Zootecnia

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    Substituição parcial do capim-elefante (Pennisetum purpureum, Schum.) pela cana-de-açúcar (Saccharum officinarum, L.) na alimentação de equinos em fase de crescimento
    (Universidade Federal de Viçosa, 1995-08-16) Garcia, José Américo Soares; Silva, José Fernando Coelho da; http://lattes.cnpq.br/8464176062220875
    O experimento foi realizado na Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG, no período de 14/12/93 a 08/05/94, compreendendo um período de 20 dias de adaptação as dietas e instalações e 126 dias de coleta de dados, com 24 equinos de 17 meses de idade média e peso vivo médio inicial de 268 kg, sendo 12 fêmeas filhas de garanhão da raça Bretão Postier com éguas sem raça definida, seis fémeas filhas de garanhão da raça Campolina com éguas sem raça definida e seis machos filhos de garanhão da raça Bretão Postier com éguas sem raça definida. Objetivou-se estudar os efeitos dos níveis de substituição do capim-elefante (Pennisetum putpureum, Schum.) variedade Cameroon pela cana-de-açúcar (Saccharum officinarum, L.), na fração volumosa da dieta de equinos, em crescimento, sobre os ganhos em peso vivo (PV), comprimento do corpo (CC), comprimento da espãdua (CE), comprimento do dorso (CD), altura na cernelha (AC), altura nas ancas (AA), largura do peito (LP), largura das ancas (LA), perimetro torácico (PT) e perímetro da canela (PC) e, ainda sobre os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ãcido (FDA), proteína bruta (PB), calcio (Ca), fósforo (P), magnésio (Mg), potássio (K) e sódio (Na). O aparecimento de cólica e correlações entre ganho em peso e mensurações do corpo também foram estudados. Em blocos casualizados, estudaram-se seis niveis de substituição do capim-elefante pela cana-de-açúcar (0 ,10, 20, 30, 40 e 50 %). Os animais foram alocados em seis baias, com 60 m2 cada, com 25% de área coberta. Os animais foram pesados a intervalos de 14 dias, com as mensurações feitas a cada 28 dias e o consumo alimentar medido diariamente. Os volumosos eram picados e misturados nas proporções de 00:100, 10:90, 20:80, 30:70, 40:60 e 50:50 de cana-de- açúcar e capim-elefante, que formavam os seis tratamentos. A mistura, efetuada no próprio cocho às 7 e 15 horas diariamente, acrescentava-se a ração concentrada com 26% de proteína bruta, nas quantidades de 2,4 Kg/animal, até quando os animais atingiram em média 325 Kg de peso vivo, e, a partir deste peso, na base de 2,7 kg/animal, na expectativa de suprir os nutrientes oriundos dos volumosos, em razão das maiores exigências dos animais decorrentes do crescimento e ganho em peso vivo estimado em 400 g/ animaldia. Não houve efeito dos níveis de substituição do capim-elefante pela cana-de-açúcar (P>0,oS) sobre os ganhos em PV, CC, CE, CD, AC, AA, LP, LA, PI‘ e PC. A média de ganho em PV foi de 743 g/animal.dia, e as médias obtidas de ganhos acumulados em 126 dias experimentais,por animal, ern centimetres, foram de 12,4 para CC; 4,9 para CD; 7,1 para CE; 7,2 para AC; 7,5 para AA; 6,2 para LP; 7,5 para LA; 27,7 para PI‘; e 2,1 para PC. Houve correlação positiva entre os ganhos em PV , LP , LA e Pl“. Os consumos de MS, MO, FDN, FDA e Na não foram influenciados (P>0,05) pelos níveis de substituição do capim-elefante pela cana-de-açúcar. Todos os consumos foram superiores aos estimados, e os consumos de MS e FDN em kg/anima1.dia foram de 9,36 e 5,84, respectivamente. Entretanto, houve uma redução linear (P<0,oS) nos consumos de PB, Ca, P, Mg e K com o aumento dos níveis de substituição do capim-elefante pela cana-de-açúcar (C), os quais foram descritos pelas equações: PAB = 888,376-1,845"C, r2=0,8622; (“?a = 55,957-O,106*C, r2 = 0,7147; I; = 24,233-0,052*C, r2 = 0,8461; lvÍg=13,724-o,068**c, rº = 0,8998; e 12=179,367-1,092**c, r2=o,8552. Pela presente pesquisa conclui-se que, até o nivel de 50% de substituição (nível máximo estudado), a cana-de-açúcar pode substituir com eficiência o capim-elefante na dieta de equinos em crescimento.
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    Efeito de diferentes combinações de capim elefante (Pennisetum. purpureum Schum): cana-de-acúcar (Saccharum officinarum. L.) sobre a digestibilidade, em equinos, utilizando diferentes metodologias de determinação
    (Universidade Federal de Viçosa, 1991-05-14) Machado, Henrique de Melo; Queiroz, Augusto Cesar de
    0 trabalho foi conduzido no Laboratório de Animais, do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, com os objetivos de: testar os efeitos de diferentes combinações de capim Elefante (Pennisetum purpureum. Schumy, variedade Napier: cana-de-acúcar (Saccharum officinarum L.), na alimentação de equinos, por meio de ensaios de digestibilidade; comparar métodos de determinação de digestibilidade por coleta total e indicadores internos, além de fazer ensaios com métodos de fermentação "in vitro", utilizando liquido cecal ou fezes frescas de equinos, para estimar a digestibilidade da matéria seca dos tratamentos. O ensaio de digestibilidade pelo método da coleta total foi realizado utilizando-se oito potros mestiços, 1/2 sangue Bretão Postier, com idade entre 2,5 a 3,0 anos, pesando em média 150 kg. Os animais foram alojados em gaiolas de metabolismo, sendo sete dias para adaptação, sete para determinação do consumo voluntário e sete dias para coleta.As proporções entre capim napier e cana-de-açúcar utilizadas nos tratamentos foram: tratamento 1 - 100% de capim napier; tratamento 2 - 85% de capim napier e 15% de cana-de-açúcar; tratamento 3 - 70% de capim napier e 30% de cana-de-açúcar; tratamento 4 - 55% de capim napier e 45% de cana-de-açúcar.Os indicadores internos utilizados foram a lignina, cinza insolúvel em ácido (CIA), e cinza insolúvel em detergente ãcido (CIDA)Nos ensaios de fermentação "in vitro" foram utilizados líquido cecal e fezes frescas. O consumo de matéria seca expresso em kg/dia, percentagem do peso vivo e unidade de tamanho metabólico, não foi influenciado pelos níveis de cana-de-açúcar nos tratamentos.Não houve efeito dos tratamentos na digestibilidadeda matéria seca, matéria orgânica e fibra em detergente neutro.A digestibilidade da fibra em detergente ãcido, celulose, conteúdo celular e proteína bruta, foi influenciada de modo positivo pelo aumento dos níveis de cana-de-açúcar nos tratamentos, enquanto que adigestibilidade da hemicelulose foi influenciada de modo inverso.A CIA e CIDA mostraram-se eficientes na determinação de digestibilidade, apresentando uma recuperação média de 101,06% e 98,21% respectivamente. A recuperação da lignina variou muito, apresentando uma recuperação média de 58,33%, mostrando-se ineficiente sua utilização como indicador. A média geral dos coeficientes de digestibilidade da matéria seca, determinados pelo método de fermentação "in vitro" com utilização do líquido cecal, com utilização de fezes frescas ou pelo método da coleta total, ficou bem aproximada, sendo que os resultados obtidos pelo método das fezes frescas foram sempre superiores àqueles obtidos pelos outros métodos.
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    Ensaio de digestibilidade em eqüinos recebendo rações com uréia
    (Universidade Federal de Viçosa, 1991-02-25) Furtado, Sandra Iara; Cardoso, Roberto Maciel; http://lattes.cnpq.br/6477937629970431
    0 presente trabalho foi realizado nas dependências do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, com o objetivo de estudar a digestibilidade da matéria seca (MS), da matéria orgânica (MO), da proteína bruta (PB), da energia bruta (EB) e dos componentes da fração fibrosa: fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e hemicelulose (HEM), de dietas compostas de fubá de milho, farelo de soja, farelo de trigo e diferentes níveis de uréia (0, 1 e 2%). A fase de campo do experimento constou de dois períodos, e foram utilizados oito potros mestiços, com peso médio de 170 kg, alojados em gaiolas de metabolismo e distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e quatro repetições. O volumoso utilizado foi o capim elefante (Pennisetum purpureum, Schum), que correspondia a 1,3% da MS da dieta. Cada grupo recebeu um tipo de concentrado, que caracterizou os tratamentos experimentais, de acordo com o seguinte esquema: T1 - concentrado sem uréia + volumoso; T2 concentrado com 1% de uréia + volumoso; T3 - concentrado com 2% de uréia + volumoso; T4 - capim elefante, verde e picado. O concentrado foi fornecido na proporção de 1,3% da MS ingerida diariamente por animal, de acordo com o peso vivo do animal. O tratamento T4 não foi incluído nas análises estatísticas, em função da grande diferença existente entre composição química do capim-elefante e das outras dietas experimentais. Os coeficientes de digestibilidade foram determinados nas rações totais (concentrado + volumoso) e no volumoso. Os coeficientes de digestibilidade dos concentrados foram calculados por diferenca, ou seja, excluindo o efeito do volumoso dos coeficientes de digestibilidade das rações totais, segundo metodologia citada por COELHO da SILVA e LEÃO (1979). As digestibilidades aparentes da matéria seca, da matéria orgânica, da energia bruta e da proteína bruta não foram afetadas pela adição de uréia. Contudo, os coeficientes de digestibilidade da fibra em detergente neutro, da fibra em detergente ácido e da hemicelulose foram superiores (P<0,05) quando se adicionou uréia aos concentrados, sendo os maiores valores observados nos animais que consumiram ração com 1% de uréia. Nas condições do presente experimento, foi possível observar que a adição de 1 e 2% de uréia nos concentrados não afetou a digestibilidade da MS, MO, EB e PB, entretanto, favoreceu a digestibilidade dos componentes da fração fibrosa das dietas.
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    Rendimento forrageiro e valor nutritivo do capim-tifton 85, sob diferentes doses de nitrogênio e idades de rebrota, e na forma de feno, com bovinos
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-11-30) Ribeiro, Karina Guimarães; Garcia, Rasmo; http://lattes.cnpq.br/9716718882250679
    Foram conduzidos três experimentos, em área do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, com o objetivo de avaliar o rendimento forrageiro e o valor nutritivo do capim-tifton 85 (Cynodon spp.), sob diferentes doses de nitrogênio (0, 100, 200, 300 e 400 kg/ha/ano) e idades de rebrota (28, 42 e 56 dias), no primeiro experimento; o fracionamento de proteínas e carboidratos, e as taxas de digestão de suas frações, em fenos de capim-tifton 85 de 28, 35, 42 e 56 dias de rebrota, no segundo experimento; o consumo, as digestibilidades aparentes total e parcial dos nutrientes, a eficiência de síntese microbiana, o fluxo de compostos nitrogenados no abomaso, o balanço de nitrogênio, a taxa de passagem, a concentração de amônia e o pH ruminais, em bovinos recebendo dietas contendo 60% de feno de capim-tifton 85 de diferentes idades de rebrota, no terceiro experimento. Os tratamentos do primeiro experimento foram dispostos em esquema de parcelas subdivididas, com as doses de N nas parcelas e as idades de rebrota nas subparcelas, no DIC, com três repetições. O rendimento forrageiro variou de ix5.751 a 25.239 kg/ha/ano de MS, em função do aumento do adubo nitrogenado e da idade de rebrota, com eficiência de resposta de 36,8 kg MS/kg N. Os teores de PB, com valores entre 5,3 e 13,5%, incrementaram com o aumento das doses de N e decresceram com o avanço da idade da planta. No segundo experimento, obtiveram-se as frações protéicas A, B1, B2, B3 e C, com valores entre 22,10 e 35,53; 0,24 e 4,55; 30,37 e 31,34; 26,55 e 36,62; e 5,75 e 6,76 (%PB), respectivamente, em fenos com idades entre 28 e 56 dias de rebrota. As frações de carboidratos A, B1, B2 e C apresentaram valores entre 2,73 e 5,44; 1,91 e 2,35; 77,49 e 80,59; e 13,59 e 17,87 (%CHOS), respectivamente, em fenos com idades entre 28 e 56 dias de rebrota. No terceiro experimento, quatro animais, fistulados no rúmen e abomaso, foram distribuídos em quadrado latino 4 x 4. Estimaram-se consumos máximos de MS, MO, PB, FDN, CHOS, NDT, MOD e CHOSD de 5,81; 5,51; 0,71; 3,4; 4,69; 4,17; 4,04; e 3,5 kg/dia, respectivamente, com a inclusão de feno de capim-tifton 85 de 40,6; 40,6; 32,6; 41,5; 42,2; 37,6; 37,7; e 39 dias de rebrota. As digestibilidades aparentes totais da FDN e dos CHOS decresceram 0,33 e 0,21 unidades percentuais por dia de aumento na idade do feno na ração. As eficiências de síntese microbiana apresentaram valores médios de 31,32 g Nbact/kg MODR; 30,74 g Nbact/kg CHODR; 337,4 g MSbact/kg CHODR; e 12,5 g PBbact/100 g NDT. Estimaram-se concentração máxima de amônia de 9,7 mg/100 mL e valor mínimo de pH de 6,08, às 1,38 e 6,64 horas após a alimentação, respectivamente.
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    Cromo e constituintes da forragem como indicadores, consumo e parâmetros ruminais em novilhos mestiços, suplementados, durante o período das águas
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-03-18) Detmann, Edenio; Paulino, Mário Fonseca; http://lattes.cnpq.br/7337016110305690
    O presente trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental de Felixlândia-MG (EPAMIG) para avaliar os valores de consumo de matéria seca (MS) obtidos por meio da utilização do cromo como indicador externo, na forma de óxido crômico, aplicado em infusão contínua uma (CR1x) ou duas (CR2x) vezes ao dia, ou em sua forma mordantada (CRMord), juntamente com quatro indicadores internos: digestibilidade in vitro da MS (DIVMS), MS indigestível (MSi), fibra em detergente neutro (FDNi) e fibra em detergente ácido (FDAi) indigestíveis. Avaliaram-se também os efeitos da suplementação sobre os consumos de MS (CMS), forragem (CMF), fibra em detergente neutro (CFDN) e proteína bruta (CPB); a digestibilidade da MS (DMS), FDN (DFDN) e PB (DPB); a taxa de passagem de partículas ruminal (TPR) e o tempo médio de retenção total (TMRT) da digesta; e o pH e as concentrações de N-amoniacal ruminais. Foram utilizados cinco novilhos Limousin x Nelore, castrados, fistulados no esôfago e rúmen e manejados em pastagens de Brachiaria decumbens. Foram fornecidos os suplementos: sal mineral (SAL), suplementos à base de milho e farelo de soja, com 20% PB, no nível de 1,0 e 2,0 kg/dia (MS1 e MS2), suplementos à base de farelos de trigo e soja, com 20% PB, no nível de 1,0 e 2,0 kg/dia (TS1 e TS2). O experimento constituiu de três períodos experimentais de 31 dias, em um delineamento em blocos casualizados. Para análise do CMS, procedeu-se à sub-subdivisão das parcelas, sendo o cromo a subparcela e os indicadores internos as sub- subparcelas. Não foram observados efeitos de suplemento sobre o CMS. As metodologias CR2x e CRMord não diferiram entre si (3,11 e 2,93% PV em MS), superestimando o CMS. O CR1x apresentou valor médio de 2,11% PV, dentro do limite biológico máximo esperado de 2,50% PV, sendo considerado o mais adequado. Observou-se efeito interativo suplemento x indicadores, não havendo variações nos valores fornecidos por um mesmo indicador frente aos diferentes suplementos. A DIVMS apresentou valor médio de 3,16% PV, superestimando o consumo. A MSi e FDNi foram estatisticamente semelhantes, apresentando valores biologicamente satisfatórios (2,48 e 2,54% PV). A FDAi mostrou resultados variáveis entre suplementos, sendo, em média, superior à MSi e FDNi e inferior à DIVMS (2,72% PV). A suplementação afetou negativamente o CMS, CMF, CFDN, CPB, a DMS, DFDN e DPB, sendo os efeitos aparentemente mais proeminentes para os tratamentos à base de milho, embora sem efeitos estatisticamente significativos. A TPR e o TMRT não diferiram entre suplementos. O pH ruminal não foi influenciado pela suplementação, apresentando perfil quadrático em função do tempo pós- suplementação, com valor mínimo de 6,33 em 3,21 horas. Houve efeito interativo suplemento x tempo de coleta sobre a concentração de N-amoniacal, não havendo elevação dos níveis basais. Os tratamentos SAL e MS1 não diferiram entre si ou variaram com o tempo. Os tratamentos MS2 e TS1 não diferiram entre si dentro de cada tempo, apresentando perfis quadráticos, semelhantes a TS2, o qual demonstrou os maiores valores de concentração de N-amoniacal para os tempos maiores que zero.
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    Antioxidantes na conservação das características nutricionais de alimentos usados em rações para aves
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998-11-12) Amaral Neto, Ernandis Borges do; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/5585076509233240
    Foram realizados seis ensaios biológicos, com galos Leghorn, adultos, com o objetivo de determinar os valores de energia metabolizável verdadeira (EMV) e energia metabolizável verdadeira corrigida (EMVn) de farinha de carne e ossos (FCO), óleo de soja e óleo de dendê. Nos cinco primeiros ensaios biológicos, foram utilizados alimentos não-tratados com antioxidantes, armazenados por um período de 120 dias. O primeiro ensaio foi realizado antes de iniciar o período de armazenamento, no dia 0 (zero), e os demais foram realizados de acordo com intervalos de 30 dias de armazenamento (30, 60, 90 e 120 dias). No sexto ensaio, foram analisados todos os alimentos armazenados e tratados com os diferentes tipos de antioxidantes (B.H.T., Endox e Etoxiquim). Determinaram-se a composição química e energética da FCO e os valores de EMV e EMVn, dos óleos de soja e dendê, utilizando-se, nos seis ensaios, o método “alimentação forçada” (SIBBALD, 1976). Os valores de EMV foram superiores aos de EMVn. O período de armazenamento influenciou negativamente os valores de EMV do óleo de dendê. Não foram observadas diferenças significativas entre os antioxidantes utilizados para FCO, o óleo de ixsoja e o óleo de dendê. Foi realizado também um ensaio de desempenho com o objetivo de verificar a eficácia dos antioxidantes utilizados. Foram elaboradas rações utilizando-se FCO armazenadas por 120 dias, tratadas com B.H.T., Endox, Etoxiquim e uma ração testemunha (FCO, sem tratamento com antioxidantes). As rações foram fornecidas a pintos de corte, Hubbard, no período de 1 a 21 dias de idade. Considerando-se os resultados de desempenho, não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos com relação a ganho de peso, consumo da ração, conversão alimentar e viabilidade.
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    Exigências em metionina+cistina para poedeiras leves e semipesadas
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-08-16) Narváez Solarte, William Vicente; Soares, Paulo Rubens
    Com o objetivo de estabelecer as exigências nutricionais em metionina+cistina (Met+Cis) para galinhas poedeiras leves e semipesadas, foram utilizadas 288 poedeiras Lohmann Selected Leghorn (LSL) e 288 poedeiras Lohmann Brown (LB), submetidas a uma ração basal com 2750 kcal de EM/kg, 14,4% de proteína bruta e 0,484% de metionina+cistina, suplementada com seis níveis de DL metionina (0, 0,04, 0,08, 0,12, 0,16 e 0,20%). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, tendo os tratamentos consistidos de duas linhagens de poedeiras e seis níveis de suplementação de DL-metionina, com seis repetições e oito aves por unidade experimental. Foram avaliados a produção de ovos (%), a massa e o peso médio dos ovos (g), o consumo de ração (g/ave/dia), a conversão alimentar (g de ração/g de ovo e kg de ração/dúzia de ovos), o ganho de peso corporal (g) e a qualidade interna do ovo (unidades Haugh, índice de albúmen e índice de gema). Os níveis crescentes de metionina+cistina da ração influenciaram positivamente (P<0,01) a conversão alimentar, o ganho de peso, a produção, o peso médio dos ovos e a massa de ovo, o que propiciou aumento no desempenho produtivo das aves. Os níveis crescentes de metionina+cistina influenciaram negativamente as características de índice de albúmen e unidades Haugh, mas não influíram no índice de gema. As exigências em metionina+cistina, estimadas por meio do modelo quadrático, foram de 0,629 e 0,643%, para aves leves e semipesadas, respectivamente, as quais correspondem ao consumo diário por ave de 679 e 687 mg de metionina+cistina, respectivamente. Considerando a digestibilidade verdadeira da metionina+cistina da ração, as poedeiras leves exigem 0,586% e as poedeiras semipesadas 0,600% de metionina+cistina; níveis estes que correspondem ao consumo diário de 632 e 641 mg de metionina+cistina digestível por ave, respectivamente, dos quais no mínimo 50% deve corresponder à metionina.
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    Características do efluente e composição químico- bromatológica da silagem sob níveis de compactação e de umidade do capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.), cv. Cameroon
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-12-13) Loures, Daniele Rebouças Santana; Garcia, Rasmo; http://lattes.cnpq.br/9478825060510890
    Foram realizados dois experimentos, utilizando capim-elefante (Pennisetum purpureum) cv. Cameroon, com dois teores de matéria seca (Experimento I - 13% e Experimento II - 25%), submetidos a cinco níveis de compactação no processo de ensilagem, com o objetivo de determinar as características quantitativas e qualitativas do efluente produzido, correlacionando-as com os níveis de compactação e umidade e a qualidade da silagem. A ensilagem foi realizada em silos cilíndricos de PVC. Para o material ensilado com 13% de matéria seca, aplicaram-se as pressões de 356,67; 446,67; 531,33; 684,00; e 791,00 kg/m3 e para o material ensilado com 25% de matéria seca, foram aplicadas as pressões de 294,67; 331,67; 387,00; 438,33; e 488,67 kg/m3. O efluente das silagens de capim com maior teor de umidade foi coletado num período de sete dias. Os valores de pH (3,84–3,89) e nitrogênio amoniacal (6,0–10,4), observados em função da compactação para o nível de 25% de matéria seca, podem ser considerados satisfatórios para uma silagem de boa qualidade. Todavia, para o nível de 13% de matéria seca, os valores de pH (4,4-4,7) e nitrogênio amoniacal (16,2-27,1) são considerados valores altos, caracterizando silagens de qualidade inferior. O efeito da compactação ficou bastante evidenciado em relação às perdas ocasionadas pelo processo da ensilagem. Em silagens obtidas do capim-elefante com alto teor de umidade, no menor nível de compactação (356,67 kg/m3), foram encontradas perdas de matéria seca proporcionais àquelas verificadas em nível de maior compactação (791,00 kg/m3). Em relação ao mínimo de perdas totais, em silagens com alto teor de umidade, a compactação mais adequada foi de 550 kg/m3 sob estas condições experimentais. Para as silagens com alto teor de matéria seca, as perdas foram menores, quando comparadas às silagens com alta umidade. O nível de compactação de 488,67 kg/m3, na ensilagem de capim com maior umidade, apresentou menores perdas de matéria seca. Os valores de DBO (14.596,69 mg/l), DQO (31.138,2 mg/l), DQO/DBO (2,38), pH (4,30), magnésio (0,3997% MS) e sódio (0,0008% MS) observados no efluente, não variaram em função da compactação e dos dias de coleta. Para o fósforo, potássio, nitrogênio amoniacal, nitrogênio total, nitrogênio orgânico, proteína bruta e sólidos totais, constataram-se variações em função da compactação e dos dias.
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    Uso de enzimas em dietas à base de milho e farelo de soja para frangos de corte
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-02-09) Tejedor, Anel Atencio; Albino, Luiz Fernando Teixeira
    Três experimentos foram realizados para se avaliar o efeito de enzimas microbianas sobre o desempenho de pintos de corte machos, Avian Farm; os coeficientes de digestibilidade ileal aparente da matéria seca (MS), da proteína bruta (PB), da energia bruta (EB), do fósforo (P) e do cálcio (Ca); e os valores de energia digestível ileal aparente (EDIap) e energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn) de dietas à base de milho e farelo de soja com diferentes níveis de Ca e P disponível (Pd). Óxido crômico (0,5%) foi adicionado às dietas a fim de se estimar o fator de indigestibilidade. Todas as aves foram abatidas no final do ensaio, para a coleta da digesta, aos 19 dias, nos experimentos 1 e 2, e aos 25 dias, para o experimento 3. O primeiro experimento foi realizado utilizando pintos no período de 8 a 18 dias de idade, em arranjo fatorial 2 x 2, com seis repetições contendo 10 aves. As dietas foram formuladas contendo dois níveis de Ca e Pd normal (1%Ca/0,45%Pd) e baixo (0,70%Ca/0,32%Pd) x dois níveis de enzima fitase (0 e 1 kg/t de ração). As dietas que receberam fitase apresentaram melhora na digestibilidade ileal (P<0,05) da MS (5,2%), da PB (2,4%) e da EDIap (3,8%). A adição da fitase melhorou (P<0,05) a digestibilidade ileal do Ca e do P para ambos os níveis de Ca e Pd. O segundo experimento foi realizado utilizando pintos no período de 10 a 24 dias de idade, em arranjo fatorial 2 x 3, com oito repetições contendo oito aves cada. As dietas foram formuladas contendo dois níveis de Ca e Pd: normal (0,93%Ca/0,45%Pd) e baixo (0,80%Ca/0,33Pd%) x dois fitase comerciais (1 e 2), mais um controle. No período de 19 a 24 dias, foi realizada a coleta das excretas. Dietas e aves foram pesadas objetivando avaliar o desempenho dos frangos. A fitase 1 melhorou (P<0,05) o ganho de peso em 3,4% e a fitase 2, em 2,8%. Ambas as enzimas melhoraram (P<0,05) a conversão alimentar em 3%. A adição das fitase melhorou a digestibilidade da PB, do P, do Ca e da EDIap (P<0,05), cujo incremento, em porcentagem para a fitase 1, foi de 1; 5; 1; e 3,5, respectivamente, e para a fitase 2, de 1,7; 4; 1; e 5, respectivamente. Não foi observada diferença estatística (P>0,05), para o desempenho das aves e a digestibilidade de nutrientes, entre as fitases 1 e 2. O terceiro experimento foi realizado utilizando pintos de 8 a 18 dias de idade, em arranjo fatorial 2 x 3 com seis repetições, contendo 10 aves cada, e dois níveis de Ca e Pd normal (1%Ca/0,45%Pd) e baixo (0,70%Ca/0,32Pd%), mais a combinação de um complexo multienzimático (CM) com fitase (Fit), 0 kg/t para o controle, 2 kg/t (CM) e 2 kg/t mais 1 kg/t de fitase (CM+Fit). A dosagem do CM foi realizada em função do farelo de soja e da fitase, em função da ração. As dietas foram formuladas ligeiramente deficientes em aminoácidos e energia. As dietas com níveis normais de Ca e Pd e adição do CM apresentaram melhora (P<0,05) na digestibilidade da MS (4%) e na EDIap (1,4%). Além disso, a adição do CM+Fit na dieta com nível baixo de Ca e Pd mostrou efeito aditivo, melhorando (P<0,05) a digestibilidade da MS em 2,2% e da EDIap em 2%, quando comparado com a dieta com CM e sem fitase. A adição nas dietas do CM melhorou (P<0,05) a digestibilidade da PB em 3%; do P, em 5%; e do Ca, em 8%, quando comparado com o controle. Novamente, o efeito aditivo foi observado (P<0,05), com a adição da fitase (CM+Fit) para o P (4,2%) e Ca (4,7%), quando comparado com a dieta sem fitase e CM.
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    Avaliação dos desempenhos produtivo e reprodutivo de um rebanho da raça holandesa do sul da Bahia – Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998-06-25) Domingues, Getulio Fitaroni; Torres, Ciro Alexandre Alves
    As informações para este estudo foram obtidas do Centro de Processamento de Dados da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), localizado no Município de Itabuna, Bahia, referentes a 164 matrizes da raça holandesa pertencente àquela instituição, abrangendo o período de 1969 a 1982. Estudaram-se 328 lactações, 268 períodos de serviço e 290 intervalos de partos. A média estimada da produção de leite foi de 1.995,02 + 46,86 kg, em um período de lactação médio de 272,35 dias. As médias estimadas de produção de leite foram influenciadas pelo ano de parto da vaca, porém não o foram pela estação de parto. A média estimada de 268 períodos de serviço foi de 118,04 + 6,12 dias. O ano de parto influenciou o período de serviço, o mesmo não ocorrendo com a estação de parto. A média estimada de 290 intervalos de partos foi de 13,53 + 0,26 meses. O ano de parto teve influência sobre os intervalos de partos, mas a estação de parto não os influenciou.