamento, foram realizadas as seguintes avaliações: germinação, primeira contagem de germinação, condutividade elétrica, envelhecimento acelerado, porcentagem de emergência e índice de velocidade de emergência. Houve efeito significativo da massa especifica na qualidade fisiológica de sementes de pinhão manso, com as sementes pesadas apresentando qualidade fisiológica superior as mais leves. Quanto ao tamanho, não houve efeito deste na qualidade fisiológica das sementes. Concluiu-se que a massa específica de sementes de pinhão manso influenciou na qualidade fisiológica, sendo que as sementes mais pesadas apresentam qualidade fisiológica superior às mais leves. O tamanho das sementes não influenciou a qualidade fisiológica. No experimento III, as sementes com teor de água de 8,3%, foram acondicionadas em embalagem de pano e plástico e armazenadas por 450 dias em condições de laboratório (sem controle de temperatura; sala refrigerada (18 a 20 ºC); câmara fria (10 a 12 ºC) e câmara fria (5 a 7 ºC). No início do armazenamento e a cada 90 dias, foram determinados o teor de água, a germinação e o vigor das sementes. Redução na qualidade fisiológica das sementes de pinhão manso ocorreu durante o armazenamento, independentemente das condições de temperatura e embalagem. As sementes podem ser armazenadas por 270 dias em ambiente não controlado, em Viçosa-MG, tanto em embalagem de plástico como de pano. Para o armazenamento por período maior que 270 dias, é recomendada a utilização de ambiente refrigerado, com temperatura ≤ 18-20 °C, para armazenamento das sementes, independentemente da embalagem utilizada.Item Superação de dormência em sementes de garapa (Apuleia leiocarpa (Vogel) J. F. Macbr.)(Universidade Federal de Viçosa, 2010-03-18) Castro, Dayene Schiavon de; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Martins Filho, Sebastião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282T5; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://lattes.cnpq.br/8770368015200579; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Ventrella, Marília Contin; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763436A2A garapa (Apuleia leiocarpa) é uma espécie arbórea com ampla dispersão pelo Brasil, sendo bastante utilizada em programas de reflorestamento e na recuperação de áreas degradadas. A espécie vem sofrendo redução no número de indivíduos em seu ambiente natural, devido à exploração comercial desordenada. Além disso, a formação de mudas pode ser limitada, em função do atraso na germinação. Objetivou-se com esta pesquisa avaliar métodos para a superação de dormência em sementes de garapa. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Análise de Sementes Florestais e no Núcleo de Microscopia e Microanálise, da Universidade Federal de Viçosa, no período de agosto de 2008 a maio de 2009. No primeiro experimento, sementes não escarificadas e escarificadas foram utilizadas para a elaboração da curva de embebição. No segundo experimento, as sementes foram submetidas a tratamentos para superação da dormência. Em seguida, elas foram avaliadas pelos testes de germinação, primeira contagem da germinação, índice de velocidade de germinação e comprimento das plântulas. Para alguns tratamentos, as sementes também foram analisadas pela microscopia eletrônica de varredura. Para a superação da dormência, os tratamentos incluíram água aquecida (80ºC) por 30 segundos; ácido sulfúrico 75 e 98% por 1, 3, 5, 7 e 9 minutos; calor seco (40ºC) por 72 e 96 horas; calor úmido (60ºC) por 24 e 48 horas; hipoclorito de sódio 10% por cinco tempos (5,0; 7,5; 10,0; 12,5 e 15,0 horas). O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado com 4 repetições. Os dados do ácido sulfúrico constituíram um fatorial 2 X 5 + 1, foram submetidos à regressão, ao teste F e ao teste de Dunnett ao nível de 5% de probabilidade. O calor seco e o calor úmido foram submetidos à análise de variância, ao teste de Tukey e Dunnett, ao nível de 5% de probabilidade. Para o hipoclorito de sódio foi realizada a análise de regressão. Após cada tratamento pré-germinativo, as sementes foram submetidas à avaliação da germinação (plântulas normais, plântulas anormais, sementes mortas e sementes duras) e do vigor (primeira contagem da germinação, índice de velocidade de germinação e comprimento das plântulas). As sementes de garapa escarificadas seguiram um modelo trifásico de embebição e a protrusão radicular ocorreu em torno de 72 horas. A imersão em água aquecida a 80°C por 30 segundos provocou a morte das sementes de garapa. A escarificação com ácido sulfúrico, independente da concentração e do tempo de exposição, foi eficiente para a superação da dormência de sementes de garapa. Os tratamentos com calor seco, calor úmido e hipoclorito de sódio superaram parcialmente a impermeabilidade do tegumento de sementes de garapa.Item Teste LERCAFÉ: adequação e aplicação para avaliar a qualidade de sementes de cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-23) Zonta, João Batista; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4734021E3; Silva, Fernando Antônio Pereira da; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6O objetivo do presente trabalho foi estudar a utilização do teste LERCAFÉ para estimar a germinação e caracterizar diferentes tipos de injúrias/deteriorações em sementes de cafeeiro, bem como definir novas combinações de concentração do hipoclorito de sódio, tempo de embebição e temperatura de exposição, para tornar o teste LERCAFÉ ainda mais econômico e rápido. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Pesquisa de Sementes da Universidade Federal de Viçosa. Foram realizados três experimentos, utilizando-se sementes de cafeeiro da variedade Catuaí IAC 44. No experimento I, foram utilizadas sementes com 33, 28, 23, 18 e 13% de umidade (base úmida), armazenadas em embalagem impermeável, à temperatura de 20±3ºC. As sementes foram avaliadas pelos testes de germinação e LERCAFÉ, no qual foi computada a percentagem de sementes germináveis e não germináveis, caracterizando-se a deterioração durante o armazenamento. O teste LERCAFÉ consistiu na embebição das sementes sem pergaminho em solução a 2,5% de cloro ativo, por 3 horas, a 25ºC, em BOD, adotando-se uma proporção de 100 mL de solução de hipoclorito de sódio para 50 sementes ou volume correspondente. Em seguida, as sementes foram lavadas em água corrente e embebidas em água destilada por 40 minutos. Os testes foram realizados aos zero, dois, quatro e seis meses de armazenamento. No experimento II, as sementes foram submetidas a diferentes tipos de injúrias, sendo os tratamentos constituídos de sementes sem injúria, sementes com injúria mecânica, sementes com injúria por secagem à temperatura de 40 e 60ºC e sementes brocadas. As sementes foram avaliadas pelos testes de germinação e LERCAFÉ (idem experimento I), no qual foi computada a percentagem de sementes germináveis e não germináveis, caracterizando-se os diferentes tipos de injúrias. No experimento III, as sementes foram avaliadas pelos testes de germinação e LERCAFÉ, no qual foi computada a percentagem de sementes germináveis e não germináveis. Os tratamentos foram: embebição em solução aquosa contendo hipoclorito de sódio nas concentrações de 2,5; 3,5 e 4,5% de cloro ativo, durante período de embebição de 1, 2 e 3 horas, à temperatura de 25, 30 e 35ºC. Para todos os tratamentos, as sementes, após terem seu pergaminho removido manualmente, foram acondicionadas em caixas gerbox com tela, onde ficaram embebidas em solução de hipoclorito de sódio, adotando-se a proporção de 100 mL de solução de hipoclorito de sódio para 50 sementes ou volume correspondente, numa concentração, tempo de embebição e temperatura de acordo com os tratamentos estabelecidos. Transcorrido o período de embebição, as sementes foram lavadas em água corrente e embebidas em água destilada por 40 minutos. No experimento I, observou-se, para todas as umidades estudadas, decréscimo na germinação durante o armazenamento. Pelo teste LERCAFÉ, observaram-se maiores percentagens de sementes com endosperma de coloração clara quando avaliadas antes do armazenamento (alto poder germinativo) e maiores percentagens de sementes com endosperma de coloração escuro (marrom ou preto) aos seis meses de armazenamento (baixo poder germinativo). Os valores de germinação estimados pelo teste LERCAFÉ apresentaram alta correlação (r>0,99) com os valores do teste de germinação. Os resultados obtidos no experimento II mostraram que o teste LERCAFÉ é eficiente para estimar a germinação e caracterizar os diferentes tipos de injúrias em sementes de cafeeiro. Para os três tipos de injúrias, o resultado de germinação, estimada pelo teste LERCAFÉ, apresentou alta correlação com os resultados obtidos pelo teste de germinação. A injúria mecânica caracterizou-se por uma fenda na região do embrião e/ou na região oposta ao embrião, aparecendo nas bordas destas aberturas uma mancha de coloração verde. A injúria térmica, por secagem à temperatura de 40 e 60ºC, caracterizou-se pelo aparecimento de manchas esverdeadas espalhadas, atingindo parcialmente ou totalmente o endosperma da semente. A injúria por broca-do-cafeeiro caracterizou-se por uma depressão circundada por um anel de coloração verde. No experimento III as combinações 2,5% de cloro ativo, a 35ºC, por 3 horas e 3,5% de cloro ativo, a 30ºC, por 2 horas foram eficientes para estimar a germinação de sementes de cafeeiro, indicando ser possível reduzir o tempo para realização do referido teste.Item Tratamentos alternativos para conservação de sementes de café arábica(Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-19) Ribeiro, Marcelo de Freitas; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8; Cordeiro, Antônio Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787194U5; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://lattes.cnpq.br/7200152880764323; Pereira, Olinto Liparini; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767879D4; Donzeles, Sergio Mauricio Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758D8A manutenção da qualidade das sementes de café durante o armazenamento é preocupação dos produtores de sementes. As pesquisas com produtos alternativos aos fungicidas são escassas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de produtos alternativos para a preservação da qualidade fisiológica e sanitária das sementes. Foi utilizado o arranjo fatorial 16 x 3 x 5. Dezesseis tratamentos de sementes constaram de plantas medicinais desidratadas e moídas (alecrim, alfavaca, alho, canela, cavalinha, cravo-da-índia, erva-doce, gengibre e manjericão), produtos biológicos (Trichodermil® SP, Trichodel® e Trichoplus®), compostos químicos (sorbato de potássio e benzoato de sódio), fungicida químico (mancozebe) e controle (sem nenhum produto). Foram usados três tipos de embalagens: frasco de polipropileno, saco de papel kraft multifoliado e embalagem de polietileno. A qualidade das sementes armazenadas foi avaliada aos três, seis, nove, 12 e 15 meses. Foram conduzidos dois ensaios independentes: um em ambiente e outro em câmara fria. Foi utilizado o cultivar de café Catuaí Vermelho IAC 44. As sementes desse cultivar foram secas ao sol até atingir 42 % de água (base úmida). Em cada tipo de embalagem foram acondicionados 200 g de sementes. Houve interação significativa entre os fatores. Em geral, os melhores tratamentos de sementes apresentaram boa qualidade até seis meses em ambiente e até 15 meses em câmara fria. Em ambiente natural, a embalagem de polietileno foi mais eficiente que a de papel na conservação da germinação das sementes de café. Em câmara fria, o papel foi mais eficiente. Alecrim, alho e produtos à base de Trichoderma foram sempre superiores ao controle na conservação das sementes e na redução da população de fungos de armazenamento. Esses produtos foram tão eficientes quanto o mancozebe e, em algumas situações, superior a este fungicida na manutenção da qualidade das sementes. Os resultados indicam que há produtos alternativos que são tão ou mais eficientes que fungicidas na manutenção da qualidade fisiológica e sanitária das sementes de café.