Meteorologia Agrícola
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Item Análise do balanço da radiação e de seus componentes na região amazônica(Universidade Federal de Viçosa, 2000-08-20) Oliveira, Joaquim Branco de; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://lattes.cnpq.br/4451348789476110; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7; Martins, José Helvécio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787754Z3; Passos, Evandro Ferreira; http://lattes.cnpq.br/5437244176873401A distribuição de freqüência de valores médios horários, entre 10:00 e 14:00 h, de dados do balanço de radiação e de seus componentes, em base mensal e anual foram analisadas. Avaliou-se dois modelos de estimativa do balanço de radiação de ondas longas, nos sítios experimentais de floresta e de pastagem, em Ji-Paraná RO, Manaus AM e Marabá- PA, e caracterizou-se a variação sazonal da radiação fotossinteticamente ativa na Reserva florestal de Caxiuanã, em Melgaço - PA. Foram utilizados dados horários de irradiância solar global, radiação solar refletida, saldo de radiação, temperatura de bulbo seco e de bulbo molhado, e precipitação pluvial, coletados nos sítios experimentais de floresta e de pastagem do projeto ABRACOS. No sítio experimental de Caxiuanã, além dessas medições também foram feitas medições da radiação fotossinteticamente ativa (PAR). As diferenças entre a distribuição de freqüência acumulada dos valores médios horários dos componentes do balanço da radiação, em base anual, e às correspondentes distribuições normais, verificou-se que não houve diferença estatisticamente significante, ao nível de 5% de probabilidade. Todavia, a distribuição normal não se mostrou adequada para descrever a distribuição de freqüência mensal dos referidos dados dos componentes do balanço de radiação. A avaliação dos modelos de estimativa do balanço de radiação de ondas longas, com base no erro padrão da estimativa e no erro percentual médio, mostrou que o modelo proposto por GAY (1969) foi superior ao modelo de MONTEITH & SZEICZ (1961) em todos os sítios experimentais de floresta e de pastagem estudados, durante todos os meses do ano. A razão entre a radiação fotossinteticamente ativa e a irradiância solar global, na Reserva Florestal de Caxiuanã - PA, apresentou pequena variação sazonal, variando de 0,45 0,01 em abril (período mais chuvoso) a 0,44 0,01 em agosto (período menos chuvoso), tendo-se obtido um valor médio de 0,44 para todo o período de abril a agosto.Item Avaliações diárias e sazonais das concentrações de CO2 em um ecossistema de manguezal: dimensões micrometeorológicas e econômicas(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-26) Fonseca, Sérgio de Mattos; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2; Pintassilgo, Pedro Miguel Guerreiro Patolea; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://lattes.cnpq.br/7342383396228930; Costa, Antônio Carlos Lola da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766650H5; Rodrigues, Hernani José Brazão; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782574P8; Amorim, Marcelo Cid de; http://lattes.cnpq.br/6751596179638247; Lelis, Vicente de PaulaEste trabalho baseou-se em um projeto pioneiro que estudou os fluxos e concentrações de CO2 em manguezais do Pará, Brasil. Desenvolvido no contexto do LBA – Experimento de Larga Escala da Biosfera-Atmosfera da Amazônia, operou em um sítio experimental no município de Bragança, que hospedou o projeto CARBOPARÁ – LBA. Em uma floresta cujo dossel atinge alturas de até 25 metros foram instalados equipamentos meteorológicos e um sistema de covariância de vórtices turbulentos para medições contínuas dos fluxos de CO2. Dados provenientes do sítio experimental de Bragança (PA) em ecossistema de manguezal sugerem a necessidade da ampliação de estudos sobre as trocas dos fluxos de massa e de energia, e a correlação com o valor econômico desse ecossistema. A técnica, conhecida como método de covariância de vórtices turbulentos possibilita determinar se um ecossistema, em particular os manguezais, é uma fonte ou um sumidouro do CO2 atmosférico. Dentre os resultados obtidos destacam-se as seguintes: a) As menores concentrações de CO2 no período diurno no manguezal ocorreram em torno do meio-dia, com uma variação de 352,4 ppm em março a 392,4 ppm em outubro. b) As maiores concentrações de CO2 ocorreram no período noturno, como era de se esperar, tendo variado de 380,3 ppm (novembro) a 459,9 ppm (maio). c) As variáveis mais fortemente correlacionadas com as variações na concentração de CO2, em ordem decrescente de importância foram: a temperatura do ar, radiação solar, parâmetro de estabilidade atmosférica, velocidade de fricção e velocidade do vento. d) As taxas de assimilação média de CO2 no período diurno variaram de -7,37 mmol.CO2.m-2.s-1 em junho para -10,75 mmol.CO2.m-2.s-1 em setembro, resultando num valor médio durante o período experimental de -9,25 mmol.CO2.m- 2.s-1. e) As taxas médias de respiração do ecossistema durante o período noturno variaram de: 3,47 mmol.CO2.m-2.s-1 em março para 6,31 mmol.CO2.m-2.s-1 em junho, tendo apresentado um valor médio durante o período experimental de 4,47 mmol.CO2.m-2.s-1. No contexto do Protocolo de Kyoto as atividades de projeto para a criação ou reflorestamento de ecossistemas manguezais mostram-se bastante atrativas e economicamente viáveis para sua implementação, seja para projetos em áreas conforme demonstrado pela Tese, ou para projetos mais ambiciosos, envolvendo áreas maiores em atividades de projeto de florestamento ou reflorestamento. Em relação aos Fundos de Compensação por emissões evitadas, a exemplo do recém proposto REDD, caso venham a incluir nas contabilidades nacionais as remoções de natureza não-antropogênicas, como a evolução natural dos estoques de carbono em florestas, fica a proposta implícita na Tese: as absorções pelo sumidouro (ecossistemas de manguezal) devem ser remuneradas anualmente pelo balanço da NEE calculado e expresso pelo fluxo médio de captação do CO2 anualmente e por unidade de área do ecossistema conservado. Os resultados corroboram a veracidade da hipótese deste estudo, que indica a viabilidade do florestamento ou reflorestamento de manguezais como atividades de projeto para inclusão na modalidade LULUCF do MDL ou de Fundos de Compensação (REDD et al.). O experimento realizado em Bragança (PA) aponta para um ganho líquido de 16,6 TC.ha- 1.ano- 1 e a possibilidade de geração em torno de 60 certificados de emissões reduzidas por cada hectare de manguezal recuperado ou plantado por ano.Item Balanço de carbono e energia para uma lavoura de soja: método da covariância dos vórtices turbulentos e a estimativa do modelo CROPGRO-Soybean(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-29) Oliveira, Evandro Chaves de; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://lattes.cnpq.br/9639592687692535; Silva, Marcos Antonio Vanderlei; http://lattes.cnpq.br/7181052316011402; Lima, Francisca Zenaide de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763794Y6O presente trabalho objetivou analisar o balanço de energia e a partição do saldo de radiação em suas componentes de fluxo de calor latente, de calor sensível e de calor no solo durante o ciclo da cultura da soja na região de Cruz Alta, Estado do Rio Grande do Sul; calibrar o modelo de simulação do crescimento e desenvolvimento, CROPGROSoybean (Crop-Environment Resource Synthesis), para a cultivar de soja FUNDACEP 53RR, cultivada na mencionada região; avaliar a estimativa da evapotranspiração da cultura da soja gerada pelo modelo CROPGRO-Soybean em relação aos dados de fluxos de calor latente medidos em condições de campo pelo método da covariância dos vórtices turbulentos; testar o desempenho do modelo CROPGRO-Soybean em simular a eficiência do uso da radiação fotossinteticamente ativa em diferentes fases fenológicas de uma cultivar de soja cultivada na região de Cruz Alta, RS; avaliar o desempenho do modelo CROPGRO-Soybean integrado do sistema DSSAT no balanço de carbono da cultura da soja com os dados experimentais de medição de fluxo de CO2 pelo método da covariância dos vórtices turbulentos; analisar os possíveis impactos da mudança climática na cultura da soja no Rio Grande do Sul, baseado no modelo CROPGRO Soybean, num cenário de mudança climática, que inclui o aumento da concentração de dióxido de carbono (CO2). Para tanto, foram utilizados dados de experimento de campo usando técnica de covariância dos vórtices turbulentos conduzidos na Rede Sulflux (Rede Sul Brasileira de Fluxos Superficiais e Mudanças Climáticas) em Cruz Alta, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil (28°36'S, 53°40'W e altitude 409 m), no ano agrícola de 2009/2010. Para a análise dos impactos das alterações climáticas, foram utilizados dados de simulações climáticas regionais (HadRM3), para o cenário climático de controle (1960 a 1990), e os cenários climáticos futuros B2 e A2 (2071 a 2100) no modelo CROPGRO-Soybean. Os resultados obtidos neste estudo indicaram que o método da covariância dos vórtices turbulentos foi capaz de reproduzir de maneira satisfatória os fluxos de energia acima da cultura de soja durante todo o período experimental. Por meio das análises realizadas nas simulações, foi identificado que o modelo CROPGRO-Soybean apresentou resultados satisfatórios na simulação da ocorrência de estádios fenológicos da cultura e também sobre o rendimento de grãos, mas demonstrou limitações nas estimativas de biomassa e índice de área foliar da cultivar de soja avaliada para as condições de solo e clima de Cruz Alta, RS. O modelo superestimou a evapotranspiração ao longo do ciclo da cultura, provavelmente, por não representar de forma realística os resíduos culturais, indicando necessidade de ajustes em parâmetros do balanço de água no solo em sistema de plantio direto. O modelo CROPGRO-Soybean apresentou boa capacidade de predição da radiação fotossinteticamente ativa incidente, para as condições, características do período e fatores considerados. O modelo não simula o transporte de carbono na atmosfera, apenas a produção de carbono devido ao balanço de carbono. Por essa razão, apesar do modelo reproduzir o comportamento geral do fluxo de carbono, algumas variações em escala diária não conseguem ser reproduzidas. Quanto aos impactos das alterações climáticas, os resultados indicam que, o acréscimo de rendimento de grãos estimado resultou, essencialmente, das projeções da concentração de CO2 e de temperatura para os cenários futuros, ou seja, os efeitos positivos derivados do aumento da concentração de CO2 (fertilização de CO2) constituiu, provavelmente, a principal causa do aumento do rendimento da soja no estado do Rio Grande do Sul.Item Balanço de radiação em áreas de floresta e de pastagem em Rondônia(Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-14) Aguiar, Leonardo José Gonçalves; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8; Costa, Antônio Carlos Lola da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766650H5; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://lattes.cnpq.br/5805330536694551; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2; Lima, Francisca Zenaide de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763794Y6; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7O presente trabalho teve como objetivo analisar as variações diárias e sazonais de todos os componentes do balanço de radiação além da radiação fotossinteticamente ativa em um sítio de floresta e um de pastagem em Rondônia. Também foram testados vários modelos de estimativa da radiação de onda longa atmosférica em ambos os sítios experimentais. Para a realização deste trabalho, foram utilizados dados de irradiância solar global (Sin) e irradiância solar refletida (Sout), radiação fotossinteticamente ativa incidente (PARin) e refletida (PARout), radiação de onda longa atmosférica (Lin) e emitida pela superfície (Lout), saldo de radiação (Rnet), precipitação (P), temperatura do ar (T) e umidade relativa do ar (UR), medidos continuamente no período de junho de 2005 a maio de 2006 em dois sítios experimentais pertencentes à rede de torres do Experimento de Grande Escala da Biosfera- Atmosfera na Amazônia LBA, no Estado de Rondônia. A área de pastagem está localizada na Fazenda Nossa Senhora (FNS) (10º45 S; 62º21 W), com uma altitude em torno de 293 metros, e a de floresta na Reserva Biológica do Jaru (JAR) (10o4 S; 61o55 W). A altitude da área de floresta varia entre 120 e 150 metros. As estimativas da Lin, em base horária, foram feitas através das equações de Brunt (1932), Swinbank (1963), Idso e Jackson (1969), Brutsaert (1975), Satterlund (1979), Idso (1981) e Prata (1996). A variação sazonal dos componentes do balanço de radiação, especialmente, a irradiância solar global, a irradiância solar refletida e o saldo de radiação foi bem caracterizada em ambos os sítios experimentais. O aumento do albedo entre a floresta e a pastagem foi em média de 79,5%, o que contribui para a maior redução do saldo de radiação entre esses dois tipos de cobertura vegetal. A redução do saldo de radiação na pastagem em relação à floresta foi de 19%. A fração entre a radiação fotossinteticamente ativa e a irradiância solar global apresentou pequena variação sazonal. Em média essa fração foi de 0,46 na pastagem e de 0,44 na floresta. As estimativas da radiação de onda longa atmosférica foram satisfatórias em ambos os sítios experimentais apenas durante a estação seca. As equações que levam em consideração a pressão do vapor d água e a temperatura do ar tiveram melhor desempenho do que as que utilizam apenas a temperatura do ar, como é o caso das equações de Swinbank (1963) e Idso e Jackson (1969). Os modelos de Idso (1981), Brunt (1932) e Brutsaert (1975) foram os que apresentaram melhor desempenho.Item Balanço de radiação, energia e fluxo de CO2 em ecossistema de manguezal na Amazônia(Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-14) Rodrigues, Hernani José Brazão; Ribeiro, João Batista Miranda; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782574Z7; Costa, Antônio Carlos Lola da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766650H5; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782574P8; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8; Lima, Francisca Zenaide de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763794Y6Este trabalho utiliza a mais longa série de dados meteorológicos contínuos e medições de fluxos de CO2, calor sensível e calor latente, obtidos em ecossistema de manguezal amazônico. A série utilizada neste estudo corresponde ao período de novembro de 2002 a agosto de 2003. Os dados meteorológicos foram coletados por uma estação meteorológica automática e os fluxos de CO2 e energia foram medidos com o sistema EDISOL que utiliza a técnica de covariância de vórtices turbulentos. Os principais objetivos do presente trabalho foram, avaliar o desempenho de modelos empíricos na estimativa dos componentes do balanço de radiação e energia; avaliar as variações sazonais da partição dos componentes do balanço de radiação e energia; quantificar as magnitudes diárias e sazonais dos fluxos de CO2 e suas relações de dependência com variáveis meteorológicas; estimar e analisar a variação temporal da condutância estomática e estabelecer relações de dependência com a micrometeorologia do manguezal e finalmente avaliar alterações micrometeorológicas decorrentes da degradação no manguezal. Na estimativa da radiação solar global (Rg), foram utilizados os modelos propostos por Hargreaves-Samani e Bristow-Campbell, que se baseiam nas variações de temperaturas extremas diárias. O modelo de Bristow-Campbell apresentou desempenho satisfatório e o modelo de Hargreaves-Samani se mostrou bastante sensível às ocorrências de precipitação mostrando, todavia bom desempenho nas estimativas de Rg para dias de céu claro. Nas simulações do balanço de radiação de onda longa (BOL), os melhores resultados são apresentados pelos modelos de Brutsaert e Bruin, que conseguem reproduzir entre 70% e 80% a variabilidade diária do BOL. O modelo baseado em Brunt foi o que mostrou as maiores diferenças entre valores medidos e simulados, apresentando sempre subestimativa do balanço de radiação de ondas longas. Para estimativa dos fluxos de calor sensível (H) e calor latente (LE) no manguezal, foram aplicados os modelos propostos por Shuttleworth, Bruin-Holtslag e Penman-Monteith. Nas estimativas do fluxo de calor sensível, os resultados mostraram que os modelos de Shuttleworth e Bruin-Holtslag são os que simulam mais próximos dos dados medidos, ressaltando que ambos fazem ligeira superestimativa e subestimativa respectivamente. O modelo de Penman- Monteith apresentou uma superestimativa da ordem de 10 a 15% e seus melhores resultados são obtidos na estação chuvosa. Na estimativa do fluxo de calor latente, os modelos apresentaram um menor desempenho, quando comparado com as simulações de H. Contudo, o modelo de Penman- Monteith foi o que apresentou menor diferença entre valores medidos e simulados, podendo ser considerado o mais apropriado nas estimativas de LE no manguezal. Em relação à partição do saldo de radiação, verificou-se que a troca de energia dá-se predominantemente sob a forma de calor latente, com 56% da energia disponível utilizada para o processo de evapotranspiração no período chuvoso e 43% no período menos chuvoso. A energia utilizada para aquecimento da atmosfera sob a forma de calor sensível, praticamente não diferiu entre os períodos e correspondeu a 27% do saldo de radiação. Foi avaliado o comportamento horário da condutância estomática que apresentou um valor médio de 0,015 m.s-¹ no período chuvoso e 0,027 m.s-¹ no período menos chuvoso. Constatou-se que o déficit de pressão de vapor foi a variável que apresentou melhor relação de dependência com a condutância estomática, independente da época do ano. O comportamento da condutância estomática também foi influenciado pelo saldo de radiação. O ciclo diário de fluxo de CO2 apresentou uma absorção média de 7 a 15 μmol m-2 s-1 e uma emissão média noturna que corresponde a respiração do ecossistema de 5 μmol m-2 s-1, indicando que o manguezal foi um sumidouro de CO2. Em relação às alterações decorrentes da degradação no manguezal, os resultados mostraram que o desmatamento proporcionou um aumento de temperatura, tanto do ar como do solo. A degradação do manguezal resultou em um aumento do albedo superficial e em termos de umidade no ar, esta sofre considerável diminuição, basicamente devido à ausência da vegetação que proporciona uma diminuição da evapotranspiração. Devido às altas taxas de aquecimento na área degradada, o fluxo de calor no solo apresentou uma amplitude seis vezes maior que a medida no manguezal natural.Item Caracterização das fases fenológicas de três cultivares de milho, utilizando o conceito de graus-dia(Universidade Federal de Viçosa, 1985-09-27) Nuñez, José Gregório Olivera; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; Aspiazú, Celestino; Coelho, Dirceu Teixeira; Vieira, Hélio Alves; Galvão, José DomingosEste estudo foi realizado no campo experimental da Estação Lisimétrica do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG, durante o período de 5 de outubro de 1984 a 22 de fevereiro de 1985. Quatro métodos de cálculo de graus~dia (Residual, Villa Nova, Villa Nova Modificado e Brown) foram comparados para a determinação dos graus-dia acumulados desde a emergência até a maturação fisiológica dos cultivares de milho Br 120, AG 260 e Píoneer 6875. O método de Brown foi o que apresentou menor variabilidade em todas as fases fenológicas dos três cultivares. Os resultados das análises de regressão entre estádios fenológicos e graus-dia, calculados pelo método de Brown, indicaram que um total de 99% da variação observada nos estádios de desenvolvimento dos três cultivares de milho foi explicado pelos graus-dia acumulados. Uma comparação entre dias do calendário e graus-dia na estimativa dos estádios de desenvolvimento dos três cultivares de milho mostrou que os graus-dia são melhores estimadores dos estádios fenológicos. Com base nas exigências de graus-dia dos três cultivares de milho e utilizando-se médias semanais de precipitaçâo e de evapotranspiração potencial para um período de 18 anos (1968-1985), foi feita uma análise agroclimática do milho durante a estação de crescimento de Viçosa, considerando seis diferentes datas de plantio.Item Desempenho do modelo CROPGRO-Dry bean em estimar a data de semeadura e a produtividade do feijoeiro(Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-16) Oliveira, Evandro Chaves de; Paula Júnior, Trazilbo José de; http://lattes.cnpq.br/7899276097018876; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://lattes.cnpq.br/9639592687692535; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2Os modelos de simulação de cultura são ferramentas que permitem criar cenários, considerando as diversas combinações dos vários elementos que influenciam a produtividade das culturas. Estes são comumente utilizados para a simulação do crescimento de plantas como ferramentas na otimização das práticas de manejo, bem como, para estimar produtividades. Os modelos da família CROPGRO têm sido amplamente utilizados na simulação do crescimento e desenvolvimento de culturas. O presente trabalho teve como objetivo: 1) Avaliar o desempenho do modelo CROPGRO-Dry bean na estimativa do desenvolvimento e da produtividade do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), em Viçosa, MG; 2) Aplicar o modelo para a determinação das melhores datas de semeadura de feijão, em condições de sequeiro; 3) Testar o modelo na simulação da previsão de produtividade do feijoeiro. O ajuste dos coeficientes genéticos do modelo para os cultivares de feijão Pérola, Ouro Negro e Ouro Vermelho, cultivados no município de Viçosa-MG, foi obtido a partir de dois experimentos realizados no ano de 2003, sendo um conduzido com irrigação e outro em condições de sequeiro. Outro experimento foi conduzido no ano de 2004, com irrigação. Após o ajuste dos coeficientes, realizou-se a simulação da produtividade do feijoeiro com base em dados de 31 safras compreendidas entre o período de 1975 a 2006. As simulações foram baseadas em dados meteorológicos diários de temperaturas máxima e mínima do ar, precipitação pluvial e radiação solar global, características físico-hídricas do solo e dados de manejo da cultura. Por meio das análises realizadas nas simulações, observou-se que o modelo foi muito sensível à variação dos coeficientes genéticos, mostrando variação entre os cultivares nas simulações de desenvolvimento fenológico e produtividade de grãos. O modelo CROPGRO-Dry bean simulou com adequada precisão o desenvolvimento fenológico das cultivares de feijão Pérola, Ouro Negro e Ouro Vermelho, para as condições de solo e de clima de Viçosa-MG. O modelo CROPGRO-Dry bean simulou satisfatoriamente a produtividade de grãos, com o quadrado médio do erro menor que 5 % para as cultivares Pérola e Ouro Negro e, 12, 63%, para a cultivar Ouro Vermelho. Em geral, para os dois cenários de cultivo, potencial e real quanto mais tardio o plantio, menor a produtividade do feijão da seca simulado para as três cultivares. As melhores datas de semeadura determinadas pelo modelo CROPGRO-Dry bean, para as três cultivares de feijão foram entre 1º de outubro a 20 de outubro. O modelo CROPGRO-Dry bean mostrou ser uma boa ferramenta para a previsão de produtividade do feijão das águas , obtendo-se uma adequada estimativa de produtividade com 30 dias de antecedência da colheita para os três cultivares de feijoeiro plantado nessa época em Viçosa.Item Estimativa dos fluxos de massa e energia em uma cultura de soja (Glycine max (L.) Merrill) no Rio Grande do Sul(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-16) Neves, Leonardo de Oliveira; Roberti, Débora Regina; http://lattes.cnpq.br/6952076109453197; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4731882Y8; Rodrigues, Hernani José Brazão; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782574P8Foram realizadas medições contínuas dos fluxos de massa e energia para um ciclo completo da cultura da soja durante o período de novembro de 2008 a abril de 2009, na região central do Rio Grande do Sul, no município de Cruz Alta. Os dados de fluxos de calor latente, de calor sensível e dióxido de carbono foram medidos usando a técnica da covariância dos vórtices turbulentos. Essas informações foram complementadas com medições do saldo de radiação, radiação solar global, temperatura do ar e do solo, umidade relativa, velocidade e direção do vento, obtidas em uma estação micrometeorológica automática, instalada na área experimental da FUNDACEP (Fundação Centro de Experimentação e Pesquisa Fecotrigo). Para simulação dos fluxos de calor latente, calor sensível, calor no solo e dióxido de carbono foi utilizado o modelo Biofísico CABLE (Csiro Atmosphere Biophisic Land Exchange). Foram realizados quatro testes estatísticos para testar o modelo CABLE. Durante todo o ciclo da cultura, a maior parte do saldo de radiação sobre a cultura da soja foi utilizada como fluxo de calor latente, seguido do fluxo de calor sensível e fluxo de calor no solo. Os resultados obtidos com o índice da Razão de Bowen indicaram que a soja não sofreu com déficit hídrico durante os estádios fenológicos. O modelo CABLE conseguiu reproduzir satisfatoriamente durante o período de calibração os valores dos dados observados dos componentes do balanço de energia, demonstrando um bom desempenho ao simular, principalmente o saldo de radiação. Entretanto, durante os estádios fenológicos da cultura da soja, o modelo apresentou resultados satisfatórios para as simulações dos fluxos de calor sensível, de calor Latente e de calor no Solo. O modelo CABLE também apresentou resultados satisfatórios para a simulação do fluxo de CO2 durante os quatro estádios fenológicos da soja, obtendo coeficientes de correlação, “r”, acima de 0,70.Item Fluxos de CO2, calor sensível e calor latente na cultura de caupi (Vigna unguiculata L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-14) Neves, Leonardo de Oliveira; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8; Costa, Antônio Carlos Lola da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766650H5; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4731882Y8; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Ribeiro, João Batista Miranda; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782574Z7Medições dos fluxos de CO2, calor latente e calor sensível foram feitos durante o ciclo fenológico da cultura de caupi, na cidade de Tracuateua, no estado do Pará, durante os meses de agosto e setembro de 2002. Os objetivos do presente trabalho foram: 1 - Quantificar as magnitudes dos fluxos de CO2, de calor latente e de calor sensível durante o ciclo de desenvolvimento da cultura de caupi; 2 - Analisar o Balanço de Energia e a partição do saldo de radiação em suas componentes de fluxo de calor latente e de calor sensível; 3 - Estimar a eficiência do uso da água para a cultura de caupi. Os fluxos de CO2 e de energia foram medidos usando o método da covariância dos vórtices turbulentos. Essas informações foram complementadas com medições do saldo de radiação, radiação solar global, precipitação, temperatura do ar, umidade relativa, velocidade e direção do vento, obtidas em uma estação meteorológica automática. Os valores médios horários dos fluxos de CO2, de calor sensível e de calor latente no período estudado foram de -2,34 µmol.m-2.s-1, 206 W.m-2 e 76 W.m-2, respectivamente. Os valores médios diários dos fluxos de calor sensível e de calor latente no período estudado foram de 7,7 MJ.m-2d-1 e 2,7 MJ.m-2d-1, respectivamente. A partição do saldo de radiação em fluxo de calor sensível apresentou um valor médio de 0,58, enquanto a partição do saldo de radiação em fluxo de calor latente apresentou um valor médio de 0,21, para todo o período experimental. A partição dos componentes do balanço de energia expressa pela razão de Bowen, variou entre 1,52 a 4,88, com uma média diária de 2,82. Os valores médios das taxas de respiração durante todo o ciclo da cultura de caupi foram de 1,9 µmol.m-2.s-1. A Eficiência do Uso da Água definida pela razão entre os fluxos simultâneos de CO2 e o fluxo de calor latente, apresentou um valor médio de 1,35 µmolCO2.mmolH2O-1 durante todo o período experimental. Os fluxos de calor sensível foram superiores aos fluxos de calor latente durante o ciclo da cultura. As condições de deficiência hídrica predominantes durante o ciclo da cultura resultaram em baixos valores nos fluxos de CO2 e de calor latente, afetando consequentemente a eficiência do uso da água da cultura.Item Fluxos de massa e energia para a cultura de milho (Zea mays L.) no Rio Grande do Sul(Universidade Federal de Viçosa, 2011-08-02) Aguiar, Leonardo José Gonçalves; Roberti, Débora Regina; http://lattes.cnpq.br/6952076109453197; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://lattes.cnpq.br/5805330536694551; Lima, Francisca Zenaide de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763794Y6; Malhado, Ana Cláudia Mendes; http://lattes.cnpq.br/6689567685438939; Silva, Marcos Antonio Vanderlei; http://lattes.cnpq.br/7181052316011402A cultura do milho desempenha importante papel na agricultura brasileira, sendo cultivada em todo o território nacional. Um melhor entendimento da interação solo-planta-atmosfera pode ocasionar em aumento da produtividade da cultura, bem como auxiliar no desenvolvimento de modelos que melhor representem essa interação. Devido a isso, teve-se como objetivo no presente trabalho analisar a interação da radiação fotossinteticamente ativa com o dossel da cultura, quantificar as magnitudes e as variações dos fluxos de CO2, calor sensível (H), calor latente (LE), e calor no solo (G) durante as fases fenológicas da cultura do milho, bem como avaliar a influência de variáveis biofísicas relevantes na magnitude desses fluxos. Para isso, foram realizadas medições contínuas de irradiância solar global incidente (Sin) e refletida (Sout), radiação fotossinteticamente ativa incidente (PARin), incidente na base do dossel (PARinb) e refletida (PARout), saldo de radiação (Rn), temperatura (T) e umidade relativa do ar (UR), temperatura do solo a 10 cm de profundidade (TS), umidade do solo na camada de 0 a 30 cm de profundidade (USOLO), precipitação pluvial e fluxos de CO2, H, LE e G no período de 11 de novembro de 2010 a 19 de fevereiro de 2011 sobre uma cultura de milho cultivada no sítio experimental pertencente à Rede SULFLUX, situado na Fundação Centro de Experimentação e Pesquisa (FUNDACEP) (28o36 S; 53o40 O; 409 m de altitude), localizada no município de Cruz Alta, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Também foram realizadas medições da área foliar ao longo do ciclo da cultura, com periodicidade média de 15 dias, para o cálculo do índice de área foliar (IAF). Os fluxos de CO2, H e LE foram medidos através da técnica micrometeorológica Eddy Covariance. A menor cobertura de nuvens no período da tarde proporcionou maiores quantidades de Sin e PARin, proporcionando maiores valores da PARinb, PARabs e do Rn. No período P1 (VE-V11), a fração da PARabs (FAPAR) apresentou tendência de diminuição à medida que a elevação solar aumentou, enquanto que nos períodos P3 (R1-R2) e P4 (R3-R6) houve leve tendência de aumento ao longo do dia, ocasionada provavelmente pela maior quantidade de PARinb aliada à maior capacidade de absorção das folhas do dossel inferior. As variações horários do fluxo de CO2 diurno foram melhores correlacionadas com a PARabs, enquanto que o fluxo de CO2 noturno apresentou relação exponencial com a temperatura do solo a 10 cm de profundidade. A magnitude dos fluxos de CO2 da cultura apresentaram dependência com relação à nebulosidade, havendo maior absorção de carbono a níveis intermediários de cobertura de nuvens, ocasionada pela maior quantidade de radiação que chega a níveis mais baixos no dossel, bem como melhor rendimento quântico da cultura. O balanço de energia da cultura apresentou bom fechamento, com coeficiente de inclinação da reta de 0,82 e r2 de 0,96. Os valores horários dos fluxos de H e LE obtiveram melhores correlações com o Rn, enquanto que os diários apresentaram boa correlação com o IAF. O LE foi responsável pela utilização da maior parte da energia disponível, principalmente nos períodos P2 (V12-VT) (75,88%) e P3 (73,07%), em que o IAF da cultura foi maior. Nos períodos P1 e P4 o LE consumiu cerca de 46,62 e 52,26% do Rn, respectivamente. O fluxo de H foi responsável pela utilização de 37,49, 11,56 e 11,77 e 39,75% nos períodos P1, P2, P3 e P4, respectivamente. Por sua vez, a fração da energia disponível destinada para aquecer o solo foi de 4,95, 3,83, 1,60 e 1,44% nos períodos P1, P2, P3 e P4, respectivamente. Os resultados apresentados neste estudo aliados à modelagem podem contribuir para entendimento de como as mudanças climáticas influenciarão a cultura do milho.Item Influência da precipitação pluviométrica nas taxas de crescimento de raízes na floresta nacional de Caxiuanã-Pa(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-16) Souza Júnior, José Augusto de; Costa, Antônio Carlos Lola da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766650H5; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://lattes.cnpq.br/9593292786865845; Rodrigues, Hernani José Brazão; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782574P8; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8Estudos sobre estimativa de biomassa de raízes e seu crescimento, particularmente em ecossistemas florestais, vem sendo intensificados ultimamente pelo papel exercido pelas florestas no seqüestro de carbono e as possíveis conseqüências sob condições de mudança climática. O presente trabalho teve como objetivo analisar o comportamento do crescimento de raízes de árvores na floresta de Caxiuanã PA, sob diferentes condições de, temperatura e umidade do solo e exposição à precipitação pluvial, no período de janeiro de 2009 a março de 2010. Esse trabalho experimental foi realizado na Floresta Nacional de Caxiuanã PA, no sítio do Projeto ESECAFLOR (Experimento de Seca na Floresta), localizado na Estação Científica Ferreira Penna (ECFPn), no município de Melgaço PA. O monitoramento dos dados de temperatura e umidade do solo e de crescimento de raízes foi feito em duas parcelas, de 1ha cada, do Projeto ESECAFLOR (A e B). A parcela A consistiu de uma área sob condições naturais, denominada de parcela de controle. Na parcela B , foi feita a instalação de 5000 painéis plásticos a uma altura de 1,5 a 4 metros acima do solo, possibilitando, assim, a exclusão de aproximadamente 90% da água da chuva. A coleta de dados sobre o crescimento de raízes foi feita mensalmente, de outubro de 2009 à fevereiro de 2010, utilizando-se 18 Rhizotrons. A taxa de crescimento total de raízes foi superior na parcela de controle A , onde a taxa de crescimento de raízes mostrou-se positivamente correlacionada com a precipitação pluvial demonstrando a alta dependência da água para o desenvolvimento da floresta.Item Influência de variáveis biofísicas nas taxas de respiração de solos em floresta tropical da Amazônia Oriental(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-29) Gonçalves, Paulo Henrique Lopes; Costa, Antônio Carlos Lola da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766650H5; Aragão, Luiz Eduardo de Oliveira e Cruz de; http://lattes.cnpq.br/5174466549126882; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://lattes.cnpq.br/4801186293760827; Rodrigues, Hernani José Brazão; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782574P8; Steidle Neto, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706227Z1; Malhado, Ana Cláudia Mendes; http://lattes.cnpq.br/6689567685438939; Nunes, Edson Luis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782682T5A floresta tropical amazônica tem grande diversidade biológica e está entre os mais complexos ecossistemas florestais do planeta. Qualquer sistema florestal é composto por componentes físicos (climáticos, edáficos, topográficos entre outros) e por componentes biológicos (animais e plantas). A interdependência entre esses componentes dificulta a compreensão do funcionamento do sistema como um todo. Apesar da floresta amazônica ser a maior reserva contínua de floresta tropical úmida do mundo, ainda há pouco entendimento sobre o seu funcionamento, particularmente em relação ao ciclo do carbono. Pesquisas recentes têm demonstrado a importância do carbono no solo como estoque, fonte e potencial sumidouro de CO2. Todavia, poucos estudos experimentais têm sido realizados sobre a quantificação desses fluxos e suas variações sazonais associadas com variáveis biofísicas que influenciam a magnitude desses fluxos. Os objetivos deste trabalho são: Analisar as variações sazonais das taxas de respiração na superfície do solo com liteira em áreas de terra preta (TP) e de latossolo amarelo (LA); Identificar a relação de dependência das taxas de respiração na superfície do solo com a precipitação pluvial, temperatura do solo, umidade do solo e produção de liteira; Comparar as estimativas de carbono alocado no solo entre as áreas de TP e de LA. Os resultados evidenciam uma variação sazonal dos fluxos de CO2 do solo, tanto nas áreas de LA como nas áreas de terra preta, em resposta à sazonalidade observada no regime pluviométrico, e da temperatura e umidade do solo. As magnitudes dos fluxos de CO2 variaram de 1,52 a 3,98 μmol.m-2.s-1 e média de 2,84 ±0,20 μmol.m-2.s-1 em LA e em TP os fluxos variaram de 1,95 a 5,73 μmol.m- 2.s-1 e média de 3,73 ±0,35. A precipitação pluvial nesses períodos foi de 37 mm em agosto e 373 mm em abril. A temperatura média do solo próximo à superfície, nos meses de agosto e abril, variou de 25,4o C a 23,9o C, respectivamente, enquanto a umidade do solo variou de 12,5 % a 21,5 % para os respectivos períodos. As maiores magnitudes dos fluxos de CO2 do solo, de um modo geral, ocorreram no período chuvoso em ambas as áreas experimentais. Os fluxos horários de CO2 na área de LA em agosto (menos chuvoso) apresentaram pequena variação entre o período diurno e noturno, enquanto em abril (chuvoso) a variação nos fluxos foi bem mais acentuada. Os resultados desse trabalho indicam uma maior alocação de C na TP em relação a LA, provavelmente pela maior quantidade de matéria orgânica na superfície do solo.Item Interações entre microclima, parâmetros de crescimento da planta e informações espectrais em cultivo de milho irrigado sob plantio direto(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-31) Silva, Marcos Antonio Vanderlei; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8; Silva, Bernardo Barbosa da; http://lattes.cnpq.br/8285693170429747; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://lattes.cnpq.br/7181052316011402; Steidle Neto, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706227Z1; Amorim, Marcelo Cid de; http://lattes.cnpq.br/6751596179638247; Brito, Ricardo Augusto Lopes; http://lattes.cnpq.br/9085766157916192Em função do valor nutritivo o milho (Zea mays L.) é um dos cereais mais difundidos no mundo, assumindo grande importância social e econômica. No Brasil, com cerca de 14 milhões de hectares cultivados, é a cultura mais largamente plantada, representando 30% da área agrícola do país. A produtividade média de grãos de milho no Brasil e no Estado de Minas Gerais é da ordem de 3.652 kg.ha-1 e 4.341 kg.ha-1, respectivamente, valores muito abaixo do desejado, considerando o seu potencial produtivo, que, com a utilização de alto nível tecnológico, ultrapassa 16.000 kg.ha-1. Todavia, a cultura do milho vem experimentando importantes avanços nos mais diversos campos da ciência agronômica, possibilitando melhor compreensão do processo produtivo e de suas interações com o meio, o que tem gerado aumentos significativos na produtividade. Apesar da complexidade do sistema de produção, a agricultura visa compreendê-lo para obter o máximo de produtividade das culturas. No entanto, para se obter sucesso, são necessários o conhecimento e o entendimento dos fatores que afetam a fisiologia e, consequentemente, a produtividade das plantas. A partir dessas proposições, o presente trabalho teve como objetivo principal estudar o comportamento dos indicadores ecofisiológicos em diferentes estádios do milho, cultivado sob plantio direto, em função das variáveis microclimáticas e de índices espectrais, na caracterização do micro clima da cultura, bem como avaliar as estimativas da biomassa baseada nesses índices. O experimento foi conduzido na área experimental da EMBRAPA Milho e Sorgo em Sete Lagoas-MG, com a variedade BR 106, cultivado sob plantio direto. Para balizar o processo analítico da análise quantitativa de crescimento os estádios fenológicos foram divididos em quatro períodos: P1 (emergência-8 folhas); P2 (12 folhas-Florescimento); P3 (Embonecamento-Formação de bolha d água) e P4 (Grão leitoso-Maturação Fisiológica). O crescimento do BR 106 foi afetado pelas variações do microclima do dossel, que foram caracterizadas por grandes períodos de nebulosidade, diminuição do potencial de vapor na atmosfera e oscilações no conteúdo de energia, principalmente luz e temperatura do ar, contribuindo para que os valores máximos dos principais atributos ecofiológicos de crescimento fossem observados no P2. Contudo a senescência das folhas do terço médio inferior, mais expressiva na transição do P2 para o P3, aumentou a RAF (razão da área foliar) e a AFE (área foliar específica), além de reduzir a RMF (razão da massa foliar), dependentes do IAF (índice de área foliar), da TCC (taxa de crescimento da cultura) e da TAL (taxa de assimilação líquida), que induziram a uma queda de 13 % na assimilação do CO2, ao longo do período reprodutivo. Esse comportamento das taxas e índices não afetou o rendimento final de grãos do BR 106 que apresentou um valor próximo do potencial. O acúmulo da RFAI (radiação fotossinteticamente ativa interceptada) teve relação satisfatória com a produção da biomassa seca aérea acumulada e pode ser um parâmetro adequado para quantificar a produção de biomassa do milho BR 106, utilizando o coeficiente . As respostas morfofisiológicas e fisiológicas em relação às variáveis ambientais, em termos de crescimento, tiveram fortes correlações e foram comprovadas pelas associações intergrupos estabelecidas pela correlação canônica. O uso da estimativa da condutância foliar em função da RFA (radiação fotossinteticamente ativa), indicador de interação gasosa, pode ser importante no monitoramento do crescimento do BR 106, pois informou seu comportamento por meio da análise correlação com fatores ambientais como luz, CO2 e temperatura e DPV (déficit de pressão de vapor). Por fim, as estimativa da MSa (matéria seca aérea) por meio do modelo de Monteith, considerando os índices de vegetação obtidos a partir da relação com o IAF, quando avaliadas por meio dos índices estatísticos apresentaram boa precisão e boa exatidão de acordo com o modelo de concordância de Willmott. Considerando o índice c de confiança, os resultados para a MSa estimada pelo NDVI (Normalized DifferenceVegetation Index e SAVI (índice de vegetação ajustado ao solo), utilizando as banda 1 e 2 do produto MOD09GQ, mostraram desempenho, dentro do critério bom , sendo, portanto, aplicável para uso de simulação de crescimento de culturas do milho, que tenham como variável de entrada o IAF, para as condições de clima, manejo e umidade estudados.Item Relações de dependência entre fluxos de CO2 e variáveis meteorológicas na cultura de milho (Zea mays L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-31) Andrade, Vanda Maria Sales de; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8; Sans, Luiz Marcelo Aguiar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787518J6; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://lattes.cnpq.br/0355061409652686; Rodrigues, Hernani José Brazão; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782574P8; Steidle Neto, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706227Z1; Guimarães, Daniel Pereira; http://lattes.cnpq.br/9659441355661769Um estudo micrometeorológico foi conduzido no campo experimental da EMBRAPA/CNPMS, em Sete Lagoas, MG, no período de outubro de 2008 a fevereiro de 2009, para quantificar as variações diurnas e noturnas das concentrações e dos fluxos de CO2 entre uma cultura de milho e a atmosfera, utilizando a técnica de covariância dos vórtices turbulentos. Utilizaram-se variáveis meteorológicas relevantes às variações dos fluxos de CO2, como saldo de radiação, radiação fotossinteticamente ativa (RFA), radiação solar global (Rg), temperatura do ar (Tar), déficit de pressão de vapor (DPV), velocidade do vento (VV), precipitação pluvial (PRP) e temperatura (Tsolo) e umidade do solo (Usolo), para estabelecer relações de dependência entre a magnitude dos fluxos e CO2, durante os estádios fenológicos da cultura e as variáveis meteorológicas pertinentes. As concentrações de CO2 médias diárias variaram de 369 a 414 ppm, com valor médio de 391 ppm, durante o período de outubro de 2008 a fevereiro de 2009. As concentrações noturnas de CO2 variaram de 394 a 454 ppm, com valor médio de 415 ppm. As concentrações médias horárias de CO2 variaram de 385 ppm (período diurno) a 437 ppm. O fluxo médio de CO2 durante o período diurno foi de -7,53 μmol.m-2.s-1. O comportamento dos fluxos noturnos de CO2, que representam as contribuições de respiração do solo, das raízes e da parte aérea, variou de 1,69 a 2,35 μmol.m-2.s-1. O saldo de radiação e a radiação fotossinteticamente ativa foram as variáveis que apresentaram maior correlação com os fluxos diurnos de CO2.