Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27346
Tipo: Tese
Título: Thermal tolerance, performance, and physiology of egg-type pullets when subjected to different levels of heat stress during the brooding and growing phases sequentially
Tolerância térmica, desempenho produtivo e fisiológico de frangas de postura quando submetidas a diferentes níveis de estresse por calor durante as fases sequenciais de cria e recria
Autor(es): Cândido, Márcia Gabrielle Lima
Abstract: Brazil is a prominent producer of animal protein, especially regarding the poultry sector, being the largest egg producer in South America. As a tropical and subtropical country, Brazil is characterized by its low annual thermal amplitude and high temperatures during the year, across most of its territory. Thus, the thermal comfort of hens, especially regarding heat stress, has great influence on poultry performance. Heat stress can lead to a reduction in bird productivity, affecting their productive and physiological performance and behavior; in extreme cases it may cause death. Therefore, it is very important to know and to keep updated the zone of thermal comfort of birds, since this zone varies according to, for example, the age of the bird, productive phase, breeding environment, sex, genetics and previous exposure to hot or cold. In view of the above, this research was conducted with the aim to determine the thermal comfort zone for laying pullets during the growing phase based on physiological parameters and performance. Also evaluated was the effects of acclimatization of chicks during the brooding phase (first 6 weeks of life) when exposed to different thermal environments during the growing phase (7th to 17th week of life). This work was carried out in climatic chambers located in AMBIAGRO - DEA / UFV, with Lohmann LSL Lite laying pullets. It was conducted in two phases: Phase I with 648 birds from 1 day to 6 weeks of age and Phase II with 418 birds from 7 to 17 weeks of age. During Phase I the birds were subjected to one of three thermal environments, characterized as cold stress, comfort, and heat stress. Phase I aimed to prepare the birds for Phase II. At the beginning of the 7th week of age, birds from Phase I were randomly redistributed in four climatic chambers with different temperatures (thermal comfort, 20/20 °C and three levels of heat stress: mild, 25/20 °C, moderate, 30/20 °C, severe, 35/20 °C), each climatic chamber of Phase II received 5 groups of birds coming from each thermal environment of Phase I. During Phase II, during the night period all birds were kept in a thermal comfort environment (20/20 °C). Performance parameters (feed intake, feed conversion, body weight) and physiological parameters (cloacal and body surface temperature, T3 and T4 hormone concentrations of blood plasma) were analyzed. No influence of Phase I on the performance of birds during Phase II was observed. In general, birds maintained at temperatures of 20/20 °C and 25/20 °C presented better performance than those exposed to 30/20 °C and 35/20 °C, indicating that this would be the desired environmental temperature range for the growing environment of pullets, from 7 to 17 weeks of age.
O Brasil é um país de destaque na produção de proteína animal, especialmente em relação a atividade avícola, sendo o maior produtor de ovos da América do Sul. Por ser um país de clima tropical e subtropical, o Brasil tem como característica baixa amplitude térmica média anual e altas temperaturas durante o ano na maior parte do seu território. Sendo assim, o conforto térmico, principalmente no que se refere ao estresse por calor, tem grande influência na atividade avícola. O estresse por calor pode levar a redução da produtividade das aves afetando seu desempenho zootécnico, fisiológico e pode levar a alterações comportamentais; em casos extremos pode a morte da ave. Sendo assim, é muito importante conhecer e manter atualizado a zona de conforto térmico das aves, uma vez que esta zona varia de acordo com, por exemplo, a idade da ave, fase produtiva, ambiente de criação, sexo, genética e exposição prévia ao calor ou frio. Tendo em vista o exposto, realizou-se esta pesquisa, com o objetivo de determinar a zona de conforto térmico para frangas de postura na fase de crescimento, por meio de parâmetros fisiológicos e desempenho zootécnico. Além do exposto, avaliar também os efeitos da aclimatização de frangas de postura na fase inicial de criação (primeiras 6 semanas de vida) quando expostas a diferentes ambientes térmicos durante a fase de crescimento (7a a 17a semana de vida). Para isto, o trabalho foi realizado em câmaras climáticas situadas no AMBIAGRO – DEA/UFV, com frangas de postura Lohmann LSL Lite. O experimento foi conduzido em duas fases: Fase I com 648 aves de 1 dia a 6 semanas de idade e Fase II com 418 aves de 7 a 17 semanas de idade. Durante a Fase I as aves foram submetidas a três ambientes térmicos, caracterizados como estresse por frio, conforto e estresse por calor. A Fase I teve como objetivo preparar as aves para a Fase II. No início da 7a semana de idade as frangas da Fase I foram randomicamente redistribuídas em quatro câmaras climáticas com temperaturas distintas (conforto térmico, 20/20 °C e três níveis de estresse por calor: leve, 25/20 °C; moderado, 30/20 °C; severo, 35/20 °C) de forma que em cada câmara climática na Fase II, recebesse 5 grupos de aves provenientes de cada ambiente térmico da Fase I. Na Fase II, durante o período noturno todas as aves foram mantidas em ambiente de conforto térmico. Foram analisados parâmetros de desempenho zootécnico (consumo de ração, conversão alimentar, peso corporal) e fisiológicos (temperatura retal e superficial, e concentrações de hormônios T3 e T4 no plasma sanguíneo). Não foi observado influência da Fase I no desempenho das aves durante a Fase II. De forma geral, as aves mantidas nas temperaturas de 20/20 °C e 25/20 °C, apresentaram melhor desempenho que aquelas expostas a 30/20 °C e 35/20 °C, indicando que esta (20/20 °C e 25/20 °C) seria a faixa de temperatura ambiental desejável ao ambiente de criação de frangas de postura na fase de crescimento, de 7 a 17 semanas de vida.
Palavras-chave: Aclimatação
Meio Ambiente
Aves - Stress (Fisiologia)
Calor - efeito fisiologico
Temperatura Corporal - regulação
Aves - Criação
CNPq: Construções Rurais e Ambiência
Editor: Universidade Federal de Viçosa
Titulação: Doutor em Engenharia Agrícola
Citação: CÂNDIDO, Márcia Gabrielle Lima. Thermal tolerance, performance, and physiology of egg-type pullets when subjected to different levels of heat stress during the brooding and growing phases sequentially. 2019. 60 f. Tese (Doutorado em Engenharia Agrícola) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2019.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27346
Data do documento: 26-Fev-2019
Aparece nas coleções:Engenharia Agrícola

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
texto completo.pdftexto completo952,09 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.